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A carreira artística do baiano Bruno Masi ficou muito marcada pela trajetória nos vocais da Superfly, nos anos 2000, mas o audiovisual sempre foi sua praia, antes mesmo da banda. Agora, imerso na linguagem do cinema e no desejo de discutir questões sociais por trás da violência nas ruas, ele lançou a série “Ninguéns”, que estreou nesta semana e segue no ar às segundas-feiras, sempre às 20h30, na TVE Bahia.
“Na verdade, o audiovisual vem antes da música na minha vida. Eu estava me formando em Direito em 1995, 1996, mais ou menos, mas já era apaixonado por cinema. Eu ia para o Canadá para estudar lá, estava numa viagem de sair um pouco de Salvador. Fui para lá, estudei cinema, princípios do cinema, fotografia, toda parte técnica, de iluminação de cena, movimento de câmera, que ainda não era digital”, conta Masi, lembrando que na volta ao Brasil a ideia era trabalhar na área, porém, foi “pego no meio do caminho pela música”.
Bruno Masi entre duas paixões, o cinema e a música | Foto: Thais Laila | Divulgação
No novo projeto, mergulhando nas origens e com a assessoria científica do psiquiatra e professor da Faculdade de Medicina da Ufba, Antônio Nery Filho, ele narra, em cinco episódios de 26 minutos, a rotina de pessoas em situação de rua na capital baiana, levantando discussões sobre temas como preconceito, violência e, sobretudo, o vício das drogas.
Bruno Masi explica que apesar da série ter sido finalizada agora, ela já vinha sendo desenvolvida há cerca de dois anos e meio, em parceria com a produtora executiva Thais Laila, que também assina o roteiro junto com ele. “A gente estava já profundo nele, porque já tinha feito várias entrevistas com Dr. Antônio Nery, já tinha feito um caminho de um trabalho que a gente gostaria, que seria um trabalho humano. Não seria um trabalho baseado em dados, em ‘tantas pessoas morrem’, ‘tantas pessoas usam cocaína’. Não, eu não queria números, eu queria a história de pessoas”, afirma o artista, que também é o responsável pela direção e finalização da obra. “Eu queria, obviamente, antes de mais nada, uma obra de arte audiovisual. E, como toda obra de arte audiovisual, é um corte. E eu gostaria que esse corte tivesse um olhar humano, tivesse um foco no usuário, nessas pessoas que são vulneráveis”, destaca.
Imbuída da ideia de retratar a realidade para além das estatísticas, a equipe procurou explorar a fundo o tema, amparada em estudos e nas entrevistas com os personagens. “A gente foi estudando redução de danos; a questão da guerra às drogas, o fracasso da proibição, e as consequências nefastas e violentas que isso gera; a falta de amor nas famílias, a falta de agregar na família, a violência familiar, que leva muitos jovens às ruas”, conta Masi, salientando que a ideia do projeto não é “vitimizar” ou “criminalizar” os retratados, mas sim estimular a reflexão sobre as políticas públicas e as melhores estratégias para lidar com a dependência química, que segundo ele, é um drama real que deveria ser encarado com uma questão de saúde pública.
As filmagens começaram no fim de 2018, entraram por 2019, até 2020, quando a equipe teve que parar, por causa da pandemia. O projeto não foi comprometido porque já haviam sido captadas cerca de 80% das imagens necessárias para concluir o documentário. Com a flexibilização dos protocolos, este ano, o projeto pôde ser retomado, mas muitas soluções também surgiram a partir de animação e recursos gráficos. O diretor conta que esta alternativa foi usada, por exemplo, para preencher cenas que poderiam soar muito agressivas, como no segundo episódio, quando um personagem conta que sua família o mantinha preso e que, levado a um manicômio, passou por torturas e eletrochoques. O trabalho de arte gráfica de “Ninguéns” é assinado por Igor Caiê.
EPISÓDIOS
O primeiro episódio da série explora a história de três personagens principais, tendo como pano de fundo o papel dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), a política de redução de danos e o trabalho do Centro de Estudos e Terapia de Abuso de Drogas (Cetad), da Universidade Federal da Bahia (Ufba).
O segundo conta a trajetória de “Os Incênicos”, grupo de teatro formado por usuários dos Caps. Nesta parte, o projeto discute a saúde mental, as drogas administradas para este grupo e a arte como ferramenta de cura. O episódio explora ainda como a saúde mental e a estigmatização podem levar as pessoas às ruas.
Terceiro episódio de "Ninguéns" aborta trabalho social desenvolvido na Igreja da Santíssima Trindade | Foto: Divulgação
No terceiro, por sua vez, a produção conta a história da Igreja da Santíssima Trindade, localizada na Cidade Baixa, onde é desenvolvido um trabalho social com a comunidade. “O irmão Henrique é um missionário que tem uma história linda. A gente conta a história dele e do lugar, da comunidade que ele criou, onde moradores de rua podem dormir, comer…”, conta Bruno Masi. O quarto episódio, por sua vez, tem como foco os artistas de rua e o uso de substâncias psicoativas.
Fechando a série, o quinto episódio é sobre o Movimento Nacional População de Rua e o papel de sua fundadora, Maria Lúcia Pereira, falecida em 2018. Uma das personagens entrevistadas é Sheila Maloca, ex-moradora de rua e filha adotiva de Maria Lúcia.
Confira o trailer da série baiana:
O ator Antônio Fagundes revelou em uma live com a atriz Maria Zilda que é um "gamer". Na conversa descontraída, o artista contou que demorou para descobrir o hobby, mas que houve um encantamento logo de cara, e com um em específico: "God of War".
“Eu descobri o videogame com 60 anos de idade. Fiquei louco. Queria saber por qual motivo meus filhos gostavam tanto e comprei o aparelho. Fiquei praticamente uma semana sem dormir jogando ‘God Of War'”, afirmou.
“Fiquei fascinado com o jogo, fui até o final e depois comprei a segunda, a terceira edição. Depois de uma semana, percebi que tinha ficado todo este tempo sem pegar em um livro. Ler é algo que gosto muito”, completou.
Conforme publicou a Istoé, ainda ainda na entrevista, Fagundes conta que o jogo acabou até atrapalhando seu foco em outras atividades. “Depois eu fui tentar ler um livro e fiquei três horas na primeira página. Eu tive muita dificuldade de me concentrar na frase que eu estava lendo. Fiquei uns dois dias para retomar. Esse aparelho é maravilhoso, mas não pode ser usado o tempo todo”.
Ex-integrante do grupo Raça Negra, o músico Edson Café vem lutando contra vício em drogas. De acordo com o portal Metrópoles, em reportagem exibida pelo programa Câmera Record, o artista chegou a morar nas ruas do Rio de Janeiro, usar drogas e trabalhar como guardador de carro.
A situação que levou Café a ir para a rua aconteceu há 10 anos, quando ele sofreu um derrame, que fez ficar com o movimento dos braços comprometidos. Na mesma época, ele passou a consumir maconha e crack e, ao longo dos anos, chegou a morar com os filhos e se tratar em clínicas de reabilitação, o que acabou não dando certo para ele.
“Estava propenso à recaída. Não tem como morar na rua e não fumar um baseado, não dá. [...] Se eu ficar aqui, fico querendo escrever ou então me drogar. Vou ficar enfiado na Cracolândia aí do lado. Eu prefiro sair, dar um rolezinho. E ganhar um dinheirinho. Tomo conta de carro na praça”, disse Café, na época da gravação da reportagem.
Sua vida começou a mudar graças a ajuda da fã e amiga Xênia Alves, que o levou para São Paulo e tem ajudado, atualmente, a se ver livre das drogas. “Ele não é meu amigo, eu falo que ele é meu irmão. Se um dia eu souber que meu irmão foi embora, vai me doer muito de não ter tentado. Então, eu preciso tentar de novo”, declarou ela.
Apesar de ter alguém que lhe estendeu o braço oferecendo ajuda, Edson, no entanto, não tem a mesma imagem em relação aos ex-colegas de banda, os quais ele guarda mágoas. “Falaram que não iam me dar dinheiro porque sabiam que, depois do meu envolvimento com a drogadição, eu iria gastar meu dinheiro todinho com droga. Não importa, o dinheiro é meu, eu faço o que eu quero. Se eu tenho direito de receber, eu quero receber”, afirmou.
Depois de 40 dias em uma clínica de reabilitação para combater o alcoolismo, Ben Affleck anunciou que vai seguir com seu tratamento em casa. O ator, produtor, roteirista e diretor americano publicou um comunicado em seu Instagram, agradecendo a toda a sua família, amigos e fãs pelo apoio.
"Isso tem me dado força e apoio para falar sobre minha doença com os outros. Combater um vício é uma longa e difícil batalha. Por isso, você nunca está realmente fora de tratamento. É um compromisso integral", escreveu o artista, acrescentando que tem lutado por ele e por sua família.
Ben Affleck tem três filhos com a atriz Jennifer Garner, de quem se divorciou em 2017. De acordo com reportagens veiculadas pela imprensa internacional, foi ela quem levou o agora ex-marido para o centro de reabilitação.
"Tantas pessoas têm pedido ajuda para tratar seus vícios nas redes sociais. Para elas, eu quero dizer obrigado. Sua força é inspiradora e está me apoiando de um jeito que eu não achei que fosse possível", declarou Affleck em outro trecho do texto. O artista luta contra o alcoolismo desde 2001.
Antes de lançar o “Divide”, em março deste ano, Ed Sheeran passou todo o ano de 2016 em hiato. Agora, o cantor explicou ao público o motivo da pausa na carreira. "Eu não tive nenhum tempo para amadurecer com relação à fama. Eu acho que você precisa disso, quando entra na indústria, precisa se ajustar e eu não me ajustei porque estava constantemente trabalhando, em turnê. E todas as armadilhas sobre as quais as pessoas leem... Eu acabei escorregando em todas elas. Principalmente com o abuso de substâncias. Nunca tinha tocado em nada. Eu comecei a entrar nisso e tirei um ano de folga por isso", contou o artista em entrevista ao programa de TV "Jonathan Ross Show".
Sheeran contou que para se manter longe das drogas contou com o apoio da namorada, Cherry Seaborn, com quem vive hoje. Além, claro, de manter o foco na produção do último álbum. “Divide” é o terceiro disco de estúdio do cantor. "Eu não posso trabalhar sob influência. Não posso escrever músicas sob influência. Não posso me apresentar sob influência, então quanto mais eu trabalhei menos isso aconteceu. Eu trabalhei a vida inteira para chegar onde estou. Você não pode perder tudo isso por algo que faz em seu tempo livre. Eu realmente não me dei conta de que isso estava acontecendo. Apenas começou a acontecer gradualmente e alguém me puxou para o canto e falou ‘calma…’. É muito divertido no começo, tudo começa com uma festa, e depois você está fazendo por conta própria", desabafou.
Atualmente, o músico divulga o novo álbum com shows pelo mundo. Mas a turnê precisou ser interrompida porque ele fraturou os dois braços em um acidente de bicicleta.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jaques Wagner
"Tá igual a mandacaru, que não dá sombra nem encosto".
Disse o senador Jaques Wagner (PT) rebateu as críticas feitas pelo o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) sobre a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.