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Os protagonistas da briga generalizada que aconteceu no plenário da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), na tarde desta terça-feira (18), deram suas versões sobre a confusão.
Olívia Santana (PCdoB) acusou os bolsonaristas Diego Castro e Leandro de Jesus, ambos do PL, de fazerem constantes ameaças contra ela. Em discurso após o tumulto, a comunista cobrou punição aos parlamentares.
“Habitualmente eu tenho suportado nessa Casa todos os pronunciamentos do deputado Diego, do deputado Leandro de Jesus, sempre marcados por provocações dirigidas a mim. Sempre ouvi, escutei e só me pronuncio quando a palavra me é dada. O que aconteceu aqui hoje não pode passar em branco. Peço para a nossa presidência, para a mesa diretora desta Casa que tome providências porque isto aqui é um parlamento e todos nós temos condições de expressar nossos argumentos e estabelecer o debate civilizatório, porque nós fomos eleitos pelo povo. Não vou suportar ameaças, nem do deputado Diego e nem de Leandro que não conseguem conviver com a democracia, não conseguem ouvir para depois falar e tem proferido xingamentos como foi o que aconteceu aqui”, disparou Olívia. Para jornalistas, a comunista afirmou que também fará o requerimento contra Castro por escrito.
Já Marcelino Galo (PT) saiu em defesa de Olívia e criticou a atuação de Castro. Os dois trocaram empurrões e foram separados por parlamentares e seguranças.
“Acho que temos que ter um comportamento ético. Quando o deputado é eleito ele não se representa, ele representa uma parte da sociedade e aqui é um espaço da democracia, é uma Casa que você pode ouvir as diversas manifestações e tem que responder da forma que é regimental. Então não se pode agredir uma mulher com dedo em riste, ameaçando Isso não é o comportamento de uma parlamentar”, comentou.
Galo é vice-presidente do Conselho de Ética e não descartou levar o caso para análise do colegiado. “Eu não tomo medida em particular. Acho que o ato foi presenciado por todo mundo e o líder do governo, que partiu em defesa dessas parlamentares, vai ver o que fazer”.
Por sua vez, Diego Castro negou que tenha começado a confusão e disse ser vítima de toda a situação, que segundo ele foi causada pelos deputados de esquerda.
“A deputada é a deputada mais injustiçada da face da terra, que mais sofre violência de tudo o que vocês podem imaginar. Vamos para as provas. Está no vídeo o deputado do PT me empurrando, me agredindo, está em todos os noticiários. Vocês estão vendo aí a verdade contra fatos provados, inclusive concretamente não há contra-argumentos mentirosos, como eles utilizam. Quem foi a grande protagonista da questão? Foi ela, que quando subiu no plenário fez menção a mim e ao colega Leandro. No discurso dela deu a entender que defendíamos estupradores, mas quem na verdade defende ela e o partido dela que é contra a castração química, que é a favor da leniência com a criminalidade”, se defendeu o deputado.
Ele continuou, dizendo não temer representação no Conselho de Ética. “Eu fui pedir na questão de ordem para que se retirasse das notas taquigráficas esses termos citados por ela, que me foi negada. Agora a deputada veio fazer discurso dentro da questão de ordem e foi concedida. Quer dizer que eu tenho que ir para o Conselho de Ética e ela não? Quem me agrediu não pode ir e eu tenho que ir? Aí vem com essa conversa de chantagem emocional, de violência de gênero, de violência contra a mulher… Ela está no parlamento, ela tem que saber lidar com o contraditório, com um debate, um embate de ideias. Não fazer o que eles fizeram, que é partir para as vias de fato. Mostrem alguma agressão minha a eles. Não tem! Eles que quiseram criar essa balbúrdia aí, porque não sabem viver com o contraditório”, finalizou.
SOBRE A CONFUSÃO
O plenário da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) virou palco para uma briga generalizada entre deputados na tarde desta terça-feira (18). A cena estarrecedora aconteceu por conta de uma discussão envolvendo o polêmico Projeto de Lei 1904/2024, que endurece as medidas contra o aborto, equiparando a prática à pena de homicídio.
A confusão aconteceu após Olívia Santana (PCdoB) usar o púlpito da AL-BA para criticar o PL e pontuar que bolsonaristas não se levantam contra as atrocidades feitas contra mulheres. Logo depois da fala, o bolsonarista Diego Castro (PL) rebateu, dizendo que “estupradores são vocês”.
Por sua vez, Marcelino Galo (PT), tomou as dores da colega da federação, e começou um bate-boca com Castro, que acabou indo para as vias de fato, com empurrões entre os dois. O também bolsonarista Leandro de Jesus (PL) foi outro que partiu para briga, piorando ainda mais a situação.
Um punhado de parlamentares e seguranças agiram para conter os valentões. O 1º vice-presidente da AL-BA, Zé Raimundo (PT), que preside a sessão, precisou interromper os trabalhos por 15 minutos até os ânimos se acalmarem.
Miley Cyrus está percorrendo por mais um gênero musical e a bola da vez é o rock. Após apresentar performances com covers de sucessos de bandas dos anos 80 a eterna Hannah Montana revelou que está planejando lançar um disco com versões de músicas do Metallica.
Apesar de contar com músicas autorais no repertório das lives, gravadas na casa de shows "Whisky a Go Go", na Califórnia, a performance mais comentada na internet foi a de "Zombie", da banda irlandesa The Cranberries.
Sua interpretação da canção foi aprovada pelo perfil da banda no Twitter, que afirmou que a ex-líder do grupo, Dolores O’Riordan, morta em 2018, teria ficado orgulhosa. "Nós ficamos muito felizes em ouvir que a Miley Cyrus fez uma cover de ‘Zombie’ no Whisky a Go Go em LA no fim de semana. É uma das melhores covers da música que nós já ouvimos. Achamos que a Dolores teria ficado muito impressionada!", escreveu a banda.
Além de "Zombie", ela já apresentou o cover de "Boys Don’t Cry", do The Cure e a autoral "Midnight Sky". Segundo noticiou o Glamurama, Miley está participando do evento beneficente Save Our Stages, que busca apoiar casas de shows na pandemia.
A assassina Suzane Von Richthofen será figura central de dois filmes que vão ser lançados ao mesmo tempo em 2020. De acordo com o G1, os longas “A menina que matou os pais” e “O menino que matou meus pais” vão tratar sobre o crime cometido a mando da jovem em duas versões diferentes.
Baseados nas leituras dos processos, um dos longas tratará sobre a versão do crime apresentada por Suzane, enquanto o outro terá como foco os depoimentos de Daniel Cravinhos, um dos dois irmãos que executaram a pauladas o casal Manfred e Marísia von Richthofen em 31 de outubro de 2002.
Programados para o mesmo dia de lançamento, mas em cartaz nos cinemas em sessões intercaladas, os dois filmes provocarão um efeito ao espectador inédito nunca visto antes. “É um caso único no cinema mundial essa produção exatamente da mesma história, porém com olhares diferentes. É uma oportunidade para o público analisar e chegar à sua própria conclusão sobre os fatos", disse o diretor Maurício Eça.
Para o papel de Suzane von Richthofen foi escalada a atriz Carla Diaz, enquanto que Daniel Cravinhos coube a interpretação do ator Leonardo Bittencourt. Sobre o processo de coleta de informações, Eça esclareceu que em nenhum momento das montagens dos filmes eles tiveram como fonte direta os autores dos crimes.
A fim de evitar vazamentos, assim como aconteceu na temporada passada, a HBO sugeriu interesse em gravar finais alternativos para Game of Thrones. No entanto, a opinião não é compartilhada por toda a equipe da trama. O ator Nikolaj Coster-Waldau, por exemplo, não gosta da ideia. "Você acha que isso é verdade? Parece muito estúpido para mim. Quero dizer, se é verdade, não acredito, mas não sei, talvez", afirmou o ator em entrevista à revista Marie Claire.
Segundo informações do Papel Pop, o intérprete de Jamie Lannister acredita que esse seria um gasto desnecessário de dinheiro. É estimado que cada um dos seis episódios da oitava temporada custe cerca de US$ 15 milhões. "Quero dizer, eu não li o roteiro, então, a menos que eles mostrem várias possibilidades, eles não vão desperdiçar esse dinheiro. Eles sabem o quão caro é para gravar algo que não vai usar. Não vai acontecer", opinou o ator. De acordo com a publicação, em setembro, o chefe de programação da HBO, Casey Bloys, afirmou que a emissora planejava "várias versões" para evitar "uma resposta definitiva até o fim".
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"O meu time não tem medo de brigar. Se for preciso brigar, a gente vai brigar. Mas antes de brigar, a gente quer negociar".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre as negociações com Donald Trump para o fim do tarifaço.