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vereador adriano cardoso
O vereador Adriano Cardoso (PP), reeleito e mais votado da história do município de Eunápolis, no extremo sul baiano, permanece preso há mais de dois dias na delegacia local. Ele deverá ser apresentado em audiência de custódia na segunda-feira (04), onde será avaliada a possibilidade de sua liberação, com ou sem fiança.
O vereador foi preso ainda na manhã desta sexta-feira por posse ilegal de arma de fogo, apreendida durante uma operação com mandados de busca e apreensão expedidos pelo 13º Núcleo da Justiça Eleitoral. Cardoso também é investigado por crimes eleitorais, incluindo compra de votos e transporte irregular de eleitores.
A operação também resultou na apreensão de documentos que levantam suspeitas sobre o uso de serviços médicos para angariar eleitores durante a campanha.
Informações obtidas pelo Radar News, parceiro do Bahia Notícias, confirmam que sua defesa pediu a liberação sugerindo o argumento que a posse da arma é um delito passível de fiança e de baixo impacto, solicitando sua liberação na audiência de custódia do vereador. A defesa garantiu que o vereador está colaborando com a Justiça Eleitoral, respondendo a todas as solicitações de forma transparente.
Em meio a operação, foram cumpridos mandados de busca na residência de Adriano, em seu gabinete na câmara e em imóveis ligados a três assessores, resultando na apreensão de uma quantidade significativa de documentação médica. Entre os registros, constam atendimentos em neurologia, fisioterapia e exames, que, segundo as suspeitas, poderiam ter sido utilizados para beneficiar eleitores.
Imagem dos itens apreendidos na residência | Foto: Reprodução / Policia Civil
Além da arma, a operação também recolheu celulares, notebooks e outros dispositivos dos envolvidos. Os materiais apreendidos serão periciados, o que pode fornecer novos elementos para as investigações em andamento na Justiça Eleitoral.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).