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O Ilê Axé Odé Omopondá Aladê Ijexá, terreiro de candomblé de origem Nagô, em Ilhéus, mobiliza campanha para promover a reconstrução de represa no bairro do Banco da Vitória. A represa de mãe Oxum, como é conhecida, fica localizada dentro do terreiro e foi rompida em abril, devido às fortes chuvas na região. Após a realização da limpeza do espaço com recursos próprios, o terreiro, através de sua associação mantenedora, quer arrecadar cerca de R$ 40 mil para a reconstrução.
A liderança do terreiro, a yalorixá, atriz e ativista Iyá Darabi, conhecida no mundo civil como Alba Cristina, afirma que o Ilê é um espaço de cunho sociocultural civil e desenvolve diversas atividades comunitárias na região. “A represa é um espaço vital dentro do terreiro e a sua existência tem múltipla importância para a comunidade, tanto para as atividades cotidianas quanto do ponto de vista espiritual. As águas doces representam a materialização da orixá Oxum, manifestando sua energia de cuidado, cura, fertilidade, prosperidade e beleza para o benefício de todas as pessoas”, afirma.
Na mitologia Nagô, Oxum é a água que gera a vida e esse sentido se transpõe para a comunidade local. Segundo a associação, apesar da represa ser um local privado do terreiro, ela tem efeito sobre a comunidade. “Compreendemos que o terreiro é esse espaço que cuida de uma comunidade”.
A campanha do terreiro vem sendo feita pelas redes sociais e já recebeu o apoio de diversas personalidades como Jackson Costa, Negra Jho e Del Feliz.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).