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Soldado Prisco (PL), Coronel França (PL) e Coronel Sturaro (PSDB) possuem duas coisas em comum, além de terem seus nomes de urna vinculados às forças de segurança, eles também não conseguiram se eleger nas eleições de 2024. Na realidade, no geral, candidatos que associaram suas campanhas a policiais, militares, bombeiros, entre outros, não tiveram muito sucesso nas urnas no pleito deste ano.
Em levantamento realizado pelo Bahia Notícias, foram localizados 149 candidatos com seus nomes vinculados às forças de segurança, destes, apenas 15 (10,06%) lograram êxito na campanha eleitoral. Dos vitoriosos, 14 foram para o cargo de vereador e um para o posto de vice-prefeito, mais especificamente do município de Caravelas.
Para o recorte foi considerado os candidatos com os nomes de Sargento, Capitão, Soldado, Bombeiro, Tenente, Delegado, Policial, Coronel, Major, Cabo, Subtenente, Comandante, Tenente-Coronel e General.
Veja como ficou o levantamento dos candidatos com seus nomes de urna:
- Sargento: 43 - 3 eleitos
- Capitão: 13 - 1 eleito
- Soldado: 12 - 4 eleitos
- Coronel: 12 - Nenhum eleito
- Bombeiro: 11 - 1 eleito
- Tenente: 11 - 2 eleitos
- Delegado: 11 - 1 eleito
- Policial: 10 - 1 eleito
- Cabo: 9 - 1 eleito
- Major: 9 - Nenhum eleito
- Subtenente: 3 - 1 eleito
- Comandante: 2 - Nenhum eleito
- Tenente-Coronel: 2 - Nenhum eleito
- General: 1 - Nenhum eleito
Apesar de nas urnas declararem ser vinculados às forças de segurança, 76 desses candidatos afirmaram ter ocupação no setor. Entre eles estão bombeiros civis e militares, policiais civis e militares e militares reformados.
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Há os candidatos também que, apesar de terem formação no campo de segurança, não declararam o setor como sua principal área de ocupação e não colocaram o segmento em seus nomes de urna. Em sua maioria, estes candidatos declararam serem servidores públicos estaduais, o que acaba se misturando com outras funções.
É o caso do candidato a prefeito de Salvador, Kleber Rosa (Psol) e do postulante a vereador da capital baiana Alexandre Tchaca (PSDB). Ambos também não conseguiram se eleger.
OS QUE DECLARARAM A PROFISSÃO
Tendo como recorte agora apenas aqueles que declararam a profissão na área de segurança, sem necessariamente adicionar isso em seu nome de urna, a quantidade proporcional de eleitos é ainda menor. Dos 270 agentes da segurança, apenas 21 se elegeram nas eleições de 2022, dando cerca de 7,7%.
Nessa lista aparecem, por exemplo, nomes como a ex-secretária de Segurança Pública da Bahia, Kátia Alves (União), que tentou retornar à Câmara de Salvador e ficou fora da lista de eleitos.
Dentre as profissões estão: bombeiros civis e militares, policiais civis e militares e militares reformados.
Veja como ficou o levantamento:
- 150 Policiais militares - 13 eleitos
- 54 Policiais civis - 5 eleitos
- 44 Militares reformados - 2 eleitos
- 15 Bombeiros Civis - Nenhum eleito
- 7 Bombeiros Militares - 1 eleito
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jaques Wagner
"Recebi notícias de que Alcolumbre estava chateado comigo ou rompido comigo. Confesso que não sei o motivo. Sempre tentei colaborar com ele. Nesse episódio agora do Messias, houve uma chateação, mas foi uma escolha do presidente [Lula]. Eu nunca faltei com a verdade nem com o Rodrigo Pacheco, nem com Davi".
Disse o senador Jaques Wagner (PT) ao comentar sua relação com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União). Em entrevista à GloboNews, Wagner afirmou que soube que o senador estaria “chateado” com ele, mas disse desconhecer as razões.