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transporte de passageiros
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) iniciou a segunda fase da Operação Embarque Legal I, que abrangeu cinco estados, incluindo a Bahia. Na última sexta-feira (29) os agentes realizaram fiscalizações rigorosas em veículos de transporte de passageiros, como ônibus e micro-ônibus, verificando condições de circulação, pneus, iluminação e outros equipamentos obrigatórios, além das habilitações dos motoristas.
Na ação, foram realizadas apreensões de drogas, incluindo maconha, além de flagrantes de transporte irregular de passageiros sem a devida autorização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). As equipes orientaram os passageiros sobre como identificar e denunciar crimes, como importunação sexual e tráfico de pessoas.
A operação, que teve um impacto direto em diversos municípios baianos, se concentrou em áreas com altos índices de sinistros envolvendo ônibus e micro-ônibus. Em 2024, a Bahia registrou 136 acidentes com esse tipo de veículo, representando uma parte significativa do total de sinistros do país. Esse dado reflete a necessidade de ações como a Operação Embarque Legal I, que busca melhorar a segurança no trânsito e reduzir os índices de mortes e feridos nas rodovias baianas.
Além disso, a operação ainda resultou em ocorrências como o resgate de uma mulher em Minas Gerais e a localização de uma criança desacompanhada em Pernambuco, destacando a importância da ação da PRF no combate a crimes e no resgate de pessoas em situação de risco. O reforço nas fiscalizações acontece em um período de aumento no fluxo de veículos, devido às festas de fim de ano.
A Operação Embarque Legal I faz parte das ações do Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans), da PRF, que visa reduzir pela metade o número de mortes no trânsito até 2030 e salvar 86 mil vidas.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).