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Artigos

Robson Wagner
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Foto: Divulgação

A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade

Em busca de alguma explicação para o cenário político atual no Brasil, fui encontrar ecos não nos palanques, mas nas Escrituras.

Multimídia

Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”

Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”
O presidente do diretório estadual do Partido Verde (PV), Ivanilson Gomes, afirmou quea sigla irá realizar uma reavaliação dos deputados eleitos pelos verdes para verificar se estão seguindo com os “requisitos básicos” da legenda. Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (4), o dirigente admitiu que o PV serviu de “barriga de aluguel” para políticos que buscavam a reeleição, mas que não necessariamente se adequavam às ideologias do partido.

Entrevistas

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026

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Foto: Igor Barreto / Bahia Notícias
O parlamentar afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias, que “as condições atuais são melhores do que há quatro anos”, quando o grupo foi derrotado pela chapa do Partido dos Trabalhadores, em 2022. 

transplante na bahia

Estado quer romper sazonalidade no processo de doação de órgãos
Foto: Divulgação Ministério da Saúde

“Sem doação não há transplante, e sem o consentimento familiar não há doação”, esta fala da enfermeira da Organização de Procura de Órgãos (OPO) de Maringá, Gislaine Fusco Duarte, foi durante sua palestra sobre “redução dos índices de negativa familiar”, que ocorreu no encontro dos profissionais do Programa de Doação e Transplantes da Bahia.

 

O evento, organizado pela Coordenação Estadual de Transplantes, aconteceu no Hospital Geral Roberto Santos(HGRS), na última sexta-feira (01), com o objetivo de apresentar os indicadores de 2023, propostas para 2024, além de debaterem ações que possam impulsionar as doações e falar da importância das notificações, dentre outros.

 

O encontro reuniu profissionais da capital e do interior,  que trabalham nos hospitais à frente da captação de órgãos com vistas a ouvirem suas experiências e suas necessidades para que, juntos, possam encontrar soluções.

 

O médico Eraldo Moura, coordenador estadual de transplantes,  destacou que a Bahia tem uma das maiores negativas familiar, variando entre 60 a 70%, a depender do mês, impactando diretamente na vida das pessoas que hoje precisam de um transplante. Na Bahia, são mais de 3 mil pessoas à espera por um órgão ou um tecido.

 

Carolina Sodré, enfermeira da Central Estadual de Transplantes, explicou os motivos mais alegados para não doar: a pessoa não se declarar doadora em vida, desejo do corpo íntegro, falta de consenso familiar, dentre outros.

 

Regina Vasconcelos, coordenadora da Central de Transplantes, trouxe os números de transplantes realizados no estado no período de janeiro a novembro de 2023. De acordo com ela, neste período  825 tiveram suas vidas transformadas para melhor com a realização de um transplante, seja ele de córnea, rim, fígado ou coração (reativado recentemente). O número é superior ao ano de 2022, que de janeiro a dezembro realizou 781.

 

No entanto, vale destacar que também cresceu a lista de espera por um órgão. Para se ter ideia, em 2022 a média mensal de pessoas aguardando por um rim foi de 1525. Este ano, a média foi superior a 1650 pacientes,  com meses superando 1800 pessoas na fila, como ocorreu em novembro. “Por isso este tema tem que estar constantemente em evidência tanto dentro das nossas unidades de saúde, quanto na mídia”, destacou Eraldo Moura, coordenador do sistema de transplantes na Bahia.

Após quase dois anos, Bahia realiza transplante cardíaco em paciente do interior
Foto: Divulgação

Após quase dois anos sem efetuar o procedimento, o transplante de coração voltou a ser realizado na Bahia. O procedimento foi feito nesta quarta-feira (04), em uma paciente de 49 anos, natural de São Felipe, que aguardava há uma semana na fila por um transplante e conseguiu receber um novo coração. 

 

O transplante foi realizado no Hospital Ana Nery, unidade da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) em Salvador, e foi possível graças a doação realizada por familiares de um paciente de 29 anos, vítima de Traumatismo Crânio Encefálico (TCE), que estava internado no Hospital Clériston Andrade, em Feira de Santana.

 

Para o transporte do órgão doado, a equipe do Hospital Clériston Andrade contou com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que realizou a escolta da ambulância que levava o coração até o Hospital Ana Nery, em Salvador, onde o transplante pode ser realizado em tempo hábil. Todo o procedimento de captação precisa acontecer em quatro horas, tempo máximo que o coração pode ficar armazenado. 

 

"A cirurgia durou cerca de cinco horas e foi um sucesso, a paciente passa muito bem", explicou o médico Filinto Marques, membro da equipe do Ana Nery.

 

A secretária da Saúde da Bahia, Roberta Santana celebrou a retomada do transplante cardíaco em solo baiano. 

 

"Hoje é um dia de muita alegria para todos nós. Através de uma família que se dispôs a doar, conseguimos salvar uma vida. Estamos muito felizes com a retomada do transplante cardíaco e com a possibilidade de garantir a realização do procedimento no próprio estado. Esse é o Sistema Único de Saúde que trabalhamos diariamente para construir", explicou.

 

A paciente transplantada era acompanhada pelo Ambulatório de Insuficiência Cardíaca do Ana Nery, onde realizou uma série de exames para, assim, se tornar apta para a cirurgia. Nos últimos anos, o Governo da Bahia investiu mais de R$ 9,2 milhões em incentivo financeiro para instituições filantrópicas e privadas que realizam transplantes no Estado, além de campanhas de sensibilização da sociedade e treinamentos para a preparação de profissionais de saúde.

 

MAIS DE 15 PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS

 

 

Referência em cardiologia no Estado, desde o mês de setembro o Hospital Ana Nery já estava com tudo pronto para retomada do serviço. Ao todo, uma equipe multidisciplinar com 15 profissionais de saúde especializados em transplante são responsáveis por conduzir os procedimentos, como explica o Coordenador do Programa de Insuficiência Cardíaca Avançada do Hospital Ana Nery e diretor da unidade, Luiz Carlos Santana.

 

“A equipe conta com quatro cirurgiões cardíacos, dois médicos especialistas em insuficiência cardíaca, dois enfermeiros, fisioterapeutas e anestesistas envolvidos diretamente no cuidado, na operação de captação e de execução do processo de transplante. Para além disso, outros setores do hospital também estão preparados, são diversas especialidades envolvidas para oferecer o tratamento adequado aos pacientes do pré ao pós-transplante”, explicou o diretor.

 

Dados do Sistema Estadual de Transplantes, mostram que, até agosto de 2023, a Bahia realizou 701 transplantes, sendo 27 de fígado, 210 de rim, 362 de córnea e outros 102 de medula óssea. Atualmente, o Estado realiza cinco tipos de procedimentos: coração, córnea, rim, fígado e medula. No período, o número de doadores de múltiplos órgãos aumentou de forma considerável, saltando de apenas três no primeiro mês do ano para 19 em agosto.

 

Atualmente, a Bahia conta com uma rede com 23 centros transplantadores, sendo que sete oferecem atendimento pelo SUS. Desses, três são unidades públicas: o Hospital Geral Roberto Santos, o Hospital Ana Nery e o Hospital Universitário Professor Edgard Santos. Além deles, integram a rede os hospitais filantrópicos Martagão Gesteira, em Salvador, e Dom Pedro de Alcântara, em Feira de Santana, e os privados IBR, de Vitória da Conquista, e Hospital Português, na capital.

 

PROCEDIMENTO GARANTIDO 

 

Mesmo durante o período em que a Bahia ficou sem realizar o transplante cardíaco, a população continuou sendo assistida e tendo o procedimento assegurado através do Tratamento Fora do Domicílio, o TFD.

 

“O TFD é realizado não só por transplante, mas para qualquer situação de saúde em que o estado não tem aquele tratamento. Então quando o estado não dispõe do tratamento ele encaminha para outra Federação, no caso dos transplantes para estados como Pernambuco, São Paulo, Ceará e Brasília. Nesse processo de ir para outro estado, o paciente vai sendo integralmente custeado pelo Estado de origem, no caso nosso a Bahia”, explica o coordenador do Sistema, Eraldo Moura.

Bahia vai retomar transplante de coração no Hospital Ana Nery
Foto: Leonardo Rattes / Saúde GovBA

A Bahia vai retomar a realização de transplantes de coração, no Hospital Ana Nery (HAN), unidade da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), localizada no bairro da Caixa D ‘ Água em Salvador. O procedimento iniciado em 2015 no estado, estava suspenso desde 2017. O anúncio foi feito pela Sesab, no Dia Nacional da Doação de Órgãos, que é celebrado nesta quarta-feira (27). 

 

Atualmente, três baianos estão sendo examinados por uma junta médica para, após essa etapa, entrarem na lista de espera por um transplante de coração - cirurgia que voltará a ser realizada no Hospital Ana Nery (HAN), unidade da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), em Salvador.

 

Subsecretário da Saúde da Bahia, Paulo Barbosa ressalta que a retomada é fruto dos esforços do Governo da Bahia, através da Sesab, para ampliar a gama de transplantes realizados em solo baiano.

 

"Esses pacientes estão sendo acompanhados pelo Ambulatório de Insuficiência Cardíaca do Ana Nery e realizando uma série de exames para, assim, se tornarem aptos para o transplante. Após essa etapa, iniciamos a busca por um órgão compatível. Estamos muito felizes com a retomada do transplante cardíaco e com a possibilidade de garantir a realização do procedimento no próprio estado. Esse é o Sistema Único de Saúde que trabalhamos diariamente para construir. Nos últimos anos, o Governo da Bahia investiu mais de R$ 9,2 milhões em incentivo financeiro para instituições filantrópicas e privadas que realizam transplantes no Estado, além de campanhas de sensibilização da sociedade e treinamentos para a preparação de profissionais de saúde", comemora.

 

A pausa na realização dos transplantes cardíacos, segundo o subsecretário, foi motivada para que uma reestruturação do sistema pudesse ser desenvolvida, e acabou sendo impactada pela pandemia da Covid-19. Quatro tipos de procedimentos vinham sendo realizados na Bahia: os transplantes de córnea, rim, fígado e medula.

 

 

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR A POSTOS 

 

Referência em cardiologia no Estado, o HAN já está com tudo pronto para retomada do serviço. Ao todo, uma equipe multidisciplinar com 15 profissionais de saúde especializados em transplante vai conduzir os procedimentos, como explica o Coordenador do Programa de Insuficiência Cardíaca Avançada do Hospital Ana Nery e diretor da unidade, Luiz Carlos Santana.

 

"Estamos completamente prontos para realizar os processos de captação e execução do transplante cardíaco. A equipe conta com quatro cirurgiões cardíacos, dois médicos especialistas em insuficiência cardíaca, dois enfermeiros, fisioterapeutas e anestesistas envolvidos diretamente no cuidado, na operação de captação e de execução do processo de transplante. Para além disso, outros setores do hospital também estão preparados, são diversas especialidades envolvidas para oferecer o tratamento adequado aos pacientes no pré-transplante ao pós-transplante", adianta o diretor.

 

 

AUMENTO NO NÚMERO DE DOADORES 

 

O número de doadores de múltiplos órgãos aumentou mais de 58% no período de julho a agosto de 2023, saltando de 12 para 19 doadores. Nos oito primeiros meses do ano, a Bahia totalizou 106 doadores de múltiplos órgãos. No período de janeiro a agosto de 2023, a Bahia já havia realizado 701 transplantes, sendo 27 de fígado; 210 de rim; 362 de córnea e 102 de medula.

 

“Nos primeiros oito meses de 2023, registramos uma redução da negativa familiar para cerca de 60%. A taxa ainda é alta, mas, quando comparada aos cerca de 70% de 2022, é uma diminuição considerável”, destaca o médico e coordenador do Sistema Estadual de Transplantes, Eraldo Moura. Cerca de 2.900 pessoas aguardam por transplantes no Estado.

Bahia lidera no Nordeste número de paciente na fila por transplante; veja ranking
Foto: Sesab

Com 3.296 pacientes na fila de espera por algum tipo de transplante, a Bahia se tornou o estado da Região Nordeste com o maior número de registros de espera por um transplante. De acordo com dados do Ministério da Saúde, via Lei de Acesso à Informação (LAI), pela Fiquem Sabendo, organização especializada no acesso a informações públicas a Bahia ocupa também a 5º posição entre as unidades da federação com as maiores filas. O estado fica atrás somente de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná. 

 

Os dados mostraram que desses 3.296 pacientes que esperam por um órgão atualmente, 1.940 aguardam por um transplante de rim, 31 de fígado e 1.325 representam o transplante de córnea. 

 

Para o coordenador do Sistema Estadual de Transplantes, Eraldo Moura, o grande volume na fila se deve à quantidade populacional que a Bahia possui. O especialista afirmou que quanto maior o número da população maior o número de pessoas na fila de espera. 

 

“A gente tem uma população grande. Temos a quinta população do país. Isso é um fator que predispõe. Se você pegar o Paraná hoje, ele tem uma lista semelhante à nossa aqui.O Paraná tem uma população menor do que a gente, então lá eles conseguem colocar mais pacientes na fila. Os transplantes acontecem em qualquer segmento da sociedade, então quanto mais população tiver mais pacientes vão precisar de transplante. A gente tem essa proporção de quantos transplantes eu vou precisar para determinado órgão por milhão de população. Por isso, quanto maior a população, mais pacientes vão precisar ser transplantados”, explicou. 

 

BAIXA DOAÇÃO

Segundo Eraldo, outro fator que influencia no número da fila de transplantes é a baixa doação de órgãos. 

 

“São outros dos fatores. Se eu dou mais eu transplanto mais, retiro pacientes da lista para outros serem transplantandos. Então essa é uma possibilidade. Quando tem mais doação sai mais pacientes da lista. Porém não é só esse fator específico. A gente avalia, por exemplo, que São Paulo tem o número maior de doadores na população por um milhão de habitantes do que a Bahia, mas eles têm 20 mil pacientes na lista de espera. 

 

O especialista apontou ainda que incentivar a doação é uma das maneiras de diminuir a fila. "À medida que você vai educando a população tanto do ponto de vista da importância da doação de órgãos, quanto ao esclarecimento da sociedade do ponto de vista de se identificar os pacientes que têm indicação do transplante, você vai fazendo com que esse número de pacientes do estado fique estável”, disse. 

 

TRANSPLANTE DE RIM E DE FÍGADO

O transplante de rim e de córnea são os que mais possuem pacientes na lista de espera na Bahia. Com quase duas mil pessoas aguardando na lista atual, entre 2012 a 2023, mais de 9.000 pacientes com faixa etária de 18 a 34 anos e 35 a 49 anos realizaram o procedimento para receber um rim. De acordo com Eraldo, o número se deve por conta da prevalência da enfermidade e pela existência de tratamentos para a doença. 

 

“A doença renal é uma doença muito prevalente. Por isso a importância da gente trabalhar com prevenção. Quando eu não tenho o transplante, você não tem possibilidade de cura de muitas doenças dentre essas doenças as doenças renais. Então hoje a gente tem uma população no estado de quase 9.000 baianos que já receberam anteriormente. Quem precisa de córnea perde muito de qualidade de vida, mas não é uma situação que vá causar a morte precoce do paciente. Já o transplante renal têm a terapia renal substitutiva, hemodiálise e ele continua vivo. Por isso que tanto a córnea quanto os rins são as maiores filas”, contou. 

 

Já o transplante de fígado tem uma lista menor na Bahia por conta da urgência de se iniciar o tratamento, conforme explicou o especialista. “O transplante de fígado, coração e pulmão o paciente se não for transplantado a chance dele morrer precoce é muito grande. Então, por isso que as filas são menores. Ou você transplanta ou você tem uma chance muito maior de morrer precoce no primeiro ano”, observou. 

 

Mesmo com a urgência de realizar o tipo de transplante, o Estado da Bahia não tem em sua lista de procedimentos ofertados alguns dos transplantes de órgãos. Pacientes que precisam realizar um transplante de pulmão, pâncreas e coração são transferidos para outras unidades federativas. O transplante de pulmão e coração até foi iniciado na rede estadual de saúde baiana, em 2015, no Hospital Ana Nery, mas parou de ser ofertado desde 2018. Já o de pâncreas nunca foi ofertado na Bahia. 



 

RANKING

Fonte: Ministério da Saúde 

Além de coração, Bahia também não realiza transplantes de pulmão e pâncreas; saiba mais
Foto: Sesab

Mesmo tendo equipes, instrumentos e até programas, o Estado da Bahia não tem em sua lista de procedimentos ofertados alguns dos transplantes de órgãos. Pacientes que precisam realizar um transplante de pulmão, pâncreas e coração, precisam ser transferidos para outras unidades federativas. O transplante de pulmão e coração até foi iniciado na rede estadual de saúde baiana, em 2015, no Hospital Ana Nery, mas parou de ser ofertado desde 2018. Já o de pâncreas nunca foi ofertado na Bahia. 

 

De acordo com o coordenador do Sistema Estadual de Transplantes, Eraldo Moura, a suspensão dos transplantes de coração e pulmão se deu por decisão do hospital que realizava o procedimento e foi acatada por conta do baixo volume de pacientes que necessitavam do serviço. 

 

“A unidade hospitalar que fazia o transplante fez opção em parar e a gente desde então a gente tem como não tem um volume tão grande de paciente, então a gente fez estratégias, essa opção de aguardar e organizar serviço para voltar a funcionar”, disse.

 

O procedimento que é utilizado para auxiliar no tratamento de pacientes e mantê-los vivos e saudáveis, passou a ser mais discutido entre a população, após o apresentador Fausto Silva anunciar que precisaria de um transplante de coração, por conta de uma insuficiência cardíaca. Na Bahia, segundo Eraldo, o procedimento deve retornar no próximo mês, no Hospital Ana Nery. Já o transplante de pulmão é avaliado para retornar em 2024. 

 

“O cardíaco que foi suspenso há dois anos está reativando agora. Nossa meta é reativar ele já em setembro. Já o transplante de pulmão a programação é que no próximo ano a gente avalie a reativação desse programa. A gente já fez em 2016 e 2017, mas parou só que a gente quer ativar também”, observa. 

 

Segundo Moura, o transplante de pâncreas não é ofertado na Bahia, por causa da baixa quantidade de pacientes que necessitam do serviço. 

 

“São muito poucos pacientes. É um transplante que tem uma quantidade muito pequena de pacientes que precisam de um pâncreas. Para o nosso momento agora não temos essa demanda. Quando tem algum paciente é um paciente que também não tem urgência nenhuma”, enfatiza. 

 

TRATAMENTO A DISTÂNCIA 

Os pacientes que esperam na fila para receber alguns transplante de coração, pulmão ou pâncreas têm sido encaminhados para outras unidades federativas do país. Porém somente quando não há compatibilidade dentro dos moradores daquele respectivo estado, o órgão é disponibilizado para pacientes de fora. 

 

Cada estado possui listas de transplantes e os pacientes que esperam na fila possuem prioridade quando o órgão está disponível em seu estado. A fila segue critérios como ordem cronológica, estado de saúde de cada paciente, entre outros. De acordo com Eraldo, os pacientes são tratados através do Tratamento Fora do Domicílio (TFD). 

 

“O TFD é realizado não só por transplante, mas para qualquer situação de saúde em que o estado não tem aquele aquele tratamento. Então quando o estado não dispõe do tratamento ele encaminha para outra Federação. Nesse processo de ir para um outro estado o paciente vai sendo custeado pelo Estado de origem, no caso nosso a Bahia”, relatou. 

 

O coordenador do Sistema Estadual de Transplantes informou que os pacientes baianos com necessidade de transplante são encaminhados para o Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro.

 

“Nossos pacientes são encaminhados para outros outras unidades, para São Paulo, Ceará têm transplante de pulmão e o Rio de Janeiro que começou agora também”, completou. 

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Afinal, quantos ovos você come? O Cacique parece estar bastante interessado no assunto. Mais do que isso: mostrou que sabe tudo de conta! Enquanto isso, tem gente economizando ao invés de comprar um guarda-roupa novo. Mas sem salvação mesmo está nosso Cunha, que decidiu entrar numa briga de gigantes. Outro clima bom é pros lados de Camaçari. Acho que o único no paraíso por enquanto em solo baiano é Ronaldo do Buzu. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Capitão Alden

Capitão Alden

"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".

 

Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.

Podcast

Projeto Prisma entrevista Ivanilson Gomes, presidente do PV na Bahia

Projeto Prisma entrevista Ivanilson Gomes, presidente do PV na Bahia
O presidente do Partido Verde (PV) na Bahia, Ivanilson Gomes, é o entrevistado do Projeto Prisma na próxima segunda-feira (4). O programa é exibido no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h, com apresentação de Fernando Duarte.

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