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Artigos

Ana Angélica
SindilimpBA luta por regulamentação da profissão de gari e margarida
Foto: Divulgação

SindilimpBA luta por regulamentação da profissão de gari e margarida

O Projeto de Lei 4146/2020 regulamenta a profissão de gari e margarida em todo o país. E o SindilimpBA não poderia ficar de fora desta luta. Em Brasília, conseguimos apoios de peso para estudar a redação do PL. É preciso cobrar a tramitação do projeto, a categoria espera pela regulamentação há décadas. A sociedade precisa participar. Vamos acompanhar mais de perto e criar estratégias para ajudar na aprovação. Os profissionais na Bahia estão celebrando o dia dos garis e margaridas, justamente neste dia 16 de maio.

Multimídia

“A Bahia tem uma malha ferroviária decadente que foi feita para não funcionar”, diz presidente da CBPM

“A Bahia tem uma malha ferroviária decadente que foi feita para não funcionar”, diz presidente da CBPM
Alvo de críticas há anos, a qualidade da malha ferroviária do estado da Bahia voltou à tona nesta segunda-feira (29), quando o presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Henrique Carballal, fez duras críticas às linhas, em especial à Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), a classificando como “decadente”.

Entrevistas

Os limites invisíveis da campanha eleitoral: o que você precisa saber

Os limites invisíveis da campanha eleitoral: o que você precisa saber
Foto: Caroline Pacheco/Famecos/PUCRS
Quem não é visto, não é lembrado. Esta é uma “receita” que se tornou infalível, antes com o rádio, a TV e a mídia off, como santinhos e outdoors e logo depois com a internet e todas as suas redes sociais e plataformas.  A menos de seis meses para as eleições municipais, partidos e pré-candidatos estão em constantes articulações e principalmente correndo contra o tempo.

transfobia

“Deputada Nikole”: Mendonça acolhe pedido da PGR e arquiva pedidos de investigação contra Nikolas Ferreira
Foto: Câmara dos Deputados

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, determinou o arquivamento de cinco petições apresentadas contra o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) para que fosse apurada suposta prática de crimes relacionados a discurso do parlamentar no Dia Internacional da Mulher em 2023. A decisão acolhe pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). 

 

No dia 8 de março do ano passado, ao subir na tribuna da Câmara dos Deputados, Nikolas usou uma peruca e afirmou que “as mulheres estão perdendo seu espaço para homens que se sentem mulheres” (saiba mais). 

 

As petições pediam a investigação da prática dos crimes de transfobia, violência política de gênero e de assédio, constrangimento, humilhação ou ameaça de detentora de mandato eletivo, utilizando-se de menosprezo ou discriminação à condição de mulher. Entre os autores dos pedidos está a deputada federal Érika Hilton (Psol-SP), mulher trans. 

 

Os autos foram encaminhados à PGR, a quem cabe analisar os fatos, verificar se há indícios de crimes e oferecer ou não a denúncia. Em sua manifestação ao STF, a Procuradoria se posicionou pela negativa de seguimento às petições, por entender que, embora possa ser considerada de mau gosto, a manifestação do parlamentar está protegida pela imunidade parlamentar, pois foi proferida na tribuna da Câmara dos Deputados.

 

Ao acatar o pedido da PGR, Mendonça afirmou que a jurisprudência do Supremo qualifica como irrecusável o pedido de arquivamento feito pelo titular da ação penal pública. “A atuação livre dos parlamentares na defesa de suas opiniões, sem constrangimentos ou receios de tolhimentos de quaisquer espécies, é condição fundamental para o pleno exercício de suas funções”, ressaltou. 

 

Na sentença, o ministro lembrou que até mesmo as manifestações feitas fora do recinto físico do Congresso Nacional estão abrangidas pela imunidade, desde que relacionadas ao exercício do mandato. "A atividade parlamentar engloba o debate, a discussão, o esforço de demonstrar, por vezes de forma contundente e mediante diferentes instrumentos retóricos, as supostas incongruências, falhas e erros de adversários e de discursos político-ideológicos contrários", destacou.

 

Em seu voto, Mendonça ainda disse que deve ser prestigiada a independência entre os Poderes e a imunidade parlamentar. Para ele, compete à respectiva Casa Legislativa, via de regra, a apuração da eventual quebra do decoro e punição na esfera política.

VÍDEO: Isidório faz fala transfóbica na Câmara dos Deputados: “Homem mesmo cortando a binga não vai ser mulher”
Foto: Reprodução

O deputado Pastor Isidório (Avante-BA) foi acusado de transfobia, nesta terça-feira (19), após discurso durante a Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família, enquanto era pautado o projeto de lei que proíbe o casamento LGBT.


Em fala, o parlamentar declarou que “homem mesmo cortando a binga não vai ser mulher. Mulher cortando a cocota se for possível não será homem. Todo mundo sabe”.


Além disso, o pastor também se referiu a deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) como “amigo” e a parlamentar, que é uma mulher trans, pontuou que a fala foi transfóbica. A situação acabou gerando uma briga generalizada e a sessão chegou a ficar suspensa por cinco minutos.


Confira:

Estudantes da UFBA protestam contra professora acusada de transfobia
Foto: Eduarda Pinto / Bahia Notícias

Alunos da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (Facom) organizaram, nesta quarta-feira (13), um protesto contra uma professora da instituição acusada de racismo e transfobia. A ação, organizada pelos estudantes, ocorreu no campus de Ondina, durante a inauguração do primeiro prédio do Instituto de Humanidades, Artes & Ciências Professor Milton Santos, na presença do reitor Paulo Miguez. 

 

O protesto, organizado pelo movimento estudantil Correnteza, ocorreu em nome da aluna de produção cultural e cantora lírica, Luisa Liz, que teria sido alvo de transfobia durante uma aula da professora Jan Alyne Barbosa. Segundo a vítima, Jan Alyne teria desrespeitado os pronomes utilizados por ela, além de desconsiderar a sua contribuição com o conteúdo da aula. 

 

A cantora conta que, após ter o seus pronomes desrespeitados pela professora, foi convidada a se retirar da sala de aula. “Ela chamou um homem pra me retirar da sala que eu tenho direito de estar. Eu percebi o que estava acontecendo ali e qualquer um ia se abalar”. Liz afirma ainda que implorou pelo atendimento no colegiado da instituição. “O Colegiado fechou a porta na minha cara e eu tive que implorar ‘eu fui violentada!’”

 

Após o ocorrido, a aluna fez a denúncia contra a professora no colegiado da Facom e, posteriormente, abriu um Boletim de Ocorrência na Polícia Civil da capital baiana. Durante o evento, Liz disse ainda que foi acolhida pela Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (PROAE). Ao Bahia Notícias, ela afirmou que o objetivo do protesto é chamar a atenção da comunidade para a pauta trans e racial. “A cada fração de segundos existe alguma denúncia de transfobia, então é sobre lembrar e causar algum impacto. Não é só a oportunidade dos nossos corpos adentrarem essa universidade, precisamos adentrar e permanecer.”

 

Na ocasião, o reitor da universidade, Paulo Cesar Miguez de Oliveira, declarou repúdio a eventuais ações de racismo e transfobia na universidade e reforçou o trabalho da instituição para investigar o caso. “Uma atitude homofóbica e racista agride o espírito da universidade, agride as pessoas que estão aqui”, reiterou. 

 

Os alunos da universidade afirmaram ainda que o diretor da faculdade de comunicação,  Leonardo Costa, tentou impedir a denúncia contra a docente na ouvidoria. Sobre a acusação, Miguez afirma: “Nenhum de nós, nem da administração central, nem das unidades acadêmicas, temos autoridade para impedir que a Ouvidoria registre qualquer comportamento indevido”.

 

A professora Jan Alyne e o diretor Leonardo Costa ainda não se pronunciaram sobre o caso. 

 

POSICIONAMENTO DA REITORIA

Após a repercussão da caso, a Reitoria da UFBA publicou uma nota em que indica que "voz de cada um dos membros de uma comunidade tão ampla e diversa deve ser sempre objeto de acolhimento e tratamento respeitoso pelas instâncias diretivas em unidades e órgãos da Administração Central, e eventuais denúncias devem ser objeto de apuração criteriosa, seguindo os ritos administrativos previstos nos regimentos da Universidade".

 

"Qualquer forma de assédio é considerada não apenas uma agressão aos vitimados, mas ao próprio espírito desta Universidade. Esta instituição não compactua com a transfobia ou qualquer outra forma de discriminação. Tampouco será jamais conivente com processos de execução sumária e linchamento público de qualquer de seus membros - o que se configura na medida em que, de forma antidemocrática, lhes seja negado direito a ampla defesa e contraditório", sugere a instituição.

 

"Somente através da devida apuração de fatos, motivações e contextos sociais e psicológicos envolvidos em uma denúncia é que uma instituição do porte e responsabilidade social da UFBA pode alcançar juízos justos - e os ritos necessários requerem uma temporalidade certamente maior que a das redes sociais e do noticiário, espaços nos quais versões se multiplicam de forma açodada e, tantas vezes, injustas, seja com indivíduos, seja com a instituição", completa a Reitoria. (Atualizada às 11h05 de 14/09/2023)

Mulher trans relata transfobia em atendimento em Camaçari; ex-vereador é pivô de caso
Foto: Reprodução / Instagram

Uma mulher trans acusa ter sofrido transfobia durante um atendimento na Associação de Apoio à Família e ao Meio Ambiente (Afab) de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Yara Sereya, como é conhecida, declarou que um atendente se recusou a chamá-la pelo nome social, insistindo em denominá-la pelo gênero masculino. A ação foi registrada em vídeo por Yara, que é atriz. O atendente é um vereador cassado, conhecido como Val Estilos.

 

Em dado momento, o atendente chega a falar “meu querido” e "você é homem e não mulher".  A visita à Afab, segundo a artista, ocorreu no dia 24 de julho. Na ocasião, ela pedia esclarecimentos sobre redesignação sexual, ainda sem agenda no local.

 

O local oferece diversos serviços à comunidade, como consultas médicas, realizações de exames, encaminhamentos cirúrgicos e assessoria jurídica.

 

Ao G1, o órgão afirmou que recebeu a solicitação para cirurgia de redesignação sexual, conhecida como "cirurgia para troca de sexo", mas a instituição disse que ainda não há convênio nem parceria para atender à solicitação. Na nota, a instituição também disse que respeita todas as orientações sexuais e identidades de gênero.

 

 

Arthur Lira repreende Nikolas Ferreira publicamente após falas transfóbicas no plenário da Câmara
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), repreendeu Nikolas Ferreira (PL-MG) após o deputado utilizar a tribuna da Casa para proferir ataques contra pessoas transexuais nesta quarta-feira (8). Em publicação nas redes sociais, Lira afirmou que o plenário “não é palco para exibicionismo”.

 

“O Plenário da Câmara dos Deputados não é palco para exibicionismo e muito menos discursos preconceituosos. Não admitirei o desrespeito contra ninguém. O deputado Nikolas Ferreira merece minha reprimenda pública por sua atitude no dia de hoje. A todas e todos que se sentiram ofendidas e ofendidos minha solidariedade”, escreveu Arthur Lira.

 

Veja:

 

Nesta quarta, no dia Internacional das Mulheres,  o deputado eleito por Minas Gerais se dirigiu à tribuna da Casa, vestiu uma peruca, e ironizou pessoas transexuais afirmando se sentir mulher, se autointitulando “deputada Nikole" (veja mais aqui)

 

Confira o momento:

Após ataques transfóbicos, Tábata Amaral vai pedir cassação de Nikolas Ferreira: "É um moleque"
Foto: Reprodução

A deputada federal Tábata Amaral (PSB-SP) afirmou que vai pedir a cassação do mandato de Nikolas Ferreira (PL-MG) após falas transfóbicas dentro da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (8). O deputado eleito por Minas Gerais se dirigiu à tribuna da Casa, vestiu uma peruca, e ironizou pessoas transexuais afirmando se sentir mulher, se autointitulando “deputada Nikole”.

 

“As mulheres estão perdendo seu espaço para homens que se sentem mulheres. Para vocês terem ideia do perigo que é isso, eles estão querendo colocar a imposição de uma realidade que não é a realidade", afirmou Nikolas.

 

Veja o momento:

 

Em resposta, Tábata Amaral convocou os deputados para apoiarem um pedido de cassação do mandato do deputado Nikolas. “A transfobia ultrapassa a liberdade de discurso garantida pela imunidade parlamentar. Afinal, transfobia é crime”, disse Tabata.

 

Confira:

Defensoria cobra medidas da Limpurb para combater transfobia nos banheiros químicos
Foto: Divulgação

A Defensoria Pública da Bahia (DP-BA) emitiu uma recomendação à Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb) acerca do uso de banheiros públicos, inclusive químicos. O documento enviado nesta segunda-feira (20), foi elaborado após a instituição ter ciência do suposto caso de transfobia, ocorrido durante o Carnaval 2023, que resultou na prisão em flagrante de um prestador de serviço.


Antes de emitir a recomendação, a Defensoria esteve em diálogo com o presidente da Limpurb, Omar Brito; com as secretarias municipais de Políticas para as Mulheres, Infância e Juventude, Fernanda Lordelo; e Reparação, Ivete Sacramento. O encontro aconteceu na tarde de domingo (19), no Observatório da Discriminação Racial e LGBT, Violência contra a Mulher.


A DP-BA recomenda que sejam promovidas capacitações com os profissionais contratados para atuar na fiscalização e limpeza dos equipamentos e se coloca à disposição para auxiliar na realização das atividades com palestras sobre identidade de gênero, orientação sexual, dentre outros.


A coordenadora temática de Direitos Humanos do Plantão, Eva Rodrigues, afirma ser emergencial a adoção de medidas que visem a observância do princípio da dignidade humana e do direito da pessoa utilizar os banheiros conforme a identidade de gênero. “Esse é um direito já assegurado pela Constituição Federal e pelas normas infralegais que precisa ser garantido sem qualquer questionamento. O Supremo Tribunal Federal (STF), inclusive, já decidiu pela criminalização da LGBTfobia, que a equipara a crime de racismo até que o Congresso elabore legislação específica”, explica.


No documento enviado nesta segunda, a Defensoria pede que sejam adotadas medidas para coibir atos atentatórios aos direitos fundamentais das pessoas transgêneras, travestis e não binárias no que se refere à garantia de utilização dos banheiros químicos e demais espaços sob responsabilidade da Limpurb. A instituição recomenda ainda que o uso do espaço conforme identidade de gênero seja assegurado não apenas no Carnaval 2023, como também em todas as festas vindouras.


A Defensoria explica ainda que gênero e sexo são expressões distintas e que a primeira é autodeclaratória. Ela lembra ainda que, através do julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no 4275 pelo Supremo Tribunal Federal (STF), restou consolidada a perspectiva jurídica de que “o respeito à identidade de gênero integra o rol de proteção constitucional, constituindo verdadeira expressão da liberdade individual do sujeito”.

 

Antes do início da folia, a Defensoria emitiu uma recomendação conjunta com o Ministério Público estadual também com vistas a garantir a dignidade das pessoas trans no uso dos banheiros públicos. Entre outras autoridades e órgãos, o documento foi enviado ao Vice-Governador da Bahia e coordenador do Carnaval do Estado, às secretarias de Reparação do Município de Salvador, de Segurança Pública do Estado, de Direitos Humanos e às secretarias da Mulher do Estado e do Município.

Autora de 'The Handmaid's Tale' é acusada de transfobia após replicar artigo nas redes
Foto: Divulgação

Margaret Atwood, autora do livro "The Handmaid's Tale", virou alvo de críticas na internet após publicar em suas redes um artigo com críticas à linguagem neutra para designar gêneros.

 

De acordo com informações da Folha de S. Paulo, o texto compartilhado por Atwood é assinado pela colunista Rosie DiManno e tem como título "Por que não podemos mais dizer 'mulher'?". O artigo defende que a utilização de determinados termos sem determinar gênero seria um “apagamento das mulheres”. 

 

Segundo a colunista, tal prática torna “as pessoas bem-intencionadas sem palavras para que não sejam atacadas como transfóbicas ou de outra forma insensível às construções cada vez mais complexas de gênero”. Ela diz ainda que a palavra “mulher” corre risco de se tornar um palavrão e ser extinto do vocabulário oficial e das conversas.

 

Apesar de Margaret Atwood não ter publicado comentários ao compartilhar o artigo, a iniciativa foi vista como um endosso ao texto e ela acabou sendo alvo de críticas. "Você pode dizer com certeza 'mulher', mas quando se trata de coisas que não apenas as mulheres têm há termos mais inclusivos e gentis", disse uma seguidora. "Está brava, pois essa linguagem está finalmente começando a incluir pessoas como eu. Desapontado com você, mas não chocado", escreveu outro. "Não estamos tirando nada de ninguém. Incluir pessoas que não foram incluídas antes e deveriam ser", escreveu um terceiro.

A partir de comparação com borboletas, peça discute transfobia e machismo
Foto: Genilson Coutinho

Dirigido por Denys Silva, o espetáculo “Manifesto da Diversidade” faz única apresentação online no dia 17 de maio, Dia Internacional de Combate à LGBTfobia. A montagem vai ao ar a partir das 19h, no Youtube (clique aqui). Antes disto, nesta segunda-feira (10), no mesmo horário, o público poderá participar de um bate-papo sobre o tema, no Instagram do projeto.

 

A obra teatral poética denuncia a LGBTfobia e traça paralelos com o racismo e o machismo. Para estimular reflexões, a montagem utiliza metáfora do ciclo da borboleta para comparar a trajetória de uma pessoa trans no Brasil que, segundo estatísticas, tem expectativa de vida de 35 anos.

 

“Fazemos uma relação entre as quatro fases da borboleta e a vida de uma mulher trans. O Ovo que representa o obstáculo do nascimento; a Lagarta que ilustra a fome por autoconhecimento e as dificuldades desde caminhar; o Casulo faz alusão à morte subjetiva e ao processo de transição tão dolorido que leva esta a se fechar para o mundo; e, por fim, a Borboleta que finaliza o ciclo com a saída desse ‘armário’ para se transformar no ser alado pronto para vivenciar a plenitude do seu verdadeiro Eu”, revela Alex Gurunga, que assina o texto e parte do roteiro da obra.

 

O elenco é composto pelos artistas Alex Gurunga, Denise Rocha, Elivan Nascimento, Kenuu Alves e Tiago Costa, com participação especial de Fabiane Galvão.

Fãs de Pabllo Vittar acusam Tierry de transfobia após cantor propor feat com a cantora
Foto: Montagem / Bahia Notícias

Os fãs da cantora Pabllo Vittar reagiram mal ao convite do cantor e compositor baiano Tierry para que fechassem uma parceria musical. O autor de "Rita" foi acusado de cantar músicas transfóbicas.

 

Tudo começou quando o ex-vocalista do Fantasmão escreveu, neste domingo (10), em seu perfil no Twitter que tinha interesse em trabalhar com a cantora. "E aí, Pabllo Vittar, bora fazer essa colaboração?", provocou em tom elogioso. Em seguida, uma enxurrada de comentários críticos ao músico foram escritos pelos internautas.

 

 

Segundo apontaram os usuários do Twitter, o artista teria sido transfóbico por ter em seu repertório a canção "Valesca", em que descreve uma relação de um rapaz com uma mulher trans. Um vídeo em que ele canta a faixa foi publicado nos comentários.

 

"Pelo amor de Deus, mamãe Pabllo Vittar, não aceita!", disparou um fã da cantora. Um outro seguidor propôs que Tierry se redimisse ao chamar pessoas transexuais para colaborarem com suas letras. "Não pode compartilhar de transfobia, mano. Curto muito suas músicas, mas teve uma aí que você mandou mal. Já deu a corrigida?", disse o rapaz.

 

 

Logo após as críticas, Tierry utilizou o seu perfil para falar sobre o assunto. Ele se explicou dizendo que no vídeo em que canta a música pergunta ao público se deveria ou se alguém se sentiria ofendido. "A partir do momento em que uma pessoa se ofende eu não me vejo no direito de lançar", argumentou.

 

 

"Peço perdão se ofendi alguém, mas quis falar de um relacionamento que venceu o preconceito, essa foi minha intenção. O final dizia 'bom que agora você é o que nasceu pra ser", completou Tierry, que ao final agradeceu aos internautas pelo diálogo.

Daniel Radcliffe rebate comentários transfóbicos de J. K. Rowling
Foto: Reprodução/ Facebook

Após J. K. Rowling publicar em suas redes comentários que invisibilizam as mulheres e homens transgênero, o ator Daniel Radcliffe rebateu a escritora e criticou as declarações, segundo levantou o G1. "Mulheres trans são mulheres", disse o artista que interpretou Harry Potter nos filmes inspirados nos livros da autora.

 

"Qualquer declaração ao contrário apaga a identidade e a dignidade de pessoas transgênero e vai contra todos os conselhos dados por associações profissionais de saúde que têm muito mais experiência no assunto que Jo ou eu", pontuou Radcliffe em um texto publicado no site do Trevor Project, organização sem fins lucrativos dedicada à intervenção de crise e à prevenção de suicídios para pessoas da comunidade LGBT+.

 

No último fim de semana, J. K. Rowling fez uma série de tuítes fortemente criticados pelo teor transfóbico. Em resposta a um artigo sobre “pessoas que menstruam” no pós-pandemia, ela ironizou a expressão. "'Pessoas que menstruam'. Tenho certeza de que costumava haver uma palavra para essas pessoas. Alguém me ajude? Wumben? Wimpund? Woomud? [modificações propositais da palavra 'woman', que significa mulher em inglês]", escreveu a autora.

 

Ao contestar a escritora, Daniel Radcliffe explicou que seu posicionamento não se trata de uma mera briga entre eles. "Enquanto Jo é inquestionavelmente responsável pelo curso que minha vida tomou, como alguém que foi honrado em trabalhar e continua a contribuir com o Trevor Project pela última década, e até como ser humano, me sinto compelido a dizer algo neste momento", disse ele.  "78% dos jovens transgênero e não-binários relatam que foram alvo de discriminação por causa de sua identidade de gênero. Está claro que precisamos fazer mais para apoiar as pessoas transgênero e não-binárias, não invalidar suas identidades, e não causar maior dano", acrescentou o artista.

 

O ator também pediu desculpas aos fãs de Harry Potter. “A todos aqueles que agora sentem que sua experiência com os livros foi manchada ou diminuída, sinto profundamente pela dor que esses comentários causaram", disse. "Espero de verdade que vocês não percam totalmente o que foi valioso nessas histórias para vocês. Se esses livros ensinaram que amor é a maior força do universo, capaz de superar qualquer coisa; se eles ensinaram que a força é encontrada na diversidade, e que ideias dogmáticas de pureza levam a opressão de grupos vulneráveis; se vocês acreditam que um personagem em particular é trans, não-binário, ou tem gênero fluido, ou é gay ou bissexual; se você encontrou qualquer coisa nessas histórias que ressoou em você e ajudou em qualquer momento de sua vida — então isso é entre você e o livro que você leu, e isso é sagrado", declarou.

Linn da Quebrada relata episódio de transfobia no Uber e pede posicionamento da empresa
Foto: Divulgação

A cantora transgênero Mc Linn da Quebrada foi a público, nesta segunda-feira (20), para relatar um episódio de transfobia em uma corrida de Uber. “Acabei de passar uma puta situação de constrangimento com a Uber e não é a primeira vez, lógico. Onde o motorista chega no local de embarque e se recusa a me deixar entrar no carro porque eu sou travesti. E aí Uber, já reclamei de problemas assim, de assédio e nada aconteceu. Eu que sou constrangida constantemente e seus motoristas continuam impunes e sendo beneficiados”, escreveu a artista no Twitter, destacando que incidentes do tipo já foram denunciados à empresa, mas que seguem ocorrendo. “Essa não é uma situação pontual e ocasional, é estrutural dentro de sua empresa. E não só comigo. Motoristas racistas, homolesbotransfóbicos, elitistas e invasivos. Isso não é por mim, é pra que outras como eu possam se sentir seguras e confortáveis na sua caminhada Uber”, acrescentou.


“O mínimo que você Uber deveria fazer é fornecer algum tipo de treinamento no que diz respeito não só à diversidade e respeito, [mas] à relações humanas”, pontuou ainda a artista, cobrando um posicionamento da empresa com relação a “esse tipo de motorista que nos violenta constantemente” e destacando que “se você não se posiciona e permite violência, você apoia”. A cantora aproveitou também para criticar o uso do apoio aos LGBTs como ferramenta de marketing. “A diversidade só te interessa enquanto palanque e captação monetária?”, questionou Linn da Quebrada. 

Modelo brasileira Viviany Beleboni acusa produção da série 'Sense8' de transfobia
Foto: Celso Tavares / EGO
Mais conhecida por ter aparecido crucificada durante a Parada do Orgulho LGBT de 2015, a modelo travesti Viviany Beleboni avalia a possibilidade de processar os produtores da série "Sense8", da Netflix. Viviany conta que foi selecionada para fazer uma participação na série e, após sofrer transfobia, foi dispensada. "O convite ocorreu por parte deles e eu fui aprovada. A produtora disse que todos estavam animados por eu ter aceitado gravar a série e iriam até usar a minha história na Parada", contou, em entrevista ao site NLucon. Ela conta que o problema começou quando outro produtor brasileiro tomou à frente da negociação. "Depois, sem motivo algum, começaram a colocar empecilhos na participação, a serem grosseiros, até que eu tive que desistir", afirmou.

A partir de imagens de conversas divulgadas, dá para ver que Viviany recebeu o convite no dia 13 de abril, foi aprovada para a participação no dia 20 de maio, com as filmagens agendadas para os dias 28, 29 e 30 deste mês. Além da gravação principal durante a Parada, ela faria cenas no aeroporto e restaurante. O cachê oferecido foi de R$ 300 bruto ou R$ 195 líquido. "Além de não me atender, ele começou a colocar barreiras para que eu não participasse. Disse, por exemplo, que eu deveria escolher entre fazer a performance na Parada ou participar da série. Respondi que havia me preparado o ano inteiro para a Parada e que, pelo horário das duas, daria tranquilamente para gravar. Mas ele não quis. Quando falei que as pessoas estavam esperando a minha participação, ele foi grosseiro e debochado, falando que ficaria feio para mim, e não para a série. Argumentei que ocorreriam outras gravações, mas ele rebateu que todas já haviam sido canceladas. Quando meu assessor ligou, o número foi bloqueado", relatou.

Quando soube, através de um amigo modelo que participou da figuração, que as cenas do aeroporto e do restaurante foram gravadas, Viviany concluiu ter sido vítima de transfobia. "Ou seja, esse produtor mentiu e fez de tudo para que eu não participasse e eu não entendo o motivo. Não nos conhecemos e não tivemos nenhum problema. Esse tipo de boicote transfóbico é muito comum com quem é trans e está prestes a conquistar um trabalho. O que me deixa mais triste é que ele faz parte da sigla LGBT e mostra o quanto somos desunidos", lamentou. Como a série debate as questões LGBT, Viviany acredita que as exigências não partiram das irmãs Lana e Lilly Wachowski. "Muitas pessoas estão esperando por essa participação banal não vai acontecer. Perde a série, perde o público e perde, sobretudo, as travestis e mulheres transexuais brasileiras", lamentou. No Brasil, o elenco da série gravou algumas cenas durante a última edição da Parada, neste domingo (29). A personagem Lito (Miguel Ángel Silvestre) se assume homossexual publicamente ao lado do namorado, Hernando (Alfonso Herrera).

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Não sei quem o Ferragamo vai escolher pra vice, mas "haverá sinais". Porém, é importante que ele perceba rápido o que está acontecendo além da balança, pra não tomar mais um tiro no pé. Já no caso de Rolando Lero, nem todos os sinais o convencem da falta de apoio que enfrenta. Até o Molusco se preocupou mais em elogiar o Doido. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Rui Costa

Rui Costa
Foto: Rede X (antigo Twitter)

"Vamos fazer a compra assistida de imóveis usados para 100% dos que perderam suas casas. As pessoas que estão em abrigo ou nas casas de familiares já podem procurar uma casa à venda. O governo federal vai comprar a casa, via Caixa Econômica Federal, e entregar às pessoas". 

 

Disse o ministro chefe da Casa Civil, Rui Costa, ao fazer anúncios de algumas medidas do governo voltadas a atender famílias gaúchas que perderam suas casas nas enchentes que aconteceram nas últimas semanas.

Podcast

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Roberto Carlos nesta segunda-feira

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Roberto Carlos nesta segunda-feira
Foto: Bahia Notícias
O deputado estadual Roberto Carlos (PV) é o entrevistado do Projeto Prisma desta segunda-feira (13). O programa é exibido ao vivo no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h.

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