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A taxa de desocupação média em todo o país no primeiro trimestre de 2025 cresceu 0,8% em relação ao período anterior, e houve aumento do desemprego em 12 das 27 Unidades da Federação, com a Bahia registrando o segundo maior índice de desocupados.
Esses são alguns dos resultados da Pnad Contínua Trimestral divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE. O estudo mostrou que a taxa de desocupação brasileira passou dos 6,2% verificados no último trimestre do ano passado para 7% nos três primeiros meses deste ano. Apesar de ter subido 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre, o índice caiu 0,9% em relação ao mesmo trimestre móvel de 2024, quando o desemprego foi de 7,9%.
Nos números estaduais, a Bahia, com desocupação de 10,9%, só ficou atrás da taxa registrada em Pernambuco (11,6%). Entre os estados que tiveram maior índice, logo depois aparecem o Piauí (10,2%), o Amazonas (10,1%) e o Rio Grande do Norte (9,8%). Na Bahia, a taxa de desocupação cresceu de 9,9% no último trimestre de 2024 para os atuais 10,9%.
A taxa de desocupação (7%) foi de 5,7% para os homens e 8,7% para as mulheres no primeiro trimestre de 2025. Por cor ou raça, essa taxa ficou abaixo da média nacional para os brancos (5,6%) e acima para os pretos (8,4%) e pardos (8,0%).
A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (11,4%) foi maior que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,9%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,9%).
Segundo o IBGE, no primeiro trimestre de 2025, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 15,9%. O Piauí (34,0%) teve a maior taxa de subutilização, seguido por Bahia e Alagoas (ambos com 27,5%).
No Brasil, o percentual de empregados com carteira assinada no setor privado foi de 74,6%. Os maiores percentuais de empregados com carteira estavam em Santa Catarina (87,8%), São Paulo (83,4%) e Rio Grande do Sul (81,5%), e os menores, no Maranhão (51,8%), Piauí (52,0%) e Pará (55,1%).
O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 25,3%. Os maiores percentuais foram de Rondônia (35,6%), Maranhão (32,7%) e Amazonas (31,2%), e os menores, do Distrito Federal (19,0%), Tocantins (20,6%) e Mato Grosso do Sul (21,2%).
A taxa de informalidade para o Brasil foi de 38% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Maranhão (58,4%), Pará (57,5%) e Piauí (54,6%) e as menores, com Santa Catarina (25,3%), Distrito Federal (28,2%) e São Paulo (29,3%).
O rendimento médio real mensal habitual dos trabalhadores, de acordo com a Pnad Contínua, foi de R$ 3.410. Houve alta em ambas as comparações: frente ao trimestre imediatamente anterior (R$ 3.371) e ante o mesmo trimestre de 2024 (R$ 3.279).
Nas comparações trimestral e anual, as regiõees Nordeste (R$ 2.383) e Sul (R$3.840) tiveram expansão estatisticamente significativa dos rendimentos no 1 º trimestre de 2025, enquanto houve estabilidade nas demais regiões. Os maiores rendimentos médios foram do Centro-Oeste (R$ 3.848), Sul (R$ 3.840) e Sudeste (R$ 3.814), enquanto os menores foram do Nordeste (R$ 2.383) e do Norte (R$ 2.649).
A PNAD Contínua é a principal pesquisa sobre a força de trabalho do Brasil. A cada trimestre, dois mil entrevistadores integrados às mais de 500 agências da rede de coleta do IBGE visitam uma amostra de 211 mil domicílios, percorrendo cerca de 3.500 municípios situados nas 27 unidades da federação do país.
Números do desemprego aliviam governo em meio à escalada do dólar: taxa de 6,2% é a menor em 13 anos
Em meio ao tumulto gerado no mercado após o anúncio das medidas de corte de gastos e de isenção da tabela do Imposto de Renda, com o dólar chegando a R$ 6 e batendo o recorde máximo desde a implantação do Plano Real, o governo Lula teve uma boa notícia na área econômica na manhã desta sexta-feira (29). Segundo o IBGE, a taxa de desocupação no Brasil no período de agosto a outubro deste ano foi a menor desde que foi iniciada a série histórica deste estudo, em janeiro/março de 2012.
Na divulgação da PNAD Contínua, o IBGE confirmou que a taxa de desocupação no Brasil atingiu 6,2% no trimestre encerrado em outubro. O documento também revela que caiu a 6,8 milhões a quantidade de pessoas que estão declaradamente em busca de emprego, o menor número de trabalhadores desocupados desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014.
A menor desocupação de trabalhadores já verificada pelo IBGE foi consequência de diversos recordes no número de pessoas ocupadas no país. São 103,6 milhões de trabalhadores (recorde), sendo 53,4 milhões de empregados no setor privado (outro recorde), dos quais 39 milhões tinham carteira assinada (mais um recorde) e 14,4 milhões eram empregados sem carteira (também recorde).
O IBGE apurou ainda que o número de empregados no setor público (12,8 milhões) também foi recorde. Com isso, a proporção de pessoas com 14 anos ou mais de idade que estavam trabalhando (nível de ocupação) chegou ao maior percentual da série histórica da PNAD Contínua: 58,7%.
A taxa de desocupação no Brasil vem apresentando uma queda constante desde o trimestre fevereiro-março-abril do ano passado. Na ocasião, essa taxa que mede a quantidade de pessoas sem empregos formais estava em 8,5%. Foram sucessivas quedas que, somadas, chegam a 2,3% a menos nesse trimestre atual.
Três dos dez grupamentos de atividade investigados pela PNAD Contínua do IBGE puxaram a alta da ocupação frente ao trimestre móvel anterior (maio a julho). A população ocupada na Indústria cresceu 2,9% (mais 381 mil pessoas), a Construção cresceu 2,4% (mais 183 mil pessoas) e o número de trabalhadores em Outros serviços subiu 3,4% (mais 187 mil pessoas). Juntas, essas atividades econômicas ganharam mais 751 mil trabalhadores, no trimestre encerrado em outubro.
O rendimento real habitual de todos os trabalhos chegou a R$ 3.255, sem variação estatisticamente significativa frente ao trimestre e com alta de 3,9% no ano. Já a massa de rendimento real habitual (a soma das remunerações de todos os trabalhadores) chegou a R$ 332,6 bilhões, crescendo 2,4% (mais R$ 7,7 bilhões) no trimestre e 7,7% (mais R$ 23,6 bilhões) no ano.
Em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (13) na Câmara, a deputada Erika Hilton (Psol-SP) disse que ainda não vai protocolar a proposta de sua autoria de emenda à Constituição que busca modificar a legislação trabalhista no Brasil para acabar com a chamada jornada 6x1 (seis dias de trabalho e um de descanso). Segundo a deputada, a coleta de assinaturas irá continuar nos próximos dias para que mais deputados possam apoiar a PEC, assim como bancadas de partidos.
Na entrevista, a deputada disse estar grata pela repercussão positivas que a proposta recebeu não apenas nas redes sociais, mas também na Câmara dos Deputados, e falou da importância de se promover mudanças na legislação trabalhista brasileira.
"Quero agradecer toda a repercussão que tem sido dada a esse projeto nos últimos dias. É importante que as pessoas tenham acesso ao que estamos debatendo. É um tema importante, que reorganizou a classe trabalhadora no nosso país. Estamos felizes com toda a repercussão que tivemos nos últimos dias nas redes sociais, mas não só nas redes sociais, mas com a repercussão que tivemos aqui dentro da Câmara dos Deputados, com os deputados nos procurando, com deputados assinando a nossa PEC e se colocando à disposição da construção desse texto que é para trazer dignidade e qualidade de vida ao trabalhador brasileiro", disse a deputada do Psol.
Erika Hilton anunciou também na entrevista que terá uma reunião ainda nesta quarta com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, para falar sobre o projeto. Segundo a deputada, a ideia é discutir com o governo uma estratégia conjunta para a tramitação da PEC. Também participará do encontro o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), autor de outra PEC sobre o tema que se encontra atualmente na CCJ, à espera da designação de um relator.
A deputada do Psol disse também na entrevista que espera mobilizar o máximo possível de pessoas nas manifestações programadas para acontecer em diversas cidades na próxima sexta, 15 de novembro.
"Já conversamos com alguns líderes hoje e os próximos passos são coletar mais assinaturas e mobilizar a sociedade para que, nesta sexta-feira, as pessoas ocupem as ruas, mostrando a força deste debate que reorganizou a classe trabalhadora do país", afirmou a deputada.
No meio da tarde desta quarta, a proposta de emenda à Constituição da deputada Erik Hilton já tinha ultrapassado as 200 assinaturas de apoio ao projeto. Para que a proposta possa ser protocolada oficialmente, eram necessárias 171 assinaturas, número que já foi garantido.
"A sociedade está com os olhos voltados para esse debate. As pessoas entenderam a importância de que o Brasil, assim como outros países, pode avançar em um texto positivo para a questão trabalhista do país", concluiu Erika Hilton.
Em meio às recentes discussões acerca do fim da escala de trabalho 6x1, na qual os trabalhadores descansam um dia a cada seis dias de trabalho, pode vir a tona o questionamento: como são as jornadas de trabalho de outros países pelo mundo?
Entre os países do G20, grupo das vinte maiores economias do mundo, que se reunirão no Rio de Janeiro entre os próximos dias 14 e 19, a jornada de trabalho varia entre 32 e 47 horas semanais, de acordo com dados da Organização Internacional do Trabalho.
Países como a China e a Índia possuem uma média de 47 e 46 horas trabalhadas por semana, respectivamente, enquanto outros países, como a Austrália e o Canadá, possuem uma média de 32 horas semanais de trabalho.
Segundo os dados da OIT, o Brasil tem uma carga média de 39 horas trabalhadas na semana por pessoa empregada. A lei, no entanto, prevê um limite de 8 horas diárias e 44 horas semanais.
As jornadas de trabalho exaustivas, principalmente aquelas que abarcam trabalhar seis dias por semana, viraram tema de discussões no Brasil, o que culminou na apresentação de um Projeto de Emenda à Constituição, por parte da deputada federal Érika Hilton (PSOL-MG), que prevê uma diminuição da carga horária máxima para 36 horas e um limite de 4 dias trabalhados por semana.
Confira a lista dos países do G20 com as jornadas de trabalho semanais mais longas:
1. Índia — 47 horas
2. China — 46 horas
3. México; Turquia — 44 horas
5. África do Sul ? 43 horas
6. Indonésia ? 40 horas
7. Brasil; Rússia ? 39 horas
9. Coreia do Sul; EUA ? 38 horas
11. Argentina; Japão ? 37 horas
13. França, Itália, Reino Unido ? 36 horas
16. Alemanha ? 34 horas
17. Austrália e Canadá ? 32 horas
A Arábia Saudita, que faz parte do G20, não possui dados registrados na OIT
A proposta de emenda constitucional (PEC) apresentada pela deputada federal Erika Hilton (Psol-SP), que prevê o fim da jornada de seis dias de trabalho para um dia de descanso (6x1), gerou intenso debate na sessão plenária da Câmara nesta terça-feira (12). O projeto foi defendido por deputados da base do governo federal, e parlamentares da bancada da Bahia também se manifestaram a favor da aprovação da proposição.
Atualmente, a Constituição Federal estabelece que a jornada deva ser de no máximo oito horas diárias e até 44 horas semanais, o que viabiliza o trabalho por seis dias com um dia de descanso. No texto de sua proposição, a deputada Erika Hilton defende que o país deveria não só acabar com este modelo em que o trabalhador folga apenas um dia na semana, como também adotar a jornada de trabalho de quatro dias na semana, ou seja, o formato 4x3.
O deputado Daniel Almeida (PCdoB) foi um dos baianos que fizeram pronunciamentos em plenário defendendo a aprovação da medida. O parlamentar ressaltou o seu pioneirismo ao defender a redução de jornada e propor, já em 2006, o Projeto de Lei 7663, que busca regulamentar essa questão e garantir melhores condições de trabalho aos brasileiros.
"Fomos pioneiros ao apresentar, em 2006, o Projeto de Lei 7663, que propõe uma revisão do formato de jornada exaustiva imposta aos trabalhadores. Esse projeto representa um compromisso histórico com a dignidade e com a saúde dos trabalhadores do nosso país", afirmou Daniel. Segundo ele, o modelo atual de escala representa uma sobrecarga que afeta a qualidade de vida e a saúde mental dos profissionais, prejudicando o rendimento e a segurança no trabalho.
Daniel Almeida pontuou ainda que a discussão sobre a escala 6x1 é parte fundamental para a humanização das relações trabalhistas no país, destacando que o projeto visa estabelecer um equilíbrio mais justo entre vida profissional e descanso. "Desde o início da minha trajetória, sempre defendi a valorização do trabalhador e acredito que avançar para uma escala de trabalho mais justa é respeitar os direitos humanos básicos", declarou.
Outro que se pronunciou a favor do projeto foi o deputado Valmir Assunção, do PT baiano. Segundo Valmir, em diversos lugares do mundo já foi modificada essa jornada de 44 horas. O deputado lembrou que há diversos exemplos de países em que foram negociadas outras formas de relação de trabalho, e que seria de vital importância priorizar esse debate no Congresso Nacional.
"Os países estabeleceram algumas regras: 4x3, com quatro dias trabalhados para três dias de folga; 5x2, com cinco dias trabalhados para dois dias de folga. Aqui são seis dias trabalhados com um dia de descanso. Nós temos que acabar com isso e esta Casa tem essa responsabilidade. Não adianta alguns falarem que se acabar com essa jornada de trabalho vai quebrar o País. Foi assim quando criou o salário mínimo e o País não quebrou. Foi assim quando criou o 13º salário mínimo e o Brasil continua firme", declarou Valmir.
O deputado baiano também lembrou que existem outras propostas sobre o tema que aguardam deliberação. Um desses casos é a PEC do Deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), que foi apresentada em 2019 e até o momento está paralisada na Comissão de Constituição e Justiça, no aguardo da designação de um relator.
"Acabar com essa jornada de trabalho de 44 horas, sem perda salarial, é para o trabalhador ter um período de descanso. Essa redução de jornada vai fortalecer e desenvolver o País, vai criar oportunidade para o nosso povo. Por isso é fundamental fazer esse debate", completou o deputado petista.
Alice Portugal, do PCdoB, além de apoiar, afirmou que é coautora da PEC capitaneada por Erika Hilton. A deputada baiana lembrou que até o vice-presidente Geraldo Alckmin declarou seu apoio a que a jornada de trabalho seja modificada no Brasil.
"A carga horária de trabalho do brasileiro é maior do que a média mundial de 38,2 horas, revela a Organização Internacional do Trabalho. No Brasil, a jornada máxima é de 44 horas, mas a média é de 39 horas. É muito tempo trabalhado para pouco tempo de folga!", destacou Alice.
A parlamentar do PCdoB também lembrou a tramitação de outras propostas de que buscam reformar a jornada de trabalho brasileira. Alice Portugal disse estar esperançosa de que enfim possa ser aprovada uma mudança nas regras trabalhistas do país.
"Temos diversas outras ações que, há anos, tratam de reforma da jornada de trabalho. Revisitar a CLT faz parte de restaurar o tecido trabalhista tão defenestrado nos últimos anos no Brasil. Após tantos anos, haverá mudança de jornada. Evidentemente, trazendo humanização para a jornada de trabalho, nós teremos trabalhador mais satisfeito com o trabalho e rendendo muito mais. Isso foi feito no Reino Unido, em pesquisa e depois na prática, com garantia de aumento da produção", concluiu a deputada Alice Portugal.
Além da pesada carga de trabalho, a dupla ou tripla jornada enfrentada pelas mulheres foi destacada pela deputada Elisangela Araújo (PT). A deputada baiana lembrou que as mulheres, além do trabalho, ainda possuem o papel social de cuidar de filhos e da casa.
"A nossa jornada é tripla, é dupla, é uma jornada em que, além do trabalho, cuidamos dos filhos, da casa, esse papel que nos coloca a sociedade. E para nós esse debate é muito importante neste momento, porque nós mulheres participamos, estamos presentes em todos os setores econômicos e produtivos da sociedade. Nós somos mais de 50% da população, e é preciso que tenhamos outro olhar, outra perspectiva, no que diz respeito à jornada de trabalho", disse Elisangela.
Para a parlamentar petista, a mudança da jornada permitira um avanço em questões como a qualidade de vida, para que os trabalhadores e trabalhadoras possam ter mais tempo de cuidar de suas vidas, de estudar, de buscar maior capacitação profissional, assim coo estar com os filhos. Elisangela destacou no plenário a importância da discussão dessa pauta, inclusive por conta de situações de acometimento de doenças mentais que acabam vitimando principalmente as mulheres.
"Esse é um debate muito importante. Estamos aqui para trazer sempre para esta Casa a importância de debates e de PECs como essa. Estamos junto dos deputados e deputadas que trazem esse debate, que trazem essa PEC para que possamos ter avanço, nessa perspectiva, para toda a classe trabalhadora do País, em especial as mulheres", finalizou a deputada Elisangela Araújo.
O mercado de trabalho formal no Brasil segue aquecido, e os números de contratações de trabalhadores com carteira assinada seguem batendo recordes históricos. Foi o que constatou a PNAD Contínua do IBGE, divulgada nesta quinta-feira (30).
De acordo com o estudo, a taxa de desocupação de trabalhadores, que já tinha caído significativamente no trimestre finalizado em junho, voltou a ter forte queda, e fechou os meses de julho-agosto-setembro em 6,4%. Essa foi a segunda menor taxa de desocupação da série histórica da PNAD Contínua desde 2013, quando o índice foi de 6,3% no trimestre encerrado em dezembro daquele ano.
Entre o trimestre de abril-maio-junho e o mais recente que foi medido pelo IBGE finalizado em setembro, houve uma redução de 0,5% no índice de desocupação de trabalhadores em todo o país. Na comparação com o mesmo período no ano de 2023, a queda foi ainda maior: 1,3%, já que no ano passado a taxa foi de 7,7% no trimestre julho-agosto-setembro.
Outro recorde anunciado pelo IBGE com a pesquisa PNAD foi o número de trabalhadores com carteira assinada no país, que chegou a 103 milhões. Essa população ocupada cresceu 1,2% neste último trimestre, o que significa mais 1,2 milhão de trabalhadores no mercado formal. Na comparação anual, a alta foi de 3,2%, o equivalente a mais 3,2 milhões de pessoas ocupadas.
Segundo a coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, a trajetória de queda da desocupação resulta da contínua expansão dos contingentes de trabalhadores que estão sendo demandados por diversas atividades econômicas. É o caso, por exemplo, dos setores de Indústria e Comércio, que foram os grupamentos de atividade que mais puxaram o aumento da ocupação no trimestre, com altas, respectivamente, de 3,2% e de 1,5% em seus contingentes.
Juntos, esses dois grupamentos absorveram 709 mil trabalhadores, na comparação trimestral (416 mil da Indústria e 291 mil do Comércio). Além disso, a população ocupada no Comércio foi recorde, chegando a 19,6 milhões de pessoas.
“O terceiro trimestre aponta para retenção ou crescimento de ocupados na maioria dos grupamentos de atividades. Em particular, a indústria registrou aumento do emprego com carteira assinada. Já no comércio, embora a carteira assinada também tenha sido incrementada, o crescimento predominante foi por meio do emprego sem carteira”, explicou a coordenadora da PNAD do IBGE.
Outro recorde apurado pela pesquisa está no número de empregados do setor privado, que chegou a 53,3 milhões. A alta nesse segmento foi de 2,2% no trimestre e de 5,3% no ano.
O setor teve novos recordes no número de empregados com carteira de trabalho assinada (39,0 milhões) e sem carteira de trabalho (14,3 milhões). O trabalho com carteira neste setor cresceu 1,5% (mais 582 mil pessoas) no trimestre e 4,3% (mais 1,6 milhão de pessoas) no ano.
Também teve quebra de recorde na quantidade de empregados do setor público, que chegaram a 12,8 milhões, mantendo o seu contingente estável no trimestre e crescendo 4,6% (mais 568 mil pessoas) no ano. Essa alta continua sendo puxada pelo grupo dos servidores sem carteira assinada, que cresceu 4,2% no trimestre e 9,1% no ano. O grupo dos militares e servidores estatutários ficou estável nas duas comparações.
O rendimento médio real das pessoas ocupadas foi de R$ 3.227 no trimestre encerrado em agosto, sem mostrar variação estatisticamente significativa frente ao trimestre móvel anterior e com alta de 3,7% quando comparado ao mesmo trimestre móvel de 2023. Já a soma das remunerações de todos os trabalhadores, que é a massa de rendimentos, chegou a R$ 327,7 bilhões, mantendo estabilidade no trimestre e subindo 7,2% na comparação anual.
Levantamento divulgado nesta quarta-feira (2) pelo Sebrae revela que as micro e pequenas empresas consolidaram neste ano sua posição como as maiores geradoras de emprego formal no país. Se valendo dos dados apresentandos na semana passada pelo Ministério do Trabalho e Emprego com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o Sebrae constatou que de janeiro a agosto de 2024, os pequenos negócios atingiram um total de 62% das contratações feitas no período.
Na última sexta (27), o Ministério do Trabalho confirmou o bom momento que vive o Brasil na geração de empregos formais e anunciou que o país teve um saldo positivo de mais de 232 mil postos de trabalho com carteira assinada gerados no mês de agosto. De acordo com o levantamento do Sebrae, desse saldo total, 72,1% foram alcançados pela abertura de postos de trabalho nas micro e pequenas empresas. Foram mais de 167 mil vagas de emprego abertas somente pelas MPEs.
Segundo o Sebrae, os pequenos negócios representam 95% do total de empresas abertas no país e equivalem a 30% do PIB nacional. Dados do Mapa das Empresas do Governo Federal revelam que, em agosto de 2024, foram abertas 374 mil empresas, entre MEIs, Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP), indicando um crescimento de 1,81% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram abertas 367.339 microempresas.
"Além de o país ter superado os números de 2023, outro fato que merece ser comemorado é o sucesso da empregabilidade das micro e pequena empresa. 72% dos empregos criados em agosto são originários dos pequenos, daqueles que levantam de manhã e nunca desistam. São homens e mulheres, brasileiros e brasileiras, que estão nesse momento nos processos de inclusão e, com entusiasmo, impactando a economia brasileira", afirma o documento do Sebrae.
Na geração de empregos pelas micro e pequenas empresas de janeiro a agosto deste ano, o setor de serviços segue na liderança, com mais de 78 mil vagas preenchidas. Os setores de Comércio e Indústria da Transformação vêm na sequência com 43.105 e 22.936 vagas preenchidas, respectivamente.
Para o presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima, o Brasil praticamente alcançou a situação de pleno emprego. Ainda segundo Décio Lima, além do país ter superado os números de 2023, outro fato que merece ser comemorado é o sucesso da empregabilidade das micro e pequena empresa.
"72% dos empregos criados em agosto são originários dos pequenos, daqueles que levantam de manhã e nunca desistam. São homens e mulheres, brasileiros e brasileiras, que estão nesse momento nos processos de inclusão e, com entusiasmo, impactando a economia brasileira", afirmou o presidente do Sebrae.
Assim como já havia sido revelado pela Pnad Contínua do IBGE, também o Novo Caged divulgado pelo Ministério do Trabalho, nesta sexta-feira (27), confirmou o bom momento que vive o Brasil na geração de empregos formais. Segundo as estatísticas do Novo Caged, o país teve um saldo positivo de mais de 232 mil postos de trabalho com carteira assinada gerados no mês de agosto.
O saldo foi resultado de um desempenho positivo na geração de emprego em todos os estados brasileiros e nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas pesquisados, com destaque para o setor de Serviços, que gerou 118.364 postos no mês. Em relação ao saldo na criação de postos de trabalho do mês de julho, houve um crescimento de 0,49% na quantidade de maior de trabalhadores com carteira assinada em relação ao número dos que foram demitidos.
De acordo com o Novo Caged, o saldo é resultado de um total de 2.231.410 admissões, contra o número de 1.998.897 desligamentos no mês de agosto. O número de empregados foi maior neste ano do que no mesmo mês do ano passado (em 2023 foram 2.117.685 addmitidos). Também a quantidade de pessoas demitidas em comparação com o mês de agosto do ano passado foi maior (1.998.897 em 2024 x 1.898.016).
Somente neste ano de 2024, já foram gerados 1.726.489 novos empregos. Já a contabilização feita nos últimos 12 meses, entre setembro de 2023 e agosto deste ano, o saldo apurado pelo Ministério do Trabalho chegou a 1.790.541 novos postos de trabalho no país.
As Unidades Federativas com os maiores saldos positivos ne geração de emprego foram São Paulo, com 60.770 postos (+0,42%), Rio de Janeiro (18.600 postos, ou 0,48% e mais) e Pernambuco, com 18.112 postos (+1,22%).
O estado da Bahia vem logo depois de Pernambuco entre os que tiveram maior saldo na criação de postos de trabalho. A Bahia contribuiu para o resultado total do país com um saldo de 16.149 empregos com carteira assinada, resultado de 89.778 admissões contra 73.629 desligamentos. O crescimento no saldo de empregos gerados em relação ao mês anterior foi de 0,76% na Bahia.
Os dados do Novo Caged também revelam que no saldo de 232.513 empregos gerados, 119.317 deles foram ocupados por mulheres, e 113.196 por homens. A faixa etária entre 18 e 24 anos apresentou o maior saldo no acumulado do ano (126.914 postos), e os trabalhadores com ensino médio completo registraram o maior saldo (154.057).
Entre os grupamentos de atividades econômicas que são pesquisados pelo Ministério do Trabalho, a Indústria foi a segunda maior empregadora (após o setor de Serviços), com a geração de 51.634 postos, principalmente na Indústria de Transformação (50.915 postos). Logo depois vem Comércio (47.761 novos empregos), Construção Civil (13.372 postos) e a Agropecuária (com o total de 1.401 novos empregos).
Para o conjunto do território nacional, o salário médio de admissão em agosto/2024 apurado pelo Caged foi de R$ 2.156,86. Comparado ao mês anterior, houve uma redução real de R$ -7,54 no salário médio de admissão, uma variação em torno de -0,35%.
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) seleciona 35 pessoas para os cargos de analista desenvolvedor back-end sênior (20), associado (gerente) de projetos (8) e analista desenvolvedor front-end sênior (7). Conforme divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), as oportunidades são para trabalhar no Programa Justiça 4.0 em tempo integral.
Não há exigência de dedicação exclusiva, mas as pessoas selecionadas deverão estar disponíveis durante oito horas diárias, em horário comercial. O trabalho é remoto e o idioma é o português. Conhecimentos em inglês serão úteis para atividades cotidianas, como leitura de documentos, realização de pesquisas e uso de softwares com autonomia.
Para apoiar as pessoas interessadas em participar dos processos seletivos, o Programa Justiça 4.0 disponibiliza a página Trabalhe Conosco. O local reúne informações sobre os perfis profissionais buscados, a vitrine de vagas com inscrições abertas, dicas para quem quiser concorrer a uma oportunidade e respostas às dúvidas mais frequentes.
Veja abaixo detalhes das vagas:
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Analista desenvolvedor back-end sênior – Remoto
20 vagas. Candidaturas até 22/07/2024
Será responsável pelo desenvolvimento back-end para atender requisitos funcionais e não funcionais, empregando processos de desenvolvimento, arquitetura de software, padrões de projeto, linguagens de programação e ferramentas previamente definidas. Para isso, modelará requisitos e artefatos com diagramas da UML, empregará a linguagem de programação Java e o framework Spring Boot no desenvolvimento e em testes automatizados, e contribuirá para a definição e priorização do backlog do produto, do cronograma de projeto e dos backlogs de sprints, bem como para a realização de cerimônias e outros artefatos.
É desejável diploma universitário avançado (mestrado ou equivalente) nas áreas de Tecnologia da Informação, Ciência da Computação, Sistemas de Informação, Engenharia de Software, Análise de Sistemas, Engenharia da Computação ou afins, e dois anos de experiência. Também serão consideradas pessoas com graduação (bacharelado) em Tecnologia da Informação, Ciência da Computação, Sistemas de Informação, Engenharia de Software, Análise de Sistemas, Engenharia da Computação ou áreas relacionadas, com no mínimo dois anos de experiência.
É desejável experiência no framework Spring Boot, em outras linguagens de programação (Python ou JavaScript), no desenvolvimento de artefatos de back-end (em especial APIs RESTful), na construção de microsserviços, no desenvolvimento de soluções baseadas em containers, e em métodos ágeis. É necessário conhecimento no uso de ferramentas de gestão de código-fonte (Git, GitLab, GitHub e congêneres) e de gerência do ciclo de vida de projetos (Jira, Bugzilla, Rubicon). Experiência no desenvolvimento de soluções para o Poder Judiciário será considerada um diferencial.
Para mais informações, acesse o anúncio da vaga.
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Associado (gerente) de projetos – Remoto
8 vagas. Candidaturas até 22/07/2024
Será responsável por distribuir funções à equipe do projeto, gerenciar as atividades em seus diferentes estágios e acompanhar a qualidade técnica dos produtos elaborados no contexto do Programa Justiça 4.0. Também realizará trâmites administrativos relativos ao desenvolvimento de sistemas dos projetos, em articulação com a supervisão, e organizará estratégias externas e internas de solução para demandas.
É desejável graduação, preferencialmente, nas áreas de Administração, Direito, Gestão Pública, Tecnologia da Informação, Relações Internacionais, Governança de TI ou áreas afins, com 4 anos de experiência. Também podem se candidatar pessoas com ensino médio completo e no mínimo 7 anos de experiência relevante na área de gestão de projetos.
É necessário ter excelente habilidade de comunicação e no uso de tecnologia da informação, bem como domínio do pacote Office. É desejável experiência em gerenciamento de projetos, especialmente na área de TI, metodologias ágeis, e projetos ou atividades ligadas ao setor público ou ao Poder Judiciário.
Para mais informações, acesse o anúncio da vaga.
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Analista desenvolvedor front-end sênior – Remoto
7 vagas. Candidaturas até 23/07/2024
Será responsável por desenvolver a interface gráfica de usuário. Codificará os artefatos necessários ao atendimento dos requisitos funcionais e não funcionais da solução, empregando processo de desenvolvimento, arquitetura de software, padrões de projeto, linguagens de programação e ferramentas previamente definidas. Empregará o framework Angular, o framework de referência UIKit, da Plataforma Digital do Poder Judiciário Brasileiro (PDPJ-Br), e a linguagem de programação TypeScript no desenvolvimento de artefatos de front-end. Desenvolverá artefatos de testes automatizados e contribuirá para a definição e priorização do backlog do produto, do cronograma de projetos e dos backlogs de sprints, bem como para a realização de cerimônias e outros artefatos.
É desejável diploma universitário avançado (mestrado ou equivalente) nas áreas de Tecnologia da Informação, Ciência da Computação, Sistemas de Informação, Engenharia de Software, Análise de Sistemas, Engenharia da Computação ou afins, e dois anos de experiência. Também serão consideradas pessoas com graduação (bacharelado) em Tecnologia da Informação, Ciência da Computação, Sistemas de Informação, Engenharia de Software, Análise de Sistemas, Engenharia da Computação ou áreas relacionadas, com no mínimo dois anos de experiência.
É desejável experiência no framework Angular, no desenvolvimento de interfaces gráficas de usuários conectadas a APIs REST, com artefatos de software para implementação da interface gráfica dos usuários, e no desenvolvimento de componentes visuais. Também é necessário experiência com utilização de bibliotecas de componentes visuais (Angular Material, Prime NG), métodos ágeis, desenvolvimento de soluções baseadas em computação na nuvem, Virtual Machines (VMs), containers Docker e Kubernetes, ferramentas de gerência do ciclo de vida de projetos (Jira, Bugzilla, Rubicon), e ferramentas de gestão de código-fonte (Git, GitLab, GitHub). Experiência no desenvolvimento de soluções para o Poder Judiciário será considerada um diferencial.
Para mais informações, acesse o anúncio da vaga.
O PROGRAMA
Iniciado em 2020, o Programa Justiça 4.0 é fruto de um acordo de cooperação firmado entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), com apoio do Conselho da Justiça Federal (CJF), Superior Tribunal de Justiça (STJ), Tribunal Superior do Trabalho (TST), Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) e Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Seu objetivo é desenvolver e aprimorar soluções tecnológicas para tornar os serviços oferecidos pela Justiça brasileira mais eficientes, eficazes e acessíveis à população, além de otimizar a gestão processual para magistrados, servidores, advogados e outros atores do sistema de Justiça.
O ator e ex-deputado federal pelo Rio de Janeiro, Stepan Nercessian surpreendeu os seguidores na noite de terça-feira (25) após ir as redes sociais pedir ajuda para conseguir um emprego.
Com mais de 50 anos de carreira, o ator Stepan Nercessian, 70, recorreu às redes sociais para pedir ajuda dos fãs para conseguir emprego. "Eu podia estar matando, roubando, mas estou aqui só pedindo um like para vocês", começou ele, em vídeo. ????Leia mais em… pic.twitter.com/wcFFvUOC6J
— Folha de S.Paulo (@folha) June 26, 2024
Nercessian, que iniciou a carreira na televisão em 1971 e participou de grandes obras da Globo, entre elas 'O Astro', 'Selva de Pedra', 'Vale Tudo', 'Mulheres de Areia', Terra Nostra', 'Kubanacan' e recentemente se destacou nos cinemas como intérprete de Chacrinha, afirmou que não tem seguidores o suficiente para conseguir um trabalho.
"Eu podia estar matando, roubando, mas eu estou aqui só pedindo um ‘link’ para vocês. Eu preciso aumentar o número de seguidores, porque vai aparecer uma oportunidade de fazer uma novela, um filme, e se eu não tiver seguidores eu não sou contratado, então me segue aí”, afirmou.
Stepan, que tem 109 mil seguidores no Instagram, corrigiu o pedido após ser alertado pelos seguidores. "Não é link, é like".
O último trabalho do ator na TV foi com a série do Globoplay 'Fim', baseada no livro de Fernanda Torres.
Desde 2021, a necessidade de ser uma pessoa com muitos seguidores nas redes sociais para chamar a atenção da mídia tem sido citada como um incômodo pelos atores. A atriz Alice Braga, por exemplo, criticou o método que vem sendo adotado por produtores de elenco.
“Começaram a pedir número de seguidores em teste de elenco. Isso é um absurdo, não deveria ser medida para nada. Como vamos empregar atores incríveis que são desconhecidos?", disse para a revista Trip.
No início do mês, a atriz Letícia Birkheuer também falou sobre o assunto e criticou o fato do número ser um determinante para a contratação.
"Estava lendo uma reportagem que diz que o cinema e a TV cada vez mais estão buscando atores que têm um número maior de seguidores. Fico me perguntando, não deveria ser o talento que conta nessa hora para um produtor fazer um casting? Na televisão e no cinema a gente tem visto pessoas trabalhando que não têm muito talento, né? Será que elas estão ali porque têm um grande número de seguidores e o talento fica a desejar?."
Em 2022, a atriz Ana Hikari falou sobre a questão e comentou sobre os privilégios de influenciadores na dramaturgia. Para o podcast 'Subversa Lab', a jovem afirmou que é necessário a profissionalização do ator.
“É um assunto tão delicado. Tipo, você faria uma cirurgia com um influenciador só por ele ser famoso? Você pegaria um avião pilotado por um influenciador que tem 10 milhões de seguidores, vocês iriam subir nesse avião? Eu vejo a atuação como algo elitista, onde as pessoas que não tem condições não conseguem chegar, enquanto outras com privilégios estão chegando.”
O saldo positivo na geração de emprego com carteira assinada surpreendeu o mercado e fechou o mês de fevereiro com um dos melhores resultados para o período desde o início da série histórica do Caged. Foi o que mostrou a divulgação, pelo Ministério do Trabalho e Emprego, dos números do Caged do mês de fevereiro deste ano.
Apresentado nesta quarta-feira (27) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) registrou a abertura de 306.111 vagas de emprego formal no mês de fevereiro. O saldo positivo é resultado de 2.249.070 admissões e de 1.942.959 desligamentos.
Este foi o terceiro melhor resultado para fevereiro da série histórica do Caged. Fevereiro de 2024 só perde para 2021 e 2022, quando foram criados 397,7 mil e 353,8 mil postos com carteira assinada, respectivamente.
O resultado de fevereiro de 2024 revela um aumento de mais de 21% em relação ao mesmo mês no ano de 2023, quando o saldo na geração de empregos havia sido de 252.451. No acumulado do ano, entre janeiro e fevereiro, o saldo foi de 474.614 empregos, resultado de 4.342.227 admissões e 3.867.613 desligamentos.
De acordo com os dados apresentados pelo ministro Luiz Marinho, todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos: Serviços (+193.127 postos); Indústria (+54.448 postos), principalmente na Indústria de Transformação (+51.870 postos); Construção (+35.053 postos); Comércio (+19.724 postos); Agropecuária com saldo (+3.759 postos).
O saldo positivo na geração de postos de trabalho também foi verificado em todas as cinco regiões brasileiras no mês de fevereiro.
- Sudeste (+159.569 postos, +0,68%);
- Sul (+84.864 postos, +1,01%);
- Centro-Oeste (+34.044 postos, +0,83%);
- Norte (+17.062 postos, +0,75%);
- Nordeste (+10.571 postos, +0,14%).
Dentre as 27 unidades federativas, 24 delas registraram saldos positivos na abertura de postos de trabalho, e só três tiveram saldo negativo: Alagoas: -2.886postos (-0,65%); Maranhão: -1.220 postos (-0,19%); e Paraíba : -9 postos (-0,00%).
Os estados com o maior saldo na geração de emprego foram São Paulo: +101.163 postos (+0,73%), Minas Gerais: +35.980 postos (+0,75%) e Paraná: +33.043 postos (+1,06%).
A Bahia, com 79.199 admitidos e 72.950 desligados, teve um saldo positivo de 6.249 empregos com carteira assinada em fevereiro. Esse saldo coloca o Estado da Bahia como o 11º entre todas as 27 unidades federativas na geração de emprego.
O Caged revelou também que o salário médio de admissão foi de R$ 2.082,79 em fevereiro. O resultado representou uma variação positiva de R$ 28,29 em um ano. Em relação ao mês anterior, a variação foi negativa em R$ 50,42.
Do saldo total de 306.111 vagas de emprego formal, 146.973 foram conquistadas por homens e 159.186 por mulheres. A faixa etária com maior saldo foi a de 18 a 24 anos, com saldo positivo de 137.406 postos de trabalho. O ensino médio completo apresentou saldo de 196.163 postos. No saldo por faixa salarial, a faixa de >1 e <=1,5 salários mínimos registrou 185.814 postos. Em relação a raça/cor, pessoas que se declaram pardas conquistaram um saldo de 230.149 vagas.
No ano de 2023, no Brasil, mais de 9 milhões de pessoas entre 15 e 29 anos se encontravam na situação de não estudar e não trabalhar, não estudavam e nem trabalhavam, e dentre esse grupo, mulheres (25,6%) e pessoas pretas e pardas (22,4%) representam a maior porcentagem desse contingente. Essa informação está presente no módulo anual sobre Educação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua do IBGE, divulgado na manhã desta sexta-feira (22).
De acordo com o relatório do IBGE, no ano de 2023, a população brasileira na faixa etária de 15 a 29 anos chegou a 48,5 milhões de pessoas, e 15,3% delas estavam ocupadas e estudando. Já o contingente de jovens que não estavam ocupados e estudando no ano passado chegou a 19,8% do total, e outros 25,5% não estavam ocupadas, porém estudavam, assim como 39,4% estavam ocupadas e não estudavam.
Cerca de 25,6% das mulheres não estavam ocupadas, nem estudando ou se qualificando, enquanto 14,2% dos homens estavam nessa condição. Por outro lado, a proporção dos homens que apenas trabalhavam (47,3%) superava a das mulheres (31,3%) nessa condição.
Entre as pessoas brancas, 18,4% trabalhavam e estudavam, percentual maior que o das pessoas pretas ou pardas (13,2%). Por outro lado, o percentual de pretos ou pardos que não estudavam e não estavam ocupados (22,4%) foi bem superior ao dos brancos (15,8%) nessa condição.
“A proporção de jovens que não trabalham e também não estudam permanece muito elevada no Brasil, representando 19,8% da população brasileira. A taxa diminuiu em comparação aos últimos anos, mas ainda é um desafio para o país”, afirma Jefferson Mariano, analista socioeconômico do IBGE e coordenador da pesquisa.
O estudo do IBGE revela que as taxas de educação estão crescendo no Brasil desde o ensino básico até o ensino superior, mas o desafio da educação no país ainda continua. A Pnad Contínua mostra que apenas 19,7% da população tem ensino superior completo e o analfabetismo ainda é uma realidade, assim como cerca de 54,5% da população de 25 anos ou mais de idade tinha pelo menos o Ensino Básico obrigatório em 2023.
“Como destacado do estudo, mulheres e a população negra são a maioria. É um reflexo das desigualdades sociais e das dificuldades que se apresentam para essa parte da população. Muitos abandonam o ensino formal na busca de oportunidade de emprego, no entanto, enfrentam barreiras para inserção no mercado de trabalho”, diz o analista Jefferson Mariano, que reforça a necessidade de se avançar em políticas públicas voltadas para atender a essa parcela da população.
Analfabetismo ainda presente
No Brasil, é considerado alfabetizado quem sabe ler e escrever um bilhete simples. Segundo a PNAD, em 2023 havia 9,3 milhões de pessoas com 15 anos ou mais que eram analfabetas no Brasil. Considerando o recorte por região, o Nordeste ainda segue com a maior porcentagem de brasileiros que não sabem ler e escrever (dados de 2023) entre pessoas com 15 anos ou mais: Nordeste: 11,2%; Norte: 6,4%; Sudeste: 2,9%; Sul: 2,8%; Centro-Oeste: 3,7%.
Quando o recorte é 60 anos ou mais, é possível ver uma aproximação da taxa de analfabetismo entre as regiões Norte e Nordeste: Norte: 22%; Nordeste: 31,4%; Sudeste: 8,5%; Sul: 8,8%; Centro-Oeste: 13,6%.
A economia brasileira gerou um total de 1,483 milhão de vagas de trabalho com carteira assinada em 2023, primeiro ano do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O saldo de empregos no país, registrado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foi divulgado nesta terça-feira (30) pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho.
Apesar de positivo, o saldo de empregos representa uma queda de 26,3% em relação ao que foi registrado pelo Caged em 2022, quando o país abriu 2,013 milhões de vagas com carteira assinada. O número é o segundo menor desde 2020, ano da pandemia de covid-19, quando o saldo foi negativo em 191 mil postos de trabalho.
De acordo com o Caged, no acumulado de 2023 o saldo foi de 1.483.598 postos de trabalho, resultado de 23.257.812 admissões e 21.774.214 desligamentos. O setor de serviços foi o que mais gerou trabalho, criando 886 mil novos postos. O salário médio de admissão foi de R$ 2.021,73.
Todos os cinco setores pesquisados pelo Caged tiveram saldo positivo na criação de empregos em 2023. Depois de serviços, vieram, na sequência, comércio, com um saldo de 276.528, construção civil, com 158.940, indústria, que gerou 127.145 postos, e agropecuária, com 34.762.
Com relação às Unidades da Federação, as que tiveram maior saldo foram: São Paulo: 390.719, Rio de Janeiro: 160.570 e Minas Gerais: 140.836. Por outro lado, os estados que menos empregaram foram Acre: 4.562; Roraima: 4.966 e Amapá: 5.701.
O governo federal estimava gerar cerca de 2 milhões de empregos formais em 2023. Segundo o ministro Luiz Marinho, o resultado ficou aquém do esperado, em parte, porque em dezembro houve 430 mil mais demissões do que admissões (movimento explicado por desligamentos sazonais).
“Dezembro não é o melhor mês do Caged. As empresas fazem a rescisão dos contratos temporários. Setor público encerra contratos temporários da saúde e educação. Mas os últimos três meses não foram o que esperávamos. Talvez pela informalidade”, afirmou o ministro do Trabalho.
O mês de dezembro foi o único em todo o ano de 2023 com saldo negativo na geração de empregos. Em dezembro de 2022, o saldo negativo havia sido maior: 455 mil vagas cortadas.
O ministro Luiz Marinho, na entrevista coletiva em que apresentou os resultados do Caged, afirmou ainda que o resultado deste ano tem a ver com o estado da economia nacional. Apesar de ela estar crescendo mais do que o estimado, alguns indicadores ainda atrapalham a geração de emprego, como, por exemplo, endividamento das famílias, patamar atual dos juros, entre outros.
Na entrevista, Marinho não quis fazer previsões sobre a geração do emprego formal em 2024. O ministro disse apenas que estima que o resultado seja melhor do que o de 2023.
Apresentado pela deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS), o projeto de lei nº 5.811/23 que modificar o Código Civil para aumentar para 20 anos o prazo de prescrição para a vítima de assédio sexual no trabalho pedir reparação civil na Justiça – período contado a partir do fim do vínculo trabalhista. Hoje o prazo fixado é de três anos, contados a partir do fato.
“A vítima acaba por ser duplamente violentada: no assédio propriamente dito e na impossibilidade de responsabilizar seus agressores”, afirma a deputada. “Ter como marco inicial de contagem da prescrição do crime de assédio o momento do fato é obrigar a vítima a fazer uma escolha impossível: responsabilizar o agressor ou manter o emprego”, avalia.
Melchionna cita pesquisa do LinkedIn e da organização Think Eva, mostrando que no Brasil o assédio sexual atinge principalmente mulheres negras (52%), da região Norte (63%) e com renda entre 2 e 6 salários mínimos (49%).
“Grupos que historicamente são mais vulneráveis acabam por sofrer mais com a prescrição de seus casos”, destaca. “Portanto, a mudança no início do prazo da prescrição para o assédio sexual, estabelecendo-o no fim do contrato de trabalho, é uma forma de proteger a vítimas, evitando que precisem escolher entre buscar justiça e manter seu sustento”, acrescenta.
A proposta será analisada em caráter conclusivo pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. As informações são da Agência Câmara de Notícias.
A Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, responsável pela gestão do Hospital Ortopédico do Estado, abriu mais de 1.300 vagas abertas para médicos, equipe multiprofissional e administrativa para atuação na unidade.
Dessas, 243 oportunidades são voltadas para médicos. O maior volume de vagas contempla as seguintes frentes: ortopedia em suas diferentes subespecialidades; radiologia; cirurgia geral; clínica médica; medicina intensiva e emergência. Nelas, o processo seletivo contempla prova online e avaliação presencial (somente para os candidatos aprovados no teste online). Os interessados precisam se inscrever até 28 de janeiro, neste link (https://encurtador.com.br/CXZ89).
Também há seleção aberta nas áreas de cardiologia, cirurgia vascular, neurologia, fisiatria, neurocirurgia, endoscopia, urologia, cirurgia plástica, bucomaxilo e torácica e hematologia, no banco de sangue. Esses processos serão realizados inteiramente de forma remota e têm prazo estendido, com inscrições até abril.
A organização tem vagas disponíveis ainda nas demais áreas assistenciais, como para enfermeiros e técnicos de enfermagem, auxiliares de farmácia e fisioterapeutas, além de técnicos e auxiliares administrativos. Para essas oportunidades, os candidatos podem se inscrever no site (https://www.einstein.br/carreiras). Ao clicar no link, basta pesquisar por “Hospital Ortopédico da Bahia” para ter acesso às oportunidades. A seleção para os cargos assistenciais será feita de maneira híbrida, com prova online e entrevista, e as inscrições podem ser realizadas até 26 de fevereiro.
Todas as vagas estão abertas também para pessoas com deficiência, e são válidas para candidatos de todo o país.
HOSPITAL ORTOPÉDICO
O Hospital Ortopédico do Estado contará com 212 leitos, dos quais: 144 em traumatologia e ortopedia, 30 de UTI (sendo 20 adultos e 10 pediátricos), 16 de clínica geral, 12 para hospital dia e 10 para pediatria cirúrgica. Esse será o maior hospital estadual especializado em Ortopedia e Traumatologia do Brasil. O anúncio de assinatura de contrato com a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein para gestão da unidade foi feito em dezembro pelo Governo do Estado.
A unidade ainda contará com um ambulatório direcionado à realização da primeira consulta aos pacientes de situações eletivas agendadas, serviço de apoio diagnóstico e de reabilitação, que abrigará, inclusive, uma piscina aquecida para as atividades com esses pacientes. Além de ficar responsável por transplantes de tecidos.
O local realizará atendimento de serviços ambulatoriais e hospitalares 100% regulados – referenciados pela Central Estadual de Regulação nas situações de Urgência e Emergência e pelo Sistema Lista Única em casos eletivos. A previsão é de que o hospital realize mais de 24 mil atendimentos por mês em áreas como traumatologia, ortopedia e medicina desportiva.
Um estudo inédito realizada pelo Grupo de Estudos Multidisciplinares de Ação Afirmativa da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Gemaa/Uerj), a pedido da Fundação Lemann em parceria com a Imaginable Futures, revelou que só 10,5% dos secretários e secretárias dos governos estaduais são pessoas pretas e pardas. Mulheres ocupam apenas 29,7% desses cargos de alta liderança, e as pretas e pardas ocupam apenas 4% do secretariado.
Quando analisadas as regiões, somente o Nordeste apresenta percentual de secretárias de estado acima da média nacional, de 37,2% contra os 29,7%, quase metade das mulheres (47,1%) mapeadas em cargos de secretária estadual se encontram na região. O Nordeste (13,5%) e o Norte (13,7%) são as únicas regiões que têm percentual de pretos e pardos acima da média nacional no secretariado (10,5%), sendo que 81,7% de todos os secretários estaduais pretos e pardos se encontram nessas regiões.
Segundo a pesquisa, mais da metade dos secretários pretos e pardos (51,6%) comandam pastas sociais, como Assistência Social, Cultura e Esportes. O setor social também é onde está a maioria das secretárias (53,5%), enquanto os homens estão mais distribuídos entre os setores social (25,3%), de infraestrutura (23,3%), econômico (24,1%) e central (27,1%).
Segundo o coordenador do Gemaa e professor de Ciência Política da Uerj, Luiz Augusto Campos, a pequena presença de pessoas pretas e pardas no secretariado implica um déficit democrático. “As políticas públicas estaduais, da educação à saúde passando pela segurança pública, impactam sobremaneira a população preta e parda brasileira, mas são pensadas e geridas por secretários em sua maioria brancos e homens”, disse Campos.
De acordo com o diretor de Conhecimento, Dados e Pesquisa da Fundação Lemann, Daniel de Bonis, o objetivo da pesquisa é mostrar que há falta de dados nessa área, pois não há uma exigência oficial sobre publicar dados a respeito do perfil racial, de gênero ou socioeconômico dos altos dirigentes públicos.
“Isso é um uma deficiência muito grande para termos visibilidade de um grupo que tem uma influência enorme no desenho e implementação de políticas públicas”, avalia.
Bonis defende que para modificar essa situação é preciso haver diversidade e inclusão, já que o que aparece atualmente é um grupo majoritariamente formado por homens brancos, nada muito diferente do que se encontra Congresso Nacional.
“É mais um indicador de que os espaços de poder no país ainda são muito concentrados nesse grupo. E em termos internacionais, mostra que o Brasil está muito atrás de conseguir ter mais diversidade e inclusão, fatores importantes na sociedade contemporânea para a gente ter uma democratização plena desses espaços”, afirmou.
Para concluir a pesquisa foi feito o mapeamento de 572 secretários e secretárias estaduais nas 27 Unidades da Federação, classificando as pastas por campo de atuação - social, econômica, infraestrutura ou órgãos centrais.
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou, nesta terça-feira (12), por 10 votos contra 2, projeto de lei que permite a redução da jornada de trabalho sem diminuir o salário do trabalhador. A proposta, porém, permite uma exceção para os casos em que a redução de salário seja acordada entre trabalhadores e patrão em convenção coletiva de trabalho. Segundo a Agência Brasil, como o projeto foi aprovado em caráter terminativo, segue para análise da Câmara dos Deputados.
“A proposta abre a possibilidade de gerar novos postos de trabalho e, consequentemente, reduzir as taxas de desemprego e proporcionar melhor distribuição de renda. Pesquisas demonstram que a redução da jornada traz ganhos de produtividade estimulando o crescimento econômico e melhorando a saúde mental e física do trabalhador. Diversos países já discutem um modelo laboral com redução da jornada de trabalho sem cortes nos salários, entre eles França, Alemanha, Espanha, Dinamarca”, afirma no relatório, senador Paulo Paim (PT-RS).
O relator do texto disse que acatou sugestão do senador Izalci Lucas (PSDB-DF) para permitir a redução salarial nos casos em que ela for aprovada em convenção coletiva. “[Izalci] pede: ‘Paim, pelo menos, se a empresa estiver com dificuldade, com acordo e convenção coletiva, que possa haver redução de jornada e de salário’. Eu fui consultar a Constituição e aproveitei essa sugestão”, relatou.
Paim, por outro lado, rejeitou emenda do senador Laércio Oliveira (PP-SE), que incluía no texto a possibilidade de as horas reduzidas serem compensadas por acordo entre as partes e anuência das entidades sindicais, mas sem necessidade de passar por acordo coletivo. Sem ter a emenda acatada, o senador Laércio votou contra o texto. O senador Dr. Hiran (PP-RR) também votou contra o projeto.
A medida de redução de jornada não se aplica ao regime parcial de trabalho, e a jornada poderá ser reduzida ao limite mínimo de 30 horas semanais. O projeto original é de autoria do senador Weverton (PDT-MA). Presente à sessão, ele agradeceu o apoio e lembrou que a legislação do trabalho foi muito afetada nos últimos anos.
“Nós temos que, mais do que nunca, fortalecer essa relação entre empregado e empregador. Eu sempre digo, em defesa do nosso trabalhador, que nós precisamos ter uma correlação justa, fraterna e boa para que seja possível, em um país complicado e dinâmico como o nosso, estar sempre aberto para novos investidores, novos empreendedores e ter uma legislação que dê segurança para ambos os lados”, comentou.
A taxa de desocupação no Brasil no trimestre de agosto a outubro recuou 0,3% em relação aos três meses anteriores e ficou em 7,6%. Os dados foram revelados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quinta-feira (30) pelo IBGE. A PNAD Contínua é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país.
De acordo com o estudo do IBGE, a taxa de desocupação de agosto, setembro e outubro é a menor desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015, quando ficou em 7,5%. A Pnad mostra que a população desocupada chegou a 8,3 milhões de pessoas, menos 261 mil (3,6%) do que no trimestre anterior.
Um outro relevante apresentado pelo IBGE mostra que a população ocupada neste trimestre chegou a 100,2 milhões de pessoas, o maior contingente já verificado pelo instituto desde o início da série histórica, no 1º trimestre de 2012. O número atual é 0,9% maior que no trimestre anterior (adição de 862 mil) e 0,5% maior que o mesmo período de 2022 (mais 545 mil).
A taxa de desocupação vem caindo sistematicamente desde o trimestre de agosto-setembro-outubro de 2021. Naquele período, a desocupação estava em 12,1%. Oito semestres depois, essa taxa recuou 4,5% e chegou aos atuais 7,6%. Somente entre o trimestre fevereiro-março-abril deste ano e o atual houve queda de 0,9% entre os trabalhadores desocupados.
A Pnad Contínua do IBGE revelou também que o número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (sem inclusão de trabalhadores domésticos) chegou a 37,4 milhões neste trimestre atual encerrado em outubro. Este é o maior contingente desde janeiro de 2015, quando registrou 37,5 milhões.
O número de empregados com carteira de trabalho representa um crescimento de 1,6% (mais 587 mil) em comparação com o trimestre anterior e uma alta de 3% (adição de 1,1 milhão de pessoas) no comparativo interanual. Já o número de trabalhadores por conta própria foi de 25,6 milhões de pessoas, um aumento de 1,3% (mais 317 mil) frente ao trimestre anterior. O número de empregados sem carteira no setor privado ficou estável e fechou em 13,3 milhões.
“Isso mostra que tanto empregados como trabalhadores por conta própria contribuíram para a expansão da ocupação no trimestre”, resume Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE.
De acordo ainda com a Pnad Contínua do IBGE, o rendimento médio real dos trabalhadores brasileiros foi estimado em R$ 2.999. O valor representa um crescimento de 1,7% em relação ao trimestre encerrado em junho e de 3,9% frente ao mesmo período do ano passado.
Acompanhando o aumento do rendimento médio, a massa de rendimento atingiu novamente o maior patamar da série histórica da pesquisa, ao ser estimada em R$ 295,7 bilhões. Frente aos três meses anteriores, o aumento foi de 2,6%. Na comparação com o trimestre encerrado em outubro de 2022, uma expansão de 4,7%.
A unidade do SineBahia em Salvador tem diversas oportunidades de trabalho para esta segunda-feira (27). Outras opções para as cidades de Lauro de Freitas, Simões Filho, Mata de São João, Feira de Santana, Jequié, Caetité, Vitória da Conquista, Barreiras, Muquém do São Francisco, Ibotirama, Bom Jesus da Lapa e Unidade Capaz - Shopping Barra (exclusiva para PCD) podem ser vistas nesse link.
Para se inscrever a qualquer uma dessas vagas, é necessário a Carteira de Trabalho física ou Digital, RG, CPF, comprovantes de residência e escolaridade, além de certificados de cursos, se assim desejar. Outras opções podem estar disponíveis presencialmente na unidade.
CONFIRA
ENGENHEIRO MECÂNICO (ESTÁGIO)
Cursando Ensino Superior a partir 5º período em Engenharia Mecânica, eletrotécnica ou eletromecânica.
Obrigatório possuir Conhecimento em Autocad, Refrigeradores, Dutos de Ar, ventilação.
Bolsa-Auxílio: R$ 900,00 + benefícios | 03 VAGAS
AUXILIAR DE DEPÓSITO
Ensino Médio Completo
Experiência mínima de 06 meses na função
Possuir disponibilidade para pegar peso e ter disponibilidade para trabalhar em regime de escala 6x1 a combinar.
Salário R$ 1.478,00+ benefícios | 10 VAGAS
AUXILIAR DE MARCENEIRO
Ensino Médio Incompleto
Experiência mínima de 06 meses na função
Salário R$ 1.550,00 + benefícios | 01 VAGA
CONTROLADOR DE PRAGAS
Ensino Médio Completo
Experiência mínima de 06 meses na função
Obrigatório possuir CNH categoria “A”, moto própria e disponibilidade para trabalhar quando necessário à noite.
Salário R$ 1.497,85 + benefícios | 01 VAGA
COSTUREIRA DE MÁQUINA OVERLOQUE
Ensino Fundamental Incompleto
Experiência mínima de 06 meses na função
Obrigatório possuir experiência com máquinas overloque, galoneira e reta
Salário R$ 1.353,97 + benefícios | 30 VAGAS
ENCARREGADO DE OBRAS DE DUTOS E SISTEMAS DE AR CONDICIONADO
Ensino Médio Completo
Experiência mínima de 06 meses na função
Obrigatório ter experiência em instalação de dutos de ventilação / conhecimento em MPU e disponibilidade para viagens
Salário R$ 2.500,00 + benefícios
JARDINEIRO
Ensino fundamental completo
Experiência mínima de 06 meses na função
Salário: R$ 1.321,11+ benefícios | 05 VAGAS
MARCADOR DE VIDROS
Ensino Médio Incompleto
Experiência mínima de 06 meses na função
Salário R$ 1.550,00 + benefícios | 01 VAGA
MONTADOR DE DUTOS E SISTEMAS DE AR CONDICIONADO
Ensino Médio Incompleto
Experiência mínima de 06 meses na função
Obrigatório ter disponibilidade para viagens
Salário R$ 1.900,00 + benefícios | 02 VAGAS
MOTORISTA DE CAMINHÃO
Ensino Fundamental Incompleto
Experiência mínima de 06 meses na função
Obrigatório ter disponibilidade para viagens
01 VAGA
TRATORISTA OPERADOR DE ROÇADEIRA
Ensino Fundamental Completo
Experiência mínima de 06 meses na função
Salário: R$ 1.349,79 + benefícios | 04 VAGAS
O aquecimento que o Natal proporciona às vendas no comércio deve fazer o varejo brasileiro ter o maior número de contratações de trabalhadores temporários dos últimos dez anos. A expectativa é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que estima 108,5 mil vagas preenchidas.
Esse número representa um crescimento de 5,6% em relação ao ano passado, quando foram 97,9 mil contratações. Se confirmada a expectativa, esse contingente de mão de obra será o maior desde 2013, quando 115,5 mil pessoas ocuparam vagas temporárias.
A CNC chega a essa estimativa com base em aspectos sazonais das admissões e desligamentos no comércio varejista, registrados mensalmente pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.
SETORES
O segmento de hiper e supermercados é o que mais deve contratar temporários, abrindo 45,47 mil vagas, seguido por vestuário e calçado, com 25,17 mil; utilidades domésticas e eletroeletrônicos, com 15,98 mil; livrarias e papelarias, com 9,31 mil; e móveis e eletrodomésticos, com 5,7 mil vagas.
Apesar de hiper e supermercados concentrarem a maior parte das vagas, é o segmento de vestuário que mais é beneficiado proporcionalmente pelo Natal. Enquanto o faturamento nos mercados cresce 34% entre novembro e dezembro, nas lojas de vestuário o salto é de 90%.
De acordo com a CNC, “a desaceleração da inflação, em meio ao processo ainda inicial de flexibilização da política monetária [queda de juros], deverá impactar favoravelmente as vendas em segmentos menos dependentes da tomada de recursos por meio de empréstimos e financiamentos”.
São Paulo (28,41 mil), Minas Gerais (12,13 mil), Paraná (9,14 mil) e Rio de Janeiro (7,96 mil) devem concentrar mais da metade (54%) da oferta de vagas temporárias para o Natal deste ano.
SALÁRIO
O salário médio de admissão deverá alcançar R$ 1.605. Sem contar a inflação acumulada, esse valor fica 1% acima na comparação com o mesmo período do ano passado, quando a remuneração média ficou em R$ 1.596.
Lideram o ranking de contratações as ocupações de vendedor (42.102), caixa (9.429) e almoxarife e armazenista (9.278).
EFETIVAÇÃO
A expectativa da CNC é que a taxa de efetivação seja de 14,2%, acima de 2022, quando ficou em 12,3%, mas inferior a 2021 (14,9%), “quando o comércio ainda estava repondo as vagas que haviam sido fechadas nas duas primeiras ondas da pandemia”.
DIREITOS TRABALHISTAS
Forma de contratação comum no comércio em datas comemorativas, o emprego temporário é regulamento por lei federal que garante aos empregados uma série de direitos semelhantes aos dos já efetivados, como descanso semanal remunerado, 13º salário, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e Previdência Social. Mas há exceções, como não ter direito à indenização de 40% sobre o FGTS, aviso prévio e seguro-desemprego.
O Estado da Bahia foi a quinta maior unidade da federação no saldo positivo de empregos gerados no mês de junho. O resultado foi apresentado nesta quinta-feira (27) pelo Caged (Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego. A pesquisa mostrou que a Bahia teve, no mês passado, a admissão de 71.199 trabalhadores com carteira assinada, e 62.880 desligamentos, o que gerou um saldo positivo de 8.319 empregos gerados.
O saldo positivo de empregos na Bahia só foi menor do que São Paulo (36.418), Minas Gerais (25.537), Rio de Janeiro (13.490) e Mato Grosso (10.683). Os 71.199 trabalhadores admitidos na Bahia colocam o estado como o oitavo que mais gerou empregos em todo o país, além de ser o maior empregador nas regiões Norte e Nordeste.
No acumulado dos seis primeiros meses de 2023, o Estado da Bahia gerou 448.972 empregos com carteira assinada. Contando com os 398.017 desligamentos de funcionários, a Bahia teve um saldo positivo neste ano de 50.955 empregos gerados. Em relação aos últimos 12 meses (período compreendido entre julho de 2022 e junho de 2023), o Caged informa que a Bahia registrou 878.701 empregos formais, contra 786.789 demissões, resultando em um saldo positivo de 91.912 contratações.
Em todo o Brasil, segundo os dados do Caged, houve o saldo positivo, no mês de junho, de 157,19 mil empregos com carteira assinada. Ao todo, foram 1,914 milhão de contratações, e 1,756 milhão de demissões. Na comparação com o mês de junho do ano passado, houve um recuo de 45% no saldo líquido de empregos, já que foram criados 285 mil empregos formais no período.
No acumulado do ano, entre janeiro e junho, o saldo foi de 1.023.540 empregos, resultado de 11.908.777 admissões e 10.885.237 desligamentos. Nos últimos 12 meses (julho/2022 a junho/2023), foi registrado saldo positivo de 1.651.953 empregos, decorrente de 22.863.154 admissões e de 21.211.201 desligamentos.
O maior crescimento do emprego em junho ocorreu no setor de serviços, com um saldo de 76.420 postos formais. A agropecuária foi o segundo maior gerador de postos no mês, com 27.159 empregos gerados. A construção civil veio em seguida, gerando 20.953 postos, com destaque para obras de infraestrutura. O comércio registrou saldo de 20.554 postos, e a indústria, de 12.117 postos. Durante o primeiro semestre deste ano, o setor turístico criou mais de 105 mil novos postos de trabalho. Somente em junho, o turismo foi responsável pela geração de mais de 21,4 mil empregos no Brasil.
O Brasil atingiu no mês de maio deste ano, o saldo positivo de 155.270 novos empregos com carteira assinada. A marca é explicada pela diferença entre os 2.000. 202 de admissões e pouco mais de um 1.844.932 de desligamentos que aconteceram, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - Caged.
Os dados anunciados nesta quinta-feira (29), apontaram que nos primeiros cinco meses do ano, 865 mil postos de trabalho foram criados e alcançaram um estoque de mais de 43 milhões de empregos formais no Brasil.
Os números foram registrados em 23 estados brasileiros. São Paulo obteve a marca de 50 mil empregos criados, já Minas Gerais registrou 26 mil e o Espírito Santo também entrou na lista com 13 mil vagas novas.
Já Alagoas e o Rio Grande do Sul foram os estados que tiveram maiores perdas de empregos desse tipo, com 8 saldo negativo de 8 mil empregos e 2,5 mil empregos, respectivamente.
Ainda de acordo com o Caged, o setor de serviços obteve o maior aumento de empregos, registrando 54% no mês. O segmento apresentou 83 mil vagas e foi seguido pela construção civil, com 27 mil.
Após anunciar, em outubro, que daria uma pausa em sua carreira em 2021, Ryan Reynolds revelou recentemente qual motivo o levou a optar por se afastar da indústria cinematográfica por um período.
“Estou apenas tentando criar um pouco mais de espaço para minha família e tempo com eles. Você sabe, você realmente não consegue esse tempo de volta”, disse o ator, em entrevista ao The Hollywood Reporter.
A quantidade de projetos nos quais Reynolds se envolveu recentemente justificam a exaustão e a necessidade da pausa para investir na vida pessoal. Somente neste ano ele participou dos filmes “Dupla Explosiva 2: E a Primeira-Dama do Crime” e “Free Guy: Assumindo o Controle”; da série “Corner Gas Animated” e do curta-metragem “Deadpool's Maximum Reactions: Korg and Deadpool”.
Como se não bastasse, Ryan Reynolds acabou de filmar o filme “Spirited”, cuja estreia está prevista para 2022.
Com o objetivo de organizar a retomada do turismo e consolidar a Bahia como principal destino procurado pelos brasileiros no pós-pandemia, o governo estadual lançou, nesta segunda-feira (27), o plano estratégico “Viva Turismo Bahia”.
Durante o evento, a Secretaria do Turismo (Setur) assinou termos de cooperação técnica com as secretarias de Cultura (Secult) e do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) para a realização de ações conjuntas. O plano de retomada tem como base quatro pilares: biossegurança, capacitação, infraestrutura e promoção do destino Bahia.
“A pandemia foi severa em todos os setores, mas foi muito mais incisiva no turismo. Turismo quer dizer deslocamento e agora, com avanço da vacinação, podemos retomar a atividade turística no estado. Com as iniciativas previstas no plano ‘Viva Turismo Bahia’, vamos recuperar o patamar de antes da pandemia, voltando a gerar emprego e renda”, afirmou o titular da Setur, Maurício Bacelar.
A Secult, por sua vez, propôs a divulgação de manifestações e tradições para fortalecer a diversidade cultura do estado. “Já somos parceiros da Setur de longa data. Nós entendemos que o turismo pode se fortalecer e enriquecer mostrando essa diversidade que é a Bahia. Precisamos que o turista entenda o jeito de ser baiano e conheça o grande patrimônio histórico e material que a Bahia oferece”, disse a secretária de Cultura, Arany Santana.
De acordo com estudo do Observatório Itaú Cultural divulgado pela coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o número de postos de trabalhos no setor de economia criativa no Brasil encolheu 4% no primeiro trimestre de 2021, comparado ao mesmo período do ano anterior. A marca representa o fechamento de 244 mil vagas.
Segundo a publicação, a queda recente interrompe as altas nos dois trimestres anteriores. Comparado ao quarto trimestre de 2020, foram registradas 80 mil vagas a menos. De acordo com os dados levantados pelo Itaú Cultural, o setor encerrou o primeiro trimestre com 6.599.590 postos de trabalho no país, quando no ano passado, no mesmo período, fechou com 6.843.455.
Dentre as atividades que integram a economia criativa estão publicidade, arquitetura, design, cinema, rádio, TV, tecnologia da informação, música, teatro, audiovisual e artes visuais.
O cantor e compositor baiano Pedro Pondé lançou, nesta sexta-feira (12), seu novo álbum "Simples Assim". Dedicado a uma nova roupagem musical, o trabalho desloca a trajetória de mais de 20 anos de carreira do músico para ritmos como arrocha, frevo, xote e faixas com dedilhados de guitarras baianas.
Segundo Pondé, o disco é resultado de uma produção com "liberdade total". "Escolhi ser plural, ter mais baianidade no meu trabalho. Tem mais Brasil no meu trabalho, mais América Latina", explica, elencando essas características como um tempero.
Capa do novo álbum, "Simples Assim" | Foto: Divulgação
Conhecido por um repertório engajado, Pedro admite que as questões sociais estão na sua vida em diferentes esferas, até mesmo em músicas que à primeira vista não pareçam políticas. Só que nas 11 canções dispostas no "Simples Assim", temas mais leves foram priorizados. Assim, o lançamento durante o momento caótico da pandemia seria, como disse o próprio cantor, "um abraço no meio da guerra". Tudo isso sem ter sido planejado.
"Ele foi elaborado antes da pandemia, então ele tem um clima um pouco mais leve. Talvez ele tenha vindo no momento certo, pois as pessoas estão precisando de um pouco de leveza. Temos recebido milhões de notícias e vivendo o isolamento - quem pode e tem o privilégio de estar isolado e se protegendo. O disco, sem querer, acabou vindo no momento certo pra dar um pouco de tranquilidade, como se fosse um abraço no meio da guerra", discorre.
O álbum que chega às plataformas digitais nesta sexta foi realizado graças a um financiamento coletivo bancado por fãs do trabalho de Pondé. Ele conta que a ansiedade com a meta estipulada foi uma das dificuldades que enfrentou nesse processo. "Como é uma campanha, até o último momento a gente fica na dúvida se vai conseguir o recurso ou não, mas o público colou na campanha e isso me tranquilizou. No final das contas deu tudo certo", explica.
Pedro Pondé no projeto 'Cultura Que Movimenta' | Foto: Reprodução / Instagram
Ao longo da trajetória de duas décadas, o compositor já passou por grupos como "Scambo" e "O Círculo". Ambas inseridas no cenário da música autoral da Bahia, ele fala dessa experiência como artista independente e de como essa cena é no estado. De acordo ele, a diversidade de talentos e trabalhos diferentes entre si é enorme.
Na sua avaliação, as diferentes produções se devem à liberdade de não terem que corresponder a demandas mercadológicas, mas pondera que a colaboração é um dos ingredientes essenciais para essa receita dar certo. "Quanto mais independente você é, mais tem que pensar em grupo, coletivamente. Independência não quer dizer solidão, muito pelo contrário. A gente tem que ver quem tá perto, quem são os parceiros, quem são os artistas, o que tá acontecendo na cena e se apoiar mutuamente, para que todo mundo tenha um lugar sob a luz e seja ouvido", reflete.
"Já participei de vários trabalhos e continuo fazendo isso, continuo sendo solicitado. E é uma honra ser convidado, porque você percebe que aquela banda ou aquele artista valoriza seu trabalho", completa, ressaltando a importância de parcerias como transposição de fronteiras e "fortalencimentos artísticos e pessoais".
"Simples Assim" traz algumas dessas parcerias com artistas. Peu Tanajura, Lahirí Galvão, Kashi Galvão, DuGrave, João Teoria, Ito Bispo, Matias Taut, Juli e Gel Barbosa são alguns dos nomes que aparecem na ficha técnica do novo álbum do front man.
O cantor The Weeknd utilizou suas redes sociais nesta quarta-feira (25) para compartilhar que preparava uma apresentação no Grammy Awards deste ano, que não deve mais acontecer. No Twitter, ele comentou que planejou "uma apresentação de forma colaborativa por semanas" e acabou não sendo convidado. "Na minha opinião zero nomeações = você não foi convidado!", disparou o artista.
A não indicação dele em nenhuma categoria da premiação, que acontece em janeiro do próximo ano, foi encarada por fãs e admiradores do trabalho dele como uma injustiça. A situação foi apontada como um ato racista, já que a Academia costuma desprestigiar artistas negros ou restringi-los a categorias como "rap" e "urban".
O próprio Weeknd se posicionou sobre o assunto. Segundo ele, o "O Grammy continua corrompido". "Vocês me devem, meus fãs e a transparência da indústria...", escreveu indignado em uma publicação Twitter.
O trabalho do canadense era tido como um dos mais cotados para o Grammy por conta dos números e o sucesso de crítica atingidos com o seu álbum mais recente, "After Hours". Com ele, Weeknd foi alçado ao primeiro lugar de cinco listas da Billboard, que registra as paradas de sucesso no mercado fonográfico.
A Academia se defendeu das acusações (clique aqui e veja) dizendo que a cada ano há menos indicados do que o merecido.
A cantora e compositora Numa Ciro lançou nesta sexta-feira (6) seu primeiro álbum, "Numa". O disco homônimo, produzido pela percussionista baiana Lan Lanh, tem treze faixas compostas pela artista paraibana em parceria com grandes nomes da música brasileira como Luiz Gonzaga e João Donato.
Aos 70 anos, Numa, que também é psicanalista e atriz, traz ainda em seu novo trabalho outras canções-parceria escritas com Hermeto Pascoal, José Miguel Wisnik, Tibor Fittel, César Lacerda, Socorro Lira, Claude Burg, Tania Christal, Flávio lá e Lan Lanh.
Herdeiros de João Donato e de Gonzagão, respectivamente, Donatinho e Daniel Gonzaga, também emprestaram seus talentos para o "Numa". O álbum já está disponível em todas as plataformas de música.
O rapper baiano Yan Cloud vai lançar, nesta sexta-feira (2), o seu novo álbum álbum, "PinkBoy". O trabalho traz 7 faixas e será disponibilizado nas principais plataformas de streaming.
Para o artista, o lançamento representa "a subversão do que se espera de um jovem negro. É nadar contra a maré, desafiar estatísticas, quebrar regras impostas pela vida sobre a arte e sobre o que se pode e deve ou não fazer.
"É sair da caixinha. É quebrar o que se espera de um jovem/homem negro, imagem essa que foi construída com base no estereótipo do “macho” viril, agressivo, bandido, sem sentimentos e hipersexualizado", comenta.
Segundo Yan Cloud, sua intenção é subverter os esteriótipos e "mostrar uma nova perspectiva de um jovem sonhador, frágil, que não vê problemas em demonstrar sentimentos e afeto para qualquer gênero e, acima de tudo, aberto para diálogo".
"PinkBoy" tem participações de Nara Couto, Issa e Saibot. A produção artística é assinada por Faustino e a produção musical por Zamba, Faustino, DJ MHC, Manigga e Conflito. Carregando tons em rosa, o visual ficou por conta de Mariana Ayumi e Bruno Zambelli.
É com muito prazer que venho anunciar a vocês que dia 02/10 (sexta) lanço meu novo álbum #PINKBOY ???? É um novo passo da minha vida e carreira, estou muito feliz com esse projeto e gostaria de convocar geral para fazer o pré-save https://t.co/5FiANgvB8U pic.twitter.com/r4Ity4njbx
— PINKBOY 02/10 (@yancloudoficial) September 28, 2020
O rapper baiano Jaii Anjo, lança nesta sexta-feira (28), mais um single, "Fire Man". A canção fala das questões raciais, dando ênfase ao racismo institucionalizado vai ser disponibilizada nas plataformas digitais.
"Fire Man" fala sobre as lutas do povo negro perante ao preconceito na sociedade. “O objetivo desta canção é apresentar nosso protesto, contra toda forma de opressão ao povo negro”, declara Jaii Anjo.
Ao longo da música o artista cita nomes de grandes revolucionários na luta contra o racismo em todo mundo, a exemplo de Malcom X, Mandela, Dandara, Marielle Franco, Mahatma Gandhi, mesclados com trechos de discursos de um dos maiores líderes negros da história da humanidade, Martin Luther King.
"Fire Man", além de informar para a sociedade as referências da luta contra o racismo mostra iniciativas que incentivam a força dos negros. Quem escutar a música, também irá encontrar referências de empoderamento, solidariedade e acima de tudo o desejo de transformações através do protesto musical.
“Essa música é um impacto social e estrutural, espero que muita gente se sinta representada e se emocione com essa composição”, conclui o rapper.
A cantora, compositora e instrumentista Angela Ro Ro, que no mês passado veio à público para pedir ajuda diante das dificuldades financeiras e da falta de trabalho durante a pandemia do novo coronavírus (clique aqui e saiba mais), se apresenta nesta sexta-feira (17), dentro da programação do projeto Música #EmCasaComSesc.
O live show da artista acontece a partir das 19h, no Instagram do Sesc Ao Vivo e no Youtube do Sesc São Paulo. O repertório promete uma viagem do passado ao futuro, desde os clássicos do início da carreira de Angela Ro Ro, segundo ela, simbolizando a "celebração à música e à vida!". Entram no setlist ainda canções de seu último álbum, “Selvagem” (2017), e sucessos como "Amor, meu Grande Amor".
O cantor Ricky Martin cedeu uma entrevista para "O Globo" e revelou que adoraria gravar com as cantoras Anitta e Pabllo Vittar. O cantor está afastado do Brasil desde 2011. Ele comentou ainda sobre como está sendo sua experiência com o isolamento social devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
"Sou obcecado pela Anitta. É maravilhosa. Sabe de quem gosto muito? Pabllo Vittar! Gostaria de trabalhar com elas. Se pudesse, já em 'Play'. Sempre falei que se tenho ao meu lado um brasileiro, o show vai ser muito bom, porque vocês sabem fazer festa. Então gostaria muito de trabalhar com elas, espero que em breve”, contou o ex- Menudo, que também admitiu estar sempre ligado na música pop brasileira atual.
Sobre a quarentena Ricky, que está passando com o seu marido, o pintor sueco Jwan Yosef, e os quatro filhos do casal. “Meus filhos estão bem, eu que estou maluco! (risos) Brincadeira, tudo tranquilo — ri o artista. — Graças a Deus tenho a música, um remédio que está sempre conosco”, disse Ricky.
Aos 84 anos, Tarcísio Meira está de volta ao teatro com a peça "O Camareiro", estrelada por ele pela primeira vez em 2015 e que narra a relação entre um ator um ator shakespeariano à beira da morte e seu funcionário. Em entrevista à revista Veja, o Tarcísio comentou o retorno ao teatro, a velhice e a relação com a morte, além de lamentar a falta de papéis na TV. Segundo ele, “Os autores não gostam de velhos”.
À publicação, ele afirmou que apesar da dificuldade, não abre mão de seguir atuando. “Artista não se aposenta. Quer trabalhar, enquanto houver trabalho para ele. Isso não tem idade: existe sempre a mesma vontade de fazer as coisas”, garante o ator. “Eu retomei a peça porque ela é belíssima, e achei uma pena não ter sido vista tanto quanto deveria, pois precisei encerrar a temporada em 2015, por causa de meus compromissos na televisão. Na minha idade, como encontrar outro personagem tão instigante?”, questiona.
Ele, que no palco em “O Camareiro” ele interpreta um homem na fase final da vida, diz também temer a morte. “Sim, ela assusta. Ninguém gosta de pensar que o fim está chegando. Mas ele está chegando para mim. É triste também lidar com a perda dos amigos”, revelou o ator, lembrando de um episódio em especial que o tocou sobre a efemeridade da vida. “Certa vez, fui receber um prêmio de cinema. Dei de cara com o diretor de teatro Antunes Filho. Foi uma alegria, porque fazia anos que não o via. Eu disse: ‘Antunes, somos sobreviventes’. Pouco tempo depois, o próprio Antunes morreu”, lembrou, destacando que a esta altura da vida, muitos colegas de sua idade já se foram. “Daqui a pouco, vou eu. Talvez eu deixe um vazio nas pessoas”, disse o ator, que antes da peça estrear ficou internado por 11 dias e hoje tem a saúde mais debilitada e por isso entra e sai de seu espetáculo de cadeira de rodas.
Contratado pela Globo na década de 60, nos últimos tempos Tarcísio Meira raramente tem aparecido na telinha, apesar de seu desejo de trabalhar. Ele atribui a sua ausência e de sua mulher, Glória Menezes, ao fato de que “os autores não acreditam que existam velhos na família brasileira, nem que eles tenham papel relevante”. “Sabe como é, são jovens autores, que se preocupam com os jovens. O que eles deveriam saber é que hoje são as pessoas de idade que passam mais tempo na frente da televisão assistindo às novelas. E essas pessoas sempre acompanharam minha carreira e a da Glória”, avalia o ator, revelando que seus contratos na Globo vencem em breve e que não sabem se serão renovados, já que a emissora reduziu drasticamente os contratos de longa duração de sua equipe.
A última temporada de “Game Of Thrones”, produção da HBO, chega ao fim neste domingo (19). Diante da emoção do público, uma empresa pesquisou o que os norte-americanos farão após a exibição do último capítulo da série que é exibida há oito anos. A Kronos Incorporated descobriu que quase 11 milhões de cidadão pretendem se ausentar de suas atividades somente por causa da série.
A pesquisa, que ouviu pouco mais de mil pessoas, entre os dias 7 e 9 de maio, 27 milhões de pessoas faltarão a todas as suas funções, chegando atrasados no trabalho, trabalhando de casa ou ao menos sendo parcialmente produtivos. A empresa também calculou o prejuízo para economia americana com isso será de US$ 3,3 bilhões.
Robert Pattison afirmou em entrevista ao jornal inglês The Sunday Times, publicada neste domingo (28), que está disposto a trabalhar de graça para atuar com atrizes mais talentosas no cinema e combater a diferença salarial entre homens e mulheres em Hollywood.
"Se é uma questão de eu receber mais e trabalhar com as piores atrizes ou ganhar menos e trabalhar com as melhores, eu faria isto de graça", afirmou.
A questão sobre desigualdade salarial entre homens e mulheres em Hollywood ganhou destaque nos últimos anos após a criação do movimento "Time's Up", que surgiu como resposta às denúncias de assédio sexual que foram divulgadas em 2017, com o caso de Harvey Weinstein.
Um dos exemplos de diferença salarial foi o caso da atriz Michelle William que recebeu menos de mil dólares para participar das refilmagens de uma sequência de cenas do drama "Todo o Dinheiro do Mundo" (2017), e o colega dela, Mark Wahlberg, recebeu US$ 1,5 milhão para o mesmo trabalho.
O salário da atriz Gal Gadot pelo trabalho dela em "Mulher-Maravilha" (2017) também foi alvo de críticas. Os US$ 300 mil recebidos por ela equivalem a apenas 2% do valor pago ao ator Henry Cavill por seu papel em "O Homem de Aço" (2013).
O ator Lázaro Ramos, dublador da animação Grinch, na qual dubla o protagonista do longa, que chegou aos cinemas nesta quinta-feira (8), conta que está cheio de expectativa para o filme, pois segundo ele, será o primeiro que os seus filhos poderão assistir. “Em geral, faço filmes que não são para a faixa etária deles. Como pai responsável, que acompanha os filmes com os filhos, estou louco para ver como vão reagir. Acho que vão gostar. Tem coisas engraçadas e aquele momento emocional forte, que tem tudo a ver com o universo infantil”, disse ele.
Segundo o ator, o Grinch é um personagem muito americano, a produção quis abrasileirar o personagem. Este é o primeiro trabalho de Lázaro Ramos como dublador. De acordo com o Estadão, na versão original, nas versões com legendas, quem faz o Grinch é Benedict Cumberbatch. “Acho que só a escolha do ator já revela o desejo de resgatar o Grinch da literatura, que é malvado, mal-humorado, mas tem essa coisa emocional forte dentro dele”, disse.
Após a eliminação de Vitor Bourguignon, na edição do MasterChef Brasil exibida nesta terça-feira (18), o cozinheiro brasiliense recebeu uma proposta de trabalho de Paola Carosella. Ao anunciar a saída do competidor, que disputava a permanência com a paulista Miriam Cobre, Erick Jaquin comentou: "Você lembra que eu te falei, você sai pela porta e entra pela janela? Eu não te falei isso um dia? Mas não terão mais janelas para você, infelizmente, porque eu gosto muito de você, cara”. O jurado se referia ao fato de Vitor ter voltado ao programa através da repescagem, destacando que desta vez ele não teria outra chance de retornar ao reality. Logo em seguida, a chef argentina retrucou: "Tem a janela ai. Tem a janela aberta, se você quiser, no meu restaurante". Vitor então responde: “Eu quero muito, De coração aberto!”. Paola Carosella então destaca: "Mas você tem que ser sério e responsável, assim como você foi aqui. Não sei se você sabe, mas você mudou muito. Você entrou lembra como? Com o pagodão. Nada contra, mas agora você sai com a estirpe de um chef de cozinha, com a presença de um cozinheiro, com respeito à gastronomia, tendo horado o fogo sagrado da gastronomia. Parabéns!”.
Vitor B. foi o 15º eliminado do programa | Foto: Carlos Reinis/Band
Não ficou explicito, no entanto, se o comentário e a preocupação de Paola tem alguma coisa a ver com a bronca da jurada argentina com outro ex-MasterChef, que recebeu a oportunidade de estagiar com ela e acabou não respondendo às expectativas. Em 2015 Paola convidou o participante Lucas Furtado, mas ficou decepcionada com o cozinheiro, que após se comprometer, não apenas não apareceu, como segundo ela, sequer deu satisfação. “Ele foi na reunião com Valeria nossa RH e o meu sócio e falou que começaria a finais de outubro, pois tinha alguns eventos e festas para fazer. Nunca apareceu, nunca ligou e nunca mandou e-mail”, comentou Paola à época, depois de ter dado uma bronca no cozinheiro durante o “Desafio das Temporadas” do MasterChef Brasil.
Após ser publicizada, a Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba), que agora é administrada pela Associação de Amigos do Teatro Castro Alves (ATCA), abriu um processo de seleção para montar a equipe que atuará na sua gestão. Estão disponíveis vagas para Arquivista de Partitura, Assistente Administrativo, Assistente de Comunicação, Assistente de Produção, Coordenador Artístico, Coordenador de Produção e Projetos, Inspetor de Orquestra, Montador de Orquestra e Secretária. Os currículos deverão ser enviados até o dia 8 de maio para: [email protected]. O processo será dividido em duas fases: análise curricular, na primeira etapa e entrevista presencial, na segunda, para aqueles que tiverem os currículos aprovados. Veja as especificações para todas as vagas (clique aqui).
— The Rolling Stones (@RollingStones) 4 de outubro de 2016
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Em entrevista recente ao site “Vírgula Famosos”, o humorista revelou que seu contrato com a MTV estava no final e havia possibilidade de mudança. "Meu contrato vai até dezembro e não sei mesmo o que vai acontecer. Agora é a hora de fazer reuniões, conversas sobre possibilidades, aí sim comparar as coisas para tomar uma decisão", afirmou.
Anda em conversa com a MTV, Grohl fala sobre seu novo documentário, que recorda a história do estúdio “Sound City”, e confirmou que haverá uma trilha sonora para acompanhar o filme. Nomes como Trent Reznor, doNine Inch Nails, Tom Petty e Corey Taylor, do Slipknot e Josh Homme do Queens Of The Stone Age, devem integrar o material.
“Não vejo motivos para que os Stones não possam sair em turnê no próximo ano”, disse Richards segundo a edição norte-americana da revista Rolling Stone. “Ainda não sei o que pode sair. Talvez um álbum, talvez uma turnê, mas vamos fazer alguma coisa”, completou o artista.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.