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A chef Nara Amaral, sócia e fundadora do restaurante Di Janela, venceu nesta quinta-feira (3) o desafio de eliminação do Top Chef Brasil, reality culinário da Record TV. Na prova, a baiana arriscou-se pela primeira vez a fazer uma receita de massa exigida e recebeu a "Faca de Ouro" após entregar o melhor prato.
Além de garantir sua permanência no programa, Nara ganhou R$ 10 mil. A baiana já havia vencido a primeira prova da temporada e conquistado o mesmo prêmio em dinheiro.
No desafio desta quinta (3), os competidores só podiam utilizar ingredientes naturais, sendo as carnes proibidas nas receitas. A chef baiana preparou um sorrentino de espinafre recheado com amêndoas, mel e damasco, acompanhado de molho de jenipapo.
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Após a vitória da baiana Luciana Berry na última edição, com um menu cheio de referências à culinária da terra natal (relembre), o Top Chef Brasil abriu inscrições para sua terceira temporada. A previsão é que os episódios inéditos sejam exibidos em setembro.
Os interessados em participar do reality gastronômico voltado para profissionais devem se inscrever por meio de preenchimento de formulário online (clique aqui). Além de dados pessoais, os aspirantes a Top Chef devem responder perguntas a respeito da própria personalidade, além da relação com a gastronomia, planos futuros, chefs que admiram e se identificam e pratos que gostam de preparar. Os cozinheiros devem ainda enviar um vídeo no qual relatam a experiência profissional, foto e currículo.
Exibido na TV Record, o Top Chef Brasil conta com os chefs Felipe Bronze, Ailin Aleixo e Emmanuel Bassoleil no time de jurados.
Depois de garantir a primeira vaga na final, ao lado de César e Lara, a chef baiana Luciana Berry venceu o reality gastronômico, na noite desta sexta-feira (3). Classificada pelos jurados Felipe Bronze, Ailin Aleixo e Emmanuel Bassoleil como uma cozinheira cheia de técnica, amplo repertório e foco, ela, que vive há mais de 15 anos em Londres (clique aqui e aqui e saiba mais sobre ela), se destacou dos outros concorrentes com um “Menu da Vida” repleto de referências à Bahia e memórias afetivas.
“É tão bonito te ver trabalhar, te ver cozinhar. Mulher de temperamento e presença muito forte, que fala o que pensa. Você fala na raça aqui na cozinha, mas também na casa. E a coisa gostosa é a mistura do seu sotaque baiano com inglês. Você traduziu em todos os pratos que você apresentou em toda essa temporada em coisas maravilhosas. Você tem um repertório internacional muito vasto, mas você nunca esqueceu de colocar o seu tom brasileiro nas receitas. Sua ousadia trouxe pratos impecáveis e emocionantes que fizeram até Ailin chorar, e não é fácil, é jogo duro pra ela chorar comendo o prato de alguém assim. E isso faz perceber o quanto você é exigente consigo mesma, mas com cobrança na medida certo. Essas cobranças te impulsionaram e te fizeram atingir o padrão de excelência pra chegar até aqui. Eu vou te dizer só: parabéns, Lu, merci!”, discursou o chef francês Emmanuel Bassoleil, sobre a concorrente baiana, antes de anunciar sua vitória.
Além do profissionalismo e de explorar suas raízes, ela lançou de mão de muita ousadia para surpreender os avaliadores e garantir o troféu e o prêmio de R$ 300 mil, com o menu que chamou de “O Brasil Pelos Meus Olhos”. De entrada, Luciana apresentou um “simples” pãozinho de queijo, prato que costuma agradar ao filho de 9 anos, Rafael. O quitute, assim como o carpaccio de chuchu com azeite trufado e trufas negras, surpreendeu os jurados e agradou em cheio. “O segundo prato foi o chuchu, porque eu gosto de pegar essas coisas bem simples, como falei. Como eu falei, eu peguei o chuchu, coloquei uma maquiagem cara e levei pra balada! Eu acho importante a gente, chefs, mostrar o valor dos nossos ingredientes e tentar fazer isso em alta gastronomia. Porque é fácil fazer comida gostosa com ingredientes caros, mas nem todo mundo tem ingrediente caro em casa, então é muito mais democrático, muito mais bonito mostrar esse Brasil”, avalia a baiana, que teve na mãe, a quem chama de “melhor cozinheira do universo” como grande exemplo.
Completando o menu, Luciana Berry imprimiu sua assinatura em um ballotine de abará com vatapá caranguejo e vinagrete, lamentando a ausência da folha de bananeira para respeitar as tradições. “Eu sou louca por abará e sempre falo que a dúvida maior do baiano é comer abará ou acarajé. Eu falei: 'gente, mas ninguém conhece muito o abará e é uma delícia', então decidi botar o abará pra ficar famoso!”, lembra. “Eu fiz um ballotine de abará, eu falei falei pra eles que geralmente a gente cozinha com a folha de bananeira, só que lá não tinha, então eu falei: 'quer saber de uma? Eu vou fazer um ballotine, porque eu preferi ousar e fazer, do que não mostrar a Bahia”, acrescenta a chef, que ainda brincou sobre como a “gourmetizada” seria recebida em sua terra natal. “Não sei se mostrou nessa hora, mas eu falei: 'gente, eu vou fazer um ballotine de abará e não sei nem se eu volto mais pra Bahia ou se o povo vai me querer' (risos)”, provocou.
Ballotine de abará surpreendeu os jurados | Foto: TV Record
Ainda lembrando de suas origens, Luciana fez também uma moqueca de carne seca com camarão e arroz, inspirada no avô. “Ele levava a boiada de Conquista a Salvador, ficava semanas na estrada e só comia carne seca. E quando ele chegava em Salvador ele queria logo uma moqueca, então eu fiz 'Quando o Sertão Encontra o Mar'. Eu fiz em homenagem ao meu avô, porque ele amava esse prato”, conta a soteropolitana que cresceu em Vitória da Conquista e vive há mais de 15 anos em Londres, no Reino Unido.
Para finalizar, do jeito que baiano gosta, ela buscou referência em uma memória de infância: o picolé Capelinha, que virou bolo de amendoim com sorvete de coco e maracujá. “Eu falei na hora picolé no isopor, porque não podia falar marca, mas era o picolé Capelinha, que eu amo!”, conta Luciana, sobre a explicação que deu no programa, omitindo a marca tão conhecida em Salvador. Para a sobremesa, ela lembrou o dia em que acabou tendo sua grande epifania, na Praia da Terceira Ponte, quando driblou a supervisão da mãe, que orientava as filhas a tomar picolé apenas de fruta. “Eu amo picolé de amendoim, mas ela não deixava a gente comer muito porque na praia é muito quente, então ela falava 'coma só fruta'. Mas teve um dia que eu peguei um de amendoim escondido e minha irmã pegou o de côco. Eu fui comer o meu e achei salgado, ai o vendedor disse que a mãe dele que fez e deve ter comprado o amendoim salgado pra fazer o picolé. Mas eu adorei o picolé salgado, comi todo, mas lembro que falei 'oh, Lena [sua irmã], me dê um pedaço do seu aí de côco'. E na hora que eu provei aquilo fez sentido pra mim”, lembra.
A sobremesa foi inspirada no velho picolé Capelinha e de uma epifania da infância | Foto: TV Record
Veja o anúncio da vitória de Luciana:
Estreia, nesta quarta-feira (3), na TV Record, um novo reality show de gastronomia. A edição brasileira do Top Chef será exibida às 22h30, tendo como apresentador o chef Felipe Bronze e como jurados o chef francês Emmanuel Bassoleil e a crítica de gastronomia Ailin Aleixo.
O programa mostrará os desafios de 16 cozinheiros profissionais e a convivência dos competidores longe do fogão. O vencedor levará para casa o prêmio de R$ 300 mil.
Top Chef é um formato original da Bravo Media LLC, distribuído pela NBCUniversal. No Brasil, a Floresta é a licenciante e a produtora do programa. A competição será exibida todas as quartas-feiras, às 22h30.
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