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Ludmillah Anjos, ex-The Voice e atriz, sofreu um acidente de carro em Brasília na noite deste domingo (16). Segundo o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, o carro que ela estava bateu em um poste.
De acordo com a família de Ludmillah, a artista teve costelas fraturadas e sangramento interno na cabeça e no fígado. Apesar disso, o quadro é considerado estável.
Segundo os bombeiros, as outras vítimas do acidente têm entre 25 e 39 anos. Todas estavam presas às ferragens do veículo, mas foram socorridas conscientes e levadas para um hospital da região. Não há informações sobre o que causou o acidente.
A vítima ficou famosa após participar da primeira edição do The Voice Brasil, em 2013. Ela foi do time de Carlinhos Brown.
O forró tradicional deu o tom da apresentação de Cicinho e Julie de Assis, neste sábado (23), segunda noite da programação do São João de Irecê, no Centro Norte baiano. Pai e filha subiram juntos ao palco com o autêntico pé de serra, sem se preocupar com o que alguns chamam de “invasão” de outros ritmos. Segundo o artista, não é difícil ser um forrozeiro autêntico, mesmo diante deste cenário. “É simples. É fazer o fácil, porque fazer o fácil é difícil. É fazer o forró mesmo, pé de serra, e deixar quem quer fazer o sertanejo, ou sei lá, o arrocha. Eu não tenho nada contra também. Eu acho assim, São João tem que ser forró é forró, mas também pode mesclar por exemplo, como o Amado Batista, que é muito amado na região. Acho que tem que respeitar a opinião do povo também”, explicou Cicinho, em referência a outra atração da festa (clique aqui).
Mobilizado na luta para o reconhecimento do forró como patrimônio cultural do país, o cantor destaca o papel da tradição passada ao longo das gerações. “Eu também defendo a música de raiz. A música que eu faço eu tive o prazer e a honra de aprender com meu pai, de pai pra filho, e estou seguindo mais adiante”, diz Cicinho, que, por sua vez, garantiu que a riqueza desta arte perdure através da filha Julie de Assis, que ficou conhecida em todo país, após participar do The Voice Brasil, há três anos. “Fazer música com minha filha é simples também. É muito fácil, porque Julie me acompanha desde cinco anos, então, quando eu descobri que ela tinha o dom pra música eu peguei ela com seis, sete anos, comecei a levar ela para as festinhas, festa de aniversário, casamento, essas coisas. Assim como também comecei com meu pai, com sete, oito anos. E ela tá dando seguimento junto comigo. Eu tenho que apoiar e já faz parte do meu trabalho, porque esse ano a gente juntou os dois, pai e filha, e estamos com esse projeto novo: Cicinho e Julie de Assis”, explica o forrozeiro.
Para a jovem cantora, o processo foi muito natural. “Meu pai sempre foi meu guiador, ele nunca me obrigou a fazer. Ele viu que eu tinha jeito pra coisa e foi me levando aos poucos, foi vendo que eu tinha o dom, viu que eu era afinadinha e fez: ‘ela leva jeito pra coisa’ (risos)”, conta Julie, que na última sexta-feira (21) fez sua estreia solo, no Pelourinho, em Salvador. “Poxa, foi muita emoção, porque foi a primeira vez que eu cantei sem meu pai, entre aspas, porque ele estava do meu lado me apoiando, mas achei que era difícil. E fiz ‘eu nunca vou conseguir fazer o show sozinha’. Mas não, até que não, eu consegui, graças a Deus. Contive a minha emoção pra não ficar muito à flor da pele e a galera me ajudou bastante, porque a gente de Salvador te abraça”, lembra a artista. “Foi muita emoção e nervosismo, mas também a felicidade de ter feito o trabalho certo, trabalho concluído. Tudo que eu ensaiei, o repertório, tudo saiu nos conformes, então pra mim foi ótimo”, conclui Julie, garantindo que não modificou a essência após três anos de sua participação no reality show da TV Globo. “A Julie não mudou muito. Continua aquela menina meio timidazinha (risos), só que agora um pouco mudada, agora de cabelo cacheado, toda empoderada, mais autêntica, com as decisões mais certas, humilde sempre, sorridente sempre e fazendo o que mais gosta”, explica. Sobre o empoderamento, Julie diz que foi um longo processo: “Demorou bastante, porque eu era muito fechada às coisas que estavam acontecendo. Pra mim era tudo ok, mas com o tempo a gente sofre, e é ai que a gente vê que faltava na gente. Eu senti que faltava em mim e precisava mudar aquilo. E fiz: ‘eu vou mudar’. E a mudança tem que vir a partir de mim, e quando eu mudei eu fiz: ‘agora ninguém mais me muda, agora ninguém mais mexe comigo não!’ (risos)”.
Carlinhos Brown lançou nesta quarta-feira (28) o clipe da canção “Orgulho de Nós Dois”. O single é uma mistura de percussão e batidas eletrônicas que carrega forte influência da música latina. Usando a arte, a letra dos técnicos do “The Voice Brasil”, Brown e Ivete Sangalo, fala da importância do respeito a qualquer forma de amor. As imagens foram gravadas em Cachoeira, cidade do Recôncavo baiano, berço histórico e cultural popular, por escolha do cantor. No clipe, capoeiristas, baianas, artistas locais e personagens que representam o amor ajudam a compor a cena. Apesar da divulgação da produção, a canção “Orgulho de Nós Dois” será lançada oficialmente neste domingo (2), na Parada Gay de Madrid. O encerramento de uma das maiores festas do orgulho LGBT será realizado pelo artista baiano. Confira o clipe de "Orgulho de Nós Dois":
“Olha, confesso que há muito tempo não encontrava uma voz tão boa de se ouvir”. Essa foi a impressão que a soteropolitana Júlia Tazie deixou no colunista Luis Ganem, quando ele a ouviu cantar pela primeira vez, em maio de 2013 (leia a coluna na íntegra aqui). Neste momento, Júlia já sonhava em integrar a equipe do Cirque du Soleil, mas as oportunidades que surgiram desde então a ajudaram a se tornar a única brasileira, no momento, a cantar em um espetáculo de um dos circos mais conhecidos do mundo. Atualmente, a baiana interpreta as canções de “Ovo”, montado em 2009 e dirigido pela brasileira Deborah Colker. O espetáculo trata sobre o universo de insetos e sua biodiversidade. Em conversa com o Bahia Notícias, Tazie contou como foi o processo que a levou do programa The Voice Brasil, em que foi semifinalista em 2013, até as apresentações do grupo canadense. O primeiro contato de Júlia com o canto profissional com o próprio Cirque du Soleil. Em 2011, sem nunca ter feito aulas para cantar, ela criou coragem e se inscreveu no processo que foi aberto no site do grupo, do qual ela já era fã há muito tempo. Com um vídeo, ela foi escolhida para integrar o casting do circo como soprano, mas não conseguiu ser chamada para os espetáculos por não ter dinheiro para participar das audições pessoais: “As oportunidades de audições eram em Milão, Madri, Texas... a pessoa tinha que pagar para viajar. Então tive que adiar esse sonho. Não tinha 5 mil dólares pra ir”. Em 2013, depois atrair tantos fãs e aparecer na coluna, ela chamou a atenção do mercado. “Eu já tinha um trabalho em Salvador, aí ele [Ganem] ouviu falar dos fãs que a banda tinha, recebeu vários e-mails. Quase ninguém falava nessas bandas que tocavam nos bares de Salvador. Depois que ele contou sobre as impressões do show, Manno Góes se interessou e começou a investir”, relembrou. Quando conseguiu a audição para o The Voice, Júlia começou a buscar o desenvolvimento do seu nome no mercado de entretenimento. E foi no meio do programa que ela teve uma nova oportunidade com o Cirque du Soleil: a chance de tentar uma vaga em um espetáculo no Japão. “Eles lançaram uma oportunidade de fazer audição online para o show. Só que eu estava no The Voice, não consegui gravar a tempo. Passava o dia inteiro gravando no Projac [estúdio da Globo no Rio] e quando cheguei em casa, com um dia pra gravar. Ganhei um cachorro. Não era pra ser, sabe como é, né?!”, explica.
Tazie durante apresentação no The Voice Brasil, em 2013 | Foto: Divulgação / TV Globo
Mas a tristeza não impediu Júlia de continuar sonhando. Depois de sair do The Voice e de não conseguir avançar no projeto com Manno Góes, Tazie voltou a cantar em bares e a se apresentar em eventos e casamentos e fez uma nova audição um ano depois da turnê japonesa. Foi neste momento que ela recebeu a ligação que mudaria a sua vida. “Eu estava em casa, sozinha, marido trabalhando, filho na escola. Não tinha ninguém pra contar. Vi aquele telefonema cheio de número e quando atendi era uma moça falando francês. Aí ela começou a falar em espanhol, depois em inglês e a gente conversou”. Na linha falava Séverine Parent, uma das recrutadoras, que trabalha para o chefe de casting de músicos e cantores, que também é brasileiro, André Faleiros. “Deitei no chão, respirando devagar, tentando manter a classe. No fundo eu queria gritar, mas tinha que manter aquela frieza profissional”, conta, rindo. “Depois o compositor me disse, quando começaram os ensaios, que [a chamarem para o espetáculo] foi uma decisão unanime, de todo grupo responsável, desde a Deborah Colker até o chefe dos músicos”, completa. No grupo de “Ovo”, que conta com 100 pessoas de 22 nacionalidades, Júlia encontrou outros brasileiros, inclusive baianos como um guitarrista e um percussionista. “Os baianos invadiram. Nós estamos dominando”, brinca. Mas a realização de um sonho tão antigo pesou na sua primeira apresentação. Ao BN, Tazie conta que demorou cerca de um mês para conseguir se divertir de verdade nos espetáculos. “[Na primeira apresentação] Eu achei, pra mim, que foi uma das piores apresentações da minha vida. Eles não perceberam, disseram que eu estava bem, mesmo sendo criteriosos, mas eu sabia que eu estava muito nervosa, precisando relaxar e curtir mais o show. Reconheço a responsabilidade, percebi que eu ainda não estava me divertindo. Foi muito difícil a primeira vez, porque eu queria estar no mesmo nível deles. A cobrança que coloquei em mim foi tão grande que não consegui relaxar”, relembra.
Trecho de apresentação de Júlia Tazie no espetáculo Ovo
O “Ovo” marcou uma transição dos espetáculos do circo em formato “lona”, com turnês mais demoradas em um mesmo lugar, para o formato “arena”, em que o grupo faz entre oito e dez apresentações por semana, passando uma semana em cada cidade. Com este espetáculo, Tazie já passou por cidades dos EUA, Canadá, Porto Rico e República Dominicana, por exemplo. Por isso, ela e o marido tiveram que encontrar uma alternativas para mantê-la próxima dele e do filho. Filha de uma carioca com um baiano, ela ainda considera Salvador como sua casa e é para a capital baiana que ela volta em todas as férias. “Não moro em lugar nenhum, moro no Brasil [risos]. Eles [o marido e o filho] vieram para o show, assistiram todos os dias, até enjoar, saber as falas. Meu filho queria ser um personagem diferente a cada dia: um dia era palhaço, no outro acrobata... Agora, é difícil, porque nas turnês não tem crianças. Com quem elas vão brincar, socializar? A gente vive em quarto de hotel, faz mala toda semana”, avalia. Com a “vida nômade”, a família busca sempre a melhor forma de se manter unida. “Faremos sempre o que for melhor para nós. Como as coisas acontecem muito rápido, não dá para fazer planos [a longo prazo]”, conclui.
A versão americana do The Voice já está na fase das apresentações ao vivo, mas como de costume, os jurados roubaram a cena. Na edição que vai ao ar na próxima segunda (23), os telespectadores verão um dueto das cantoras Christina Aguilera, jurada original da franquia, e Whitney Houston. O encontro, que já circula nas redes sociais foi feito a partir de um holograma – Whitney faleceu em 2012. As cantoras apresentaram a clássica "I Have Nothing" e a dançante "I'm Every Woman". Assista:
No episódio de segunda (14), o candidato apresentou as canções "Climb Every Mountain" e "Mary, Did You Know". Com o vocalista do Maroon 5, Smith cantou o clássico "God Only Knows", do grupo Beach Boys. Como em todas as edições, os finalistas se apresentam com cantores famosos, o campeão cantou "Without You" ao lado de Usher, treinador do programa na quarta e na sexta temporada.
Oi Ed Motta, muito prazer!Sou Dom Paulinho Lima, cantor, baterista e... digamos. .. um fã chateado contigo no momento....
Posted by Dom Paulinho Lima on Friday, April 10, 2015
Confira "Be With Me", composição de Sam Alves:
A Lily Braun é uma banda baiana de rock brasileiro. Seu primeiro EP foi recentemente lançado de forma independente e conta com três faixas autorais e uma versão de “Nega do Cabelo Duro” (David Nasser e Rubens Soares). A banda é composta por Bruna Barreto nos vocais, Julia Dell’Orto na bateria, o maestro francês Olivier Lamorthe nas teclas, Bryneo Jumonji no baixo, Átila Santtana e Diego Andrade nas guitarras e Dani Mota na percussão.
Serviço
O QUÊ: Lily Braun + Dj Anap (participações Julia Tazzi e Nossos Baianos)
ONDE: Portela Café, Rio Vermelho
QUANDO: 31 de janeiro, às 22h
QUANTO: R$20
O primeiro Sarau du Brown de 2013 acontece no dia 13 de janeiro (domingo), a partir das 19h, no Museu Du Ritmo. Carlinhos Brown recebe os cantores Jair Rodrigues e Lazzo Matumbi e as ex-participantes do The Voice Brasil, Ludmilah Anjos e Ellen Oléria, que participaram do time de Brown. Elle Oléria, inclusive, foi a vencedora do programa. "Jair Rodrigues é um ícone da música brasileira, o criador do nosso hip hop. Já Lazzo é a tradição dos blocos afro. Ellen e Ludmillah, essas duas potências, a gente conheceu há pouco e já ama. O Sarau é feito desses encontros, assim como a música brasileira, é miscigenação", afirmou Brown, em nota divulgada nesta quarta-feira (26).
O ex-integrante da banda Five, Sean Conlon, foi reprovado no teste do programa "The Voice". Sucesso dos anos 90, o rapaz não agradou a nenhum dos jurados, entre os quais estão Sir Tom Jones, Jessie J, Will.I.am e Danny O'Donoghue, que avaliam os competidores de costas.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Otto Alencar
"Não vou pautar na CCJ uma anistia ampla, geral e irrestrita. Anistiar agentes de Estado seria inconstitucional. Quem atentou contra a democracia deve ser punido".
Disse o senador Otto Alencar (PSD-BA), em entrevista ao jornal O Globo, ao comentar sobre o processo de anistia, na CCJ do Senado, presidida pelo parlamentar baiano, seria a porta de entrada no Senado de um eventual projeto de anistia aos presos e condenados pelos atos de 8 de janeiro.