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O jornal britânico The Guardian repercutiu a história de uma treinadora baiana, nesta quinta-feira (14). A camaçariense eleita duas vezes melhor técnica de Futebol 7 do mundo, Dilma Mendes foi manchete do portal internacional por suas contribuições no futebol nacional.
A matéria relatou partes da história da ex-atleta e evidenciou ainda as dificuldades das jogadoras de futebol da época.
“Como mulheres negras, precisamos não apenas ter conhecimento, mas também ser capazes de criar estratégias para entrar no jogo sem mudar quem somos”, disse a treinadora em entrevista ao jornal.
Além de ter comandado a Seleção Brasileira Feminina de Fut7 para a conquista da Copa Intercontinental 2024, a técnica também se tornou tetracampeã da Copa América em julho do ano passado. Dilma também é popularmente conhecida como a responsável por revelar a jogadora Formiga, um dos maiores nomes do futebol feminino do país.
A próxima competição da treinadora será o Campeonato Mundia de Fut7, que vai acontecer em Curitiba, a partir do dia 21 de agosto.
O jornal The Guardian publicou uma reportagem sobre uma repatriação cultural em andamento, que devolverá a Salvador uma coleção de 750 obras de arte produzidas principalmente por artistas brasileiros negros.
A coleção, composta por esculturas, pinturas, gravuras, objetos religiosos, trajes festivos, brinquedos e livretos de poesia, será incorporada ao Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira (Muncab), situado no Centro Histórico da capital baiana.
Procissão da Irmandade da Boa Morte por Lena da Bahia (Crédito: Con/Vida)
As obras foram inicialmente adquiridas ou recebidas como doações pela historiadora de arte americana Marion Jackson e pela artista Barbara Cervenka durante suas visitas à Bahia desde o início dos anos 1990. Durante mais de 30 anos, essas peças foram exibidas em museus dos Estados Unidos e do Canadá.
A reportagem destaca que a repatriação dessas obras está alinhada com um movimento global crescente para devolver o patrimônio cultural aos seus locais de origem. O retorno da coleção ao Brasil possui um significado simbólico profundo, visto que a Bahia é o epicentro do patrimônio afro-brasileiro.
Em entrevista ao Guardian, Jamile Coelho, diretora do Muncab, ressaltou a importância de valorizar os artistas afro-diaspóricos. "A repatriação dessas peças faz parte de um movimento maior, mas com uma diferença fundamental: essas obras foram adquiridas legalmente e retornam ao Brasil em um gesto de respeito e reconhecimento de sua importância cultural", explicou Coelho.
O Muncab espera que as obras, atualmente armazenadas em Detroit, nos Estados Unidos, sejam transferidas para Salvador dentro de um ano. Uma vez em Salvador, as peças serão expostas e, posteriormente, emprestadas para outras exposições em todo o Brasil.
Este acervo, que inclui peças emblemáticas como a escultura de madeira "Oxalá", de Celestino Gama da Silva, e a pintura "Procissão da Irmandade da Boa Morte", de Lena da Bahia, representa um capítulo significativo na história da arte popular brasileira e reafirma a missão do Muncab de preservar e promover a cultura afro-brasileira.
Revolta dos Malês por Sol Bahia. Foto: Con/Vida
O jornal britânico The Guardian repercutiu, nesta terça-feira (12), a omissão do governo federal sobre as a perda de artistas e intelectuais brasileiros durante a pandemia do novo coronavírus, no que chama de “ano extraordinariamente devastador” para a cultura nacional (clique aqui).
Intitulada como “O silêncio de Bolsonaro sobre a morte de artistas reflete desdém pela cultura brasileira”, a matéria destaca a ausência de homenagens póstumas a nomes como os músicos Aldir Blanc e Moraes Moreira, da matriarca da Portela, Dona Neném, do ator Flávio Migliaccio e dos escritores Luiz Alfredo Garcia-Roza, Sérgio Sant'Anna e Rubem Fonseca.
“Na maioria dos países, tais passagens seriam marcadas com luto oficial ou palavras de homenagem e arrependimento. Mas, embora tenha havido lembrança pública, o presidente de extrema-direita do Brasil, Jair Bolsonaro, respondeu com silêncio - uma reflexão, dizem os críticos, de seu ódio às artes e à academia”, diz o The Guardian, que citou diversos episódios dos embates do presidente com a classe artísticas.
A matéria diz ainda que o “descaso” de Bolsonaro com o setor vem de muito tempo, a exemplo da recusa em assinar o diploma de Chico Buarque, vencedor do Prêmio Camões, o silêncio após a morte do baiano João Gilberto e a indicação de um torturador da ditadura, Carlos Alberto Brilhante Ustra, como um de seus autores favoritos.
O jornal britânico comentou também o recente incidente envolvendo a secretária Especial da Cultura, Regina Duarte, em entrevista à CNN Brasil, quando minimizou a ditadura e justificou a ausência de homenagens aos artistas mortos para que a pasta não podia “virar um obituário” (clique aqui) e ainda o escândalo envolvendo seu antecessor, Roberto Alvim, que fez um pronunciamento oficial cheio de referências nazistas (lembre o caso).
"Morning Glory", do Oasis (1995), foi fotografado em Berwick Street, Londres
"Animals", do Pink Floyd (1977), com a usina de energia Battersea no distrito londrino de Wandsworth
"The Freewheelin' Bob Dylan", de Bob Dylan (1963), mostra o cantor com 22 anos nas ruas de Nova York
Para conferir todas as imagens, clique aqui.
Em primeira turnê internacional, Gaby Amarantos é destaque no jornal inglês 'The Guardian'
O jornal britânico “The Guardian”, que divulgou a informação no último final de semana, negou a "acusação de má interpretação" e disponibilizou o áudio da entrevista. Um porta-voz do Guardian News & Media também afirmou que até então não houve reclamações sobre as declarações em questão por parte de Michael Douglas ou seus representantes, mas garantiu “vamos investigar quaisquer queixas que recebermos sobre o nosso jornalismo".
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"O meu time não tem medo de brigar. Se for preciso brigar, a gente vai brigar. Mas antes de brigar, a gente quer negociar".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre as negociações com Donald Trump para o fim do tarifaço.