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tenis feminino
A segunda rodada do US Open foi palco de um jogo quente dentro e fora de quadra. A americana Taylor Townsend venceu a letã Jelena Ostapenko por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/1, em 1h18, mas o resultado acabou ficando em segundo plano diante da confusão após o confronto.
No cumprimento tradicional na rede, Ostapenko reclamou de um ponto em que a bola da adversária tocou na fita e caiu em seu lado da quadra. Para a número 26 do mundo, Townsend deveria ter pedido desculpas, conforme a etiqueta informal do tênis. Irritada, a letã acusou a rival de “não ter educação”, repetindo a frase três vezes. Assista:
Taylor Townsend and Jelena Ostapenko got into an argument after their match at the U.S. Open ???? pic.twitter.com/od0GwFykBd
— The Tennis Letter (@TheTennisLetter) August 27, 2025
Townsend, atual número 1 do mundo nas duplas femininas, não deixou barato e retrucou imediatamente: "Aprenda a perder melhor". Na sequência, pediu aplausos à torcida, que respondeu em peso, antes de deixar a quadra sob ovacionada. Ostapenko, por sua vez, saiu rapidamente do local e foi direto para um carro com seu equipamento.
A americana ainda reforçou sua versão em entrevista à ESPN logo depois da partida. "Ela está brava porque perdeu. Já ganhei dela fora dos EUA também, no Canadá. Estou pronta para qualquer coisa", afirmou. Segundo Townsend, Ostapenko chegou a chamá-la de "sem classe" e disse que "veria o que aconteceria fora dos Estados Unidos."
Horas depois, foi a vez da letã se pronunciar nas redes sociais. Em sua versão, Townsend teria agido de forma desrespeitosa ao não pedir desculpas no ponto decisivo. "Há regras não escritas que todos seguimos. Foi a primeira vez que isso me aconteceu no circuito", escreveu Ostapenko.
O Rio Open se prepara para a sua 10ª edição no próximo mês de fevereiro, no Rio de Janeiro. No entanto, os organizadores do torneio estão de olho no futuro. Com o sucesso do tênis brasileiro feminino, principalmente por Beatriz Haddad Maia e Luisa Stefani, a ideia é realizar uma competição feminina do circuito WTA no Brasil em 2025.
"Queremos trazer de volta o torneio, que está hoje na Tunísia, a partir de 2025. O contrato acaba em 2024", afirmou Luiz Carvalho, diretor do Rio Open, em entrevista ao Estadão. "Já vínhamos estudando isso com carinho antes mesmo do sucesso recente da Bia. E não é apenas uma questão de aproveitar o momento do tênis brasileiro. O fato é que elas merecem um torneio feminino à altura delas no Brasil. Seria um sonho para elas poder jogar um WTA no Brasil", completou.
As primeiras edições do Rio Open, entre 2014 e 2016, traziam a competição feminina. No entanto, a partir de 2017, o torneio entre mulheres deixou de ser realizado e acabou sendo alugado para outros países e está sob contrato com a Federação de Tênis da Tunísia.
Carvalho explicou que a ideia do torneio feminino é que ele aconteça em um período diferente do Rio Open. Inclusive, a disputa poderia até ocorrer em outra capital brasileira.
"Estamos começando a consultar o mercado sobre o assunto, tanto patrocinadores quanto a CBT (Confederação Brasileira de Tênis). Vamos olhar lugares em que poderíamos fazer o evento, vamos avaliar datas onde poderíamos encaixar. Ainda não podemos estipular um prazo para bater o martelo. Mas deve acontecer ao longo de 2024. Existe uma vontade enorme de todo mundo de fazer isso acontecer", comentou o dirigente. "O evento masculino e feminino juntos não cabem mais dentro do Rio Open. O evento masculino cresceu muito, as demandas da ATP subiram muito", explicou.
A boa fase do tênis feminino começou em 2021 quando Luisa Stefani e Laura Pigossi conquistaram a medalha de bronze no torneio de duplas dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. No início de 2022, Bia Haddad foi vice-campeã também de duplas do Aberto da Austrália. Ao mesmo tempo, Bia e Luisa começaram a se destacar e subir posições nos rankings de simples e de duplas, respectivamente. Em 2023, Bia alcançou feitos históricos como a semifinal de Roland Garros e entrou no top 10 da WTA pela primeira vez. Atualmente, a paulista é a 11ª colocada.
Foi justamente no Rio Open de 2014 que Bia Haddad disputou um dos seus primeiros torneios de porte no circuito feminino. Ela entrou naquela competição como convidada pela organização quando tinha 17 anos.
Caso consigam trazer, o torneio feminino do Brasil seria de nível WTA 250. A última vez que o país recebeu uma disputa do mesmo porte foi em Florianópolis no ano de 2016. Bia também jogou como convidada.
A tenista Luana Paiva vai representar a Bahia no torneio feminino de tênis Engie Open - ITF W60. A competição acontece em Feira de Santana. Convidada pela Confederação Brasileira de Tênis (CBT), a jovem, de 17 anos, vai estrear na chave principal, nesta segunda-feira (31), às 13h, contra a paulista Ana Candiotto, 19. Ela celebrou a oportunidade que definiu como única e especial em jogar o primeiro torneio profissional da carreira.
"Primeiramente queria agradecer por essa oportunidade única e especial de estar presente! É realmente uma sensação incrível poder jogar esse torneio, ainda mais em casa com minha família e amigos me assistindo e me apoiando. Estou muito feliz e animada, tenho certeza que vai ser uma experiência incrível e que vou tentar aproveitar da melhor forma possível", afirmou.
Além de Luana, a CBT também convidou outras atletas para a disputa na Princesinha do Sertão, como Carolina Bohrer Martins, Pietra Rivoli e Olívia Carneiro, todas com idades entre 15 e 17 anos.
O Engie Open - ITF W60 vai até o sábado seguinte (5), nas quadras duras da academia Smash. O torneio feminino reúne alguns nomes de destaque da modalidade como a medalhista de bronze dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, a brasileira Laura Pigossi, a paulista Carolina Meligeni, a gaúcha Gabriela Cé, além da ex-top 10 do ranking mundial feminino, a francesa Kristina Mladenovic e multi-campeão de Grand Slams nas duplas. A competição vai distribuir uma premiação total de US$ 60 mil, o equivalente a R$ 288 mil.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Fernando Haddad
"Vamos buscar alternativas. A taxação dos BBBs [bilionários, bancos e bets] só é injusta na cabeça de pessoas desinformadas sobre o que está acontecendo no Brasil".
Disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad ao comentar que deve se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para apresentar alternativas de arrecadação que compensem a rejeição da MP 1303/2025, que taxava aplicações financeiras e bets. A reunião com Lula deve ser nesta quarta (15).