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talita oliveira
Ex-bolsonarista? Talita Oliveira posa ao lado de Jerônimo Rodrigues em evento do governo em Salvador
Eleita pela força crescente do bolsonarismo em 2018, a ex-deputada estadual Talita Oliveira parece ter feito "portabilidade" no campo político, ao menos a nível local. Ela foi vista ao lado do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), na tarde desta segunda-feira (19), durante um evento em Salvador que marcou entregas na área da saúde.
Ex-PSL, que depois viraria União Brasil com a junção ao Democratas, Talita é filiada ao Republicanos e em 2022 decidiu dar um novo passo na política ao abrir mão da tentativa de reeleição para a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) e se lançar como candidata a deputada federal. O salto não teve êxito: ela recebeu pouco mais de 33 mil votos e ficou apenas na segunda suplência do partido, atrás de Marcelo Nilo.
Durante seu mandato como deputada estadual, Talita foi uma das principais apoiadoras do ex-presidente Jair Bolsonaro na Bahia. Além disso, em seu perfil nas redes sociais, ela replica uma frase que virou um lema de Bolsonaro: "Deus, Pátria e Família".
No primeiro turno da eleição do ano passado, mesmo filiada ao Republicanos - partido que integrou a base de ACM Neto na corrida pelo governo - Talita fechou seu apoio a João Roma, candidato de Bolsonaro na ocasião. "Estive ao lado de Jair Messias Bolsonaro em 2018, e, agora em 2022, continuo leal ao nosso capitão", chegou a declarar.
No segundo turno da eleição de 2022, no entanto, a ex-deputada decidiu apoiar o ex-prefeito de Salvador na disputa com o petista Jerônimo Rodrigues. À época, Talita Oliveira afirmou que "o maior inimigo da Bahia e do Brasil é o PT".
Em suas redes sociais, Talita não fez menção ao encontro com o governador, mas o clique já começa a circular nos bastidores acompanhado de questionamentos sobre uma possível troca de lado.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jaques Wagner
"Te afianço que vamos corrigir, tanto em cima como embaixo".
Disse o líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), durante a discussão na Comissão de Assuntos Econômicos sobre o projeto que eleva a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, indicando que a faixa de cobrança dos chamados “super-ricos”, que ganham acima de R$ 600 mil, precisaria ser retificada a cada ano.