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Artigos

Robson Wagner
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Foto: Divulgação

A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade

Em busca de alguma explicação para o cenário político atual no Brasil, fui encontrar ecos não nos palanques, mas nas Escrituras.

Multimídia

Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”

Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”
O presidente do diretório estadual do Partido Verde (PV), Ivanilson Gomes, afirmou quea sigla irá realizar uma reavaliação dos deputados eleitos pelos verdes para verificar se estão seguindo com os “requisitos básicos” da legenda. Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (4), o dirigente admitiu que o PV serviu de “barriga de aluguel” para políticos que buscavam a reeleição, mas que não necessariamente se adequavam às ideologias do partido.

Entrevistas

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
Foto: Igor Barreto / Bahia Notícias
O parlamentar afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias, que “as condições atuais são melhores do que há quatro anos”, quando o grupo foi derrotado pela chapa do Partido dos Trabalhadores, em 2022. 

susp

Sistemas Únicos no Brasil: Entenda a diferença entre SUS, SUAS e SUSP e o processo de constitucionalização
Fotos: Divulgação

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, vem falando acerca da aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Segurança Pública, apresentada em outubro de 2024, a governadores e integrantes do Judiciário pelo Governo Federal. A proposta possui três pilares: colocar na Constituição o Sistema Único de Segurança Pública (Susp), criado em 2018 por lei federal, o Fundo Nacional de Segurança Pública e a Política Penitenciária; além de atualizar as competências das polícias Federal e Rodoviária Federal, para fortalecer o combate ao crime organizado.

 

Em um país que possui políticas públicas complexas e sistemas desempenham papéis fundamentais na organização e prestação de serviços essenciais à população, é importante entender qual é a proposta do ministro. 

 

O Sistema Único de Saúde (SUS), o Sistema Único de Assistência Social (Suas) e a proposta de Sistema Único de Segurança Pública (Susp) são exemplos de iniciativas que buscam integrar ações entre União, Estados, Municípios e Distrito Federal. Mas qual é a diferença entre eles? E por que apenas o SUS está previsto na Constituição Federal?

 

O professor de Ciência Política e Direito Constitucional da Faculdade Baiana de Direito, Geovane Peixoto, explicou para o Bahia Notícias o objetivo da PEC, como funciona os sistemas únicos e o processo para constitucionalização de um ordenamento.

 

A Constituição Federal é a norma suprema do ordenamento jurídico brasileiro, estabelecendo direitos fundamentais, a organização do Estado e a estrutura dos Poderes. Leis infraconstitucionais, como o nome sugere, estão abaixo da Constituição e devem se adequar a ela. "A inconstitucionalidade de uma norma ocorre justamente quando ela viola princípios ou regras constitucionais", explicou o especialista. Enquanto o SUS está constitucionalizado (artigo 198 da CF), o Suas e o Susp ainda dependem de leis ordinárias para sua regulamentação.

 

Os sistemas únicos seguem a lógica do federalismo cooperativo, promovendo coordenação entre os entes federados para evitar sobreposições e garantir eficiência. O SUS, criado em 1988, é o mais consolidado: "A União compra vacinas, os Estados distribuem e os Municípios aplicam. É uma rede integrada", exemplifica Geovane. Já o Suas (assistência social) e o Susp (segurança pública) ainda não têm previsão constitucional, limitando sua uniformização e força legal.

 

Para que esses sistemas alcancem o mesmo posição do SUS, é necessária uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC). O processo é rigoroso: a PEC deve ser apresentada por um dos legitimados do artigo 60 da Constituição Federal (como um terço dos membros do Congresso, o Presidente da República ou maioria das Assembleias Legislativas) e aprovada em dois turnos, por três quintos dos votos na Câmara e no Senado. "Só assim esses sistemas ganhariam amparo constitucional, garantindo diretrizes mais sólidas e recursos mais estáveis", ressalta o professor de Constitucional.

 

Enquanto o SUS serve de modelo, a constitucionalização do Suas e do Susp enfrenta desafios políticos e burocráticos. A medida exigiria consenso entre diferentes esferas de poder, mas traria maior segurança jurídica e eficácia na prestação de serviços. Para o especialista, a integração desses sistemas é crucial para enfrentar desigualdades e melhorar a qualidade de vida da população. 

 

“Quando você trabalha com a ideia de sistema único, a ideia é organização, coordenação, cooperação entre os entes federados a partir de diretrizes estabelecidas pelo ordenamento jurídico para que você possa atender melhor a sociedade na prestação dos serviços que estão incluídos dentro desse sistema único”, ponderou.

 

A constitucionalização de leis é um mecanismo poderoso para fortalecer políticas públicas. Enquanto o SUS demonstra os benefícios dessa abordagem, Suas e Susp aguardam avanços no Legislativo para alcançar o mesmo patamar.

Dino diz que governo tenta acelerar liberação de R$ 2,4 bi para segurança pública em estados e municípios
Foto: Pedro França/ Agência Senado

O caminho para a melhoria da segurança pública no Brasil é intensificar a integração entre as forças policiais federais, de estados e municípios, além de destravar os recursos do setor que não estão sendo utilizados por marcos normativos equivocados. A afirmação foi feita pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, em audiência nesta terça-feira (9) na Comissão de Segurança do Senado. O ministro foi convidado para a audiência para falar sobre as ações e estratégias da sua pasta. 

 

No início da audiência, o ministro falou sobre a finalização do recadastramento de armas no Brasil, e disse que a pasta alcançou "quase 100%" das armas registradas. Em relação às armas de uso permitido, segundo Dino, houve mais armamento sendo cadastrado do que havia anteriormente no banco de dados oficial. O ministro relatou ainda que nos armamentos de uso restrito, não houve o recadastramento de 6.168 armas, e ainda existem diversos fuzis que não foram apresentados. 

 

“Concluímos com êxito a etapa do recadastramento de armas, e os números mostram o sucesso e a relevância dessa medida do governo Lula, porque armas em mãos erradas são o caminho para os crimes. O recadastramento, portanto, cumpriu o seu papel, e agora em maio teremos operações policiais de apreensão de armas ilegais. Em 2022 foram apreendidos 12 fuzis, e em 2023, 114. Em 2022 foram apreendidas 135 pistolas, e agora 1.146. Ou seja, qualquer que seja o olhar sobre a apreensão de armas ilegais, temos a demonstração prática do quão importante é essa nova orientação. Tirar armas de quadrilhas e organizações criminosas é caminho fundamental para termos paz social”, disse o ministro.

 

Em relação à segurança pública, o ministro Flávio Dino disse aos senadores que o maior desafio do governo é a implantação do SUSP (Sistema Único de Segurança Pública). O ministro afirmou que o governo quer mostrar aos estados e municípios a necessidade de implementação de uma ampla e eficiente integração das forças federais, das forças estaduais e municipais no controle de fronteiras. “Esse é um caminho indeclinável, de apoiarmos os estados, de apoiarmos os municípios, para que com isso possamos integrar ações que vão produzir ótimos resultados para os brasileiros”, explicou. 

 

O ministro da Justiça também explicou aos parlamentares que, ao assumir a pasta, encontrou um total de R$ 2,4 bilhões "empoçados", ou seja, recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública que não estavam sendo utilizados. Dino afirmou que o ministério está atuando para conseguir liberar todo o montante de recursos e falou ainda em conseguir, no Congresso, que novos valores sejam liberados no futuro.

 

“Editamos a portaria 322, em março, para permitir que os estados gastem esse dinheiro, que os estados consigam utilizar esses recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública. Temos estados com mais de R$ 100 milhões empoçados, que não conseguiam gastar a verba porque o marco normativo estava errado. Acreditamos que agora vamos ter uma execução mais adequada dos recursos. Melhorar a segurança pública passa pela melhoria dos indicadores de eficiência do uso de recursos do setor”, concluiu o ministro.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Afinal, quantos ovos você come? O Cacique parece estar bastante interessado no assunto. Mais do que isso: mostrou que sabe tudo de conta! Enquanto isso, tem gente economizando ao invés de comprar um guarda-roupa novo. Mas sem salvação mesmo está nosso Cunha, que decidiu entrar numa briga de gigantes. Outro clima bom é pros lados de Camaçari. Acho que o único no paraíso por enquanto em solo baiano é Ronaldo do Buzu. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Capitão Alden

Capitão Alden

"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".

 

Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.

Podcast

Projeto Prisma entrevista Ivanilson Gomes, presidente do PV na Bahia

Projeto Prisma entrevista Ivanilson Gomes, presidente do PV na Bahia
O presidente do Partido Verde (PV) na Bahia, Ivanilson Gomes, é o entrevistado do Projeto Prisma na próxima segunda-feira (4). O programa é exibido no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h, com apresentação de Fernando Duarte.

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