Artigos
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Multimídia
Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”
Entrevistas
Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
sued nunes
Em uma edição especial, comemorando nove anos de Afrobaile, a Afrocidade, banda anfitriã da festa, convida grandes nomes da música da Bahia para um encontro histórico e potente no dia 8 de novembro (sexta-feira), às 21h. Juntos, Afrocidade, Jau, O Kanalha, Sued Nunes, Yan Cloud, além dos DJs Zamba e Black Daria, farão uma justa homenagem ao dono da casa, o Ilê Aiyê.
O Afrobaile começou como um movimento de valorização da cultura e da música diaspórica encabeçado pela Afrocidade, em 2015, em Camaçari. De lá pra cá, se consolidou, tornando-se o maior evento independente na cena local, atraindo público de toda a região metropolitana.
Já foram realizadas 25 edições em Camaçari e também em Salvador para um público estimado de 50 mil pessoas. O palco do Afrobaile já recebeu em edições anteriores artistas como Liniker, Pablo Vittar, Russo Passapusso, Majur, Luedji Luna, Xênia França, Cronista do Morro, entre outros.
"Quando a banda surgiu, percebemos que não havia na cena de camaçariense um espaço que acolhesse a proposta musical que trazíamos. E o Afrobaile surge como um palco para acolher o nosso trabalho e também o trabalho de artistas que bebem dessa mesma fonte, de diáspora, de cultura preta, de afro-baianidade. É uma festa que, desde o começo, se destaca por ser um espaço mais livre de experimentação, aberto para novos artistas, de música, de dança, e que atrai o público pela identificação, pela originalidade e pela atmosfera que se tem ali", explica Eric Mazzone, vocalista e diretor musical da Afrocidade.
Oriki
A edição marcará também o lançamento de "Oriki", novo single da Afrocidade que chega em novembro nas plataformas digitais. Reverberando influências da "África atual e outras Áfricas possíveis", a banda constroi seu trabalho sonoro de forma coletiva e tem no encontro ao vivo com o público a sua potência maior.
Saudando os tambores de África, a banda reafirma em suas letras a força, importância e influência direta dos valores étnicos baianos e brasileiros. Além de Mazzone, a Afrocidade tem Fernanda Maia (vocal e percussão), Rafael Lima e Douglas Santos (Percussão) , Marley Lima (baixo), Sulivan Nunes (teclado) e Deivite Marcel e Guto Sobral (bailarinos).
SERVIÇO:
Afrobaile - Afrocidade convida Jau, O Kanalha, Sued Nunes, Yan Cloud, DJ Zamba e DJ Black Daria
Data: 8 de novembro (sexta-feira)
Horário: 21h
Local: Senzala do Barro Preto (R. Direta do Curuzu, 228 - Curuzu)
Ingressos: R$ 60 (inteira - primeiro lote) e R$ 40 (meia - segundo lote)
Vendas: Sympla
A cantora e compositora Sued Nunes acredita que a nova geração da música baiana veio para fazer história. Curtindo o Carnaval de Salvador nesta segunda-feira (12), a artista falou ao Bahia Notícias sobre a vertente política da nova geração de músicos que vem despontando na Bahia.
Para ela, falar sobre a vivência na sociedade é uma característica importante a se destacar para o público nas obras. “Antes mesmo da gente cantar sobre política, eu acho que a nossa mão com o microfone ela já é um acontecimento. Corpos negros, corpos jovens, falando sobre o que acontece aqui e agora, como queremos uma nova Bahia”, inciou a artista.
“É falar também de como queremos um novo cenário musical. Eu acho que isso está criando um movimento muito grande. Na verdade eu acredito que é uma nova era da MPB, uma nova era dos artistas, assim falando. A gente reverencia quem passou, mas a gente chega também querendo fazer história. Isso é muito bonito. Reverenciar sempre quem adubou esse solo para que a gente passasse hoje com maestria e construir um outro solo para que outras pessoas também passem por aqui”, destacou.
Sued Nunes lançou o single “Roupa Branca”, nesta sexta-feira (22). A canção faz parte de um novo projeto do Spotify que visa o apoio a vozes de artistas e criadores afro-brasileiros na indústria da música.
“Essa parceria de amplificar artistas negros como eu é uma reparação fervorosa do que nossa música, nosso trabalho e esforço desempenha na musicalidade nacional e isso é incontestável. O Spotify demonstra, por meio desses elos, que é nisso que acreditam também e a gente fecha nisso”, contou Sued sobre o convite.
A artista também contou que esta música representa o início de uma nova era. Segundo ela, as pessoas que a ouviram antes não vão conseguir imaginar que ela “faça um som desse jeito”. “Surpresa e impacto é meu novo lugar de conforto agora. Tenho certeza que vai bater nos ouvidos desse povo todo porque no fundo, o novo é sempre gostoso mas a gente fica na resistência porque quer”.
O projeto do Spotify, nomeado Amplifika, foi lançado em outubro de 2021 e é uma iniciativa 100% brasileira. Em 2022, o programa estreou o Dia Amplifika, um evento educativo idealizado para informar, estimular e engajar criadores afro-brasileiros. Depois da primeira edição em São Paulo, o evento visita Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Salvador neste segundo semestre.
A cantora e compositora baiana Sued Nunes lança, neste sábado (10), o álbum “Travessia”, em uma live transmitida a partir das 19h no Instagram e no Youtube da Magunzá Records.
No pocket show em formato online, a artista irá apresentar seis das 13 canções autorais do disco, que é marcado pela potência de sua voz e a sonoridade do axé music. “Travessia é sobre a chegada de um novo tempo, também, pra mim, enquanto música e pessoa, que hoje são a mesma coisa em mim. Vou me reapresentar pra mim mesma e cantar pra todo mundo o que me tornei através das canções. Será, como sempre foi, uma entrega”, diz Sued, sobre o evento de lançamento.
O álbum “Travessia” conta com canções que falam da ancestralidade musical da cantora e compositora, com influências na musicalidade de artistas e grupos baianos como Margareth Menezes, Lazzo Matumbi, Márcia Short, Cortejo Afro, Olodum e Baiana System. “É um álbum diverso, que bebe em Música Preta Brasileira, especialmente a baiana. Também trago as influências de manifestações culturais como o samba, as festas de largo, o samba de roda, que resgata o interior, principalmente de Sapeaçu, que é o lugar de onde eu vim. É um balaio musical que forma essa travessia”, explica a artista.
SERVIÇO
O QUÊ: Live de lançamento do álbum "Travessia"
QUANDO: Sábado, 10 de abril, às 19h
ONDE: Instagram @mugunzarecords e no Youtube da Mugunzá Records
VALOR: Grátis
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.