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O número de casos de vírus sincicial respiratório (VSR) e de Influenza A registrou queda na maioria dos estados do Brasil. Os dados foram divulgados pelo boletim da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), da última sexta-feira (1º).
O estudo mostrou, no entanto, um crescimento na quantidade de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças pequenas associados ao vírus sincicial respiratório (VSR) nos estados do Amazonas, Roraima e Rio Grande do Norte, além de uma retomada do crescimento no Rio Grande do Sul.
Segundo a Agência Brasil, no cenário nacional, os casos associados ao VSR e à influenza A estão caindo na maior parte do país. Os casos de SRAG apresentaram também um sinal de queda nas tendências de curto e de longo prazo. Isso mostra a queda que tem ocorrido nas hospitalizações por influenza A e VSR na maior parte do território nacional. Na comparação com a Covid-19, os casos graves seguem em baixo nível.
Na lista de capitais, somente 2 das 27 capitais registraram nível de SRAG em alerta, risco ou alto risco nas últimas duas semanas: Campo Grande (MS) e Vitoria (ES).
A Bahia foi um dos estados que apresentou incidência nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). A informação foi divulgada pelo boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz. Apesar da quantidade de episódios da doença registrarem uma queda na maior parte do Brasil, alguns estados ainda têm incidência em níveis de alerta, risco ou alto risco.
Segundo a Agência Brasil, entre as 27 unidades da federação que mais notificaram incidência da enfermidade estão a Bahia, Maranhão, Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Sergipe.
Na Região Norte, aparecem na lista o Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia e Roraima. Já no Centro-Sul, estão Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Roraima é o único estado brasileiro que ainda tem aumento de SRAG nas crianças pequenas, associado ao VSR. Já na Paraíba, foi constatado o avanço da doença nos idosos, associado à influenza A.
No estado de Alagoas, foram identificados sinais de retomada do crescimento de SRAG em crianças, associado ao VSR. Em Minas Gerais e no Pará foram encontrados indícios de retomada ou início de aumento de SRAG nos idosos.
O número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) obteve queda em grande parte do Brasil, mostrando uma tendência de reversão da doença. Os dados foram divulgados no boletim InfoGripe nesta quinta-feira (10), no Rio de Janeiro.
A queda é associada à interrupção do crescimento ou queda das hospitalizações pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) em crianças pequenas e de influenza A em idosos.Segundo a Agência Brasil, a análise dos especialistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) indicou estabilidade nos casos de SRAG por Covid-19, que continuam baixos na maioria dos estados.
As notificações pela enfermidade registraram um pequeno aumento da doença no Estado do Rio de Janeiro. Os casos de SRAG nas crianças, relacionados ao Vírus Sincicial Respiratório (VSR), estão elevados na maioria do país, com exceção do Tocantins e Distrito Federal.
Já entre os idosos, associados à influenza A, estão em níveis de moderado a muito alto nos estados da região Centro-Sul, além de alguns estados do Norte (Amapá, Rondônia e Roraima) e do Nordeste (Alagoas, Sergipe, Maranhão e Paraíba).
O InfoGripe constatou a incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com tendência de aumento na população idosa, associada à influenza A em alguns estados do Nordeste (Paraíba e Sergipe). Existe a possibilidade de aumento de SRAG em crianças, associadas ao VSR em Roraima.
O Ministério da Saúde anunciou a liberação de R$100 milhões para fomentar e reforçar o atendimento a crianças com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), no Sistema Único de Saúde (SUS). A medida publicada nesta terça-feira (6), chega após esse público ter registrado um aumento nas internações.
De acordo com dados do boletim Infogripe da Fiocruz, em 2025, foram obtidos cerca de 45.228 casos de SRAG, sendo 42,9% com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Do total, 38,4% foram causados por VSR, 27,9% por rinovírus, 20,7% por covid-19, 11,2% por influenza A e 1,6% por influenza B.
O contexto atual de casos de SRAG indicam a predominância do vírus sincicial respiratório (VSR) em crianças pequenas e aumento nas infecções por influenza e em idosos.
Por conta da proliferação da enfermidade, a pasta vai realizar no próximo dia 10, o Dia D de vacinação contra a gripe em todo o Brasil.
“O Brasil vai voltar a fazer grandes mobilizações nacionais pela vacinação, que é a nossa principal aliada para salvar vidas. No caso da gripe, a imunização pode reduzir em até 60% casos graves e óbitos. Estamos atuando em parceria com estados e municípios para garantir que todos os grupos prioritários recebam a proteção necessária”, declarou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
A Fundação Oswaldo Cruz, através do boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (23), anunciou uma queda do número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no Brasil. Os dados são referentes a semana epidemiológica entre 12 a 18 de janeiro.
Somente os estados de Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Maranhão, Amazonas, Pará, Rondoônio e Tocantins estão apontados com o crescimento da enfermidade.
A incidência semanal média de SRAG por covid-19 tem obtido mais impacto entre crianças pequenas e idosos, com maiores índices de mortalidade na população acima de 65 anos, conforme o boletim.
Já os casos de SRAG compatíveis com covid-19 registraram crescimento no Maranhão, em Rondônia e no Tocantins, mesmo ainda não tendo dados laboratoriais suficientes nesses estados para confirmar tal associação. Segundo Agência Brasil no Acre, em Alagoas, Pernambuco, no Piauí e em Roraima, o a notificação da doença é oscilante, mas recomenda-se atenção devido ao aumento de casos nas regiões Norte e Nordeste. Já as capitais de João Pessoa, Teresina, Manaus e Porto Velho têm indicadores de crescimento, conforme a publicação.
O novo boletim da Fundação Oswaldo Cruz indicou uma tendência alta de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associadas ao covid-19 em alguns estados do Brasil. No levantamento Infogripe divulgado nesta quinta-feira (19), um dos estados apontados com o crescimento é o Ceará, onde o cenário dessas ocorrências já tinha sido notificado na edição anterior da publicação.
Os números correspondem à semana epidemiológica que vai de 8 a 14 de dezembro. Minas Gerais, Sergipe, Distrito Federal, Rondônia também estão no mesmo contexto do estado cearense. Existe ainda, segundo o boletim, tendência de aumento de casos no curto prazo na Bahia, Goiás, Mato Grosso, Amazonas, Acre, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul, além do DF e do CE.
De acordo com a fiocruz, os casos envolvem principalmente pacientes idosos, que estão mais suscetíveis aos efeitos mais adversos da infecção pelo coronavírus causador da covid-19. A pesquisa mostrou também aumento de ocorrências de SRAG entre crianças e adolescentes de até 14 anos, associados principalmente ao rinovírus no Acre, Distrito Federal, Minas Gerais e Sergipe.
Analisando as últimas quatro semanas epidemiológicas analisadas, a covid-19 esteve relacionada a 31,1% dos casos de SRAG com resultado positivo para alguma infecção viral. Já o rinovírus representou 38,6%. Além disso, cerca de 7,9% estiveram associados ao vírus sincicial respiratório (VSR), 7,6% à influenza A e 7,3% à influenza B.
O Boletim InfoGripe da Fiocruz indicou que o rinovírus continua sendo o principal vírus responsável por casos de Síndrome e Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças e adolescentes de até 14 anos, principalmente nos estados das regiões Norte e Nordeste, por enquanto a Covid-19 predomina entre os idosos.
Segundo publicação da Agência Brasil, a pesquisadora do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e do InfoGripe, Tatiana Portella, explicou que mesmo com o alerta relacionado ao rinovírus e Covid-19 em alguns estados e faixas etárias, as hospitalizações associadas a ambos os vírus possuem tendência de queda ou estabilidade na maior parte do país.
“Nessa última atualização do Boletim InfoGripe a gente observa uma redução dos novos casos de SRAG no agregado nacional e também de redução ou estabilidade dos casos de SRAG na maioria dos estados no país”, explicou Portella.
“No estado do Rio de Janeiro, o aumento dos casos de SRAG ocorre em praticamente todas as faixas etárias, e está associado ao rinovírus nas crianças e adolescentes de até 14 anos, e à Covid-19 entre os idosos. Contudo, com exceção apenas da população idosa de 50 a 64 anos, os casos de SRAG no estado já apresentam sinal de desaceleração do crescimento”, completou.
Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) registrou, em 2024, 9.726 óbitos, sendo notificados 158.788 casos no país.
Os casos classificados como mais críticos relacionados a infecções por rinovírus entre crianças e adolescentes na Bahia registraram um aumento, na semana epidemiológica do dia 27 de outubro a 2 de novembro. O crescimento foi constatado no boletim Infogripe, divulgado nesta quinta-feira (7) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Foram obtidos aumentos também nos estados do Ceará, Rio de Janeiro e do Maranhão. Segundo publicação da Agência Brasil, a SRAG é uma complicação respiratória associada decorrente de alguma infecção viral.
Entre os sinais estão a dificuldade respiratória e queda no nível de saturação de oxigênio, entre outros sintomas. Além da Bahia, as ocorrências por conta da enfermidade na tendência de longo prazo foram registradas no Amazonas, Amapá,, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Pernambuco e Piauí.
Do número total, mais de 72 mil ocorrências de SRAG com exames positivos para algum agente viral foram obtidas nas quatro últimas semanas epidemiológicas analisadas, tendo a prevalência de 11% para influenza A, 11,1% para influenza B, 4,9% para vírus sincicial respiratório (VSR), 36,8% para rinovírus e 24,2% para o coronoavírus causador da covid-19.
Já em registros de obito, 56,3% estão associados à covid-19. As mortes também foram relacionadas com a influenza A (16,3%), a influenza B (11,2%); VSR (0,5%) e o rinovírus (7,4%)
O boletim da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontou que os casos de internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) registraram aumento na Bahia, Sergipe, Paraíba e Goiás e São Paulo. O levantamento divulgado nesta quinta-feira (22), mostrou que a maior ocorrência nesses estados é de rinovírus entre crianças e adolescentes de 2 a 14 anos de idade.
A cidade de Salvador apareceu na lista de capitais que apresentaram crescimento nos casos de SRAG do boletim, junto com Aracaju, Maceió, João Pessoa, Brasília, Goiânia e São Paulo. A análise foi realizada no período de 11 a 17 de agosto.
Já nos dados nacionais, os casos de SRAG oscilaram nas últimas seis semanas e tiveram indícios de aumento nas últimas três semanas. As situações de SRAG por vírus sincicial respiratório (VSR) e influenza A estão mantendo tendência de queda na maior parte do Brasil.
Durante as quatro últimas semanas epidemiológicas, os casos positivos tiveram prevalência de 22,6% por VSR; 19,4% por Sars-CoV-2 (covid-19); 16,3% por influenza A; e 1,8% por influenza B.
No ano epidemiológico 2024, foram localizados 115.152 casos de SRAG. Desse total, 55.912 (48,6%) tiveram notificações positivas, 45.477 (39,5%) negativo, e ao menos 7.499 (6,5%) esperam resultado, segundo publicação da Agência Brasil. Na lista dos casos positivos, 43,1% são VSR; 19,1% são influenza A; 7,7% são Sars-CoV-2 (covid-19); e 5% são influenza B.
Em questão de mortalidades, nas últimas oito semanas epidemiológicas, a incidência média mantém o cenário de maior impacto nos extremos das faixas etárias.
Entre as crianças de até 2 anos de idade, a incidência e mortalidade de SRAG são causadas em maior parte pelo VSR e do rinovírus. Já entre os maiores de 65 anos de idade, a incidência e a mortalidade de SRAG por covid-19 se aproxima da incidência e mortalidade por influenza A.
O Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado na última sexta-feira (9), apontou um crescimento no número de hospitalizações de idosos por síndrome respiratória aguda (Srag), causada pelo vírus da Covid-19. Os estados do Amazonas, Goiás, São Paulo e Mato Grosso do Sul foram os que mais registraram este aumento.
Além disso, de acordo com o boletim, a Bahia, Minas Gerais e Rio Grande do Sul apresentaram crescimento de SRAG na tendência de longo prazo. Nas últimas seis semanas, no cenário nacional, e nas últimas três semanas, a tendência é de queda das internações por Srag.
O levantamento mostra ainda que no Ceará, Pernambuco e Piauí, apesar de não registrar crescimento de internações entre os idosos, teve a maior parte dos casos de internações registrados nas últimas semanas por conta Covid, segundo publicação da Folha de S.Paulo.
Neste ano foram notificados 108.657 casos de Srag, 53.065, cerca de 48,8% eram positivos e 42.247 (38,9%) negativos. Já outros 7.348 (6,8%) aguardam resultado laboratorial. Nas últimas quatro semanas epidemiológicas os casos positivos com maior prevalência foram de Influenza A (20,4%), Influenza B (1,3%), VSR (30,3%) e Sars-CoV-2 (14,3%). Na comparação aos óbitos por Srag, a prevalência é: Influenza A (38%), Covid-19 (31,2%), VSR (10%) e Influenza B (1,2%).
Já no cenário mundial, a Organização Mundial da Saúde (OMS) indicou que a porcentagem de casos positivos para a Covid obteve crescimento em 84 países nas últimas semanas.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou, nesta quinta-feira (11), o boletim InfoGripe, que apresenta dados da mortalidade por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças pequenas. De acordo com o levantamento, a doença ainda está alta em decorrência à grande circulação do vírus sincicial respiratório (VSR).
Segundo o estudo, via Agência Brasil, a SRAG durante as últimas oito semanas foi igual na faixa infantil de zero a dois anos e em idosos no Brasil. Na população idosa, porém, foram destacadas as mortes por SRAG relacionada ao vírus da gripe, à influenza A e à covid-19.
Os 6 estados que mostraram um aumento no número de casos da síndrome foram Amapá, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Roraima e São Paulo. Já outros estados do Centro-Sul constataram uma estabilização ou interrupção do crescimento do número de casos de VSR e influenza A.
No entanto, as unidades federativas do Sudeste, a exemplo de MG, ES e SP e outros do Norte ainda enfrentam manutenção do aumento dos casos de VSR e rinovírus em crianças pequenas.
O Brasil registrou um aumento no predomínio de casos de vírus sincicial respiratório (VSR) e de influenza nas últimas semanas. O crescimento foi de 35% de VSR e 21% dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). No entanto, houve também uma queda na relevância do vírus da covid-19, com 27% dos casos de SRAG.
“Nas regiões Nordeste, Sul e Sudeste, já vemos um aumento na circulação do vírus influenza entre todos os vírus que estão circulando nas últimas semanas”, disse o diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, Eder Gatti, em entrevista coletiva nesta terça-feira (2).
Já no número de óbitos por SRAG, o predomínio nas últimas semanas continua sendo por covid-19 (73%), seguido de influenza (18%) e VSR (7%). Desde o início do ano, foram notificados 8.489 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave com hospitalização. Destes, 51% foram em decorrência da covid-19, 18% por VSR e 13% por influenza.
Diante do aumento de casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) na população pediátrica da Bahia, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) divulgou, na noite desta sexta-feira (2), uma nota técnica com recomendações sobre a adoção de medidas devido ao período crítico de maior transmissibilidade das viroses respiratórias.
As medidas recomendadas se dividem em três eixos: a ampliação da cobertura vacinal, recomendações para as unidades de saúde e recomendações para a comunidade escolar e famílias. A Sesab recomenda a ampliação do acesso à vacinação contra Influenza e Pneumocócica 10 valente, especialmente para as crianças em vulnerabilidade social, com implementação de estratégias mais efetivas para a descentralização dos pontos de aplicação das vacinas nos territórios onde as pessoas moram e para a busca ativa de não vacinados.
Para as unidades saúde, a Sesab recomenda, entre outras medidas, tornar obrigatório o uso da máscara de proteção por todos os pacientes acima de 2 (dois) anos, com sintomas respiratórios, bem como o seu visitante e/ou acompanhante, para acesso às dependências das unidades; disponibilização de máscara cirúrgica em caso de sintomáticos respiratórios; e suspensão das visitas nas enfermarias e UTIs Pediátricas, ressaltando que pai, mãe ou responsável legal pela criança não é considerada visita.
À comunidade escolar e as famílias, a Sesab recomenda a intensificação de medidas como higienização das mãos e impedimento de aglomerações; o afastamento das escolas, creches e similares de crianças com sintomas até melhora franca dos sintomas gripais; evitar que crianças frequentem shoppings centers, templos religiosos e ambientes fechados passíveis de aglomeração quando estiverem gripadas; e o monitoramento para a presença de sinais e sintomas gripais entre trabalhadores da comunidade escolar, que deverão ser afastados do ambiente escolar caso haja suspeita de estar com Influenza e/ou Covid-19.
Quem nunca ouviu dos pais ou de outro parente que não pode tomar nada gelado quando se está gripado? Mas esta contraindicação, uma das mais universais da crença popular, é também um dos maiores mitos segundo a medicina. O assunto voltou à tona após um médico ser desligado de uma UPA em São Paulo por receitar sorvete e Free Fire para uma criança gripada, e ainda causa muita dúvida nas redes sociais.
De acordo com a médica Livia Fonseca Santana, presidente do Departamento de Pneumologia da Sociedade Baiana de Pediatria (Sobape), não há qualquer prova científica de que ingerir água gelada ou sorvete faça mal para quem enfrenta um problema respiratório.
"Formalmente, do ponto de vista científico, não há nada que promova uma contraindicação. Mas a gente observa que as temperaturas mais elevadas, muito quentes ou muito frias, na ingestão de alimentos, por exemplo, podem trazer algum desconforto maior e de irritação naqueles indivíduos mais sensíveis a nível da retrofaringe, já acometida pelo vírus", disse a especialista.
A possível associação popular entre o mal-estar e a piora da situação, alegou a profissional, é, efetivamente, um mito. A ingestão de tais alimentos ou bebidas em temperaturas mais frias, inclusive, pode ser muito bem-vinda no processo de recuperação, em situações de repouso ou em que a pessoa acometida esteja numa situação de desconforto.
Outro ponto esclarecido pela médica foi a confusão que há entre gripe e resfriado. Segundo ela, gripe é uma condição patológica causada pelo Influenza, enquanto resfriado, habitualmente, é causado por vírus como rinovírus e o coronavírus - de um topo diferente do que provoca a infecção pela Covid-19.
"A gente constuma chamar todos esses sintomas que acometem as vias aéreas respiratórias com coriza, obstrução nasal e um pouco de tosse, de gripe. Mas gripe é aquela situação que é causada pelo agente etiológico Influenza, que para ele temos vacina", alegou Santana durante entrevista ao Bahia Notícias.
"Geralmente a gripe é uma situação de ocorrência sistêmica que acomete não só as vias aéreas respiratórias, mas também vai dar sintomatologia que envolve outras partes do nosso corpo, como por exemplo mal estar, dores no corpo inteiro e cefaléia. Pode evoluir para quadros mais severos de acometimento de vias inferiores", pontuou.
O agravamento de uma infecção gripal, alertou a entrevistada, pode levar o paciente acometido à pneumonia, desconformto respiratório e provocar a ocorrência da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
Ao BN, Santana também descreveu a ocorrência de resfriados. "São quadros mais leves, também com obstrução nasal, com tosse, mas, normalmente, com uma febre baixa. Não faz um acometimento sistêmico do indivíduo e tem uma curta duração", alegou, ponderando que em alguns casos excepcionais a situação pode sim progredir para quadros mais graves.
Em meio ao período em que, historicamente, há uma elevação das internações em crianças, resultado, sobretudo, das doenças respiratórias, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) vem aumentando a atenção aos pequenos baianos.
Nos últimos 60 dias, 21 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica foram abertos no Estado. Dez deles são no Hospital Martagão Gesteira (HMG), em Salvador, referência no atendimento pediátrico e que atende mais de 80 mil pacientes por ano.
Também em Salvador, o Instituto Couto Maia (ICOM), o maior e mais moderno hospital especializado em doenças infectocontagiosas do Brasil, recebeu outros seis leitos de UTI Pediátrica.
No Sudoeste do Estado, o Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC) conta com mais cinco leitos de UTI Pediátrica, prontos para atender às crianças de toda a região. Antes, a UTI Pediátrica do HGVC contava com 10 leitos. Agora, ela dispõe de 15 leitos no total, sendo que 10 são reservados para casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e cinco são para UTI Pediátrica geral.
Além dos leitos de UTI, a Sesab também ampliou o número de leitos clínicos no HMG. São mais 18 leitos para atender ao público infantil.
“Sabemos que no período do outono e do inverno, há um crescimento no número de atendimentos às crianças por conta do aumento da incidência das síndromes respiratórias. Essas ampliações são fundamentais para seguirmos prestando um atendimento de qualidade à população, sobretudo para o público infantil, que demanda uma atenção maior e mais eficaz”, afirma a secretária da Saúde Roberta Santana.
Nos próximos dias, a ampliação dos leitos de UTI Pediátrica alcançará mais duas unidades de saúde. Em Salvador, o Hospital Geral Roberto Santos (HGRS) vai receber seis novos leitos e, em Vitória da Conquista, o Hospital Samur terá mais quatro.
Além dos leitos abertos, a Sesab determinou que a UTI Pediátrica do Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio (HMIJS), em Ilhéus, passe a receber, por tempo indeterminado e via Sistema de Regulação, somente pacientes com que apresentem sintomas de SRAGs, a fim de operar de forma mais resolutiva no atual cenário epidemiológico.
No Hospital Geral de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, a emergência pediátrica da unidade ganhou um reforço no efetivo, que agora passa a contar com três médicos pediatras, e terá atendimento sob demanda espontânea.
Na Bahia, em 2023, até a semana epidemiológica (SE) 19, foram notificados 3.350 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Desse total de casos, 369 foram confirmados para Covid-19, 259 casos para Influenza, 760 para outros vírus respiratórios, 22 para outro agente etiológico. Em 1.587 casos não foi identificado o agente etiológico e 353 estão em processo de investigação/em branco. Foram registrados 208 óbitos.
Dentre os vírus respiratórios que ocasionaram os casos de SRAG em 2023, com exceção do vírus da Covid-19, destacam-se o Vírus Sincicial Respiratório, o Rinovírus, Influenza B e Influenza H1N1. O maior coeficiente de incidência foi verificado na faixa etária de menores de 1 ano.
Principal agente causador de infecções do trato respiratório inferior em bebês de até dois anos, o vírus sincicial respiratório (VSR) representou uma parcela considerável no número de notificações de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na Bahia e nos óbitos decorrentes desta condição.
Segundo dados da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), foram registrados 118 casos decorrentes do agente etiológico e 2 mortes. A situação, no entanto, não difere do restante do Brasil. Dados do Ministério da Saúde indicam que as infecções aumentaram 76% no último mês, chegando ao total de 4.383 casos no ano.
A doença ocorre sazonalmente, sendo sua incidência mais frequente nos meses de outono e inverno no Brasil. Ela é responsável por 75% das bronquiolites e 40% das pneumonias em crianças de até dois anos. Lactentes com menos de seis meses de idade, pincipalmente prematuroas, crianças com doença pulmonar crônica da prematuridade e cardiopatas são a população de maior risco para desenvolver infecção respiratória mais grave.
Na maioria dos casos, a doença apresenta sintomas leves, que variam entre sete e 12 dias. O tratamento é feito em casa por meio de medidas gerais de suporte, como antitérmicos em caso de febre, e medidas para desobstrução nasal, como inalações com soro e a lavagem nasal. Em alguns casos, podem estar indicados broncodilatadores e nebulização com salina hipertônica.
A ocorrência do VSR, bem como outros detalhes sobre o agravo, foi exposta em um painel promovido pela AstraZeneca Brasil, juntamente com a Associação Brasileira de Pais de Bebês Prematuros (ONG Prematuridade.com) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), na manhã desta terça-feira (25), em um hotel do Centro Histórico de Salvador.
Foram convidados para o evento, que contou com a presença de jornalistas, a ex-secretária de Saúde do estado, Tereza Paim, o presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria e Mestre pela UNIFESP, Renato Kfouri, e a fundadora e Diretora Executiva da ONG Prematuridade, Denise Leão.
De acordo com Tereza Paim, a majoração no número de SRAGs pelo VSR é um reflexo do fim do período de isolamento social necessário durante a pandemia, o que fez com que o vírus tenha voltado a circular. "Temos aí um leque de crianças expostas que estão mais adoecidas do que antes", comentou a profissional, que atualmente é coordenadora da Neonatologia da Maternidade José Maria de Magalhães Neto.
Conforme Paim, é necessário que os responsáveis por menores em idade escolar redobrem os cuidados, sobretudo quando apresentarem sintomas gripais, e focarem em ações de prevenção.
A prevenção é similar às outras infecções de causa viral, incluindo a Covid-19. É essencial que haja a higienização frequente das mãos, o isolamento de pacientes com diagnóstico confirmado e limpeza de superfícies expostas às secreções infecciosas.
Ainda não existe vacina contra a doença, mas o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza, desde 2013, o medicamento palivizumabe – indicado especialmente para bebês prematuros extremos, aqueles com cardiopatia congênita ou doença pulmonar crônica, casos em que a infecção costuma ser mais grave.
Na Bahia, desde 2020, a oferta do fármaco foi ampliada para crianças prematuras nascidas com idade gestacional até 32 semanas e seis dias e com idade inferior a um ano, além de crianças com idade inferior a dois anos com doença pulmonar crônica da prematuridade ou doença cardíaca congênita com repercussão hemodinâmica demonstrada.
Para além da prevenção, Renato Kfouri destacou que o Brasil apresentou uma mudança no perfil de vítimas e causas de mortalidade infantil e que há a necessidade de um incremento de estruturas capacitadas para atender a demanda de pacientes com VSR. "Precisamos de mais UTIs Neonatais espalhadas pelo país, precisamos concentrar esses investimentos descentralizando esse tipo de atendimento e no cuidado pós-nascimento", sugeriu o médico, pontuando que deve-se envidar esforços em políticas de assistência materna e gestacional.
O crescimento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Vitória da Conquista tem chamado a atenção da prefeitura do município, que, inclusive, recomendou que as crianças as quais estão com sintomas gripais não compareçam às escolas. Ao Bahia Notícias, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep), vinculada a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), informou que foram registrados 167 casos de SRAG em 2023.
Segundo a Divep, das ocorrências reportadas, 20 foram confirmados em decorrência da Covid-19; um caso foi causado pelo vírus Influenza, 18 por outros tipos de micróbios e os 109 casos restantes de SRAG foram causados por uma doença não especificada. Ao todo, as síndromes foram responsáveis por 17 mortes, sendo cinco por Covid-19 e 12 por doenças não especificadas.
O órgão vinculado a Sesab afirmou que também foram identificados a circulação dos vírus Influenza B e Influenza, mas que o sistema da Divep não realizou a captação dos casos. Segundo a entidade, a H1N1 foi identificada em uma amostragem enviada para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).
SRAG EM CRIANÇAS
Na semana passada, o secretário de Saúde de Vitória da Conquista, Vinícius de Brito Rodrigues, recomendou que as crianças que estão com sintomas gripais não compareçam às escolas para diminuir a circulação dos vírus causadores de SRAG.
De acordo com o Blog do Anderson, parceiro do Bahia Notícias, os hospitais pediátricos do município estão com superlotação por conta dos atendimentos relacionados a síndromes respiratórias. O Hospital São Vicente de Paulo teve que suspender os atendimentos devido a superlotação ficando como outra opção o Hospital Municipal Esaú Matos.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.