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Artigos

Robson Wagner
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Foto: Divulgação

A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade

Em busca de alguma explicação para o cenário político atual no Brasil, fui encontrar ecos não nos palanques, mas nas Escrituras.

Multimídia

Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”

Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”
O presidente do diretório estadual do Partido Verde (PV), Ivanilson Gomes, afirmou quea sigla irá realizar uma reavaliação dos deputados eleitos pelos verdes para verificar se estão seguindo com os “requisitos básicos” da legenda. Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (4), o dirigente admitiu que o PV serviu de “barriga de aluguel” para políticos que buscavam a reeleição, mas que não necessariamente se adequavam às ideologias do partido.

Entrevistas

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
Foto: Igor Barreto / Bahia Notícias
O parlamentar afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias, que “as condições atuais são melhores do que há quatro anos”, quando o grupo foi derrotado pela chapa do Partido dos Trabalhadores, em 2022. 

sonegacao fiscal

Operação investiga sonegação de R$ 8 milhões em impostos de grupo empresarial do oeste do estado
Foto: Ascom/MP/SSP/SEF

A Força-Tarefa de combate à sonegação fiscal na Bahia deflagrou na manhã desta terça-feira (10) a ‘Operação Kyrios’, que investiga a prática de sonegação fiscal por um grupo empresarial do setor de comércio varejista de ferragens, máquinas e produtos agrícolas, que teria sonegado ao Estado da Bahia mais de R$ 8 milhões em impostos (ICMS).

 

Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão temporária, no oeste do estado, nas cidades de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães. 

 

Conforme as apurações, o grupo vinha empreendendo diversas manobras para sonegar o ICMS, bem como para ocultar bens e valores, através da inclusão de familiares e “laranjas” nos quadros societários, com sérios indícios de lavagem de dinheiro e associação criminosa. A Justiça determinou o bloqueio dos bens das pessoas físicas e jurídicas envolvidas, a fim de garantir a recuperação dos valores sonegados.

As investigações da Inspetoria Fazendária de Investigação e Pesquisa (Infip), do Ministério Público e da Polícia Civil, na Bahia, identificaram que as empresas do grupo praticavam fraudes tributárias e não faziam o devido recolhimento do ICMS declarado mensalmente, propiciando um acúmulo de dívidas tributárias.

 

Após as investigações, foi detectado que o grupo se valia da utilização de laranjas nos quadros societários e alteração do domicílio fiscal das empresas descartadas para endereços inexistentes, promovendo a sucessão empresarial fraudulenta e frustrando a recuperação dos tributos. Além disso, o grupo promovia a dispersão e ocultação de patrimônio.

 

Segundo a Força-Tarefa, estão sendo intensificadas as investigações em face da prática de declarar o débito de ICMS e não repassar o imposto à Fazenda, de forma contumaz, o que configura crime contra a ordem tributária, e que muitas vezes servem apenas para dissimular fraudes ainda mais graves.

 

A operação contou na Bahia com a participação de cinco promotores de Justiça, quatro delegados de Polícia, 20 policiais do Draco, seis servidores do Fisco Estadual, quatro servidores do MPBA, e dois policiais da Companhia Independente de Polícia Fazendária (Cipfaz). 

Polícia Civil deflagra operação e encontra R$ 700 mil em dinheiro e arma em casa de luxo em Porto Seguro
Foto: Reprodução / ASCOM

Equipes em operação conjunta da Polícia Civil deflagaram a operação denominada “Mercado Oculto”, atuando em alvos pelo estado para combater a sonegação fiscal no ramo de supermercados. Um mandado de busca e apreensão foi cumprido em Porto Seguro, encontra mais de R$ 700 mil em dinheiro vivo e uma arma de fogo nesta quinta-feira (05). 

 

A ação pegou os alvos de surpresa, estima-se que R$ 69,7 milhões tenham sido desviados em fraudes tributárias. Crimes de uso de documentos falsos, falsidade ideológica, associação criminosa e lavagem de dinheiro também são investigados.

 

Imagens dos itens encontrados pelos policiais no endereço | Foto: Reprodução / Ascom / PC-BA

 

No Extremo Sul da Bahia, equipes de policiais civis cumpriram um mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça do Distrito Federal em uma residência em um condomínio de luxo na orla de Porto Seguro. Também foram apreendidos um revólver com munições.
 

As investigações revelaram que o supermercado utilizava um esquema fraudulento para sonegar impostos. A empresa operava com um CNPJ falso, registrado em nome de terceiros, e, quando a dívida fiscal aumentava, simplesmente trocava para outro CNPJ também falso. Essa prática permitiu que a empresa evadisse milhões em impostos e continuasse operando ilegalmente.

 

Mandado de busca é cumprido na região de Itapetinga contra mineradora acusada de sonegar R$ 35 milhões
Foto: Divulgação / MP-BA

Um mandado de busca e apreensão foi cumprido na região de Itapetinga, no Médio Sudoeste baiano, durante a Operação Thorin deflagrada na manhã desta quarta-feira (30). A informação foi divulgada em coletiva de imprensa.

 

Os dois empresários alvos da operação foram detidos em Belo Horizonte (MG). Ainda na capital mineira foram cumpridos outros três mandados de busca e apreensão, e um quarto em São João Del Rey. A empresa é acusada de sonegar R$ 35 milhões em ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços].

 

O nome dos envolvidos nem o da empresa foram divulgados. Segundo o promotor Anderson Cerqueira, do Grupo Especial de Combate à Sonegação Fiscal (Gaesf), os empresários começaram as práticas deixando de pagar o ICMS.

 

Depois, teriam abandonado formalmente a empresa, abrindo outra. O débito com o estado seria da ordem de R$ 50 milhões. Cerqueira disse ainda que familiares dos empresários eram usados como laranjas como forma de "lavar" o dinheiro obtido na sonegação, uma vez que os empresários já estavam com bloqueio de contas devido a penalidades anteriores.

 

Pelos menos quatro pessoas, entre familiares e funcionários da empresa, estariam envolvidos diretamente no esquema. Ainda segundo o MP-BA, a empresa dos acusados opera desde 2003 na Bahia e recebeu incentivos fiscais para se instalar na Bahia.

 

Mesmo assim, passou a sonegar impostos, sendo a prática descoberta desde 2015, quando passou a ser notificada pela Secretaria da Fazenda (Sefaz-BA). A mineradora teria ignorado as autuações e passado a cometer de forma repetida a sonegação, seguida de lavagem de dinheiro.

Em 2024, força-tarefa de combate à sonegação fiscal recuperou cerca de R$ 27 milhões aos cofres públicos
Foto: MP-BA

De janeiro até agora, a força-tarefa do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira) recuperou créditos tributários de aproximadamente R$ 27 milhões, valor que supera o total do ano de 2023, que foi de cerca de R$ 23 milhões.

 

Somente no mês de setembro deste ano, foram recuperados R$ 15 milhões para os cofres públicos estaduais em audiências do Refis realizadas pelo Cira. 

 

Até o momento, foram promovidas 23 audiências pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA). Elas decorrem de investigações criminais em andamento e têm a participação dos demais membros da força-tarefa do Cira. As audiências têm por base a Lei Estadual nº 14.761/2024, que instituiu o Programa de Pagamento e Parcelamento Incentivado (Refis) para débitos fiscais relacionados ao Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços (ICMS).

 

Segundo o coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal (Gaesf), promotor de Justiça Alex Neves, o valor advindo das audiências se traduz em recuperação direta de créditos ao Estado. “Sabemos, entretanto, que essa atuação tem um efeito multiplicador e gera uma recuperação ainda maior”, destaca, frisando que as ações do Cira acabam inibindo novas tentativas de sonegação fiscal. 

 

O promotor de Justiça lembra que o Refis é destinado àqueles contribuintes que não tiveram condições de arcar com seus tributos de forma regular. Além disso, por previsão legal, o programa também oportuniza, àqueles que estão sendo investigados por crimes contra a ordem tributária, a regularização da sua situação junto ao fisco. A lei estadual estabeleceu o programa de pagamento e parcelamento da dívida, e possibilita a adesão até 5 de novembro. 

 

De acordo com Alex Neves, o pagamento ou o parcelamento da dívida, em determinadas circunstâncias, pode pôr fim à punibilidade do investigado na área penal. Baseada em lei federal e fundamentada na Recomendação nº 54 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que dispõe sobre a atuação resolutiva do Ministério Público, bem como atenta ao manual de resolutividade da Corregedoria Nacional do MP, que fixa o dever de priorizar a recuperação de ativos, o MP-BA está realizando essas audiências nos procedimentos investigatórios criminais em andamento. “O objetivo é oportunizar a esses investigados a adesão ao Refis, com adimplemento dos valores devidos. Além disso, promover a solução extrapenal da demanda”, disse.

 

O Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos é composto pelo Ministério Público da Bahia, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), as secretarias estaduais da Fazenda (Sefaz), da Segurança Pública (SSP) e da Administração (Saeb) e a Procuradoria-Geral do Estado (PGE). A força-tarefa é um braço operacional do Cira e visa a investigação e o combate à sonegação fiscal, que segundo Alex Neves, impacta e causa sérios prejuízos aos serviços públicos prestados à população, os quais, em sua maioria, são custeados com impostos.

Alvo de operação deflagrada em 2021 na BA, empresário é condenado a 5 anos de prisão por sonegação fiscal
Foto: Divulgação

O empresário Fabrício Guimarães Duarte foi condenado a cinco anos, cinco meses e dez dias de prisão por crime de sonegação fiscal e associação criminosa. Ele foi alvo da operação Corações de Ferro, deflagrada em agosto de 2021 pela Força-Tarefa de Combate à Sonegação Fiscal na Bahia, que desarticulou esquema fraudulento operado por grupo empresarial do comércio atacadista de materiais de construção, investigado por sonegar valor estimado em R$ 11 milhões em impostos.

 

A condenação foi proferida pela Justiça na última terça-feira (30) e atende pedido do Ministério Público da Bahia (MP-BA). Mais duas pessoas foram condenadas por envolvimento no esquema. 

 

A denúncia foi oferecida pelo MP-BA, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal do MP (Gaesf) e da Promotoria Especializada em Combate à Sonegação Fiscal com sede em Itabuna. 

A 1ª Vara Criminal de Ilhéus condenou Quezzia Mota Meneses a quatro anos, um mês e dez dias de prisão, além de 13 dias-multa; e José Orley dos Santos a três anos e oito meses de prisão, e 13 dias-multa. Os réus José Fabrício Guimarães e Quezzia Meneses vão cumprir a pena no regime semiaberto. Já o réu José Orley cumprirá a pena no regime aberto. 

 

Segundo as investigações da Força-Tarefa, as empresas faziam sonegação por meio de operações fraudulentas de aquisição de ferro como se fossem o consumidor final, quando, na verdade, o material era destinado à revenda. Além disso, as empresas eram erroneamente enquadradas no regime do Simples Nacional. 

 

As investigações revelaram também que os delitos dos envolvidos decorreriam da inclusão de pessoas sem capacidade econômico-financeira no quadro societário das diversas empresas criadas, na condição de “laranjas” ou “testas de ferro”, ou ainda mediante o uso de nomes e Cadastros de Pessoas Físicas (CPFs) falsos, para atuar na compra e venda de ferro para construção civil.

 

A Força-Tarefa é composta pelo Gaesf; Inspetoria Fazendária de Investigação e Pesquisa da Secretaria Estadual da Fazenda (Infip); Coordenação Especializada de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (Ceccor/LD/Dececap/Draco), da Secretaria de Segurança Pública e pela Companhia Independente de Polícia Fazendária da Polícia Militar (Cpifaz).

Cira: projeto com participação do MP, PGE e TJ-BA já recuperou R$ 560 mi para o estado em ações de combate à sonegação
Foto: TJ-BA

Doze anos após a sua implantação na Bahia como uma das experiências pioneiras em todo o país de integração de órgãos públicos para o combate à sonegação e aos crimes contra a ordem tributária, o Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira) é, hoje, referência nacional na área e já recuperou R$ 560 milhões para os cofres públicos baianos. Ao longo desse período, a força-tarefa do Cira realizou ao todo 40 operações especiais. Em outra vertente, os órgãos participantes do comitê atuam de forma integrada, com vistas a realizar oitivas com contribuintes sob investigação. 

 

O Comitê reúne o Ministério Público Estadual (MP-BA), o Tribunal de Justiça (TJ-BA), as Secretarias Estaduais da Fazenda, da Segurança Pública (SSP) e da Administração (Saeb) e a Procuradoria-Geral do Estado (PGE). Com sede em Salvador e representações regionais em Feira de Santana, Vitória da Conquista, Itabuna e Barreiras, o Cira está intensificando a sua atuação em todo o estado e, até o final de 2024, a meta é realizar ações com o objetivo de cobrar o retorno aos cofres públicos de mais R$ 214 milhões em valores sonegados. 

 

O modelo de atuação do comitê baiano, que tem sido referência para iniciativas similares em outros estados, neste momento, evolui e amplifica os processos de trabalho com a adoção de novas estratégias de combate à sonegação. Está entrando em ação, por exemplo, uma nova abordagem de enfrentamento à sonegação fiscal pelo Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e aos Crimes Contra a Ordem Tributária (Gaesf), do MPBA, que passará, no âmbito do Cira, a tratar dos crimes corporativos e terá outras modalidades de recuperação de ativos, como aquela advinda do dano moral coletivo.  

 

NOVAS TECNOLOGIAS 

Os órgãos participantes do Cira estão, também, intensificando o uso de novas tecnologias para tornar mais eficaz a identificação de sonegadores e o mapeamento de atividades criminosas relacionadas à sonegação. No âmbito da Sefaz-BA – que possui, atualmente, um dos mais avançados parques tecnológicos entre as Secretarias de Fazenda do país –, esse trabalho é feito por meio de sistemas como o e-Fiscalização e o Centro de Monitoramento On-line (CMO). 

 

Com o e-Fiscalização, as equipes do fisco baiano vêm detectando irregularidades com grande rapidez mediante a realização de malhas fiscais de caráter censitário, ou seja, capazes de abranger, por exemplo, todas as empresas de um mesmo segmento. Nas malhas, a Sefaz-BA realiza o cruzamento de dados fiscais digitais com base em informações contidas nas notas fiscais eletrônicas e na movimentação de cartões de crédito e débito, entre outras fontes, o que vem ampliando a assertividade do trabalho do fisco baiano e melhorando a eficácia da área de inteligência fiscal. A Sefaz-BA é pioneira no país na implantação do CMO que detecta e inabilita, em tempo real, empresas criadas por sonegadores, cujo objetivo é praticar fraudes tributárias no ambiente on-line.

 

No âmbito do Ministério Público Estadual, está em curso a adoção de inteligência artificial (IA) para o apoio à investigação de contribuintes envolvidos em sonegação e outras condutas criminosas, cujas condutas são apontadas pela Inspetoria Fazendária de Investigação e Pesquisa (Infip). Ferramentas de IA estão sendo agregadas ao Sistema Tera, do MP-BA, que permite, também, o cruzamento de dados sobre as empresas investigadas e seus sócios. O Sistema deverá ser utilizado, igualmente, pela equipe da Sefaz-BA, no tocante ao aprofundamento de pesquisas relacionadas a indícios de crimes tributários.  

 

AMBIENTE SAUDÁVEL DE NEGÓCIOS

O objetivo, ressalta o governador Jerônimo Rodrigues (PT), “é unir forças para tornar mais saudável o ambiente de negócios baiano, contribuindo para a melhoria da arrecadação e incentivando uma cultura de responsabilidade fiscal em nossa Bahia”. O imposto sonegado, enfatiza o Governador, “retira do Estado a capacidade de investir em áreas fundamentais para a população”. Jerônimo avalia, nesse sentido, que o Cira “tem uma atuação preventiva muito forte”. Isto porque, ao realizar ações de recuperação de ativos, o Comitê “chama a atenção daqueles que sonegam, ou pensam em sonegar, para o que pode ocorrer com eles”.

 

A atuação conjunta é ressaltada, também, pela presidente do TJ-BA, desembargadora Cynthia Resende. De acordo com a Presidente, o Cira visa propor medidas técnicas, legais e administrativas para serem implementadas pelos órgãos, a fim de aprimorar ações na busca da efetividade na recuperação de ativos e reforçar a titularidade do Estado na ocorrência de ilícitos penais, fiscais e administrativos, bem como estabelecer diretrizes para o desenvolvimento de ações operacionais integradas.

 

De acordo com o procurador-geral de Justiça, Pedro Maia, a atuação do Comitê e o diálogo entre os órgãos são fundamentais, para que a população baiana, destinatária final do trabalho, possa receber serviços e condições de vida melhores. “O MP está comprometido com entregas ainda mais efetivas em 2024”, afirmou. 

 

Para o secretário da Fazenda do Estado, Manoel Vitório, que preside o Cira, a atuação do Comitê repercutiu não apenas para melhorar a arrecadação, mas também para tornar mais saudável a competição entre as empresas. “Por conta do combate à concorrência desleal, o mercado tornou-se mais propício à competição, a exemplo do que aconteceu no segmento de combustíveis, o que interessa ao bom contribuinte”, avalia.   

 

Ao comentar a inclusão de novas categorias, como os crimes corporativos e o dano moral coletivo, o coordenador do Gaesf, promotor de Justiça Alex Neves, esclarece que a sonegação impacta em serviços públicos essenciais que deixam de ser prestados à população, daí a importância dessa ampliação no escopo de atuação. “A nossa busca será para além da recuperação do ativo sonegado. Buscaremos reparar a sociedade pelo dano moral coletivo que foi causado aos cidadãos com a sonegação dos tributos”, explica o promotor.  

 

O secretário-executivo do Cira e Promotor de Justiça que coordena o Centro de Apoio Operacional de Segurança Pública e Defesa Social (Ceosp), Hugo Casciano Sant’Anna, reitera a relevância da atuação do órgão e explica que o Cira busca garantir a justiça tributária, assegurando que todos os contribuintes cumpram, de forma igualitária, suas obrigações fiscais, bem com objetiva defender um ambiente concorrencial justo.

TJ-BA abre reunião do Comitê de Recuperação de Ativos; grupo interinstitucional atua no enfrentamento à sonegação fiscal
Foto: TJ-BA

O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) abriu, no Tribunal Pleno, a reunião do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (CIRA) nesta segunda-feira (3). O encontro, que contou com a presença do governador Jerônimo Rodrigues (PT), compartilhou ações para fortalecer a articulação dos Poderes, bem como do Ministério Público (MP-BA), no combate à sonegação fiscal e na defesa do ambiente econômico do Estado. 

 

“Não tenho dúvidas de que esse Comitê continuará prestando um excelente serviço para o Estado em todas as áreas, inclusive fiscal e criminal”, disse a presidente do TJ-BA, desembargadora Cynthia Maria Pina Resende.  

 

A mesa de abertura também contou com o procurador-geral de Justiça, Pedro Maia; o presidente do CIRA e secretário da Fazenda, Manoel Vitório; a procuradora-geral do Estado, Bárbara Camardeli; o secretário de Segurança Pública, Marcelo Werner; e o secretário de Administração, Edelvino Góes.

 

Conforme dados do grupo, o comitê recuperou de 2015 a agosto de 2023 um total de R$ 470 milhões aos cofres públicos.

 

Segundo Jerônimo, a ação poderia ser chamada de “Bahia sem sonegação fiscal”. “Quero parabenizar todo o grupo de trabalho e dizer que há um plano de ação do Estado com referência nacional”, frisou. Na ocasião, ele também agradeceu a presidente do Judiciário baiano por tê-lo substituído no cargo por uma semana durante o mês de maio.   

 

AÇÕES

“O modelo inicial, que foi o CIRA de Minas Gerais, não tinha o Judiciário e, aqui, tivemos essa ideia coletivamente”, disse o desembargador Geder Luiz Rocha Gomes, explicando como o comitê baiano se tornou referência nacional.  

 

Entre os pontos abordados pelo magistrado, estava o desmembramento da atuação nas áreas cível e criminal. “Isso foi feito não para influenciar na decisão, e sim com o objetivo de priorizar esses processos, que são inúmeros”, detalhou.

   

Outros feitos envidados pelo tribunal baiano envolveram a regionalização do CIRA pelos polos de Vitória da Conquista, Feira de Santana, Barreiras e Itabuna, bem como a busca por qualificação internacional. A desembargadora Maria de Lourdes Medauar, também membro do comitê, apresentou mais trabalhos realizados pela Corte, com o objetivo de prover maior efetividade às atividades desenvolvidas, como a divulgação do CIRA Bahia.  

 

CENÁRIO ATUAL

No ano passado, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da Bahia cresceu 3,76%. “Apesar de termos crescido menos do que a inflação, que foi de 4,62%, fomos o Estado com a melhor performance no país”, disse o secretário da Fazenda, Manoel Vitório, presidente do CIRA, ao avaliar a posição da Bahia entre as dez economias mais expressivas no cenário nacional e sinalizando a existência de um cenário fiscal preocupante.   

 

A procuradora-geral do Estado, Bárbara Camardeli, falou sobre o incremento da arrecadação tributária e a judicialização excessiva. “A média de intimações e citações do Estado dá quase 40 mil/mês, sendo 25 mil de processos novos”, pontuou. Ela alertou para a importância da consensualidade na identificação de equívocos administrativos, entre outros.  

 

De forma similar, o Promotor de Justiça Alex Neves atualizou sobre as atividades desenvolvidas pela Força-Tarefa do CIRA com foco na recuperação de valores aos cofres públicos. Entre elas, as 242 oitivas integradas realizadas nos últimos cinco anos. Dez operações estão programadas para este ano.  

 

O Procurador-Geral de Justiça, Pedro Maia, aproveitou para elogiar o trabalho desenvolvido pelo CIRA e a condução realizada pelo presidente do comitê, Manoel Vitório.   

 

Marcaram presença na reunião a assessora especial da Presidência (AEP II), juíza Rita Ramos; e a Delegada-Geral da Polícia Civil da Bahia, Heloísa Brito.  O CIRA foi criado pelo Decreto nº 13.843, de 29 de março de 2012.

Empresário do Recôncavo do ramo atacadista é preso por sonegação; rombo pode passar de R$ 500 milhões
Foto: Divulgação / Polícia Civil

Um empresário de comércio atacadista de produtos alimentícios de Cruz das Almas, no Recôncavo, foi preso nesta quarta-feira (29). O homem detido é acusado de sonegar mais de R$ 78 milhões em impostos. Durante a ação, o empresário, que não teve o nome divulgado, tentou fugir para Salvador, mas foi alcançado.

 

A prisão ocorreu durante a Operação Nobreza, deflagrada pelo Ministério Público do Estado (MP-BA) em conjunto com a Secretaria da Fazenda (Sefaz) e o Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco). Segundo a Sefaz, o montante sonegado pode ser ainda maior e ultrapassar os R$ 500 milhões.

 

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“Foi solicitado à Justiça o bloqueio dos bens das pessoas físicas e jurídicas envolvidas. O homem, durante o cumprimento de mandado de prisão, se deslocou de Cruz das Almas, no Recôncavo baiano, e só foi capturado em Salvador”, relatou a diretora do Draco, delegada Márcia Pereira.

 

Nas investigações se apurou que as empresas quando não pagavam o ICMS devido, o faziam em valores baixos ou incompatíveis com as movimentações econômicas. A empresa ainda usava “laranjas” para blindar o patrimônio dos proprietários. Após ser detido, o empresário foi encaminhado para o Complexo de Delegacias de Feira de Santana.

 

Ele presta depoimento e depois deve ficar preso à disposição da Justiça. 

PRF apreende carreta com 48 toneladas de grãos na BR-242
Foto: Divulgação/ PRF

A Polícia Rodoviária Federal na Bahia apreendeu nesta sexta-feira (22) uma carreta carregada com 48 toneladas de grãos na BR 242, trecho de Seabra (BA), sob acusação de sonegação fiscal. Segundo a polícia, a carga foi apreendida com a nota fiscal comprobatória irregular.

 

O flagrante foi registrado quando a equipe abordou o veículo e durante os procedimentos, foi solicitado ao condutor os documentos de porte obrigatório e a nota fiscal da carga. De acordo com o motorista a carga embarcou em Luís Eduardo Magalhães (BA) com destino a Paulo Afonso (BA). No entanto, a nota fiscal apresentada por ele constava 38 kg, 10 kg a menos que o valor real. 

 

A ocorrência foi encaminhada à Secretaria de Fazenda Estadual (SEFAZ-BA) para adoção das medidas administrativas cabíveis, que incluem o recolhimento dos tributos e pagamento de multas.

PRF apreende caminhão com 16 toneladas de produto sem nota fiscal em Seabra
Foto: Divulgação / PRF na Bahia

Uma carga com 16 toneladas de sorgo sem nota fiscal foi apreendida neste domingo (2) em um trecho da BR-242 de Seabra, na Chapada Diamantina. O crime de sonegação fiscal foi flagrado após abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) a um caminhão Volvo/FH 400 na altura do km 408 da rodovia.  

 

Após ser cobrado pelos documentos dele e do veículo, o motorista, de 28 anos, não mostrou nada aos policiais. À PRF, o condutor contou que embarcou a carga em Luis Eduardo Magalhães, no Extremo Oeste, para levá-la até Castro Alves, no Recôncavo.

 

Segundo a corporação, essa prática é considerada desleal porque prejudica os comerciantes que trabalham dentro da legalidade. Ao final, o veículo e a carga foram apreendidos e encaminhados à Secretaria de Fazenda Estadual (Sefaz-BA). 

Lauryn Hill é presa nos Estados Unidos por sonegação fiscal
Após ter sido condenada em maio, em um tribunal de Nova Jersey, a três meses de prisão e outros três de prisão domiciliar por ter sonegado impostos, a cantora Lauryn Hill foi presa nesta terça-feira (9), em uma prisão federal de Connecticut. Localizada em Danbury, a prisão é de segurança mínima e conta com quartos do tipo “barracas”, como conta o site TMZ.
 
A ex-integrante do Fugees deixou de pagar tributos referentes a mais de um milhão de dólares que recebeu entre 2005 e 2007. De acordo com a cantora, ela deixou de pagar os impostos e de aparecer em público como uma forma de “proteger” seus seis filhos. Cinco deles são com Rohan Marley, filho de Bob Marley, ou seja, netos do maior nome da história do reggae.
Cantora Lauryn Hill é condenada a três meses de prisão por sonegação fiscal
A cantora americana Lauryn Hill foi condenada nesta segunda-feira (6), em um tribunal de Nova Jersey, a três meses de prisão e outros três de prisão domiciliar por ter sonegado impostos. Segundo a promotoria, se a cantora não apelar da sentença, terá de ir à prisão antes de 8 de julho e pagar uma multa de US$ 60 mil, que se soma ao pagamento de US$ 1 milhão reivindicado pela Receita Federal. No ano passado, Lauryn Hill se declarou culpada de três acusações por não ter declarado seus impostos. 
 
Ganhadora de cinco prêmios Grammy, a ex-vocalista do The Fugees obteve entre 2005 e 2007 uma renda total de US$ 1,8 milhão, principalmente procedentes de direitos autorais de propriedade intelectual por seus discos e filmes, e outros US$ 500 mil entre 2008 e 2009, elevando para US$ 2,3 milhões o montante não declarado ao fisco.
 
Há três anos afastada do mundo da música, devido aos cuidados com os seis filhos – cinco deles fruto de sua relação com Rohan Marley, filho de Bob Marley, de quem se separou há dois anos. Na sexta-feira passada, porém, a cantora voltou às rádios com o lançamento de um novo single, chamado "Neurotic Society (Compulsory Mix)", e anunciou que se aliou com a gravadora Sony para lançar um novo selo fonográfico.
 

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Afinal, quantos ovos você come? O Cacique parece estar bastante interessado no assunto. Mais do que isso: mostrou que sabe tudo de conta! Enquanto isso, tem gente economizando ao invés de comprar um guarda-roupa novo. Mas sem salvação mesmo está nosso Cunha, que decidiu entrar numa briga de gigantes. Outro clima bom é pros lados de Camaçari. Acho que o único no paraíso por enquanto em solo baiano é Ronaldo do Buzu. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Capitão Alden

Capitão Alden

"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".

 

Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.

Podcast

Projeto Prisma entrevista Ivanilson Gomes, presidente do PV na Bahia

Projeto Prisma entrevista Ivanilson Gomes, presidente do PV na Bahia
O presidente do Partido Verde (PV) na Bahia, Ivanilson Gomes, é o entrevistado do Projeto Prisma na próxima segunda-feira (4). O programa é exibido no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h, com apresentação de Fernando Duarte.

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