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sergio machado
O cineasta e roteirista baiano Sérgio Machado foi duplamente reconhecido na cerimônia do Grande Otelo, uma das maiores premiações do cinema brasileiro e promovida pela Academia Brasileira de Cinema. Em cerimonia realizada noite da última quarta-feira (30) no Rio de Janeiro, Machado venceu nas categorias de Melhor Documentário, com “3 Obás de Xangô”, e Melhor Animação, com “Arca de Noé”.
Em publicação nas redes sociais, o diretor descreveu a noite como “especial” e destacou a celebração em torno do filme "Ainda Estou Aqui", de Walter Salles, que dominou a premiação ao vencer em 13 das 16 categorias em que foi indicado, incluindo Melhor Diretor, Melhor Atriz (Fernanda Torres) e Melhor Ator (Selton Mello).
Durante o discurso de agradecimento pelo prêmio de "Arca de Noé", Machado relembrou a ligação afetiva com o ator Grande Otelo. “Quando olhei para este prêmio, e talvez pouca gente aqui saiba, meu primeiro curta, que eu fiz na faculdade, eu convidei o Grande Otelo para participar dele (...). E ele topou. Fui a última pessoa que o filmou; tive essa honra”, afirmou.
Dirigido por Sérgio Machado e com codireção de Alos di Leo, “Arca de Noé” foi lançado em 2024 e tem roteiro assinado por Machado, Ingrid Guimarães e Heloísa Périssé. A animação é inspirada na obra homônima de Vinicius de Moraes e Tom Jobim, e acompanha dois ratos irmãos, Tom e Vini, em uma jornada por sorte dentro da arca.
Também lançado em 2024, “3 Obás de Xangô” retrata a amizade entre Jorge Amado, Dorival Caymmi e Carybé, tendo o candomblé, as manifestações culturais da Bahia e o sentimento de pertencimento como elementos centrais do documentário.
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A animação infantil Arca de Noé, dirigida pelo cineasta baiano Sérgio Machado, está entre os finalistas da 12ª edição do Prêmio Platino, premiação voltada ao cinema ibero-americano. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (14). A competição reúne produções de 16 países.
Inspirado na obra musical de Vinicius de Moraes, o filme concorre na categoria Melhor Animação ao lado de Capitão Avispa (República Dominicana), Dalia e o Livro Vermelho (Argentina/Peru), A Menina e o Dragão (Espanha) e Mariposas Negras (Espanha/Panamá). Os vencedores serão anunciados no dia 27 de abril, durante cerimônia no Palácio Municipal IFEMA, em Madri, com transmissão ao vivo pela plataforma SmartPlatino TV.
“É uma alegria enorme estar concorrendo duplamente aos Prêmios Platino: como diretor e roteirista de ‘Arca de Noé’, que dirigi junto com Alois de Léo; e como roteirista chefe da série ‘Cidade de Deus, A Luta Continua’, que escrevi junto com Armando Praça, Renata Di Carmo, Estevão Ribeiro e Rodrigo Felha, e foi brilhantemente dirigida por Aly Muritiba. São dois projetos muito diferentes, mas que me enchem igualmente de orgulho”, afirmou Sérgio Machado.
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O documentário, “A Bahia me fez assim”, estreia no canal Curta! em novembro deste ano, com direção do cineasta Sergio Machado e fotografia de Rodrigo Carvalho. O projeto tem como objetivo documentar o processo artístico e criativo da nova cena da música na Bahia e fomentar a troca entre a nova geração e artistas com maior tempo de experiência.
Com direção musical de Alê Siqueira, a produção conta com diversas personalidades do meio musical, e apresentará parcerias do Ilê Aiyê e Tiganá Santana, interpretando música do João Gilbertoo; Larissa Luz também se junta ao Attooxxa; As Ganhadeiras de Itapuã colaboram Yayá Muxima; Raquel Reis junto a Iuri Passos; Rumpilezz e Rumpilezzinho e Xênia França ficarão com Melly.
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O documentário “A Luta do Século”, que conta a lendária rivalidade entre o boxeador baiano Reginaldo “Holyfield” e o pernambucano Luciano “Todo Duro”, terá pré-estreia em Salvador, na próxima segunda-feira (12). A exibição acontece às 21h, no UCI Orient do Shopping da Bahia, com a presença do diretor Sérgio Machado, também baiano, e dos lutadores protagonistas do filme. Os ingressos custam R$ 12 (inteira) e R$ 6 (meia). O longa-metragem foi premiado pelo júri oficial do Festival do Rio 2016 como Melhor Documentário. A produção é da Lata Filmes, Mar Filmes, Mar Grande Produções, Muiraquitã Filmes e Ondina Filmes, com coprodução do Canal Brasil e distribuição da Vitrine Filmes.
SERVIÇO
O QUÊ: Pré-estreia de “A Luta do Século”
QUANDO: Segunda-feira, 12 de março, às 21h
ONDE: UCI Orient do Shopping da Bahia – Salvador (BA)
VALOR: R$ 12 (inteira) e R$ 6 (meia)
A produção da série "Irmãos Freitas", sobre o pugilista Acelino Freitas, Popó, busca atores baianos para a atração, que será exibida no canal fechado TNT. Para realizar o teste de elenco, a diretora de casting Marcia Godinho, radicada em São Paulo, desembarca em Salvador entre 31 de julho e 4 de agosto. "Queremos muito que o elenco da série, inclusive o papel principal, seja composto quase na sua totalidade por baianos. Acredito que os artistas locais precisam, finalmente, ter esse espaço de destaque, protagonizando um material dessa relevância e que representa uma luta baiana", destaca Marcia. O roteiro e a direção de "Irmãos Freitas" é do também baiano Sergio Machado, que assinou importantes produções, como “Cidade Baixa” e “Quincas Berro D'água”. Os interessados em obter mais informações podem entrar em contato pelo e-mail [email protected].
O documentário “A Luta do Século”, que explora a rivalidade histórica entre os pugilistas Reginaldo Holyfield e Luciano Todo Duro, foi escolhido para encerrar a edição desse ano do Panorama Internacional Coisa de Cinema, na noite da última quarta-feira (16). O baiano Sérgio Machado, que assina a direção do longa-metragem, explicou em entrevista ao Bahia Notícias que a ideia original era produzir uma ficção protagonizada por Lázaro Ramos, que ficou responsável pela produção do documentário, e Wagner Moura, nos papeis do baiano e do pernambucano, respectivamente.
"Logo quando comecei a pesquisa, saquei que era uma história bonita, que tem seu lado engraçado, mas que também tem seu lado dramático e profundo. Me emocionei muito de conhecer os dois, e saquei logo que era uma história importante para ser contada. O Lázaro no meio do processo disse: 'Olha, o único perigo é você se empolgar tanto com o documentário e esquecer da nossa ficção'. E acho que foi o que aconteceu", conta. O realizador não descarta retomar ao plano original, mas afirma que está tão feliz com o resultado do documentário que não tem mais certeza se vale a pena abordar o tema através da ficção.
Vencedor do Festival do Rio 2016 na categoria documentário, “A Luta do Século” foi exibido pela primeira vez no estado pela mostra “Panorama Brasil”, como normalmente tem acontecido em outros lugares: com as presenças de seus protagonistas sendo celebradas com um uma boa dose de bagunça e gritaria. "Você sabe que nós somos privilegiados. Eu não gosto dele, mas na verdade nós fizemos história. O esporte hoje dentro do norte-nordeste foi parar no cinema”, comemora Holyfield. O lutador se disse feliz por representar o boxe da Bahia, e reconheceu que seu maior rival tem um valor semelhante para o estado de Pernambuco. “Essa coisa gostosa que todo mundo gosta é uma briga, mas todo mundo quer ver. É uma luta, mas as pessoas gostam de viver esse momento, de gritar, chorar e se envolver", observa.
Durante a entrevista, Holyfield para imediatamente por uns 40 segundos ao constatar a presença de Todo Duro no ambiente. Ele encara o oponente a poucos metros de onde está com um misto de alerta, desconfiança e uma raiva alto contida. Instantes após conceder entrevistas e interagir como os fãs — cada um em um canto do saguão do Espaço Itaú de Cinema Glauber Rocha —, um princípio de briga acaba explodindo entre eles como em tantas outras ocasiões. "Esse filme foi feito eu lá em Recife e ele aqui. Pessoalmente não podemos ficar juntos porque esse negão é maluco. Ele é doido, velho! Tem que entender que aqui é um cinema. Mas se partir para cima, eu 'atolo' e só sossego quando arrancar dele uns oito dentes ou dez", provoca Todo Duro.
Foto: Reprodução / Roberto Ramos
O também boxeador Acelino Popó Freitas, que participou de algumas das lutas preliminares que antecederam confrontos entre a dupla no início de sua carreira, garante que não há fingimento algum nas explosões de fúria que Holyfield e Todo Duro destilam um contra o outro fora dos rings. “Eu participei de toda essa guerra aí. Não é uma guerra de marketing, é algo pessoal mesmo. Já estive em pesagens que, do nada, Todo Duro levanta e dá um tapa no peito de Holyfield iniciando uma confusão generalizada. Se um soco de Holyfield pega nele, não tem luta no dia seguinte”, recorda.
Essas e outras situações acabam sendo registradas pelo filme através de um minucioso trabalho, composto por imagens de arquivo, reportagens e recortes de jornais que tomam toda a primeira metade da projeção. Já nos dias atuais, a câmera de Machado busca os pequenos momentos cotidianos de dois homens que, não tendo alcançado o estrelato pleno individualmente, parecem estar destinados a desfrutar, unidos, da imortalidade que só cinema pode proporcionar. "Acho que o boxe funciona como uma metáfora para a vida: Duas pessoas ali, correndo perigo de vida, se enfrentando dentro de um espaço limitado. John Huston, Hitchcock, Scorsese, Kubrick... Acho que todos os grandes diretores filmaram isso. E eu, que não sou um grande diretor, filmei também", conclui Machado.
Confira o trailer do filme:
O filme foi exibido em três sessões dentro da programação - a última delas contou com uma apresentação da Orquestra Juvenil Heliópolis. "O carinho que eu tenho pela Mostra é enorme. Todos os meus filmes foram lançados nela e a passagem de “Tudo que Aprendemos Juntos”, mais uma vez, foi espetacular. Vou guardar para sempre na memória as sessões, principalmente a última, na Sala São Paulo. Foi a sessão de cinema mais bonita que já vi na vida", declarou Machado.
O longa-metragem, baseado na peça "Acorda Brasil", de Antonio Ermírio de Moraes, conta a história do violinista Laerte, interpretado por Lázaro Ramos. Na trama, após uma tentativa fracassada de integrar a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), Laerte decide dar aulas de música na comunidade de Heliópolis. Cercado por um ambiente de pobreza e violência, o músico redescobre a música e contagia os estudantes.
O filme baseado em fatos reais mostra a história de Laerte, um músico baiano, que começa a ensinar música a estudantes de Heliópolis, uma das maiores comunidades de São Paulo. Depois de perder em uma audição para a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), o músico consegue um trabalho em uma escola pública e ajuda os estudantes a transformar suas realidades com a música clássica. O filme é inspirada na trajetória da Orquestra de Heliópolis.
O diretor Sérgio Machado falou ao BN da experiência em lançar o filme na Bahia | Foto: Daniel Silveira / Bahia Notícias
“É um filme que fala de esperança, das mudanças através da educação, da arte e da cultura”, afirmou Fabiano Gullane, produtor do filme. O diretor Sérgio Machado concorda. Para ele o filme fala das mazelas brasileiras, mas usando a esperança como pano de fundo. O diretor, que esteve presente na abertura do festival também falou sobre a importância do lançamento do filme na Bahia. “É uma alegria grande ver a casa cheia, em um festival bacana, cheio de gente jovem”, contou ao BN.
Quem também deveria estar em Salvador para assistir à primeira exibição do filme na Bahia, seria Lázaro Ramos, que interpreta o protagonista do filme. Segundo Machado, Lázaro perdeu o voo que o traria a Salvador por conta de um atraso nas gravações de Mister Brau, mas mandou um recado. “Ele mandou dizer que vai ser uma derrota se a maior bilheteria não for na Bahia”, falou o diretor, que também é baiano se referindo à competição nos cinemas que o filme deve enfrentar, já que será lançado no mesmo mês que Star Wars: Episódio VII e o último filme da saga Jogos Vorazes.
Antes da exibição do filme, o diretor do festival, Claudio Marques, agradeceu a presença do público e lembrou que este ano o Panorama celebra o centenário de Walter da Silveira, crítico de cinema. Além das sessões, o festival conta com um seminário dedicado a Walter, debates e mesas de discussão que terão acesso gratuito. As sessões do Panorama, que seguem até quarta-feira (4), acontecem na sala Walter da Silveira, no Complexo dos Barris e no Cine Theatro Cachoeirano, em Cachoeira, além do Espaço de Itaú de Cinema Glauber Rocha.
Confira o trailer de "Tudo que aprendemos juntos":
Filme é protaginizado pelo baiano Lázaro Ramos | Foto: Divulgação
No filme, Lázaro vive o violinista Laerte, que após anos de ensaio tem uma crise nervosa na audição para integrar a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp). Sem alternativas, ele acaba ensinando música em Heliópolis, comunidade marcada pela violência em São Paulo. Tendo de lidar com traficantes, ele busca novas maneiras de dar aula, enquanto também resgata o prazer de tocar.
A sessão de abertura será precedida de uma apresentação do Quarteto Carybé, que integra o Neojiba e é composto por dois violinistas, um violoncelista e um violonista.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Marcone Amaral
"A partir deste momento acho que iremos falar a mesma língua para que a gente possa em conjunto ajudando o clube".
Disse o deputado estadual Marcone Amaral (PSD) sobre diálogo com o presidente do Esporte Clube Vitória, Fábio Mota, para o avanço da SAF.