selecao inglesa

O ex-jogador da seleção inglesa Trevor Sinclair foi declarado falido pela Justiça britânica após deixar de quitar uma dívida fiscal no valor de aproximadamente R$ 270 mil. O processo está relacionado a impostos e multas não pagos sobre rendimentos obtidos durante sua atuação como comentarista de rádio e televisão entre os anos de 2021 e 2022. A informação foi veículada pelo jornal britânico "The Sun", nesta sexta-feira (13). 

Com passagens marcantes por clubes como Manchester City e West Ham, Sinclair enfrentou dificuldades para administrar suas obrigações financeiras após a morte de seu contador, o que teria contribuído para o acúmulo dos débitos com o fisco.

De acordo com mais informações da imprensa britânica, o caso foi levado ao Tribunal do Condado Central de Londres em abril deste ano. Durante a audiência, o juiz foi informado de que o ex-atleta não apenas deixou de pagar os valores devidos, como também não apresentou alternativas para a quitação da dívida, mesmo após ser instruído pela Justiça a fazê-lo.

Sem comparecer à audiência, Sinclair teve sua falência decretada à revelia.

A seleção da Inglaterra pode ser banida da Eurocopa de 2028, que será sediada no país. Isso porque o primeiro-ministro do Reino Unido quer implementar um novo órgão regulador do futebol masculino do país. Em carta, a Uefa alertou que isso fere uma série de regras da entidade. A informação foi publicada inicialmente pelo jornal inglês The Times.

Theodore Theodoridis, secretário-geral da UEFA, o órgão dirigente do futebol europeu, escreveu uma carta neste mês de setembro para Lisa Nandy, secretária de cultura da Inglaterra, dizendo que não deveria haver “nenhuma interferência governamental na gestão do futebol”.

Segundo uma cópia vazada da carta, Theodoridis alertou contra os planos delineados no Discurso do Rei para dar ao novo regulador amplos poderes para supervisionar os clubes nas cinco principais ligas da Inglaterra. Ele disse que a independência do jogo era um “requisito fundamental”.

A última gestão do governo apresentou a legislação para a criação de um "novo cão de guarda", em março, para impedir que clubes ricos se juntassem a ligas separatistas e para proteger os clubes de má gestão financeira.

Theodoridis destacou poderes propostos que forçariam os donos de clubes a tomar decisões com base nos “objetivos de política externa e comercial” do governo do Reino Unido como um exemplo potencial de alcance estatal excessivo. Isso poderia incluir proibir os clubes de atrair investimentos de países controversos (como da Arábia Saudita ou Catar) ou de eles jogarem partidas amistosas no exterior (como por exemplo Tottenham e Newcastle jogando na Austrália ao fim da temporada passada).

Ele também criticou a ideia de que o regulador poderia anular os clubes em relação à distribuição de receitas da TV e outras formas de mídia.

O secretário também apontou para um sistema de licenciamento proposto para clubes – o primeiro – como sendo problemático, argumentando que poderia encorajar outros países a criar seus próprios reguladores. Isso, acredita a Uefa, diluiria seu poder e tornaria o esporte ingovernável.

“Temos regras específicas que protegem contra [a intromissão do estado] para garantir a autonomia do esporte e a imparcialidade da competição esportiva; a sanção final para a qual seria excluir a federação da Uefa e as equipes da competição”.

A exclusão da Uefa impediria a participação da Inglaterra nos torneios mais assistidos do planeta, exceto a Copa do Mundo: a Eurocopa, composto pelas seleções nacionais e realizado uma vez a cada quatro anos, e a Liga dos Campeões, a principal competição de clubes do continente realizada anualmente. 

Também colocaria em risco a participação da Inglaterra em futuras Copas do Mundo, já que a Uefa administra eliminatórias tradicionais para seleções europeias, e a Liga das Nações, a outra rota para o torneio.
 

Lee Carsley, técnico interino da seleção inglesa após a saída de Gareth Southgate, revelou que não irá cantar o hino da Inglaterra antes do jogo deste sábado (7) contra a Irlanda, válido pela primeira jornada da Liga B da Liga das Nações, às 17h. A decisão tem gerado polêmica, especialmente devido à histórica rivalidade entre as duas nações.

Carsley, que possui dupla nacionalidade, foi internacional irlandês em 39 ocasiões e, enquanto vestia a camisa da Irlanda, também não cantava os hinos. Ele reforçou que essa postura se manteve mesmo durante o tempo em que comandava a equipe sub-21 da Inglaterra.

"É algo com que sempre me debati quando jogava pela Irlanda. Estive sempre muito concentrado no jogo e nas primeiras ações. Penso na forma como nossos adversários se vão organizar e nas nossas primeiras ações do jogo. Respeito totalmente os dois hinos e compreendo o significado que têm para os dois países", afirmou Carsley na coletiva de imprensa de pré-jogo.

A situação tem causado desconforto entre alguns setores, especialmente considerando a relação tensa entre os dois países no futebol. Mesmo com a justificativa de Carsley, sua decisão de não entoar o hino inglês é vista como uma atitude delicada.

Vale lembrar que Gareth Southgate pediu demissão da seleção inglesa após a Euro 2024, e Carsley, técnico dos sub-21, foi nomeado interinamente para o cargo.

Ídolo como técnico do Borussia e do Liverpool, o alemão Jurgen Klopp pendurou momentâneamente a sua prancheta. Na tarde desta quarta-feira (31), em entrevista à ESPN, o treinador alemão voltou a reforçar que segue aposentado do futebol.

Ao ser questionado sobre assumir a função do ex-treinador da Seleção Inglesa, Gareth Southgate, Klopp rapidamente negou o envolvimento no assunto e reforçou a ideia de parar momentâneamente com as suas funções, deixando duvidas sobre um possível retorno.

"Neste momento não há nada para mim a nível de clubes ou seleções. Muitas pessoas parecem não ter ouvido o que eu disse, seria o maior cara-de-pau na história do futebol se abrisse a exceção para ser treinador da Inglaterra", disparou Jurgen.

"Ainda vou voltar, sou muito novo para apenas jogar padel ou cuidar dos netos. Como treinador? Não sei. Neste momento, não, vamos ver como me sinto daqui a alguns meses, mas agora só quero paz e descanso. Quero voltar a trabalhar no futebol, aproveitar a minha experiência e os contatos que tenho. Vamos ver o que o futuro me reserva, mas a verdade é que já trabalhei nos melhores clubes do Mundo", concluiu.

Minutos depois da declaração, Klopp parece ter voltado atrás e anunciou - com mais clareza - que está aposentado,  em entrevista à ESPN Deportes, dos Estados Unidos.

"A partir de hoje acabou tudo para mim. Não renunciei de maneira imediata, mas é uma decisão geral. Já gerenciei os melhores clubes do mundo", comentou. 

A partida de despedida do comandante alemão foi no dia 19 de maio, na última rodada da Premie League, contra o Wolverhampto, em Anfield. Na ocasião, os reds venceram por 2 a 0. 

A Seleção Inglesa divulgou na tarde desta quinta-feira (6), a lista de convocação definitiva para a disputa da Eurocopa. A competição, que acontece na Alemanha, terá início no dia 14 de junho, com jogo de abertura dos anfitriões contra Escócia, e termina no dia 14 de julho, no Estádio Olímpico, em Berlim.

O técnico Gareth Southgate definiu 26 convocados para a disputa do torneio europeu e apostou num elenco recheado de jovens que se destacaram na temporada europeia atual. Entre os destaques estão Bukayo Saka (Arsenal), Cole Palmer (Chelsea) e Kobbie Mainoo (Manchester Utd.). As surpresas ficaram por conta das ausências de Curtis Jones, do Liverpool, e James Maddison, destaque do Tottenham nesta temporada e Jack Grealish, campeão inglês pelo Manchester City.

Os Três Leões farão sua estreia na Eurocopa no dia 16 de junho, contra a Sérvia, pela primeira rodada do Grupo C. Também fazendo parte do grupo, Dinamarca e Eslovênia se enfrentam no mesmo dia.

Confira a lista da Seleção Inglesa completa abaixo:

Em entrevista ao canal do ex-jogador Gary Neville, o meia Dele Alli, atualmente no Everton, da Inglaterra, fez uma série de revelações, incluindo que foi vítima de abuso sexual aos seis anos de idade e começou a vender drogas aos oito.

Ex-jogador da seleção inglesa na Eurocopa de 2016 e na Copa do Mundo de 2018, Dele Alli está com 27 anos e ganhou destaque vestindo a camisa do Tottenham, onde atuou nas temporadas 2015/2016 até 2020/2021, antes de ir para o Everton. Na última temporada, Alli atuou pelo Besiktas, por empréstimo junto ao Everton.

"Aos seis anos, fui molestado por um amigo da minha mãe, que ia muito lá em casa. Minha mãe era alcoólatra (...) Depois fui mandado para a África (para onde morava seu pai) para ser disciplinado e depois fui mandado de volta. Aos sete anos comecei a fumar e aos oito comecei a traficar drogas", contou Alli.

O jogador ainda disse que aos 12 anos foi adotado por uma família e as coisas começaram a melhorar.

"Aos 12, fui adotado... Fui adotado por uma família incrível, como eu disse, não poderia ter pedido pessoas melhores para fazer o que fizeram por mim. Se Deus criou pessoas, foram eles", contou Alli.

Alli também contou que, ao retornar da Turquia para a Inglaterra, após um empréstimo ao Besiktas na última temporada, percebeu que estava viciado em remédios para dormir. Então, procurou uma clínica de reabilitação.

"Tenho medo de falar sobre isso. Quando voltei da Turquia, descobri que precisava de uma reabilitação. Estava mentalmente muito mal e decidi ir para um centro de reabilitação de saúde mental. Eles tratam vícios e traumas. Senti que era o momento. Eles não podem dizer para você ir, você tem que saber e tomar a decisão sozinho, ou não vai funcionar" afirmou o jogador de 27 anos.

Antes de explodir no Tottenham, Dele Alli foi revelado pelo MK Downs e viveu as suas melhores temporadas da carreira em 2016-2017 e 2017-2018, quando foi eleito o melhor jogador jovem da Premier League nas duas temporadas.