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A medida do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que impôs novas tarifas a produtos estrangeiros, deve gerar um prejuízo estimado em aproximadamente US$ 400 milhões às exportações baianas até o fim de 2025. A avaliação é do economista Arthur Souza Cruz, da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), que coordena a área de Acompanhamento Conjuntural do órgão.
Segundo o especialista, 90% da pauta de exportações da Bahia para os EUA foi atingida pela nova política tarifária. Entre os itens afetados estão pneumáticos, petroquímicos, derivados de cacau, produtos químicos, frutas — com destaque para a manga —, café, pescado, minerais e calçados.
A declaração foi feita em entrevista ao Bahia Notícias no Ar, programa da Antena 1 Salvador, 100.1 FM, na manhã desta quinta-feira (6).
“O único produto de peso que ficou fora da lista das exceções que não serão tarifados será a pasta química de madeira, a celulose. Os demais produtos, todos, tiveram taxação. Isso corresponde a 90% da pauta baiana para os Estados Unidos”, explicou Arthur Cruz.
O economista destaca que os Estados Unidos representam o terceiro maior destino das exportações da Bahia, respondendo por cerca de 8% do total comercializado pelo estado no exterior. Ainda assim, o impacto será significativo.
“90% dos 8% que vendemos para os EUA foram taxados. Os produtos mais impactados foram os pneumáticos fabricados por aqui e os petroquímicos”, detalhou.
Inicialmente, o impacto das tarifas foi estimado em US$ 640 milhões ao ano, mas com a exclusão de itens como celulose e de alguns derivados de petróleo, o prejuízo foi reavaliado.
“Quando foi anunciada a tarifa geral, que seria aplicada de forma genérica, o impacto foi avaliado em termos de US$ 640 milhões. Como ficaram de fora a celulose e os derivados de petróleo, a gente mitigou um pouco e o prejuízo gira em torno de 400 milhões de dólares ao ano. Uma perda de vendas para o mercado externo em um ano”, pontuou Cruz.
A economia de Salvador registrou retração em maio de 2025, com uma queda de 8,7% no Índice de Movimentação Econômica de Salvador (IMEC-SSA), na comparação com o mês anterior. O dado foi divulgado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
Cinco das seis variáveis que compõem o indicador apresentaram desempenho negativo, com destaque para a movimentação de passageiros em ônibus intermunicipais, que despencou 22,9% no período. Também contribuíram para a queda a carga portuária (-15,1%), o fluxo de passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador (-6,0%), a comercialização de combustíveis (-3,7%) e o transporte urbano por ônibus (-0,6%). O único componente em alta foi o consumo de energia elétrica, que cresceu 1,6%.
Na comparação com maio de 2024, o IMEC-SSA também apresentou retração, com queda de 6,8%. No acumulado de janeiro a maio de 2025, o índice recuou 2,1%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, houve crescimento de 2,4% em relação ao mesmo período anterior.
Um estudo da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) aponta que a nova tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, anunciada por Donald Trump e com previsão de início de agosto, pode gerar um prejuízo de até R$ 1,8 bilhão para o nosso estado, os dados foram divulgados nesta segunda-feira (14).
Economistas da SEI, confirmam que essa medida tornará os produtos baianos muito mais caros e menos atraentes para os compradores americanos. Isso significa que venderemos menos para os EUA, o que pode diminuir a produção em diversas áreas e, consequentemente, reduzir a geração de empregos e renda em nossos municípios.
O estudo estima uma queda de US$ 643,5 milhões (cerca de 5,4%) no total das exportações da Bahia. Para se ter uma ideia, em 2024, a Bahia exportou US$ 11,9 bilhões. Se essa perda não for compensada por vendas para outros países, o impacto pode ser grande: uma redução de R$ 1,8 bilhão no Produto Interno Bruto (PIB) do estado, o que representa 0,38% do nosso PIB.
"A decisão do governo norte-americano, justificada por uma suposta relação comercial injusta, ocorre em um momento em que o Brasil registrava recordes de exportações para os Estados Unidos, tornando o impacto ainda mais relevante", explica Armando Castro, diretor de Indicadores e Estatística da SEI.
Ele ressalta que "a Bahia possui uma pauta comercial diversificada com os Estados Unidos, que figura como um dos principais destinos de suas exportações, atingindo 8,3% do total comercializado internacionalmente pelo estado no primeiro semestre de 2025".
Apesar de a China ser o principal parceiro comercial da Bahia desde 2012, os Estados Unidos ocupam a importante terceira posição. Em 2024, os EUA foram destino de 7,4% das exportações baianas, e no primeiro semestre de 2025, esse percentual subiu para 8,3%.
E OS EMPREGOS?
Embora o estudo não precise a quantidade exata de empregos que podem ser perdidos, ele destaca o risco para os trabalhadores formais nos setores que produzem esses bens exportados. Cerca de 210 mil pessoas trabalham nesses setores na Bahia, o que representa 7,8% do total de empregos formais no estado. A petroquímica, por exemplo, que é um dos principais setores afetados, emprega cerca de 81 mil pessoas.
SETORES ATINGIDOS?
Os setores que mais vendem para os Estados Unidos e, portanto, podem sofrer mais com as novas tarifas são:
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Papel e Celulose: 25,3% das exportações para os EUA. As perdas podem chegar a US$ 191 milhões.
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Químicos e Petroquímicos: 23,5% das exportações. Perdas estimadas em US$ 177 milhões.
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Borracha e suas Obras (inclui pneus): 11,8% das exportações. Perdas de US$ 89,3 milhões.
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Metalúrgicos: 8,2% das exportações.
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Frutas: 8,1% das exportações.
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Cacau e derivados: 7,1% das exportações.
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Petróleo: 5% das exportações.
Juntos, esses segmentos representam 89% de tudo que a Bahia exporta para os EUA. A expectativa é que o aumento dos preços causado pela tarifa reduza, em média, 13,2% as exportações de produtos básicos e impressionantes 85,7% as exportações de produtos industrializados.
O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio baiano totalizou R$ 19,8 bilhões no primeiro trimestre de 2025, representando 14,3% de toda a economia do estado no período. A participação é menor do que o registrado no mesmo intervalo do ano passado, que foi equivalente a 15,2% do PIB baiano. O levantamento foi realizado pela Superintendência de Estudos Econômicos (SEI).
Segundo a SEI, a menor participação do agronegócio neste ano se deve ao fato do conjunto da economia baiana ter experimentado crescimento de 3,2%, ao passo que o agronegócio cresceu 1,4%. Conforme a superintendência, quando se analiso o crescimento nominal, foi que houve expansão de 16,5% do agronegócio baiano na comparação com o primeiro trimestre de 2024.
A estimativa do PIB do agronegócio baiano é feita a partir da análise e cálculo de quatro grandes agregados: agregado I (insumos agropecuários); agregado II (setor agropecuário, também conhecido como da “da porteira para dentro”); agregado III (indústrias de base agrícola – consomem produtos do agregado II) e agregado IV (distribuição e comercialização dos produtos do agronegócio – agregados II e III.
Os preços dos produtos agropecuários (agregado II), registraram incremento de 20% no trimestre, comparando com o primeiro trimestre de 2024, com destaque para a soja, laranja, café, bovinos e lavoura permanente. Além da elevação nos preços da agropecuária, os insumos do setor primário (agregado I) subiram 11%, enquanto nos serviços (agregado IV), a variação de preços foi de 15%. Por sua a vez, a agroindústria (agregado III) registrou a menor variação de preço, fechando em 9%.
Em 2024, a Bahia registrou uma média de oito mortes por dia em acidentes de trânsito. O número representa uma alta de 5,1% ante o mesmo registrado em 2023. O dado foi divulgado nesta segunda-feira (19) pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) em apoio ao Maio Amarelo, campanha de conscientização contra a violência no trânsito.
No ano passado ocorreu o maior número absoluto de mortos nos últimos 25 anos. Foram 2,9 mil vítimas, uma taxa de 20,2 mortes por 100 mil habitantes. Ainda segundo a SEI, de 2000 a 2024, cerca de 50 mil pessoas foram vítimas de acidentes de trânsito na Bahia. Nos últimos anos, a trajetória apresentou um movimento ascendente, culminando na maior taxa de vítimas em 2024.
Além do impacto na perda de vidas, os acidentes também resultam em custo econômico-financeiro para as famílias afetadas e para o Sistema Único de Saúde (SUS), grande responsável pela recuperação das vítimas não fatais. Os acidentes resultaram em 15,8 mil internações no SUS em 2024.
O contingente representava um aumento de 5,4% em relação a 2023, e o tempo médio de internação em 2024 foi de 4,7 dias. Um paciente internado no SUS em decorrência de ATT (Acidentes de Transportes Terrestres) representava um custo médio de R$ 1,1 mil para o poder público.
E mesmo com expectativa de recuperação das vítimas internadas, uma parte vem a óbito. A taxa de mortes por internações em decorrência dos ATT foi de 1,2 a cada 1 mil internações na Bahia em 2024.
O Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA) formalizou a criação e a composição de dois grupos estratégicos para a gestão e implantação de sistemas digitais do judiciário da Bahia, em decisão publicada nesta terça-feira (20). A medida, de acordo com o documento, consolida a estrutura necessária para garantir a operacionalidade do sistema, essencial para a celeridade processual e a transparência na Justiça.
Através de um decreto foi designado os membros do Comitê Gestor Interno do Sistema de Processo Eletrônico (Eproc), responsável por supervisionar a tramitação digital de processos judiciais no TJ-BA. A ação será presidida pelo desembargador Paulo César Bandeira de Melo Jorge com um grupo que reúne magistrados de diferentes instâncias, incluindo representantes da Corregedoria-Geral e da Comissão Especial de Informática, além de secretários de áreas como Tecnologia da Informação e Planejamento.
Além disso, foi instituída também a Comissão de Implantação do Sistema Eletrônico de Informações (SEI), ferramenta desenvolvida pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) e cedida ao TJ-BA por meio de acordo de cooperação técnica. O SEI, já adotado por diversos órgãos públicos, visa substituir sistemas antigos, como o SIGA, promovendo a gestão eletrônica de documentos e processos administrativos.
A comissão, liderada pelo mesmo desembargador que comanda o Comitê do Eproc, terá a missão de planejar a migração de dados, definir padrões de cadastro e capacitar servidores para o uso do novo sistema. O prazo estipulado para conclusão dos trabalhos é até 20 de agosto de 2025, com reuniões semanais para acompanhamento das ações.
A implantação do SEI representa um avanço na integração entre processos judiciais e administrativos, reduzindo a dependência de papel e agilizando fluxos de trabalho. Entre as atribuições da comissão estão a regulamentação de acessos para usuários externos, a adequação do sistema às normas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a promoção de treinamentos para magistrados e servidores.
As exportações da Bahia somaram 854 milhões de dólares em abril deste ano, uma queda de 9% em relação ao mesmo mês do ano passado. O volume exportado também teve retração de 2%, reflexo sobretudo da desvalorização de 7,2% nos preços médios dos produtos embarcados pelo estado.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (9) pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan), com base em informações da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
Segundo a SEI, o recuo nos preços de commodities importantes — como petróleo e produtos agrícolas — foi determinante para o resultado. A superintendência destacou que a expectativa de safra recorde em 2025, combinada com preços mais baixos e o excesso de oferta no mercado global, influenciou diretamente a queda nas cotações.
IMPORTAÇÕES
As importações também apresentaram desempenho negativo no mês, com recuo de 21,8% em relação a abril de 2024, totalizando 795,4 milhões de dólares. O volume desembarcado caiu 29,3%, resultado atribuído principalmente à desaceleração da atividade econômica.
BALANÇO DO ANO
Apesar do recuo em abril, no acumulado de 2025, as exportações baianas totalizaram 3,62 bilhões de dólares, um crescimento de 3,5% frente ao mesmo período do ano passado. Já as importações somaram 3,18 bilhões de dólares, com leve queda de 0,6%.
O saldo da balança comercial no quadrimestre foi positivo, com superávit de 441,6 milhões de dólares — alta de 48% na comparação com o mesmo intervalo de 2024. A corrente de comércio (soma de exportações e importações) atingiu 6,81 bilhões de dólares, alta de 1,6%.
DESTAQUE
O setor agropecuário foi o único a registrar crescimento expressivo em abril, com aumento de 44,4% nas exportações. Em contraste, a indústria de transformação teve queda de 38,6%, enquanto a indústria extrativa recuou 19,2%.
Nas importações, houve aumento de 11,6% nas compras de bens intermediários. Por outro lado, as importações de combustíveis caíram 67,7% e as de bens de consumo recuaram 10,5%.
DESTINOS COMERCIAIS
A China, principal destino das exportações baianas, aumentou sua participação em 53,4% em abril, na comparação anual. No entanto, o desempenho no mercado asiático na totalidade foi negativo, com queda de 10,3%.
As exportações para a América do Norte cresceram 12,6%. Já as vendas para o Mercosul e para a União Europeia recuaram 29,1% e 3,3%, respectivamente.
A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), em parceria com o Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA), convida os municípios baianos para o I Seminário Baiano de Finanças Públicas. O evento, que acontecerá nos dias 10 e 11 de abril no auditório da Desenbahia, em Salvador, abordará temas como Reforma Tributária e Federalismo Fiscal Brasileiro.
O seminário é destinado a gestores e equipes técnicas das secretarias municipais da Fazenda, outros agentes públicos, gestores federais e estaduais, comunidade acadêmica e demais interessados. A programação contará com a participação de renomados especialistas em finanças públicas do cenário nacional e regional. As inscrições devem ser feitas através da página oficial.
Para aqueles que não puderem comparecer presencialmente, o evento será transmitido ao vivo pelo canal SEI Bahia no YouTube, permitindo que todas as prefeituras do estado acompanhem os debates e ampliem seus conhecimentos sobre temas como transferências aos municípios, endividamento municipal, gestão pública municipal e regimes próprios de previdência municipal.
As inscrições para participação presencial ou online são gratuitas e podem ser feitas no site, onde também é possível conferir a programação completa do evento.
O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio baiano totalizou R$ 108,8 bilhões em 2024, fechando o ano com ligeira retração no valor real (valor nominal, descontada a variação de preços) de 0,4%. O setor representou quase um quarto [22,5%] na economia baiana no ano passado.
No último trimestre de 2024, verificou-se retração de 0,7%. Os dados foram informados nesta segunda-feira (24) pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). Segundo a pasta, a redução do PIB do agronegócio baiano em 2024 se deve à queda na safra de grãos no estado, que encolheu 7,3%, devido a problemas climáticos, causados pelo fenômeno el niño.
O milho e a soja, que têm peso significativo no agro estadual, reduziram a colheita em 24,7% e 3,1%, respectivamente. Com isso, os preços dos produtos agropecuários tiveram uma elevação significativa no ano passado, fato que elevou a participação do agronegócio no PIB.
Ainda segundo a SEI, houve elevação de 21,1% para 22,5% no valor do agronegócio baiano entre 2023 e 2024. Impactaram o aumento nos preços dos principais produtos agropecuários do estado, a exemplo da laranja, café, cacau e boi gordo.
A pasta explica que o termo agronegócio se refere a um corpo composto pela agropecuária, além dos setores fornecedores de insumos, da agroindústria e de segmentos responsáveis pela distribuição, como comércio e transporte, dentre outros serviços.
A agropecuária da Bahia aumentou as exportações em fevereiro deste ano em 37,7%, puxadas pelos embarques da esperada safra recorde de soja e pelo boom do café. Em relação ao total exportado pelo estado, a soma obtida foi de 753,5 milhões de dólares em fevereiro, uma queda de 0,96% ante o mesmo mês do ano anterior.
As importações, por sua vez, alcançaram 650,8 milhões de dólares, registrando um recuo de 0,81%. As informações foram divulgadas nesta terça-feira (11) pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan), a partir da base de dados da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
No primeiro bimestre deste ano, as exportações do estado acumularam 1,58 bilhão de dólares, uma redução de 10,1%; e as importações chegaram a 1,53 bilhão de dólares, uma alta de 13,3%. Com os resultados de fevereiro, a balança comercial da Bahia obteve um superávit acumulado de 47,4 milhões de dólares, abaixo 88,3% do obtido em igual bimestre de 2023, enquanto a corrente de comércio atingiu 3,11 bilhões de dólares, com leve aumento de 0,08% no comparativo interanual.
Ainda sobre as exportações baianas, a pasta informou que, em fevereiro, o desempenho negativo se deve à queda de 7,5% nos preços dos produtos ante fevereiro de 2023, mesmo com o volume embarcado no segundo mês deste aumentando em 7%.
Mesmo com o crescimento das exportações na agropecuária em 37,7%, a indústria de transformação e a indústria extrativa registraram queda de 16% e 36,8%, respectivamente. Segundo a SEI, o fato sinaliza o comportamento das exportações em 2025: “crescimento da agropecuária sustentado pelo aumento da safra estimada em 6,7%, mas com preços mais baixos, e menor crescimento da indústria tanto por conta da política monetária restritiva como pela perda de ritmo da economia global, causadas pelos muitos impulsos conflitantes do governo Trump, que tornaram incertos os rumos da economia americana e, com ele, os da economia mundial, envolta em ameaças de guerra comercial”.
As exportações brasileiras para a China, principal destino dos produtos baianos, caíram 5,1% em fevereiro, perante um ano antes. Já as vendas totais para a Ásia cresceram 11%. Na mesma base de comparação, as vendas para os EUA recuaram 15,5%, mas para a América do Norte subiram 10%, devido a demanda do Canadá por ouro, pneumáticos e ferro ligas.
Para a União Europeia as vendas também caíram 8,7%. A surpresa ficou por conta das exportações para o Mercosul, que registraram alta de 122,5%, devido a importações em grande volume de óleo diesel pela Argentina, que chegaram a 32 milhões de toneladas em fevereiro.
IMPORTAÇÕES
Nas importações de produtos baianos, houve aumento de 26,8% nas compras de produtos intermediários, queda de 64,7% na importação de combustíveis e expansão de 57% nas de bens de capital, além de 17,7% nas de bens de consumo.
A SEI informou também que houve queda de 29% no volume de compras externas do estado em fevereiro, ao passo que os preços dos produtos importados subiram 39,8%, sobretudo de cacau, fertilizantes, borracha, máquinas e equipamentos.
As exportações baianas registraram forte recuo em janeiro, reflexo da queda do volume de embarques, devido principalmente à entressafra da soja, carro chefe da pauta de exportação do estado, que reduziu os embarques em 75%. Também houve redução nos embarques da celulose, dos derivados de petróleo e dos produtos químicos. O montante exportado foi US$ 660,2 milhões, uma queda de 33,8% frente aos US$ 997,6 milhões exportados em janeiro do ano passado.
As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan), a partir da base de dados da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
Os preços de alguns produtos, como café e celulose, metais preciosos, cacau e petróleo subiram no mês passado, compensando em parte a redução do volume de embarques que recuou como um todo, em 49,2% frente a janeiro de 2023. O resultado é o mais baixo para meses de janeiro desde 2021, quando a balança comercial do estado tinha registrado déficit de US$ 64,6 milhões. Agora o déficit alcançou US$ 217,1 milhões.
Todos os grandes setores apresentaram queda em relação ao mesmo mês de 2023. A indústria de transformação registrou variação negativa de 36%, somando US$ 240 milhões. O setor de agropecuário, puxado pelo mau desempenho da soja, teve queda de 41% nas exportações no comparativo interanual, alcançando US$ 306 milhões. Já a indústria extrativa sofreu a menor queda, de 0,8%, passando a US$ 90,7 milhões.
As exportações brasileiras para China, principal destino dos produtos baianos, caíram 65,8% no primeiro mês de 2025, em relação ao mesmo período do ano anterior. Já as vendas totais para a Ásia recuaram 66,4%.
Na mesma base de comparação, as vendas para a América do Norte diminuíram 10,7%, enquanto para a América Latina, incluindo o Mercosul, subiram 84%, puxado pelo aumento das vendas para a Argentina em 50%, devido a base baixa de comparação. Para a União Europeia, houve expansão de 29,4%.
Em contraste com as exportações, as importações seguem crescendo. Em janeiro, elas alcançaram US$ 877,3 milhões – crescimento de 25,7%, com destaque para o grande aumento das compras de bens intermediários, que cresceu 47,7%, puxado por fertilizantes (198%), cacau em bruto (405,8%), além de outros insumos, peças e células fotovoltaicas em painéis, que acusou crescimento de 440% no comparativo interanual. Em volume, as importações também cresceram 23,2%, principalmente dos EUA e da China.
Resultados divulgados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) mostram que o nível de atividade econômica do estado, medido pelo Produto Interno Bruto (PIB), cresceu 3,6% no terceiro trimestre de 2024 em comparação ao mesmo período de 2023.
Os dados ajustados sazonalmente comparam a evolução entre o segundo e terceiro trimestre de 2024 e sinalizam que a economia baiana cresceu 0,8%. Em 2024, considerando os resultados acumulado de janeiro a setembro, em relação ao mesmo período de 2023, o crescimento é de 3,1%.
PIB EM VALOR CORRENTE
No 3º trimestre de 2024, o PIB baiano totalizou R$ 114,4 bilhões, sendo R$ 99,6 bilhões referentes ao Valor Adicionado (VA) e R$ 14,8 bilhões aos impostos. Com relação aos grandes setores econômicos, a agropecuária apresentou Valor Adicionado de R$ 10,9 bilhões, a indústria R$ 23,5 bilhões e os serviços R$ 65,2 bilhões.
No ano, até o terceiro trimestre de 2024, os resultados acumulados mostram PIB corrente equivalente a R$ 349 bilhões, sendo R$ 307,7 bilhões de Valor Adicionado e R$ 41,3 bilhões de impostos. Já os grandes setores econômicos registram os seguintes resultados acumulados no Valor Adicionado: agropecuária (R$ 38,9 bilhões), indústria (R$ 62,7 bilhões) e serviços (R$ 206,1 bilhões).
3º TRIMESTRE 2024 / 3º TRIMESTRE 2023
Quando comparado a igual período do ano anterior, o PIB da Bahia apresentou resultado positivo de 3,6% no terceiro trimestre de 2024, sendo que o Valor Adicionado total cresceu 3,4% e os impostos 4,4%. Dois setores registraram variação positiva: Indústria 5,7% e serviços 3,5%.
No setor industrial, três das quatro atividades tiveram resultados positivo em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior: Indústria de transformação 6,5%; Construção civil 5,7%; e Eletricidade e água 8,3%. A retração identificada no setor ficou por conta da Indústria extrativa (-11,6%), com queda na produção de petróleo e gás e minerais metálicos e não-metálicos.
No setor de serviços, todas as atividades exibiram crescimento no terceiro trimestre, com destaque para a Administração pública – atividade mais importante dentro da economia baiana, com taxa de 2,9%. Também contribuíram para o crescimento as altas nos volumes das atividades de Transportes (3,8%), de Comércio (2,0%) e das Atividades imobiliárias (2,3%). O segmento Outros serviços registrou crescimento de 6,0% (engloba serviços de alojamento e alimentação, de informação e comunicação, atividades financeiras, de seguro, educação, saúde, artes, cultura, esporte e outras).
Já o setor agropecuário apresentou retração de 3,4%. O desempenho negativo da agropecuária foi determinado pelas retrações na produção de laranja, lavouras temporárias e permanentes. Por outro lado, a atividade pecuária (bovinos, suínos e aves) contribuiu positivamente para no indicador do setor.
ACUMULADO EM 2024 (JANEIRO A SETEMBRO)
O PIB baiano acumulado de janeiro a setembro de 2024 registrou crescimento de 3,1% (diante do registrado no mesmo período de 2023). O Valor Adicionado cresceu 3,0% e os impostos 3,8%. Entre os setores, a agropecuária caiu 3,6%, a indústria cresceu 3,8%, impulsionada pelas Indústrias de Transformação (4,7%) e da Construção Civil (3,7%), e os serviços cresceram 3,9%, favorecidos pela expansão dos segmentos do Comércio (4,4%) e da Administração pública (2,9%).
Os dados do Produto Interno Bruto (PIB) 2022 mostram que a atividade econômica baiana totalizou R$ 402,6 bilhões naquele ano. Com esses resultados, a Bahia aumentou a participação no PIB brasileiro, saindo de 3,9% em 2021 para 4,0% em 2022.
Do total, R$ 353,6 bilhões correspondem ao Valor Adicionado, e R$ 49,0 bilhões são de Imposto sobre Produto Líquido de Subsídios. Os valores são calculados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e demais órgãos oficiais de estatística do país.
A participação da Bahia na Região Nordeste também teve variação positiva entre 2021 e 2022, elevando-se de 28,4% para 29,0%. Ainda conforme os resultados consolidados de 2022, o PIB baiano teve crescimento de 4,2%, posicionando-se como a 11ª maior taxa de crescimento (o maior crescimento foi registrado em Roraima, com taxa de 11,3%).
Observou-se, também, movimento positivo na renda per capita da Bahia, que, em 2022, totalizou R$ 28.483,00. Se comparada à brasileira, houve melhora entre 2021 e 2022, visto que a relação entre a renda da Bahia e a do Brasil passou de 55,7% para 57,4%, ou seja, diferença entre a renda per capita do Brasil e da Bahia reduziu-se em 1,7 ponto percentual (p.p.).
Entre os grandes setores econômicos, o setor de serviços correspondeu a 62,7% do Valor adicionado; a indústria respondeu por 25,9%; e a agropecuária por 11,3%. Em termos de variação da produção, a indústria se destacou com a maior taxa de expansão (6,2%) – dentro do setor industrial, a produção e distribuição de eletricidade, água e esgoto registrou o maior crescimento (18,4%).
"Os dados consolidados de 2022 mostram que, mesmo após a perda da Ford com seus impactos negativos sobre a cadeia automobilística, a economia baiana conseguiu manter uma trajetória de expansão produtiva, a qual contribuiu não apenas para o crescimento da participação no PIB do Brasil e do Nordeste, mas, particularmente, para a expansão da renda per capita”, analisou o economista e coordenador de Contas Regionais da SEI, João Paulo Caetano.
O economista demonstrou otimismo ao projetar o cenário econômico no estado. “Apesar de ainda existir um longo caminho a percorrer nessa questão da renda per capita, quando comparamos Bahia e Brasil, a tendência dos últimos três anos é positiva e tende a se fortalecer nos próximos anos a partir dos investimentos públicos em infraestrutura - os quais garantirão uma inserção mais qualificada da economia baiana no Brasil -, bem como da chegada de investimentos privados, os quais se beneficiam dessa infraestrutura mais qualificada e disseminada por todas as regiões do estado",completou.
O mês de setembro foi positivo na geração de empregos com carteira assinada na Bahia. Com 83.366 admissões e 68.480 desligamentos, o estado teve um saldo de 14.886 postos, de acordo com as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Trata-se do nono mês seguido com saldo positivo.
O saldo observado em setembro deste ano no território baiano foi inferior ao de agosto (+16.484 postos). No entanto, é o segundo maior do ano no estado. No comparativo anual, por outro lado, o saldo mais recente se apresentou superior ao do mês de setembro do ano passado (+8.948 postos).
Com o saldo de setembro, a Bahia passou a contar com 2.148.757 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,70% sobre o quantitativo do mês imediatamente anterior. O município de Salvador, ao registrar um saldo de 4.173 postos de trabalho celetista, contabilizou 669.979 vínculos, indicando um aumento de 0,63% sobre o montante de empregos existente em agosto.
Na Bahia, em setembro, quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldo positivo de postos de trabalho celetista. O segmento de Serviços (+7.634 vagas) foi o que mais gerou postos dentre os setores. Em seguida, Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+3.301 postos), Construção (+2.167 vagas) e Indústria geral (+1.847 vínculos) também foram responsáveis pela geração. O setor de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-63 empregos), portanto, foi o único com perda líquida de postos no mencionado mês.
No mês, o Brasil computou um saldo de 247.818 vagas, enquanto o Nordeste registrou 77.175 novos postos – representando variações relativas de 0,52% e 0,98% comparativamente ao estoque do mês anterior, respectivamente. A Bahia (+0,70%), portanto, de agosto a setembro, exibiu um aumento relativo do estoque de vínculos maior do que o do país e menor do que o da região nordestina.
Das 27 unidades federativas do território nacional, todas elas apontaram crescimento do emprego celetista em setembro deste ano. A Bahia, com 14.886 novos postos, exibiu o sexto maior saldo do país. Em termos relativos, com variação percentual de 0,70%, a unidade baiana situou-se na décima posição.
Os dados do emprego formal foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
Em agosto, o volume de serviços na Bahia, na comparação com julho, expandiu 1,2%, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS/IBGE), divulgada com análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
Nessa análise, cabe destacar que a Bahia cresceu acima da média nacional (-0,4%) e recuperou parte da perda contabilizada em julho (-0,1%). Esse resultado é confirmado pela melhora da confiança empresarial do setor de serviços para o mês analisado.
Na comparação com agosto de 2023, o setor cresceu 3,5%, variação superior à média nacional (-0,4%). Três das cinco atividades cresceram, com destaque para as atividades de Serviços prestados às famílias (12,3%), que contabilizou a variação mais expressiva, seguida pela atividade de serviços profissionais, administrativos e complementares (11,0%), depois serviços de informação e comunicação (3,6%). Por outro lado, outros serviços (-9,4%) e transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-1,0%) recuaram.
Na comparação entre janeiro e agosto de 2023, o setor avançou 1,1%. Duas das cinco atividades puxaram o volume de serviços para cima, com destaque para as atividades de serviços prestados às famílias (8,3%), que contabilizou a variação mais expressiva, seguida por Serviços profissionais, administrativos e complementares (3,0%).
Serviços de informação e comunicação (0,0%) apresentou estabilidade relativa. Por outro lado, duas das cinco atividades puxaram o volume de serviços para baixo: outros serviços (-4,7%), seguida por transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-0,9%).
Na comparação com o acumulado dos últimos doze meses ano, o setor expandiu 2,4%. Três das cinco atividades puxaram o volume de serviços para cima, com destaque para as atividades de Serviços prestados às famílias (7,2%), que apontou a mais expressiva variação positiva, seguida por serviços profissionais, administrativos e complementares (5,9%), depois serviços de informação e comunicação (4,5%).
Em sentido oposto, as atividades outros serviços (-6,2%) e transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-0,6%) contabilizaram retração. Nessa comparação, a Bahia registrou variação superior à média nacional (1,9%).
Volume das atividades turísticas na Bahia cresceu 0,9% em agosto de 2024
Em agosto de 2024, o índice de atividades turísticas no Brasil apontou estabilidade relativa frente a julho, após ter recuado 0,8% no mês passado. Nessa comparação, a Bahia (0,9%) apontou a sexta variação mais expressiva entre locais investigados e superior à média nacional.
No volume das atividades turísticas, quando comparado com o mês de agosto do ano anterior, o Brasil apresentou expansão de 2,6%. Nessa comparação, a Bahia (10,2%) apontou a segunda variação positiva mais expressiva e superior à média nacional.
No volume das atividades turísticas, quando comparado janeiro e agosto de 2023, o Brasil apresentou expansão de 1,5%. Nessa comparação, a Bahia (8,2%) apontou a segunda variação positiva mais expressiva e superior à média nacional.
Após a pandemia, o turismo no estado está em recuperação. As atividades no setor somaram R$ 3,99 bilhões ao Produto Interno Bruto (PIB) na Bahia no ano passado, conforme dados da Nota Técnica (NT) ‘O panorama do turismo na Bahia’, elaborada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
O estudo da SEI aponta que, entre 2019 a 2023, a soma do ICMS do turismo foi de R$ 25,9 bilhões. Esse viés de alta tem influência das Zonas Turísticas Costa do Descobrimento, Baía de Todo-os-Santos e Costa dos Coqueiros.
Apesar da recuperação da economia turística, a movimentação ainda está longe dos números do período anterior a pandemia, quando o PIB ficou em R$ 6,4 bilhões em 2019. No primeiro ano pós-pandemia, a economia turística gerou R$ 3,19 bilhões.
Já os números de 2024 são animadores. No primeiro semestre, a arrecadação do ICMS referente às atividades turísticas foi de aproximadamente R$ 2,4 bilhões, um crescimento de 27,3% sobre o ano passado, consequência direta do crescimento em mais de 80% dos ramos do setor.
Em relação ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), as receitas das atividades turísticas, no ano passado, tiveram crescimento de 25% sobre 2022, o que gerou um total de R$ 4 bilhões arrecadados.
Como reflexo do alavancamento do turismo no estado, a SEI indicou que foram admitidos formalmente 31.427 trabalhadores para o setor na Bahia, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) apresentou a atualização do painel de dados sobre suicídios na Bahia. A iniciativa é realizada anualmente pela SEI de modo a contribuir com o Setembro Amarelo, campanha nacional de conscientização e prevenção ao suicídio, oferecendo informações sobre esse grave problema de saúde pública.
Os principais resultados apontam que na Bahia, em 2023, foram registrados 902 casos de suicídios. O número representa um aumento de 6,2% em relação ao ano anterior (2022). A taxa de vitimização por 100 mil baianos saiu de 5,7 para 6,0 no ano de 2023, ou seja, seis baianos a cada 100 mil foram vítimas de suicídios em 2023.
No decorrer dos últimos 23 anos, é possível observar que os suicídios são um fenômeno em expansão no estado e que se intensificaram a partir de 2019.
A análise do perfil da vítima de suicídio aponta para algumas observações importantes. A primeira delas é de que os homens têm um maior risco de vitimização. Em 2023, em termos proporcionais, 83,3% das vítimas eram homens, enquanto as mulheres representavam 16,7%. Quando analisada a idade da vítima, os adultos (de 30 a 59 anos) eram a maior parte dos casos (54,3%), seguidos de jovens (25,6%), idosos (19,2%) e crianças (0,9%). Outro padrão observado é a concentração de casos entre as vítimas solteiras (66,6%). Já os casados eram 20,7%.
O trabalho aponta que um terço das vítimas era trabalhador agrícola. Essa última observação não é um padrão exclusivo da Bahia, considerando que existem estudos internacionais apontando o alto número de suicídios em regiões intensivas em produtividade agrícola, a exemplo de países como Estados Unidos, África do Sul e China.
As informações do painel de dados sobre Suicídios na Bahia são extraídas dos microdados da base de registros da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), sistematizadas a analisados pela Diretoria de Indicadores e Estatística da SEI.
Em junho, o volume de serviços na Bahia, na comparação com maio, expandiu 2,4%, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada com análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
Nessa análise, a Bahia cresceu acima da média nacional (1,7%) e recuperou parte da perda contabilizada em maio (-4,0%). Esse resultado é confirmado pela melhora da confiança empresarial do setor de serviços e pela ampliação do número de municípios que realizaram os festejos juninos.
Na comparação com junho de 2023, o setor cresceu na Bahia 1,9%, superior à média nacional (1,3%). Duas das cinco atividades puxaram o volume de serviços para cima: Serviços prestados às famílias (13,1%) e Serviços profissionais, administrativos e complementares (9,0%). Por outro lado, três atividades puxaram o volume de serviços para baixo: Outros serviços (-5,2%), Serviços de informação e comunicação (-3,9%) e Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-1,2%).
Se comparado com o primeiro semestre de 2023, o setor avançou 0,8%. Duas das cinco atividades puxaram o volume de serviços para cima: Serviços prestados às famílias (11,0%) e Serviços profissionais, administrativos e complementares (1,6%). Por outro lado, puxaram o volume de serviços para baixo, a atividade Outros serviços (-5,9%), seguida por Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-1,3%) e Serviços de informação e comunicação (-0,8%).
Comparando com o acumulado dos últimos doze meses ano, o setor expandiu 3,2%. Três atividades expandiram: Serviços prestados às famílias (9,3%), seguida por Serviços de informação e comunicação (6,6%) e Serviços profissionais, administrativos e complementares (6,2%). Em sentido oposto, as atividades Outros serviços (-7,5%) e Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-0,1%) contabilizaram retração. Nessa comparação, a Bahia registrou variação superior à média nacional (1,0%).
Em junho, a Bahia gerou 8.899 postos com carteira assinada, decorrente da diferença entre 77.192 admissões e 68.293 desligamentos, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Trata-se do sexto mês seguido com saldo positivo. Os dados são do Ministério do Trabalho e Emprego, sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
O saldo observado em junho, no território baiano, foi inferior ao de maio, que emplacou 9.147 novos postos a mais, e o segundo menor do ano até agora no estado. Já na comparação anual, foi superior ao do mês de junho do ano passado, que contava com 8.270 postos a menos.
Com o saldo do mês, a Bahia passou a contar com 2.106.730 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,42% sobre o quantitativo do mês imediatamente anterior. O município de Salvador registrou um saldo de 1.595 postos de trabalho celetista e contabilizou um total de 659.514 vínculos, indicando um aumento de 0,24% sobre o montante de empregos existente em maio.
Na Bahia, em junho, todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldo positivo de postos. O segmento de Serviços (+2.886 vagas) foi o que mais gerou empregos dentre os setores. Em seguida, Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+2.676 postos), Indústria geral (+2.281 vínculos), Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+1.054 empregos) e Construção (+2 vagas) também contribuíram.
No mês, o Brasil computou um saldo de 201.705 vagas (variação de 0,43%), enquanto o Nordeste registrou 45.940 novos postos (crescimento de 0,60%). Das 27 unidades federativas, 26 apontaram crescimento do emprego em junho. O Rio Grande do Sul (-8.569 vagas) foi o único a apresentar saldo negativo no mês.
Com relação aos estados do Nordeste, a Bahia (+8.899 postos) ocupou a primeira colocação, em termos absolutos, seguida por Pernambuco (+8.022), Ceará (+7.620), Maranhão (+6.025), Rio Grande do Norte (+4.533), Paraíba (+3.420), Piauí (+2.914), Alagoas (+2.686) e Sergipe (+1.821). Em termos relativos (+0,42%), a Bahia se situou na última posição.
Um acordo de cooperação técnica com foco no potencial econômico marítimo da Bahia será assinado na próxima quarta-feira (24) na sede de Museu do Mar em Salvador. A inciativa é da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) e da Fundação Aleixo Belov (FAB).
Pela parceria está previsto o lançamento do livro da Série Estudos e Pesquisas, intitulado “Potenciais da Economia do Mar”, além da criação do Atlas do Mar da Capital da Amazônia Azul. O evento é dirigido à imprensa, especialistas, gestores públicos e empresas privadas convidadas. A Série Estudos e Pesquisas (SEP) é uma publicação seriada da SEI e apresenta pesquisas e trabalhos de especialistas convidados.
A nova edição, dedicada à economia do mar, irá explorar as oportunidades e desafios deste setor estratégico para o desenvolvimento sustentável da Bahia. A cooperação com a Fundação Aleixo Belov, renomada pela pesquisa e a preservação do patrimônio marítimo, reforça a qualidade do conteúdo.
Segundo a SEI, o destaque deste acordo é a criação do Atlas do Mar da Capital da Amazônia Azul, um projeto inédito que visa mapear e documentar de forma abrangente os recursos marítimos do estado, começando pela Baía de Todos os Santos. O atlas será uma ferramenta para gestores públicos, pesquisadores e investidores, oferecendo informações detalhadas sobre as características geográficas, econômicas e ambientais da área marítima da Bahia.
A edição da Série Estudos e Pesquisas (SEP) sobre a economia do mar deve ser lançada no próximo semestre, enquanto os estudos para o Atlas da Economia do Mar devem ser concluídos nos próximos dois anos."Este acordo é um marco para a Bahia, pois alia conhecimento técnico e científico em prol do nosso maior patrimônio natural: o mar", afirmou o diretor-geral da SEI e Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, José Acácio Ferreira.
Em 2020, a SEI publicou a revista Bahia Análise & Dados (BA&D) com o tema Economia do Mar, que disponível para download gratuito no site da instituição.
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) contabilizou, em abril deste ano, a geração de 10.649 novos postos de trabalho com carteira assinada, decorrente da diferença entre 84.239 admissões e 73.590 desligamentos na Bahia. Os dados do emprego formal, disponibilizados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
Apesar do saldo positivo, os números de abril são inferiores aos de março deste ano - com a criação de 12.834 postos -, quanto ao mês de abril de 2023 - que contabilizou 11.749 postos. Apesar disso, o resultado do mês de abril ainda se mostrou o segundo melhor do ano até agora no estado.
Com o saldo atual, a Bahia passou a contar com 2.088.562 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,51% sobre o quantitativo do mês imediatamente anterior. A capital baiana, por sua vez, registrou um saldo de 3.250 postos de trabalho celetista, com um total de 657.221 vínculos, indicando um aumento de 0,50% sobre o montante de empregos existente em março.
Entre os setores que impulsionam os saldos positivos, o segmento de Serviços (+7.453 vagas) foi o que mais gerou postos dentre os setores. Em seguida, Indústria geral (+2.507 vínculos), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (+1.213 postos) e Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+44 empregos) também foram responsáveis pela geração. O grupamento de Construção (-568 vagas) foi o único com perda líquida de postos no mês.
No Nordeste, em abril, sete dos nove estados experimentaram alta do emprego formal. Em termos absolutos, a Bahia (+10.649 postos) ocupou a primeira colocação na geração de vagas entre as unidades nordestinas no mês. Em termos relativos, por outro lado, o estado baiano (+0,51%) situou-se na terceira posição no território nordestino.
Na Região Nordeste, no que concerne à geração de postos em abril, a Bahia (+10.649 postos) foi seguida pelos estados de Ceará (+5.678 postos), Maranhão (+2.978 vagas), Rio Grande do Norte (+2.691 postos), Piauí (+2.072 empregos celetistas), Sergipe (+1.570 vagas) e Paraíba (+739 vínculos). As unidades federativas de Alagoas (-1.607 vagas) e Pernambuco (-1.103 vínculos), em contrapartida, encerraram postos celetistas.
Do ponto de vista da variação relativa mensal do estoque, o estado de Piauí (+0,59%) foi o destaque da região nordestina, tendo sido acompanhado por Rio Grande do Norte (+0,53%), Bahia (+0,51%), Sergipe (+0,48%), Maranhão (+0,46%), Ceará (+0,42%) e Paraíba (+0,15%). Com oscilações negativas, Alagoas (-0,37%) e Pernambuco (-0,08%).
O Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB) marcou -107 pontos em maio, indicando, assim, um cenário de “Pessimismo Moderado” (intervalo de -250 pontos a zero ponto). A escala que vai de -1.000 a 1.000 pontos é calculada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) para monitorar as expectativas do setor produtivo do estado.
O resultado mostrou que o índice registrou a quarta pontuação abaixo de zero seguida e do menor patamar desde abril de 2023 (-126 pontos). No mês, a confiança regrediu tanto em relação a abril (quando o indicador marcou -87 pontos) quanto em comparação a maio de 2023 (registro de -70 pontos).
Ainda de acordo com a SEI, em comparação ao mês anterior, o recuo foi de 20 pontos, ou seja, a segunda queda em sequência. Quanto ao registrado um ano antes, o recuo foi de 37 pontos, o primeiro encolhimento após seis variações positivas seguidas nessa base comparativa.
SETORES
No que se refere aos setores, a retração do nível de confiança de abril a maio não aconteceu de forma generalizada, visto que não ocorreu em um dos quatro grupamentos (Comércio, no caso). A queda em relação a maio do ano passado também repercutiu em três dos quatro segmentos (os de Agropecuária, Indústria e Serviços).
Ao final, em maio, nenhum dos quatro setores assinalou pontuação superior a zero. Os resultados foram: Agropecuária, -30 pontos; Indústria, -128 pontos; Serviços, -123 pontos; e Comércio, -54 pontos. Enquanto o setor de Agropecuária foi o de melhor pontuação pela terceira vez consecutiva, a atividade de Indústria registrou o menor nível de confiança.
Além do mais, do conjunto avaliado de assuntos, os temas crédito, situação financeira e capacidade produtiva foram aqueles com as piores expectativas do empresariado baiano. Em contrapartida, as variáveis juros, PIB nacional e vendas apresentaram os indicadores de confiança em situação mais favorável no mês.
A produção industrial baiana registrou uma sequência de aumentos no primeiro trimestre do ano, somando 3,3% ao total. No indicador acumulado dos últimos 12 meses, teve acréscimo de 0,1% em relação ao mesmo período anterior. Especialmente em março de 2024, a produção industrial, incluindo transformação e extrativa mineral, da Bahia registrou aumento de 0,5% em comparação ao mês imediatamente anterior, após ter registrado avanço em fevereiro, com taxa de 1,4%. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou queda de 3,4%. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas com análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
O segmento de Derivados de petróleo (-8,6%) registrou a maior contribuição negativa, devido à redução na produção de óleo combustível, gasolina e GLP. Outros segmentos que registraram queda foram: Metalurgia (-31,9%), Couro, artigos para viagem e calçados (-20,4%), Produtos de minerais não metálicos (-15,9%), Bebidas (-6,4%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-9,6%) e Produtos químicos (-0,3%). Por sua vez, o segmento de Celulose, papel e produtos de papel (32,4%) exerceu a principal influência positiva no período, explicada especialmente pela maior fabricação de pasta química de madeira. Outros resultados positivos no indicador foram observados em Indústrias extrativas (27,7%), Produtos alimentícios (4,6%) e Produtos de borracha e material plástico (4,7%).
No primeiro trimestre de 2024, em comparação com igual período do ano anterior, a indústria baiana apresentou crescimento de 3,3%, com oito das 11 atividades pesquisadas assinalando crescimento da produção. O setor de Derivados de petróleo (5,4%) registrou a maior contribuição positiva, graças ao aumento na produção de gasolina, óleo diesel e querosene de aviação. Outros segmentos que registraram crescimento foram: Indústrias extrativas (36,3%), Celulose, papel e produtos de papel (9,1%), Produtos de borracha e de material plástico (7,6%), Produtos alimentícios (2,9%), Bebidas (2,7%), Produtos químicos (2,0%) e Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (0,9%). Por sua vez, o segmento de Metalurgia (-23,4%) exerceu a principal influência negativa no período, explicada especialmente pela menor fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre e ferrocromo. Outros resultados negativos no indicador foram observados em Produtos de minerais não metálicos (-12,2%) e Couro, artigos para viagem e calçados (-3,4%).
No indicador acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a produção industrial baiana manteve-se estável com taxa de 0,1%. Quatro segmentos da indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para Derivados de petróleo (4,4%) com a maior contribuição positiva no indicador. Outros segmentos que registraram aumento foram: Produtos alimentícios (10,8%), Couro, artigos para viagem e calçados (5,0%), Produtos de borracha e material plástico (0,2%). Em contrapartida, os resultados negativos no indicador foram observados em Produtos químicos (-8,6%), Indústria extrativa (-6,0%), Metalurgia (-11,0%), Celulose, papel e produtos de papel (-1,2%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-16,2%) e Produtos de minerais não metálicos (-9,6%).
As vendas do comércio varejista baiano cresceram 3,1% em março de 2024 na comparação com o mês de fevereiro. Já no indicador nacional houve estabilidade (0,0%), considerando a mesma base de comparação. Com relação a igual mês do ano anterior, a Bahia apresentou a taxa expressiva de 11,1%, segundo melhor dentre os estados, e 17ª taxa positiva consecutiva. No Brasil, na mesma base de comparação, as vendas expandiram em 5,7%.
Esses dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
No trimestre, as variações também foram positivas em 11,4% e 5,9%, respectivamente no âmbito estadual e federal. A expansão nas vendas do varejo nesse período revela que o setor segue influenciado por fatores positivos como juros mais baixos, mercado de trabalho mais forte e transferências governamentais.
Em relação ao ano anterior, as vendas foram influenciadas por Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, segmento de maior peso para o setor. Nesse mês houve desaceleração na elevação dos preços para o grupo Alimentos e bebidas.
De acordo com os dados do IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou nos meses de fevereiro e março de 2024 as taxas de 0,95% e 0,53%, respectivamente. Também contribuiu a comemoração da Semana Santa, que neste ano ocorreu em março, ao invés de abril como verificado em 2023.
Por atividade, os dados revelam que cinco dos oito segmentos que compõem o indicador do volume de vendas registraram comportamento positivo: Outros artigos de uso pessoal e doméstico (22,9%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (19,5%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,9%), Móveis e eletrodomésticos (4,9%) e Combustíveis e lubrificantes (0,8%).
Tecidos, vestuário e calçados (-16,5%), Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-28,7%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (-37,9%) registraram taxas negativas. No que diz respeito aos subgrupos, verifica-se que as vendas de Hipermercados e supermercados, Móveis e Eletrodomésticos cresceram 21,6%, 6,5%, e 4,2%, respectivamente.
Depois do segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, exerceram as maiores influências positivas Outros artigos de uso pessoal e doméstico e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos.
Outros artigos de uso pessoal é o segundo a influenciar as vendas no varejo baiano. Após sofrer os impactos de uma crise contábil em algumas empresas grandes atuantes no mercado que levou ao fechamento de lojas físicas, essa atividade que engloba lojas de departamentos, óticas, joalherias, artigos esportivos, brinquedos, etc, registra pelo terceiro mês consecutivo comportamento positivo, tendo no mês de março a taxa expressiva de 22,9%, influenciado pelas vendas dos ovos de Páscoa.
O terceiro a influenciar as vendas do setor foi Artigos farmacêuticos, médicos e ortopédicos. O seu desempenho decorre da fraca base de comparação, uma vez que em igual mês do ano passado a taxa foi negativa (-0,1%). Além disso, houve desaceleração no grupo Saúde e cuidados pessoais.
O volume das atividades turísticas na Bahia cresceu 11,4% no ano de 2023 em relação ao ano anterior. Nessa comparação, a Bahia apontou a terceira variação positiva mais expressiva entre as unidades federativas e superior à média nacional, que avançou 6,7%.
O fluxo de passageiros (em voos domésticos e internacionais) nos principais aeroportos da Bahia (Salvador, Porto Seguro, Ilhéus e Vitória da Conquista) avançou 8,6% em 2023 na comparação com 2022, impulsionado pelo aumento da movimentação registrada nos aeroportos de Salvador (12,8%) e Vitória da Conquista (29,8%). Em 2023, o fluxo na Bahia contabilizou cerca de 9,5 milhões passageiros.
Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS/IBGE) e compõem o Boletim de Análise Conjuntural do Turismo na Bahia, elaborado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento, em parceria com a Secretaria do Turismo, a partir de diversas fontes de dados.
O boletim também mostra que os pedágios das rodovias que perpassam o estado da Bahia registraram incremento de aproximadamente 4,4 milhões de veículos em trânsito, o que representa uma ampliação de 6,2%, em relação ao ano de 2022, impulsionada pela expansão do fluxo contabilizado pelas três concessionárias que administram as rodovias baianas.
A taxa média de ocupação dos meios de hospedagem em Salvador foi próximo de 64,0% no ano de 2023, valor superior ao observado em 2022 (59,2%). Esse resultado é superior 4,8 p.p. em relação ao ano de 2022. É importante ressaltar, que essa é a melhor taxa média registrada em toda a série histórica iniciada em 2014, nessa comparação.
Em 2023, mais de 852 mil veículos utilizaram o Sistema Ferry-Boat na travessia São Joaquim-Bom Despacho. Em relação ao mesmo período de 2022, o fluxo avançou 1,7%, o que representa ampliação de, aproximadamente, 14 mil veículos, revertendo a queda iniciada no primeiro trimestre de 2023 (-9,0%). Também pelo Sistema Ferry-Boat na travessia São Joaquim-Bom Despacho passaram a mais 76 mil passageiros, representando crescimento de 1,5% na mesma análise comparativa.
ARRECADAÇÃO E GERAÇÃO DE EMPREGOS
A Bahia arrecadou em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) aproximadamente R$ 4 bilhões referente às Atividades Características do Turismo no ano de 2023, com expansão nominal de 24,9% em relação ao ano de 2022. Esse resultado foi impulsionado por 90% das atividades investigadas.
O setor de turismo incorporou 7.166 novos postos de trabalho com carteira assinada no ano de 2023, impulsionado, principalmente, pelas atividades de Restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas (+3.143 postos), Hotéis e similares (+1.441 postos) e Locação de automóveis sem condutor (+933 postos). Com a mesma tendência de crescimento, a zona turística que registrou maior número de trabalhadores formais foi a Baía de Todos-os-Santos (+2.462 postos).
A Bahia tem mais da metade da população no semiárido. Ou seja, 7,5 milhões vivem na região em um estado com 14,1 milhões de habitantes. A informação foi divulgada nesta terça-feira (2) pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) e fazem parte do Info Semiárido 2024, compêndio de dados em formato de infográfico.
O estado também é o que tem maior número de cidades no semiárido do país. São 287 dos 417 municípios baianos dentro da região, o que representa 85,6% do território da Bahia. Os dados são do último Censo, que começou a ser divulgado em 2022. Na Bahia, embora concentre uma elevada parcela da população e pouco mais de 4/5 do território baiano, o semiárido apresenta indicadores socioeconômicos abaixo dos verificados para a média do estado.
Em 2021, o PIB dos municípios do semiárido baiano equivalia a R$ 140,5 bilhões, ou seja, 39,6% do PIB estadual. E o PIB per capita era de R$ 18.393,08, número menor do que o PIB per capita do estado (R$ 23.531,94). Segundo a SEI, o Semiárido Brasileiro teve os limites definidos pela Lei 7.827 de 1989.
Em 2021, a Resolução Condel/Sudene nº 150 alterou a composição legal do Semiárido Brasileiro, incluindo novos municípios neste espaço que historicamente sofre com dificuldades de chuvas, acesso à água e problemas ligados ao solo. Na nova conformação, o semiárido passou a abranger 11 estados brasileiros e 1.477 municípios, entre as regiões Nordeste e Sudeste.
Em termos de país, o semiárido abrange 15,3% do território brasileiro e 70,9% da região Nordeste. Em 2022, 31 milhões de pessoas vivam neste espaço, o equivalente a 15,3% da população brasileira. Considerando apenas a população nordestina, o semiárido concentrava 50,5% da população total dessa região.
Em torno de 18 cidades baianas são consideradas com alto potencial de centro logístico. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (20), durante o evento Pensar a Bahia, pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). A pasta apresentava estudos complementares ao Plano Estratégico Ferroviário da Bahia.
A análise tomou como base indicadores de fluxos, cargas e diversidade de estabelecimentos logísticos. As cidades elencadas são: Alagoinhas, Barreiras, Brumado, Camaçari, Candeias, Dias D’Ávila, Eunápolis, Feira de Santana, Ilhéus/Itabuna, Jequié, Juazeiro, Lauro de Freitas, Luís Eduardo Magalhães, Mucuri, Salvador, Simões Filho, Teixeira de Freitas e Vitória da Conquista.
“São locais que já têm atividade logística expressiva, bem acima da média do estado, e geralmente correspondem a entroncamentos rodoviários e/ou porto-aeroviários, são locus privilegiados que, sendo alvo de fomento ao desenvolvimento logístico, têm chance de alcançar maiores desdobramentos”, disse o especialista da Fundação Dom Cabral (FDC), responsável pelo estudo, Ramon César.
O plano estratégico, elaborado no ano passado, ainda sugere diversas alterações na malha ferroviária baiana, como a implantação do conceito de carga geral, criação de novos ramais e a unificação da bitola – atualmente é de um metro, para o padrão nacional que é de 1,60 m – entre outras recomendações.
O estudo ainda complementa o Plano com uma proposta de acesso ao Porto de Salvador e propõe tipologias de plataformas logísticas e modelos de governança para os clusters identificados nos municípios.
O estudo também apresenta a análise logística atual de grandes produtos da pauta de importação e exportação, a exemplo da soja, milho, containers e fertilizantes. Como exemplo, mostra que o algodão produzido em Luís Eduardo Magalhães tem 95% de sua carga escoada pelo Porto de Santos e apenas 4% por Salvador.
Os especialistas apontaram ainda a existência de poucas linhas regulares para a China e o leste asiático saindo diretamente da Bahia. O material poderá ser consultado em breve no site da SEI.
Com expansão de 6,2% no primeiro mês de 2024 em relação ao mês de dezembro do ano passado, o comércio varejista baiano obteve o segundo resultado mais expressivo entre os estados da federação, superior à taxa nacional (2,5%) e também o maior crescimento do varejo da Bahia desde 2017.
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Os dados constam na Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), realizada em âmbito nacional pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). Na comparação com o mês de janeiro do ano passado, a Bahia apresentou crescimento de 11,8%, terceira maior entre os estados, sendo o décimo quinto mês consecutivo no azul.
No Brasil, na mesma base de comparação, as vendas cresceram 4,1%. No acumulado dos últimos meses, as variações também foram positivas em 5,5%, âmbito estadual, e 1,8% no federal. Em janeiro, a alta verificada nas vendas reflete a amenização da pressão dos preços em setores ligados ao consumo, como os ramos de hiper e supermercados, combustíveis e lubrificantes e artigos farmacêuticos.
Já em relação a 2023, a expansão nas vendas do varejo em janeiro revela que o setor segue influenciado por fatores positivos como juros mais baixos, mercado de trabalho mais forte, transferências governamentais, inflação controlada e melhora do nível de endividamento. Por atividade, em janeiro de 2024, os dados do comércio varejista do estado baiano, quando comparados aos de janeiro de 2023, revelam que sete dos oito segmentos que compõem o indicador do volume de vendas registraram comportamento positivo.
SETORES
O crescimento nas vendas foi verificado nos segmentos de:
- Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (102,0%)
- Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (16,8%)
- Combustíveis e lubrificantes (11,3%)
- Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,6%)
- Móveis e eletrodomésticos (2,4%)
- Outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,4%)
- Tecidos, vestuário e calçados (0,3%)
- Livros, jornais, revistas e papelaria (-33,3%) - sendo o único a registrar retração.
No que diz respeito aos subgrupos, verifica-se que as vendas de Hipermercados e supermercados, Móveis e Eletrodomésticos cresceram 18,1%, 3,9% e 1,2%, respectivamente. Na série sem ajuste sazonal (comparação com janeiro de 2023), o segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, Combustíveis e lubrificantes e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos exerceram as maiores influências positivas para o setor.
Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo segmento de maior peso para o indicador de volume de vendas do comércio varejista manteve crescimento nas vendas pelo oitavo mês consecutivo. Esse comportamento é influenciado pela menor pressão dos preços e aumento da massa real de rendimento.
Combustíveis e lubrificantes volta a registrou o segundo melhor desempenho no mês analisado. O seu comportamento foi influenciado pela queda verificada nos preços dos combustíveis, principalmente para os preços da gasolina que registrou deflação de -0,93% de acordo com o IPCA de janeiro.
O terceiro a influenciar as vendas do setor foi Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos. O seu desempenho decorre da fraca base de comparação, uma vez que em igual mês do ano passado a taxa foi negativa em -8,0%.
As exportações baianas registraram queda de 20,5% em fevereiro ante mesmo mês do ano passado. A queda nas exportações do mês passado foi impactada pela redução de 53,2% nas vendas da indústria de transformação. A baixa no setor foi puxada principalmente pela queda de 87,3% nos embarques dos derivados de petróleo, de 49,1% no setor metalúrgico, de 47,2% no setor químico/petroquímico e de 15,6% no de papel e celulose.
As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (11) pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan), a partir da base de dados da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
Em relação ao valor de vendas, as exportações baianas em fevereiro passado alcançaram o total de 636,3 milhões de dólares. O fator positivo no mês foi o setor agropecuário, que teve alta de 63,4% nas vendas ao exterior, com ganhos em soja, algodão e café, frutas e fumo. Na indústria extrativa, o aumento foi de 200,2%, fruto do grande aumento no embarque de minério de cobre, de níquel e magnesita.
Ainda assim, a queda na indústria de transformação superou os ganhos dos demais setores, principalmente o refino. Desde o segundo trimestre do ano passado, a Bahia não tem exportado grandes volumes de derivados, por conta da estagnação dos preços do petróleo no mercado internacional. Contribuiu também o declínio das vendas externas rumo à Argentina, que amargaram queda de 43,2% no bimestre, já que o país, até então, é o terceiro maior destino para produtos industrializados baianos. A China, por sua vez, segue como maior destino para as exportações estaduais no bimestre, com alta de 125% no comparativo interanual e 28% de participação.
IMPORTAÇÕES
Em relação às importações, também houve queda em fevereiro. Foram -14,5%, mesmo com os 621,1 milhões de dólares comprados do exterior. A SEI informou que a queda das importações tem a ver, novamente, com o baixo dinamismo da indústria de transformação, cuja produção caiu 1,8% em 2023 e nas compras de combustíveis, que se retraíram em 28,5%.
A pasta disse que a boa notícia é o crescimento das compras de bens de capital em 45,3%, principalmente de motores, máquinas e barras de ferro para construção civil. O saldo da balança comercial do estado atingiu 252 milhões de dólares, contra um déficit de 172 milhões de dólares no mesmo período do ano passado.
Já a corrente de comércio (soma de exportações e importações) teve redução de 11,8%, alcançando 2,85 bilhões de dólares.
O Índice de Movimentação Econômica de Salvador (IMEC-SSA) cresceu 3,7% no acumulado do ano de 2023, na comparação com o mesmo período do ano anterior. O índice é calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
Cinco das seis variáveis que compõem o indicador puxaram a taxa para cima, com destaque para Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador (9,0%), que apontou a variação positiva mais expressiva, seguida por Carga portuária (4,7%), Combustíveis (4,6%), Passageiros de ônibus intermunicipais (3,4%) e Passageiros de ônibus urbanos (3,0%). Por outro lado, o Consumo de energia elétrica (-2,1%) foi a única contribuição negativa do mês.
O índice de dezembro retraiu 7,2% quando comparado com o mês imediatamente anterior (novembro) e avançou 10,9% em relação a dezembro de 2022.
O levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apontam recuo na estimativa da safra de grãos na Bahia. A redução é resultado dos efeitos do clima, incluindo o El Niño, que agravou a estiagem em todo o Nordeste.
O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo IBGE com dados da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), estima uma produção de cereais, oleaginosas e leguminosas de 11 milhões de toneladas, representando um recuo de 9,1% em comparação com a safra de 2023, que teve o melhor resultado da série histórica do levantamento.
As áreas plantadas e colhidas estão estimadas em 3,57 milhões de hectares, um avanço de 1% em relação à 2023. O rendimento médio esperado da lavoura de grãos no estado é 2,6% menor na mesma base de comparação. O volume de soja a ser colhido deve chegar a uma queda de 5,9% sobre o verificado em 2023, correspondendo a 7,12 milhões de toneladas. A área plantada de soja ficou projetada em cerca de 2,0 milhões de hectares.
As duas safras anuais do milho, estimadas pelo IBGE, podem alcançar 2,39 milhões de toneladas, o que representa um declínio de 22,9% na comparação anual. Com relação à área plantada, houve queda de 16,5% em relação à estimativa da safra anterior de 698 mil hectares. A primeira safra do cereal está projetada em 1,70 milhão de toneladas, 27,5% abaixo do que foi observado em 2023. Já o prognóstico para a segunda safra é de um recuo de 8,6% em relação à colheita anterior, totalizando 681 mil toneladas.
A produção de algodão está estimada em 1,81 milhão de toneladas, que representa aumento de 3,8% em relação ao ano passado. A área plantada com a fibra aumentou 4,1% para 379 mil hectares em relação à safra de 2023.
Para lavoura do feijão espera-se avanço de 0,6%, na comparação com a safra de 2023, totalizando 240 mil toneladas. A primeira safra da leguminosa está estimada em 142 mil toneladas, 1,1% inferior à de 2023, e a segunda safra deve ter uma variação positiva de 3,2%, na mesma base de comparação.
Para a lavoura da cana-de-açúcar, o IBGE estimou produção de 5,54 milhões de toneladas, revelando aumento de 1,4% em relação à safra 2023. A estimativa da produção do cacau, por sua vez, ficou projetada em 123 mil toneladas, apontando um avanço de 2,7% na comparação com a do ano anterior.
Em relação ao café, está prevista a colheita de 270 mil toneladas este ano, 9,4% acima do observado no ano passado. A safra do tipo arábica está projetada em 116 mil toneladas, com variação anual de 15,7%. Por sua vez, a safra do tipo canéfora teve previsão de 154 mil toneladas, 5,1% acima do nível do ano anterior.
Com relação à safra de milho, a expectativa é de que a safra atual seja bem menor que a anterior totalizando 2,48 milhões de toneladas. As principais contribuições provêm da primeira (1,53 milhões de toneladas) e da terceira (847 mil de toneladas) safra do cereal. A produção de milho na Bahia apresenta previsão de queda de 36,9% em relação ao período anterior.
A produção industrial (transformação e extrativa mineral) da Bahia registrou queda de 1,8% no período de janeiro a dezembro de 2023, em relação ao mesmo período do ano anterior (2022). O saldo do mês de dezembro do ano passado registrou queda de 1,4% frente ao mês imediatamente anterior, após ter registrado avanço em novembro com taxa de 2,8%. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou aumento de 5,0%.
As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas com análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
Sete dos 11 segmentos da Indústria geral contribuíram para a queda, com destaque para o segmento Extrativo (-22,2%) que registrou a maior contribuição negativa, devido à queda na produção de óleos brutos de petróleo, gás natural e magnésia, óxidos de magnésio e carbonato de magnésio natural.
Outros segmentos que registraram decréscimo foram: Produtos químicos (-10,3%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-19,4%), Celulose, papel e produtos de papel (-5,3%), Metalurgia (-3,9%), Borracha e material plástico (-1,8%) e Minerais não metálicos (-6,3%).
Por sua vez, o segmento de Produtos alimentícios (11,8%) exerceu a principal influência positiva no período, explicada especialmente pela maior fabricação de açúcar cristal, carne de bovinos, óleo de soja refinado, leite em pó e farinha de trigo. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Derivados de petróleo (2,2%), Couro, artigos para viagem e calçados (5,7%) e Bebidas (2,0%).
COMPARATIVO REGIONAL
O crescimento da produção industrial nacional, com taxa de 1,0%, na comparação entre dezembro de 2023 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhado por 11 dos 17 estados pesquisados, destacando-se as principais taxas positivas assinaladas por Espírito Santo (31,4%), Rio Grande do Norte (25,7%) e Goiás (22,0%). Por outro lado, Maranhão (-11,4%), Rio Grande do Sul (-8,3%) e Mato Grosso do Sul (-6,0%) registraram as principais variações negativas nesse mês.
Em 2023, 10 dos 17 locais pesquisados registraram taxa positiva, com destaque para os avanços mais acentuados em Rio Grande do Norte (13,4%), Espírito Santo (11,1%) e Goiás (6,1%). Por sua vez, Ceará (-4,9%), Maranhão (-4,8%) e Rio Grande do Sul (-4,7%) registraram as menores taxas no período.
A Cesta Básica de Salvador, calculada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), com base em 2.917 cotações de preços realizadas em 96 estabelecimentos comerciais (supermercados, açougues, padarias e feiras livres) de Salvador, passou a custar R$ 559,28 no mês de janeiro de 2024.
Na comparação com o custo estimado no mês anterior, houve um aumento de 2,89%, equivalente a R$ 15,69 centavos em relação a dezembro, em termos nominais.
Dos 25 produtos da Cesta Básica de Salvador, 15 registraram alta nos preços, a saber: cenoura (31,75%), batata inglesa (28,55%), carne de primeira (9,04%), banana-prata (7,80%), queijo prato (7,20%), tomate (6,98%), arroz (3,54%), carne de segunda (3,26%), flocão de milho (3,18%), feijão (2,84%), açúcar cristal (2,56%), queijo muçarela (1,72%), óleo de soja (1,49%), ovos de galinha (1,26%) e o frango (0,50%). maçã (-2,58%), linguiça calabresa (-2,57%), manteiga (-1,51%), café moído (-0,95%) carne de sertão (-0,86%), farinha de mandioca (-0,29%) e o pão francês (-0,14%).
Dos 25 produtos que compõem a Cesta Básica de Salvador, o subconjunto dos ingredientes relativos ao almoço soteropolitano – composto por feijão, arroz, carnes, farinha de mandioca, tomate e cebola – apresentou alta de 3,03% e foi responsável por 36,63% do valor da referida Cesta. Por sua vez, dentro desta Cesta, o subgrupo de gêneros alimentícios próprios da refeição matinal soteropolitana – formado por café, leite, açúcar, pão, manteiga (e/ou queijos) – aumentou 0,36% e foi responsável por 32,99% do valor da Cesta no mês em análise.
Por fim, o tempo de trabalho despendido por um trabalhador soteropolitano para obter uma Cesta Básica foi de 100 horas e 46 minutos, o que equivale ao comprometimento de 45,81% do valor líquido de um salário mínimo de R$ 1.221,00, depois de descontado o valor de 7,50% da contribuição para a Previdenciária Social.
O boletim completo contendo informações adicionais pode ser acessado no site da SEI.
A produção industrial (transformação e extrativa mineral) da Bahia registrou aumento de 2,7%, em novembro de 2023, em relação ao mês anterior, após ter registrado avanço em outubro com taxa de 8,9%. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou aumento de 8,4%.
No período de janeiro a novembro de 2023, o setor industrial acumulou taxa negativa de 2,4% e no indicador acumulado dos últimos 12 meses declinou 3,0% em relação ao mesmo período anterior. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), analisadas pela Coordenação de Acompanhamento Conjuntural da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
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Na comparação de novembro de 2023 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou aumento de 8,4%, com seis das 11 atividades pesquisadas assinalando avanço da produção. O segmento de Derivados de petróleo (35,1%) exerceu a principal influência positiva no período, explicada especialmente pela maior fabricação de gasolina e óleo diesel. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Produtos alimentícios (5,0%), Borracha e material plástico (7,0%), Extrativa (5,3%), Bebidas (5,7%) e Couro, artigos para viagem e calçados (5,4%).
Ainda de acordo com a SEI, Por sua vez, o segmento Produtos químicos (-13,5%) apresentou a principal contribuição negativa no período, devido, principalmente, à queda na fabricação de etileno não-saturado e polietileno linear. Outros segmentos com recuo na produção foram: Metalurgia (-18,5%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-27,2%), Celulose, papel e produtos de papel (-3,9%) e Minerais não metálicos (-5,9%).
No acumulado de janeiro a novembro de 2023, comparado com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 2,4%. Sete dos 11 segmentos da Indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para o segmento Extrativo (-23,9%) que registrou a maior contribuição negativa, devido à queda na produção de óleos brutos de petróleo, gás natural e magnésia, óxidos de magnésio e carbonato de magnésio natural.
Outros segmentos que registraram decréscimo foram: Produtos químicos (-10,3%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-21,0%), Celulose, papel e produtos de papel (-5,9%), Metalurgia (-4,5%), Borracha e material plástico (-2,3%) e Minerais não metálicos (-6,0%). Por sua vez, o segmento de Produtos alimentícios (12,7%) exerceu a principal influência positiva no período, explicada especialmente pela maior fabricação de açúcar cristal, carne de bovinos, óleo de soja refinado, leite em pó e farinha de trigo. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Derivados de petróleo (0,9%), Couro, artigos para viagem e calçados (6,7%) e Bebidas (2,0%).
No indicador acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 3,0%. Sete segmentos da Indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para a Extrativa (-23,8%) que registrou a maior contribuição negativa. Outros segmentos que registraram decréscimo foram: Produtos químicos (-11,0%), Derivados de petróleo (-0,3%), Metalurgia (-6,7%), Celulose, papel e produtos de papel (-4,8%), Borracha e material plástico (-2,9%) e Minerais não metálicos (-5,3%). Por outro lado, os resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Produtos alimentícios (11,9%), Couro, artigos para viagem e calçados (7,2%) e Bebidas (2,2%).
COMPARATIVO
O crescimento da produção industrial nacional, com taxa de 1,3%, na comparação entre novembro de 2023 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhado por 12 dos 17 estados pesquisados, destacando-se as principais taxas positivas assinaladas por Paraná (21,2%), Espírito Santo (18,5%) e Goiás (16,6%). Por outro lado, Amazonas (-10,3%), Rio Grande do Sul (-4,4%) e Rio Grande do Norte (-2,8%) registraram as principais variações negativas nesse mês.
No período de janeiro a novembro de 2023, 10 dos 17 locais pesquisados registraram taxa positiva, com destaque para os avanços mais acentuados em Rio Grande do Norte (12,2%), Espírito Santo (9,4%) e Mato Grosso (5,4%). Por sua vez, Ceará (-5,8%), Rio Grande do Sul (-4,4%) e Maranhão (-3,4%) registraram as menores taxas no período.
O que esperar da economia baiana em 2024? A pergunta inadiável também passa por saber qual setor deve se destacar e qual deve sofrer. Outra questão é: a indústria baiana vai vingar? O setor baiano tem mostrado mais baixa do que a indústria brasileira durante anos. O semiárido baiano pode ser viável? Esta é outra indagação.
Para responder a essas e outras questões, o Bahia Notícias conversou com Luíz Mário Vieira, analista de conjuntura da SEI [Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia]. Segundo o também mestre em economia, falta ainda ao estado o fortalecimento do cooperativismo, relegado quase apenas à agricultura familiar.
“Se sabe que o cooperativismo foi o grande diferencial em outros estados, como os do Sul do país. Lá é algo muito forte. Eles lutam pela defesa dos interesses deles. E aqui é uma coisa bem isolada, ficando mais na agricultura familiar”, declarou. Clique aqui e confira a entrevista completa na Coluna Municípios.
O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio baiano totalizou R$ 18,4 bilhões no terceiro trimestre de 2023, representando 19,0% da economia baiana. Os dados foram calculados e divulgados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
O terceiro trimestre do agronegócio baiano foi caracterizado pelo crescimento real de 8,1% na comparação com o mesmo trimestre de 2022 e pela retração de 11,5% nos preços dos bens e serviços do segmento. “Um exemplo claro dessa queda é o preço da arroba do boi gordo que custava R$ 285,00 em setembro de 2022 e em setembro de 2023 estava a R$ 200,00”, afirmou o comunicado da SEI.
Em linhas gerais, o movimento de queda nos preços do agronegócio tem ocorrido desde o primeiro trimestre de 2023 e é determinado pela retração na cotação dos principais produtos agropecuários, a exemplo da soja, algodão, café etc. O resultado final do aumento da produção e queda nos preços foi um PIB corrente R$ 826 milhões menor que no terceiro trimestre de 2022.
De acordo com a SEI, no terceiro trimestre deste ano, dentre os segmentos do agronegócio, o Agregado IV, relativo à distribuição e comercialização, foi o que mais contribuiu na formação da economia baiana (9,1% de participação) e registrou crescimento em volume de 7,4%. “Essa contribuição é decorrente da maior movimentação de bens, que tradicionalmente ocorre nesse período, onde produtos do agronegócio são transacionados tanto para abastecimento interno quanto externo”, apontou a Superintendência.
O desempenho do agregado III, que corresponde à produção industrial de base agropecuária,também foi destacado pela SEI, uma vez que o agregado registrou crescimento em volume de 8,6%, com contribuição de 3,2% na economia baiana.
Entre 2021 e 2022, houve crescimento real de 7,3% das atividades características do turismo. Os dados preliminares foram divulgados nesta terça-feira (19) pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais (SEI). O resultado mostra participação de 3,2% do turismo na economia baiana e valor total de R$ 11,2 bilhões.
Além dos dados de 2022, a SEI apresenta os resultados consolidados de 2021 para as Regiões Turísticas do estado. As informações são relativas à participação das Atividades Características do Turismo (ACT) no Valor Adicionado do estado (VA) - variável que compõe o cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) e representa a riqueza produzida por cada atividade econômica.
Ano passado, a atividade de maior participação para o turismo baiano foi Alojamento e alimentação, respondendo por 54,6% do valor adicionado das ACT. Em relação a 2021, a atividade perde participação na composição das ACT em função da menor dinâmica no segmento de alimentação.
A atividade de Transportes, armazenagem e correio, segunda mais importante para o setor de turismo, aumentou a participação passando de 29,8% em 2021 para 32,2% em 2022. Esse movimento foi determinado pelo crescimento da movimentação de passageiros.
Outra atividade de destaque e que obteve ganho em participação foi Artes, cultura, esporte e recreação e outras atividades de serviços. Em 2022, a atividade representou 6,8% do turismo baiano, enquanto em 2021 a participação era de 5,7%.
RESULTADOS POR REGIÕES TURÍSTICAS
Os resultados de 2021 mostram que a região turística da Costa do Descobrimento é a que possui a maior dependência das Atividades Características do Turismo – 11,1% em 2020 e 16,9% em 2021. Ou seja, quase 1/7 do valor adicionado dessa região é gerado a partir das ACT. Outra região com destaque da ACT no Valor Adicionado é a Baía de Todos os Santos, a qual tem participação de 5,8% registrando aumento de 1,3 p.p entre 2020 e 2021.
Na sequência das regiões com maior dependência da atividade turística aparecem Costa do Cacau que passa de 3,4% em 2020 para 5,4% em 2021 e Costa do Dendê que sai de 3,2% em 2020 para 4,1% 2021.
Já quando analisamos a participação de cada região turística no valor adicionado das ACT em 2021, o destaque ficou para a região da Baía de Todos os Santos, que responde por 43,0% de todo valor adicionado das ACT, seguido das regiões turísticas de Costa dos Coqueiros com 10,3%, Costa do Descobrimento com 7,2% e Caminhos do Sertão com 7,1%.
As atividades de turismo na Bahia tiveram alta de 7,3% entre 2021 e 2022. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (19) pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais (SEI) e fazem parte do resultado preliminar para 2022.
Os números são relativos à participação das Atividades Características do Turismo (ACT) no Valor Adicionado do estado (VA) - variável que compõe o cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) e representa a riqueza produzida por cada atividade econômica.
Conforme a SEI, o resultado mostra participação de 3,2% do turismo na economia baiana e valor total de R$ 11,2 bilhões, entre 2021 e 2022. Além dos dados de 2022, a SEI apresenta os resultados consolidados de 2021 para as regiões turísticas do estado.
Em 2022, a atividade de maior participação para o turismo baiano foi Alojamento e alimentação. O setor responde por 54,6% do valor adicionado das ACT. Em relação a 2021, a atividade perde participação na composição das ACT em função da menor dinâmica no segmento de alimentação.
A segunda atividade foi a de Transportes, armazenagem e correio. Ela aumentou a participação, passando de 29,8% em 2021 para 32,2% em 2022. O crescimento da movimentação de passageiros puxou o índice para cima. Artes, cultura, esporte e recreação (e outras atividades de serviços) também tiveram destaque. Em 2022, representou 6,8% do turismo baiano, enquanto no ano anterior, 5,7%.
REGIÕES TURÍSTICAS
Em relação às regiões do estado, a Costa do Descobrimento [Porto Seguro, Cabrália] foi a que teve dependência das atividades de turismo – 11,1% em 2020 e 16,9% em 2021. Quase 1/7 do valor adicionado da região é gerado a partir das ACT. Outra região com destaque desses serviços no Valor Adicionado é a Baía de Todos-os-Santos, a qual tem participação de 5,8%.
A região registrou aumento de 1,3 p.p entre 2020 e 2021. Na sequência das regiões com maior dependência da atividade turística aparecem Costa do Cacau [Ilhéus, Itacaré] que passa de 3,4% em 2020 para 5,4% em 2021 e Costa do Dendê [Morro de São Paulo, Valença] que sai de 3,2% em 2020 para 4,1% 2021.
No quesito participação de cada região turística no valor adicionado das ACT em 2021, o destaque ficou para a região da Baía de Todos-os-Santos. A região responde por 43% de todo valor adicionado das ACT, seguido das regiões turísticas de Costa dos Coqueiros [Litoral Norte] com 10,3%, Costa do Descobrimento com 7,2% e Caminhos do Sertão [Canudos, Euclides da Cunha] com 7,1%.
“Os números do turismo de 2021 corroboram a eficiência no Estado das políticas de preservação da saúde pública e vacinação como estratégias eficientes quando associadas a uma liberação paulatina e controlada das atividades. Os resultados preliminares de 2022 apontam ainda mais crescimento, evidenciando tanto o esforço dos empreendedores quanto a eficiência das políticas na área”, afirma Armando Castro, diretor de Indicadores e Estatística da SEI.
O trabalho é realizado pela equipe técnica da Coordenação de Contas Regionais e Finanças Públicas da SEI.
O Índice de Movimentação Econômica de Salvador (IMEC-SSA) apontou queda de 7,6% em outubro deste ano, na comparação com o mês de setembro. A taxa calculada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).
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Quatro das seis variáveis que compõem o indicador puxaram o índice para baixo, com destaque para Carga portuária (-14,6%), que apontou a variação negativa mais expressiva, seguida por Passageiros de ônibus intermunicipais (-12,5%), Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador (-8,4%) e Consumo de energia elétrica (-3,3%).
Ainda de acordo com o boletim da SEI, os segmentos de Passageiros de ônibus urbanos (0,6%) e Combustíveis (0,4%) representaram as contribuições positivas do mês.
Além disso, o indicador avançou 3,0%, em relação a outubro de 2022. Cresceu 2,2% quando comparado com os dez primeiros meses do ano de 2022. E, avançou 1,4% no acumulado dos últimos doze meses, quando comparado com o mesmo período do ano anterior.
A partir das 10h deste sábado (16), a Secretaria de Tecnologia da Informação do Tribunal Superior Eleitoral (STI/TSE) realizará manutenção programada em seus sistemas. O procedimento deve ser concluído às 23h59 do mesmo dia.
Com isso, os sistemas como Elo, SEI, Processo Judicial eletrônico (PJe), Diário da Justiça Eletrônico (DJe), Portal do TSE e dos tribunais regionais eleitorais sofrerão impacto com as atualizações e estarão indisponíveis.
Com uma queda de 2,6%, a Bahia apontou a quinta variação negativa mais expressiva no índice de atividades turísticas, após avançar 1,6% em setembro. Em termos regionais, sete dos 12 locais pesquisados acompanharam esse movimento de aceleração verificado na atividade turística nacional.
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Em outubro deste ano, o turismo no Brasil caiu 1,1% na comparação com o mês anterior, após ter avançado 1,5% em setembro. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada com análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
De acordo com a entidade, no volume das atividades turísticas, quando comparado com o mês de outubro do ano anterior, o Brasil apresentou expansão de 6,5%. Em termos regionais, nove dos 12 locais pesquisados mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo. Nessa comparação, a Bahia (9,9%) apontou a quinta variação positiva mais expressiva e superior à média nacional.
O agregado especial de atividades turísticas no Brasil cresceu 7,9%, nos dez primeiros meses do ano de 2023, frente a igual período de 2022. Em termos regionais, todos os doze locais investigados também registraram taxas positivas. Nessa análise cabe destacar, que a Bahia (13,7%) apontou a segunda variação positiva mais expressiva e superior à média nacional.
O agregado especial de atividades turísticas no Brasil cresceu 8,7%, nos últimos doze meses, frente a igual período do ano anterior. Em termos regionais, todos os doze locais investigados também registraram taxas positivas. A Bahia (12,1%) apontou a sétima variação positiva mais expressiva entre os locais e superior à média nacional.
Em outubro, o volume de serviços na Bahia, na comparação com setembro, expandiu 1,4%, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada com análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
Nessa comparação, a Bahia não acompanhou o mesmo comportamento que a média nacional (-0,6%), e recuperou parte da perda de 2,7% acumulada em entre agosto e setembro. Entre os dez resultados apresentados no ano de 2023, essa é a sexta expansão registrada para esse tipo de comparação.
Na comparação com outubro de 2022 o setor cresceu 5,9%. Quatro das cinco atividades puxaram o volume de serviços para cima, com destaque para as atividades de Serviços de informação e comunicação (13,9%), que contabilizou a variação mais expressiva, seguida pela atividade de Serviços profissionais, administrativos e complementares (12,3%).
Depois Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (3,0%), Serviços prestados às famílias (3,0%). Por outro lado, as atividades de Outros serviços (-12,8%) registram recuo. Nessa análise cabe destacar, que o resultado da Bahia é superior à média nacional (-0,4%).
De acordo com a SEI, na comparação com o acumulado dos dez primeiros meses do ano de 2022, o setor expandiu 6,9%. Todas as cinco atividades puxaram o volume de serviços para cima, com destaque para as atividades de Serviços de informação e comunicação (13,5%), que contabilizou a variação mais expressiva, seguida por Serviços prestados às famílias (8,7%), depois Serviços profissionais, administrativos e complementares (7,9%), Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (4,4%), e Outros serviços (2,4%). Nessa análise cabe também destacar, que o resultado da Bahia é superior à média nacional (3,1%).
Já no acumulado dos últimos doze meses, em relação ao mesmo período do ano anterior, o setor ampliou 6,4%. Todas as cinco atividades puxaram o volume de serviços para cima, com destaque para as atividades de Serviços de informação e comunicação (13,5%), que contabilizou a variação mais expressiva, seguida por Serviços prestados às famílias (8,7%), depois Serviços profissionais, administrativos e complementares (7,9%).
Eles foram seguidos pelo setor de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (4,4%), e Outros serviços (2,4%). Nessa análise cabe também destacar, que o resultado da Bahia é superior à média nacional (3,6%).
O Produto Interno Bruto (PIB) da Bahia registrou crescimento de 0,2% no terceiro trimestre deste ano ante mesmo período de 2022. Já de janeiro a setembro de 2023, o crescimento do PIB foi de 0,5%, comparado ao período do ano passado. A indústria baiana, porém apresentou queda de 4% no período. O PIB brasileiro no mesmo período cresceu 0,1%.
Os dados foram divulgados nesta terça-feira (12) pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). O órgão aponta que, na análise da série com ajuste sazonal, ou seja, 3º trimestre de 2023 contra o 2º trimestre de 2023, houve ligeira retração do PIB (-0,1%). Em valor corrente, o terceiro trimestre deste ano totalizou R$ 96,8 bilhões, sendo que R$ 83,8 bilhões são referentes ao Valor Adicionado (VA) e R$ 13 bilhões, aos impostos sobre produtos líquidos de subsídios. Com relação aos grandes setores econômicos, a Agropecuária apresentou Valor Adicionado de R$ 5,3 bilhões, a Indústria R$ 19,2 bilhões e os Serviços R$ 59,4 bilhões.
Para o ano de 2023, o PIB corrente equivale a R$ 322,4 bilhões, sendo R$ 287,1 bilhões de Valor Adicionado (VA) e R$ 35,3 bilhões de impostos. Para os setores econômicos, os valores acumulados em 2023 são: Agropecuária (R$ 30,1 bilhões), Indústria (R$ 74 bilhões), e Serviços (R$ 183 bilhões). O setor de agricultura registrou mais expansão, com taxa de 5%. Foram determinantes o aumento da produção de algodão, mandioca, milho e soja. A pecuária (bovinos) também influenciou na expansão do setor.
INDÚSTRIA
Em relação à indústria, a Bahia registrou queda de 4% no período, com todas as atividades apresentando resultados negativos ante mesmo trimestre do ano anterior. A baixa na indústria de transformação foi de -4,1%. O motivo seria a retração na produção dos segmentos de refino de petróleo, produtos químicos, celulose, borracha e plástico, minerais não-metálicos e metalurgia).
A queda na indústria extrativa foi de -17,2%; na construção civil, de -0,4%; na geração, distribuição e consumo de energia elétrica, gás e água, de -1,1%, em função da retração na produção de energia nas fontes hidrelétricas.
De janeiro a setembro, o setor industrial baiano acumulou retração de 3,2%. Os desempenhos negativos da indústria de transformação (-4,3%); da indústria extrativa mineral (-12,3%) e da construção civil (-0,8%). A única atividade do setor a registrar crescimento foi a geração, distribuição e consumo de energia elétrica, gás e água (+3,1%).
A produção industrial da Bahia registrou aumento de 8,1%, em outubro, na comparação com o mês anterior, após a queda de 3,5% que ocorreu em setembro. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a indústria baiana assinalou aumento de 7,5%.
No período de janeiro a outubro de 2023, o setor industrial acumulou taxa negativa de 3,4% e no indicador acumulado dos últimos 12 meses acumulou queda de 4,4% em relação ao mesmo período anterior.
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As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
Na comparação de outubro de 2023 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou aumento de 7,5%, com seis das 11 atividades pesquisadas assinalando avanço da produção.
O segmento de Derivados de petróleo (21,0%) exerceu a principal influência positiva no período, explicada especialmente pela maior fabricação de óleo diesel e gasolina. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Produtos químicos (8,1%), Produtos alimentícios (6,5%), Borracha e material plástico (3,7%), Bebidas (8,1%) e Couro, artigos para viagem e calçados (2,1%).
Já o segmento Extrativo (-9,1%) apresentou a principal contribuição negativa no período, devido, principalmente, à queda na fabricação de magnésia, óxidos de magnésio e carbonato de magnésio natural, minérios de cobre em bruto e gás natural.
Outros segmentos com recuo na produção foram: Metalurgia (-7,6%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-19,4%), Minerais não metálicos (-9,2%) e Celulose, papel e produtos de papel (-1,0%).
No acumulado de janeiro a outubro de 2023, comparado com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 3,4%. Oito dos 11 segmentos da Indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para o segmento Extrativo (-26,3%) que registrou a maior contribuição negativa, devido à queda na produção de óleos brutos de petróleo, gás natural e magnésia, óxidos de magnésio e carbonato de magnésio natural.
Outros segmentos que registraram decréscimo foram: Produtos químicos (-10,1%), Derivados de petróleo (-1,8%), Celulose, papel e produtos de papel (-6,2%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-20,3%), Borracha e material plástico (-3,1%), Metalurgia (-3,2%) e Minerais não metálicos (-6,0%).
Por sua vez, o segmento de Produtos alimentícios (13,4%) exerceu a principal influência positiva no período, explicada especialmente pela maior fabricação de açúcar cristal, óleo de soja refinado, carne de bovinos, farinha de trigo e leite em pó. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Couro, artigos para viagem e calçados (6,8%) e Bebidas (1,9%).
No indicador acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 4,4%. Sete segmentos da Indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para a Extrativa (-25,8%) que registrou a maior contribuição negativa.
Outros segmentos que registraram decréscimo foram: Produtos químicos (-10,9%), Derivados de petróleo (-4,5%), Metalurgia (-7,4%), Celulose, papel e produtos de papel (-2,5%), Borracha e material plástico (-2,9%) e Minerais não metálicos (-4,1%).
Por outro lado, os resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Produtos alimentícios (11,2%), Couro, artigos para viagem e calçados (6,4%) e Bebidas (2,3%).
A situação da indústria de transformação no estado é preocupante, com seus dois carros chefes - refino e petroquímica - tendo desempenhos muito abaixo do esperado. Essa é a afirmação da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), após as exportações baianas (US$ 810,8 milhões) registrarem queda pelo nono mês consecutivo, em novembro deste ano (-31,4%), na comparação com o mesmo período do ano passado.
O recuo foi novamente puxado pelos derivados de petróleo, que caíram 97,6%, e pelo setor químico/petroquímico, que apontou redução de 48%, todos em relação ao mesmo mês do ano passado. A queda no volume embarcado de derivados de petróleo em novembro chegou a 98,1% e no ano atingiu (-24,5%).
As informações foram analisadas pela SEI, que é vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan), a partir da base de dados da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
“Após baterem recorde no primeiro semestre do ano passado, com o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, as commodities recuaram nos últimos meses. Apesar da subida do petróleo e de outros produtos em novembro, os valores continuam inferiores aos do mesmo mês do ano passado”, dizia o comunicado da SEI.
O setor químico/petroquímico está vivendo, em 2023, o seu pior momento em duas décadas.” O avanço dos produtos importados na demanda doméstica, em um ambiente de demanda relativamente saudável, levou a ociosidade média nas fábricas locais a 35% até outubro”, segundo a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim).
De acordo com a SEI, no período de janeiro a setembro de 2023, o setor industrial baiano acumulou taxa negativa de 4,5% e no indicador dos últimos 12 meses apresentou queda de 5,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Nas importações, a quantidade comprada subiu 0,9% em novembro, o que não foi suficiente para o crescimento dos desembolsos que recuaram 24,5%, já que os preços médios tiveram redução de em média 25,1% no mês.
A queda de importações, que no ano chega a 23,5%, praticamente 1% acima das exportações, é sinal de uma economia meio sem gás, menos disposta a importar máquinas, equipamentos e outros insumos produtivos.
Porto de exportações | Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil
A queda das compras externas no mês, na comparação com o mesmo período do ano passado, foi puxada pela menor compra de combustíveis, bens de capital e intermediários e pelos preços menores.
No acumulado do ano, as exportações alcançaram US$ 10 bilhões, com queda de 22,6% comparado a igual período de 2022. As importações foram a US$ 8 bilhões, também com queda de 23,5%.
O saldo comercial do estado no período chegou a US$ 1,95 bilhão, 18,8% inferior ao mesmo período do ano passado. Já a corrente de comércio atingiu US$ 18 bilhões, também com redução de 23% no comparativo interanual.
QUEDA DE 34% NAS EXPORTAÇÕES BAIANAS
Em novembro, o volume de mercadorias exportadas caiu 34%, enquanto os preços subiram em média 3,7% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. É o segundo mês consecutivo de alta nos preços médios, depois de oito meses de recuos.
No acumulado do ano, os preços ainda estão 13,3% inferiores a 2022, enquanto que o quantum teve queda de 10,8%. Ou seja, a desvalorização dos produtos exportados foi determinante para o desempenho negativo das vendas externas estaduais em 2023.
As exportações agropecuárias, a despeito da redução dos preços, subiram 16,6% em novembro, em relação ao mesmo mês do ano anterior, com a prevista safra recorde de grãos pesando mais no desempenho do setor. No caso da indústria extrativa, houve redução de 39,5%, enquanto que as vendas da indústria de transformação despencaram 62,3%.
A Bahia gerou 5.905 postos com carteira assinada, em outubro, figurando na terceira colocação na geração de vagas entre os estados nordestinos no mês. O cálculo leva em consideração a diferença entre 71.894 admissões e 65.989 desligamentos, e é realizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
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Os dados do emprego formal foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan).
De acordo com o órgão, esse é o décimo mês seguido com saldo positivo. No Nordeste, em outubro, todos os nove estados experimentaram alta do emprego formal. Em relação à geração de postos, Pernambuco foi o estado com maior saldo em outubro, com 8.272 novas vagas.
Em seguida, vieram Ceará (+6.130 vagas), Bahia (+5.905 vínculos), Alagoas (+4.163 postos), Paraíba (+3.773 postos), Maranhão (+2.357 vagas), Rio Grande do Norte (+2.257 postos), Piauí (+2.187 empregos celetistas) e Sergipe (+1.603 vínculos).
Porém, do ponto de vista da variação relativa mensal do estoque, a Bahia teve o pior desempenho dentre os estados nordestinos. Alagoas (+1,02%) foi o destaque da região nordestina, tendo sido acompanhado por Paraíba (+0,81%), Piauí (+0,65%), Pernambuco (+0,58%), Sergipe (+0,52%), Ceará (+0,48%), Rio Grande do Norte (+0,47%), Maranhão (+0,39%) e Bahia (+0,30%).
De janeiro a outubro, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 82.596 novas vagas – aumento de 4,34% em relação ao total de vínculos celetistas do começo do ano. O município de Salvador, por sua vez, registrou 18.065 novos postos no período (variação positiva de 2,99%).
O crescimento do emprego celetista também foi observado no Brasil e no Nordeste no acumulado do ano, com 1.784.695 e 308.601 novas vagas, respectivamente – significando, nessa ordem, aumentos relativos de 4,20% e 4,40% em relação ao quantitativo de empregos celetistas no início do ano. A Bahia (+4,34%), dessa forma, exibiu um crescimento relativo do emprego formal maior do que o do país, mas menor do que o do Nordeste no ano.
Do conjunto das 27 unidades federativas do país, todas elas contaram com aumento do quantitativo de empregos celetistas no acumulado deste ano. A Bahia, com 82.596 novos postos, exibiu o sexto maior saldo agregado do país. O desempenho relativo baiano, com alta de 4,34% no ano, posicionou o estado na 17ª colocação no país como um todo.
Ainda em termos de saldo acumulado no ano, a unidade federativa baiana (+82.596 vagas) continuou à frente das demais do Nordeste, que contou com Ceará (+53.919 postos) e Pernambuco (+52.477 vínculos) na segunda e terceira posições, respectivamente. Em termos proporcionais, no ano, a Bahia (+4,34%) ficou na quinta posição dentro da região nordestina, atrás do Piauí (+7,61%), Alagoas (5,00%), do Rio Grande do Norte (+4,78%) e Ceará (4,34%).
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Pela 13ª vez em sequência, o Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB) se manteve negativo, marcando -50 pontos em novembro numa escala que vai de -1.000 a 1.000 pontos.
De acordo com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), que calcula a métrica para monitorar as expectativas do setor produtivo do estado, o cenário atual se confirma no chamado “Pessimismo Moderado”, que é quando o índice se mantém num intervalo de -250 pontos a zero ponto.
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Neste mês de novembro, a confiança avançou tanto em relação a outubro (quando o indicador marcou -52 pontos) quanto em comparação a novembro de 2022 (registro de -91 pontos).
De acordo com a SEI, em comparação ao mês de outubro, ocorreu uma “ligeira alta de 2 pontos, interrompendo, assim, uma trajetória de queda com três recuos em sequência”. Se considerado o mês de novembro do ano passado, o indicador aumentou 41 pontos, a primeira alta após três encolhimentos consecutivos nessa base comparativa.
No que se refere aos setores, a expansão do nível de confiança de outubro a novembro não aconteceu de forma generalizada, visto que não ocorreu em dois dos quatro grupamentos (Agropecuária e Serviços, no caso).
De acordo com a Superintendência, a alta em relação a novembro do ano passado, por outro lado, repercutiu em três das quatro atividades (Indústria, Serviços e Comércio).
No final, em novembro, nenhum dos setores assinalou pontuação superior a zero. As pontuações foram: Agropecuária, -7 pontos; Indústria, -54 pontos; Serviços, -62 pontos; e Comércio, -24 pontos. Dessa forma, o setor agropecuário foi o de melhor resultado pelo quinto mês seguido, enquanto a atividade de Serviços expôs o menor nível de confiança.
Do conjunto avaliado de assuntos, os temas crédito, situação financeira e abertura de unidades foram aqueles com as piores expectativas do empresariado baiano. Em contrapartida, as variáveis juros, inflação e PIB nacional apresentaram os indicadores de confiança em situação mais favorável no mês.
O Índice de Movimentação Econômica de Salvador (IMEC-SSA), apontou queda de 0,3% em setembro de 2023, na comparação com o mês imediatamente anterior.
Nesse cenário, quatro das seis variáveis que compõem o indicador puxaram o índice para baixo. O IMEC-SSA é calculado mensalmente pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
A retração foi alavancada pelos setores de Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador (-10,0%), que apontou a variação negativa mais expressiva, seguida por Passageiros de ônibus urbanos (-6,0%), Combustíveis (-5,4%) e Passageiros de ônibus intermunicipais (-1,9%).
Por outro lado, Carga portuária (10,0%) e Consumo de energia elétrica (1,0%) foram as contribuições positivas do mês.
O indicador avançou 9,3% em relação a setembro de 2022, além de ter crescido 2,2% quando comparado com os nove primeiros meses do ano de 2022. Além disso, ainda de acordo com a SEI, o índice avançou 1,3% no acumulado dos últimos doze meses, quando comparado com o mesmo período do ano anterior.
O estado mais negro do Brasil, com mais de 80% da população se considerando preta ou parda, também se destaca pela desigualdade. A Bahia possui 83,2% do total de domésticos sem carteira em todo o estado.
O desemprego, a informalidade e o desalento tendem a atingir mais fortemente a população negra do que a branca, de acordo com um levantamento feito pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) para o Dia da Consciência Negra, comemorado nesta segunda-feira (20).
No ano passado, na Bahia, os negros representavam 81,3% da força de trabalho (soma de ocupados e desocupados), mas, ao mesmo tempo, eram 85,3% dos desocupados, 84,9% dos desalentados e 84,3% dos subutilizados. O estudo da SEI teve como base os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o ano de 2022.
O levantamento ainda aponta que a taxa de desocupação das pessoas com 14 anos ou mais de idade na Bahia foi de 14,3% em 2022, sendo que a taxa foi de 15,0% entre pessoas negras e de 11,5% entre pessoas brancas.
Além disso, a desocupação atingiu 19,1% das mulheres negras na força de trabalho correspondente no estado, o que, de acordo com a SEI, representa “maior dificuldade para as negras do que para as brancas (15,3%), os homens negros (11,9%) e os homens brancos (8,6%)”.
Em 2022, entre os ocupados na Bahia, 53,5% eram considerados informais (conjunto formado por empregado do setor privado sem carteira, trabalhador doméstico sem carteira, empregador sem CNPJ, trabalhador por conta própria sem CNPJ e trabalhador familiar auxiliar).
INFORMALIDADE E DESALENTO
A informalidade afetou 50,0% dos brancos e 54,1% dos negros. A desigualdade persistia quando se adicionava o recorte por gênero, mas colocava os homens negros na situação mais desfavorável nesse contexto, com uma taxa de informalidade de 55,5%.
O levantamento da SEI ainda aponta que o grau de informalidade foi de 53,0% para os ocupados brancos, 52,0% para as ocupadas negras e 45,8% para as ocupadas brancas.
Já o desalento possui taxa de 11,8% na Bahia em 2022, também costuma atingir mais intensamente pessoas negras (12,7%) do que brancas (8,3%). O desalento é descrito pela SEI como “situação daqueles fora da força de trabalho que estavam disponíveis para assumir um trabalho, mas não tomaram quaisquer providências por razões específicas de mercado”.
A desagregação adicional por gênero indicou a continuidade do desequilíbrio por raça ou cor no ano analisado, já que o desalento foi maior para homens negros (15,1%) do que brancos (11,0%) e maior para negras (11,4%) do que para brancas (6,8%).
Após vir de queda de 1,4% em agosto deste ano na comparação com julho, o índice de atividades turísticas no Brasil expandiu 1,6% em relação ao mês anterior. Nessa comparação, a Bahia apontou a quarta variação positiva mais expressiva entre os locais pesquisados é superior à média nacional - que apresentou superávit de 1,5%.
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Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada com análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
De acordo com o Boletim da SEI, nove dos 12 locais pesquisados mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo. Nessa comparação, a Bahia (17,1%) apontou a segunda variação positiva mais expressiva entre os locais e superior à média nacional.
O agregado especial de atividades turísticas no Brasil cresceu 7,9%, nos nove primeiros meses do ano de 2023, na comparação com o mesmo período do ano passado. Em termos regionais, todos os doze locais investigados também registraram taxas positivas. Nessa análise cabe destacar, que a Bahia (13,9%) apontou a segunda variação positiva mais expressiva e superior à média nacional.
O agregado especial de atividades turísticas no Brasil cresceu 9,2%, nos últimos doze meses, frente a igual período do ano anterior. Em termos regionais, todos os doze locais investigados também registraram taxas positivas. Nessa análise cabe destacar, que a Bahia (12,0%) apontou a terceira variação positiva mais expressiva entre os locais e superior à média nacional.
COMPARAÇÃO NACIONAL
Em setembro de 2023, o índice de atividades turísticas no Brasil apontou expansão de 1,5% frente ao mês imediatamente anterior, após ter mostrado queda de 1,4% em agosto.
De acordo com a SEI, regionalmente, cinco dos 12 locais pesquisados acompanharam esse movimento de expansão verificado na atividade turística nacional. As variações positivas mais expressivas ficaram com Rio de Janeiro (9,7%), seguido por Santa Catarina (6,2%) e Minas Gerais (2,1%).
Nessa comparação, a Bahia (1,6%) apontou a quarta variação positiva mais expressiva, após queda de 6,2% em agosto. Em sentido oposto, Ceará (-1,7%), Espirito Santo (-1,0%), e Distrito Federal (-0,7%) assinalaram os principais recuos. Em relação à receita nominal, nove dos 12 estados pesquisados acompanharam este movimento de expansão verificado na atividade turística nacional (2,3%).
O boletim ainda aponta destaque, em termos de variações mais expressivas, para o Rio de Janeiro (10,6%), seguido por Santa Catarina (6,9%) e Bahia (2,5%). Nessa comparação, a Bahia apontou a terceira variação positiva mais expressiva, após queda de 12,3% em agosto. Em sentido oposto, Distrito Federal (-2,1%), Rio Grande do Sul (-1,0%), e Espirito Santo (-0,3%), assinalaram os recuos.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Ciro Nogueira
"A única pessoa que não pode perder essa próxima eleição é o Bolsonaro, e ele não vai arriscar. Tire as conclusões. O Tarcísio é candidato, se tiver o apoio do Bolsonaro. O Lula nem disputa com o Tarcísio".
Disse o presidente nacional do Progressistas (PP), senador Ciro Nogueira (PI) ao afirmar que Jair Bolsonaro (PL) só deveria anunciar um nome para concorrer às eleições presidenciais de 2026.