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segundo escalao
O prefeito de Salvador, Bruno Reis, voltou a falar sobre as possíveis mudanças no segundo escalão da gestão municipal. Entre os novos ajustes que devem acontecer em 2025, a Guarda Civil Municipal (GCM), foi elencada pelo gestor como um dos órgãos que pode passar por alterações.
Em entrevista à imprensa nesta terça-feira (18), Bruno comentou acerca das atribuições e trabalhos efetuados pela GCM na capital baiana.
“A Guarda não tem nada a ver com tráfico de drogas, com brigas de facções e com sequestros, que tem ocorrido [na cidade]. Esse não é o papel da Guarda. A Guarda vem aumentando as suas atribuições, cumprindo até o papel que caberia ao Estado cumprir e não faz, mas dentro, naturalmente”, disse Reis durante o lançamento da programação do aniversário de Salvador.
Questionado sobre a possibilidade do Coronel da Polícia Militar e ex-Coordenador da Prefeitura-Bairro do Centro Histórico de Salvador, Humberto Sturaro, assumir a chefia da GCM, o prefeito desconversou a respeito do nome do ex-militar, e revelou que ainda vai analisar se as mudanças serão promovidas.
“Eu ainda vou fazer alguns ajustes no segundo escalão da gestão, sem datas definidas e sem momento para isso, mas estou avaliando quais mudanças serão feitas. Vou decidir se vou mudar e depois decidido, irei analisar se irei mudar e avaliar quais são as melhores opções que tenho. É óbvio que a Guarda vai cada ano ganhando mais, tendo que atuar ainda mais no enfrentamento da questão da segurança, como eu disse, diante da ausência e da incapacidade do Estado”, concluiu Bruno.
A relação entre o vereador Henrique Carballal (PDT) e o governador Jerônimo Rodrigues (PT) tem se estreitado, principalmente após as eleições de 2022. E, de acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias, a aproximação entre os dois pode render um importante cargo no segundo escalão do governo, a presidência da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), que vinha sendo almejada pelo PV.
Segundo informações dos bastidores, Jerônimo e Carballal se encontraram ainda nesta semana para concluir as tratativas. Dentro do governo, existe a expectativa de que o vereador seja nomeado na CBPM ainda nesta semana, antes do governador viajar para a China.
Além do cargo na Companhia Baiana de Pesquisa Mineral, Carballal também chegou a ser veiculado na Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento (SIHS) e no Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), que ficou com a ex-secretária de Meio Ambiente (Sema), Márcia Telles.
Com a possível ida à CBPM, Carballal também cumpriria um “acordo” com o seu suplente, Randerson Leal (PDT), que já chegou a assumir o mandato em abril do ano passado, durante a campanha das eleições majoritárias. O acordo entre os dois passaria por uma “alternância” no cargo de vereador, com Randerson assumindo a vaga agora em 2023 e, também, em 2024.
Na semana passada, em coletiva de imprensa, Jerônimo indicou que Carballal deveria mesmo ir para um órgão na administração estadual. Na ocasião, o governador disse “fazer questão” de ter o pedetista próximo a ele (relembre aqui).
O “ESPAÇO GARANTIDO” DO PV
No início deste mês, articuladores do PV reforçaram que o espaço do partido na CBPM estava “garantido”, mas acrescentaram que a indicação da legenda sofria um entrave por conta de uma articulação da presidente estadual do PSB, a deputada federal Lídice da Mata.
Uma das exigências da parlamentar seria de alocar o atual presidente Antônio Carlos Tramm em um cargo do governo federal. Contudo, o atual diretor da CPMB não iria para Brasília e ficaria na Bahia, sendo o titular de alguma superintendência vinculada à gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O presidente do PV, Ivanilson Gomes, tem ido a público comentar a insatisfação da legenda com a “falta de espaço” na gestão de Jerônimo. Em entrevista ao Bahia Notícias no Ar, na rádio Salvador FM 92,3, o gestor afirmou que, por enquanto, o PV “está fora” do governo, não das decisões do mandato (veja mais aqui).
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.