Artigos
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Multimídia
Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”
Entrevistas
Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
segov
Um decreto municipal assinado pelo prefeito Bruno Reis (União), alterou a disposição de cargos em comissão na estrutura da prefeitura de Salvador. A medida remanejou cargos, transferindo posições da Secretaria de Governo (Segov) e da Secretaria Municipal de Articulação Comunitária e Prefeituras-Bairro (SACPB) para outras pastas municipais.
Conforme detalhado no decreto, 22 cargos em comissão foram remanejados da Secretaria de Governo (Segov ) a partir de 25 de julho de 2025. As posições, majoritariamente de Assessor Estratégico de Gestão (Grau 54 e 55), foram redistribuídas para diversas secretarias, incluindo:
- Secretaria Municipal de Gestão (SEMGE): três Assessores Estratégicos de Gestão II, Grau 55;
- Secretaria Municipal da Saúde (SMS): dois Assessores Estratégicos de Gestão II, Grau 55;
- Controladoria Geral do Município (CGM): dois Assessores Estratégicos de Gestão II, Grau 55;
- Secretaria Municipal da Fazenda (SEFAZ): quatro Assessores Estratégicos de Gestão II, Grau 55;
- Secretaria Municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (SEMPRE): um Assessor Estratégico de Gestão II, Grau 55, e um Assessor Estratégico de Gestão I, Grau 54;
- Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ): cinco Assessores Estratégicos de Gestão I, Grau 54, e três Assessores Estratégicos de Gestão II, Grau 55.
Além das movimentações na Segov, o decreto também estabelece o remanejamento de um cargo em comissão da Secretaria Municipal de Articulação Comunitária e Prefeituras-Bairro (SACPB). Trata-se de um cargo de Gerente IV, Grau 57, que foi transferido para a Secretaria Municipal de Gestão (Semge).
O documento destaca que a reorganização destes cargos não resultará em incremento de despesa para o município.
A Prefeitura de Salvador publicou dois decretos que tratam de alterações administrativas em pastas do Executivo. Os textos são datados de 4 de junho de 2025 e assinados pelo prefeito Bruno Reis (União).
O primeiro decreto trata do remanejamento de cargos em comissão da Secretaria de Governo (Segov) para outras secretarias municipais. Conforme o documento, os seguintes cargos foram redistribuídos:
• 1 cargo de Gerente III, Grau 56, foi transferido para a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur);
• 2 cargos de Assessor Estratégico de Gestão II, Grau 55, foram alocados na Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ);
• 8 cargos de Assessor Estratégico de Gestão II e 2 de Assessor Estratégico de Gestão I, Graus 55 e 54 respectivamente, foram direcionados à Secretaria Municipal de Gestão (Semge);
• 5 cargos de Assessor Estratégico de Gestão II e 3 de Assessor Estratégico de Gestão I, Graus 55 e 54, foram enviados para a Secretaria de Sustentabilidade, Resiliência e Bem-estar e Proteção Animal (Secis);
• 2 cargos de Assessor Estratégico de Gestão II, Grau 55, foram encaminhados à Secretaria Municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esporte e Lazer (Sempre).
O decreto esclarece que os remanejamentos não representam aumento de despesas para o município. Os órgãos contemplados deverão apresentar, no prazo de 45 dias, suas respectivas estruturas organizacionais revisadas e compatibilizadas com as mudanças efetuadas.
Já o segundo decreto altera a estrutura organizacional da Secretaria Municipal de Manutenção da Cidade (Seman), conforme disposto na Lei Complementar nº 089, de 1º de janeiro de 2025. A nova configuração detalha funções e setores dentro da pasta, como gabinetes, diretorias, coordenadorias, núcleos e usinas.
Entre os pontos destacados estão:
• A vinculação da Companhia de Desenvolvimento Urbano de Salvador (Desal) à administração indireta da Seman;
• A criação e reorganização de núcleos como o de Execução Orçamentária e Financeira (NOF), Tecnologia da Informação (NTI) e coordenadorias específicas voltadas para obras, infraestrutura urbana, pavimentação, drenagem e manutenção de equipamentos públicos.
O decreto também transforma cargos e funções, extinguindo 17 posições e criando cinco novas, com redistribuições que, segundo o texto, não implicam em aumento de gastos. Essas alterações estão descritas nos anexos do decreto, que também incluem o novo organograma da secretaria.
Cargos e funções suprimidos (17 no total):
• Assessor do Secretário II – Grau 55: 1 vaga extinta (Subsecretaria);
• Motorista de Gabinete – Grau 50: 2 vagas extintas (Subsecretaria);
• Chefe de Setor B – Grau 63: 4 vagas extintas (nos setores de Cadastro, Estudos e Projetos; Projetos; Construção e Manutenção; e Segurança e Medicina do Trabalho);
• Supervisor – Grau 63: 1 vaga extinta (Coordenadoria de Drenagem);
• Encarregado – Grau 61: 6 vagas extintas (1 na Coordenadoria Administrativa e 5 na Diretoria de Equipamentos, Mobiliário Urbano e Edificações Públicas);
• Secretário Administrativo – Grau 61: 3 vagas extintas (2 na Coordenadoria de Drenagem e 1 na Coordenadoria Administrativa)
Cargos acrescidos (5 no total):
• Assessor Especial III – Grau 57: 1 vaga criada (Subsecretaria);
• Assessor Especial II – Grau 56: 1 vaga criada (Assessoria de Gestão e Qualidade de Obras);
• Subcoordenador I – Grau 53: 1 vaga criada (Subcoordenadoria de Pessoal);
• Supervisor – Grau 52: 2 vagas criadas (1 na Coordenadoria Administrativa e 1 no Núcleo de Execução Orçamentária e Financeira).
O prazo para que a Seman apresente ao prefeito o regimento interno atualizado é de 180 dias, contados a partir da publicação do decreto. O Capítulo III e os anexos V e VI do Decreto nº 33.644, de 15 de março de 2021, foram revogados.
Passando por mudanças recentes em sua estrutura após a criação da Secretaria de Articulação Comunitária e Prefeituras-Bairro, a Secretaria de Governo (Segov) da Prefeitura de Salvador tem sido a casa de aliados do grupo político do prefeito Bruno Reis (União) ao longo dos últimos anos. Em alguns casos, políticos que terminaram pleitos eleitorais sem sucesso nas urnas foram alocados em postos da Segov.
Ao repassar a lista de servidores da Secretaria, o Bahia Notícias separou alguns nomes conhecidos da política baiana. Entre eles está Marcelo Nilo, ex-deputado federal e ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, que ficou sem mandato após tentar a reeleição para a Câmara Federal em 2022. Naquele ano, Nilo nutria o desejo de ser escolhido como candidato a vice-governador na chapa encabeçada por ACM Neto (União). No final, foi alijado da chapa e decidiu lançar sua candidatura a deputado pelo Republicanos. Terminou na suplência, sendo nomeado como assessor especial da Segov em abril de 2023 com salário de R$ 23,5 mil.
Outro caso de um ex-parlamentar é o de Carlos Ubaldino. Assim como Marcelo Nilo, ele foi alocado na pasta como assessor especial — em março de 2023 — com salário de R$ 23,5 mil. Ubaldino foi deputado estadual e já atuou como vereador no município de Olindina. Ele também é pai da vereadora Débora Santana, do PDT, aliada do prefeito Bruno Reis (União). Em 2022, antes das eleições, o pastor Carlos Ubaldino divulgou a saída do PSD e a filiação ao PDT para integrar a bancada de oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).
Ainda entre os ex-deputados, Abílio Santana — que atuou na Câmara dos Deputados entre 2019 e 2023 — ocupa o cargo de Gerente IV na Secretaria de Governo da capital baiana. Atualmente, seus vencimentos chegam a R$ 7.784,37. Abílio disputou a reeleição em 2022, mas recebeu 30.561 e terminou na suplência do PSC.
A reportagem também identificou na lista de servidores o nome de Luciano Braga, ex-deputado federal e ex-vereador. Na Segov, ele é mais um a ocupar o posto de assessor especial com nível IV, com remuneração bruta de R$ 23,6 mil. Luciano Fred Braga Penha é marido da ex-vereadora Cátia Rodrigues, que tentou renovar seu mandato na Câmara de Salvador em 2024, mas terminou como segunda suplente do União Brasil.
A relação compilada pelo BN traz ainda o nome de Alberto Pimentel, atual assessor especial do prefeito. Na Segov, o salário dele é igual ao de outros assessores especiais: R$ 23,5 mil.
Ele foi candidato a vereador em apenas uma ocasião, em 2020, pelo antigo PSL. Com 4.430 votos terminou como suplente na Câmara de Salvador. Alberto Magalhães Pimentel Júnior é marido da ex-deputada federal Dayane Pimentel, eleita em 2018 em meio a alta do bolsonarismo. Ainda no final de 2019 ela rompeu relações com Jair Bolsonaro.
A lista tem também Andrea Almeida Mendonça, ex-secretária de Cultura e Turismo de Salvador. Após deixar o comando da Secult em janeiro de 2023, ela foi alocada como secretária de Relações Institucionais e Internacionais, na secretaria do gabinete do prefeito, com remuneração de R$ 23,5 mil. Mendonça também já ocupou cargos no governo da Bahia, a exemplo da secretaria de Agricultura e da Junta Comercial da Bahia. Além disso, é irmã do deputado federal e presidente do PDT na Bahia, Félix Mendonça Júnior.
Além dos nomes citados, a Segov também foi por um breve período a casa do ex-deputado Marcell Moraes. Sem mandato político desde o final de 2020, quando foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele ganhou um cargo em 2022 para atuar como assessor especial. No entanto, apenas dois meses depois ele foi exonerado do posto.
Os casos mais recentes foram dos ex-vereadores Isnard Araújo (PL), Sandro Bahiense (PP) e Sabá (DC), que disputaram a reeleição para a Câmara de Vereadores soteropolitana em 2024, mas ficaram na suplência. Os políticos foram nomeados na Secretaria de Governo para exercer o cargo de assessor especial III, no caso de Isnard, enquanto Sandro Bahiense e Sabá vão desempenhar a função de assessor especial de nível IV.
Três ex-vereadores aliados ao prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), foram nomeados na estrutura da gestão municipal. Isnard Araújo (PL), Sandro Bahiense (PP) e Sabá (DC) disputaram a reeleição para a Câmara de Vereadores soteropolitana, mas não tiveram sucesso e terminaram o pleito na suplência.
Agora, os três políticos foram alocados na Secretaria de Governo da prefeitura da capital baiana. Isnard foi nomeado para exercer o cargo de assessor especial III, enquanto Sandro Bahiense e Sabá vão desempenhar a função de assessor especial de nível IV.
Entre eles, o que apresentou pior desempenho foi Isnard Araújo. Pelo PL, ficou apenas na quarta suplência após receber 4.239 votos da população, atrás de nomes como Soldado Prisco, Alexandre Moreira e Lorena Brandão.
Já Sandro Bahiense ficou na primeira posição de suplente do PP. Ele recebeu 8.462 votos e não conseguiu renovar seu mandato. Por fim, o ex-vereador Sabá também terminou a eleição de 2024 na primeira suplência do DC: ele foi votado por 6.822 eleitores.
O prefeito Bruno Reis já havia indicado que acomodaria alguns aliados que não tiveram sucesso nas urnas em cargos da gestão municipal.
Sem sucesso nas urnas em 2022, quando tentou a reeleição para mais um mandato como deputado federal, o pastor Abílio Santana ganhou um cargo na estrutura da prefeitura de Salvador. A nomeação do ex-parlamentar foi publicada na semana passada e indica que José Abílio Silva de Santana vai exercer o cargo em comissão de "Gerente IV" da Secretaria de Governo. Atualmente a pasta é comandada por Cacá Leão (PP).
Abílio Santana disputou a última eleição pelo PSC e obteve 30.561 votos. Na Bahia, o partido não fez cadeira para a Câmara dos Deputados. Além disso, o Partido Social Cristão foi incorporado ao Podemos.
O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), nomeou o ex-deputado federal Marcelo Nilo (Republicanos) para um cargo na gestão municipal. O decreto que formaliza a nomeação foi publicado no Diário Oficial do Município (DOM) desta quarta-feira (5).
De acordo com a publicação, Nilo irá atuar como assessor especial IV, grau 58 na Secretaria de Governo (Segov), pasta comandada pelo também ex-deputado Cacá Leão (PP).
O ex-parlamentar republicano assume o cargo deixado por Adson Pires de Novaes Júnior. A posição tem como remuneração bruta mensal o montante de R$ 24,3 mil, conforme aponta o Portal da Transparência.
Recém chegado na Secretaria de Governo na gestão de Bruno Reis (União), o ex-deputado Cacá Leão (PP) possui uma forte ligação com Lauro de Freitas, principalmente por conta de seu pai, João Leão (PP), que foi prefeito do município entre 1989 e 1993. O secretário tem participado das discussões para lançar o nome na disputa municipal nas eleições de 2024, a fim de fazer um embate com o PT, grupo político que atualmente comanda a prefeitura.
Entre os que têm se colocado à disposição, a ex-deputada estadual e ex-vereadora de Lauro de Freitas, Mirela Macedo (União), figura entre os principais nomes para o pleito. Porém, de acordo com Cacá Leão, as discussões também incluem o secretário de Saúde e vereador licenciado, Augusto César (PL), e o titular da pasta de Desenvolvimento Social e Cidadania, o edil licenciado Tito Coelho (PP).
“Nós estamos conversando. Inclusive ontem eu estive com a ex-deputada Mirela Macedo, nós começamos um pouco sobre Lauro de Freitas sobre a Bahia. Já participei de algumas reuniões com alguns pré-candidatos a prefeito da cidade de Lauro de Freitas. A gente tem, por exemplo, colocado dois vereadores que são o vereador César, que é secretário de Saúde do município, o vereador Tito que é secretário de Ação Social do município. Eles também desejam e querem participar dessa discussão como candidato a prefeito da cidade”, afirmou.
Apesar do forte vínculo com Lauro, Cacá Leão descartou ser candidato a qualquer cargo para 2024, inclusive ao de vice-prefeito de Salvador, que chegou a ser ventilado nos bastidores. “Eu não sou pré-candidato e não serei candidato a nada. Não está nos meus planos participar efetivamente como candidato a nada nas eleições de 2024, nem em Salvador, nem em Lauro de Freitas, nem em nenhuma outra cidade do Brasil”, disse Cacá. Confira a entrevista completa aqui.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.