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sara freitas
O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) emitiu uma nota de esclarecimento para detalhar as circunstâncias que levaram ao adiamento da sessão do Tribunal do Júri que julgaria o homicídio da cantora gospel Sara Freitas. De acordo com o comunicado, a interrupção do julgamento não foi motivada por qualquer irregularidade por parte do Poder Judiciário, mas sim por uma decisão exclusiva da defesa técnica dos réus, que abandonou o plenário.
Conforme o TJ-BA, a sessão estava regularmente designada, com toda a estrutura previamente organizada e dentro das condições legais necessárias para a sua realização. A corte ressaltou que, em momento algum, houve uma decisão judicial determinando que a sessão plenária do júri seria realizada na câmara municipal de Dias d'Ávila, afastando assim possíveis questionamentos sobre a localidade do ato.
Segundo o tribunal, o abandono do plenário ocorreu sem que houvesse um pedido formal prévio por parte da defesa, que alegou, no momento da sessão, inadequação do local para a realização do julgamento. O TJ-BA informou ainda que, no local, estavam presentes cerca de 17 policiais militares e cinco viaturas, considerados suficientes para garantir a segurança do ato.
A nota destaca que a condução do processo seguiu rigorosamente os princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, assegurando a todos os envolvidos o pleno exercício de seus direitos. O tribunal enfatizou que eventuais questionamentos sobre a infraestrutura deveriam ter sido formalizados de maneira prévia e fundamentada perante o juízo competente, e não utilizados como justificativa para a interrupção unilateral de um ato processual de tamanha relevância social.
Em decorrência da conduta adotada, as defesas de todos os réus incorreram na prática de ato atentatório à dignidade da Justiça, motivo pelo qual o juízo determinou a expedição de ofício à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para que avalie o comportamento dos profissionais envolvidos.
O Poder Judiciário reafirmou seu compromisso com a realização de um julgamento justo, imparcial e transparente, e informou que uma nova sessão foi designada para o dia 24 de fevereiro de 2026, a ser realizada no Fórum da Comarca de Dias d'Ávila. O TJ-BA finaliza ressaltando que não cabe atribuir ao Judiciário a responsabilidade pelo adiamento, uma vez que a decisão de abandonar o plenário partiu exclusivamente da estratégia defensiva, sem qualquer respaldo judicial.
A Justiça da Bahia remarcou o Júri popular adiado após os advogados de defesa abandonarem a sessão de julgamento do assassinato da cantora gospel Sara Freitas. O júri dos três acusados – Ederlan Santos Mariano, marido da vítima, Weslen Pablo Correia de Jesus e Victor Gabriel Oliveira Neves – estava marcado para terça-feira (25), mas foi interrompido após as defesas deixarem o local, alegando falta de estrutura e segurança.
A nova sessão foi marcada para o dia 24 de fevereiro de 2026, no Fórum Desembargador Gerson Pereira dos Santos, o mesmo local originalmente previsto.
Em decisão, o juiz Bernardo Mário Dantas Lubambo, que presidiria a sessão do dia 25, considerou a atitude de abandono da sessão ilegal e determinou a intimação dos réus. Eles terão o prazo de cinco dias, para nomear novos advogados. O magistrado destacou ainda que, caso as defesas atuais sejam mantidas e voltem a abandonar o fórum, a Defensoria Pública assumirá o caso durante o júri. Para assegurar a realização do tribunal do júri, o juiz ordenou que o órgão seja acionado previamente.
As informações são do G1 e confirmadas pela redação do Bahia Notícias. (Atualizada às 9h)
RELEMBRE O CASO
Sara Freitas foi assassinada em 24 de outubro de 2023. Em abril de 2025, um quarto envolvido, o ex-motorista de aplicativo Gideão Duarte de Lima, foi condenado a 20 anos e 4 meses de prisão por conduzir a cantora ao local do crime. Na ocasião do júri de Gideão, os outros três acusados haviam interposto um recurso e aguardavam a definição de nova data para julgamento. Eles são apontados pelas investigações como mandante, executor e ajudante do crime, respectivamente, e permanecem presos.
O Tribunal do Júri para o julgamento dos três acusados pela morte da cantora gospel Sara Freitas Mariano foi adiado nesta terça-feira (25).
A sessão estava marcada para às 8h30 no Fórum Criminal do município de Dias D'vila. Os réus, que estão presos preventivamente, respondem pelos crimes de feminicídio executado por motivo torpe, meio cruel e sem possibilitar a defesa da vítima, ocultação de cadáver e associação criminosa.
De acordo com o Alô Juca, a sessão foi cancelada após os 14 advogados de defesa dos três acusados abandonarem coletivamente o plenário, um movimento que inviabilizou legalmente a continuidade do julgamento.
Com a ausência dos advogados, o juiz responsável não pôde prosseguir com o ato, uma vez que a legislação não permite a realização de um julgamento sem a presença da defesa constituída, especialmente em um caso de alta complexidade como este. Diante do impasse, o processo foi remetido de volta ao juiz para a designação de uma nova data. Enquanto isso, os três réus retornarão ao sistema prisional, onde já cumpriam prisão preventiva.
Em entrevista ao Alô Juca, um representante do Ministério Público destacou o que classificou como "trabalho louvável, impecável e retocável da Polícia Civil" na condução do inquérito. Segundo ele, as provas técnicas produzidas ao longo da investigação foram fundamentais para desconstruir as narrativas iniciais apresentadas pelos quatro acusados. O MP enfatizou a solidez do material probatório, que inclui laudos periciais robustos.
De acordo com a denúncia do MP-BA, Sara Freitas foi vítima de extrema violência. Ela foi atraída para um local ermo sob um falso convite para um evento religioso e foi executada com 22 golpes de faca. Posteriormente, seu corpo foi ocultado e queimado. As investigações indicaram que os acusados agiram de forma organizada, com divisão de tarefas, motivados por promessa de recompensa financeira e interesses ligados à carreira artística de um dos envolvidos. (Matéria atualizada às 11h41)
O Tribunal do Júri de Dias D'Ávila inicia nesta quinta-feira, 25, o julgamento de três acusados pela morte da cantora gospel Sara Freitas Mariano. A sessão está marcada para às 8h30 no Fórum Criminal do município. Os réus, que estão presos preventivamente, respondem pelos crimes de feminicídio executado por motivo torpe, meio cruel e sem possibilitar a defesa da vítima, ocultação de cadáver e associação criminosa.
Entre os denunciados pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) estão Ederlan Santos Mariano, apontado como mentor do crime; Weslen Pablo Correia de Jesus; e Victor Gabriel Oliveira Neves. O assassinato ocorreu em 24 de outubro de 2023, na entrada do Povoado Leandrinho, em Dias D'Ávila.
De acordo com a denúncia do MP-BA, Sara Freitas foi vítima de extrema violência. Ela foi atraída para um local ermo sob um falso convite para um evento religioso e foi executada com 22 golpes de faca. Posteriormente, seu corpo foi ocultado e queimado. As investigações indicaram que os acusados agiram de forma organizada, com divisão de tarefas, motivados por promessa de recompensa financeira e interesses ligados à carreira artística de um dos envolvidos.
Um quarto indivíduo, Gideão Duarte de Lima, já foi condenado pelo caso. Em 16 de abril deste ano, o Tribunal do Júri acatou a acusação do MP-BA e o sentenciou a 20 anos, 4 meses e 20 dias de prisão pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e associação criminosa. Conforme o MPBA, Gideão foi o responsável por atrair a cantora para a emboscada.
O primeiro acusado no envolvimento na morte da cantora evangélica, Sara Freitas, a ser julgado será Gideão Duarte de Lima. O júri popular está agendado para esta terça-feira (15), às 8h30, no Fórum de Dias D’Ávila. Ele é apontado como a pessoa que buscou Sara em casa, no bairro de Valéria, em Salvador, para levá-la até os executores do crime. Embora tenha mudado o depoimento, Gideão teria recebido R$ 400 pelo serviço.
Sara desapareceu no dia 24 de outubro de 2023, levando seu marido, Ederlan Mariano, a simular desespero nas redes sociais, ao lado da filha do casal. O corpo dela foi encontrado três dias depois, seminua e parcialmente queimado, nas proximidades de Dias D’Ávila.
Durante as investigações, Victor Gabriel confessou a participação no crime e apontou Ederlan Mariano, marido de Sara, como o mandante do assassinato. Os outros três acusados, bispo Zadoque, Victor Gabriel e Ederlan Mariano, recorreram da decisão de serem julgados pelo júri popular, mas seus recursos ainda estão sendo analisados pela Justiça.
Os quatro acusados de envolvimento na morte da cantora gospel Sara Freitas vão a júri popular. Entre os réus está Aderlan Santos Mariano, então marido da vítima, e acusado de tramar o assassinato. A decisão pelo júri foi tomada pela Vara Criminal de Dias D'Ávila, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), na última segunda-feira (19).
A medida acata uma denúncia do Ministério Público do Estado (MP-BA). Conforme a TV Bahia, além de Aderlan, os réus acusados pelo feminicídio são: Weslen Pablo Correia de Jesus, conhecido como Bispo Zadoque, Gideão Duarte de Lima e Victor Gabriel Oliveira Neves. Os quatro seguem presos.
Sara Freitas foi encontrada morta no dia 27 de outubro do ano passado. O corpo dela estava às margens de um trecho da BA-093 de Dias D’Ávila. À época, Sara Freitas estava desaparecida por quatro dias. Desde que o crime foi descoberto, familiares da vítima pediram para que cantora seja denominada sem o sobrenome Mariano.
Conforme relato de três suspeitos, Ederlan teria oferecido R$ 2 mil para a execução do crime. Além dos três envolvidos diretamente na execução de Sara Freitas, um quarto homem identificado como "cantor Davi Oliveira" aparece na divisão do dinheiro.
Segundo os suspeitos, ele recebeu R$ 200 como "cortesia", porque sabia do plano para matar Sara Freitas, mas não participou de nenhuma fase do crime.
A Justiça converteu em preventivas as prisões dos quatro suspeitos pela morte da cantora gospel Sara Freitas. Os quatro também foram indiciados pelos crimes de homicídio, ocultação de cadáver e associação criminosa. Sara Freitas foi encontrada morta no dia 27 de outubro, em um trecho da BA-093 de Dias D'Ávila, na Região Metropolitana de Salvador.
A vítima chegou a ficar desaparecida por quatro dias. Segundo a Polícia Civil nesta quarta-feira (20), a delegacia de Dias D’Ávila, que apura o crime, encaminhou o inquérito, já concluído, sobre o assassinato ao Ministério Público da Bahia (MP-BA) que, por sua vez, fez a denúncia à Justiça nesta terça-feira (19).
Ederlan Mariano, Gideão Duarte, Victor Gabriel e Bispo Zadoque seguem custodiados nas unidades prisionais.
Serviço
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).