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sao joao no parque de exposicoes
Fenômeno nas redes sociais por interpretar sucessos do pop internacional em versões de seresta, a cantora Ju Marques foi uma das atrações da noite desta segunda-feira (23) no São João da Bahia, no Parque de Exposições, em Salvador. Com sua caixa de som sempre presente, a artista de 28 anos encantou o público ao trazer um estilo único e inovador para o palco junino.
Em conversa com a imprensa antes da apresentação, Ju relembrou o início da sua trajetória e como surgiu a ideia de unir o flashback dos anos 80 ao estilo da seresta.
“Com quinze anos eu fazia muito show de pop rock. Meu pai tinha uma banda em que todo mundo tinha 50 anos e eu, com 15, tomei a banda para mim. Só cantava flashback dos anos 80. E aí, um belo dia, Nattanzinho em alta, seresta bombando… por que não pegar a seresta e colocar com músicas dos anos 80? Fizemos um vídeo e viralizamos. Isso me abriu oportunidades de ser conhecida no Brasil inteiro”, contou.
Com versões emocionantes de músicas como “I Wanna Know What Love Is” (que ficou famosa na voz de Mariah Carey) e “Have You Ever Seen the Rain?” (do Creedence Clearwater Revival), Ju cativou um público cada vez mais diverso.
Ao pisar em um dos maiores palcos da carreira, a cantora celebrou a conquista com emoção.
“Um dos momentos mais marcantes da minha vida se inicia hoje, aqui. Primeiramente com vocês [imprensa], atendendo uma imprensa grande dessas. É a primeira grande coletiva da minha vida, e o primeiro palco com tantas pessoas. Então, isso para mim, é um marco na minha vida. Sofri muito com empresários, muitas coisas que eu passei, mas a simplicidade me trouxe aqui”, declarou.
Dono de uma das vozes mais marcantes da nova geração do forró e piseiro, o cantor Zé Vaqueiro foi uma das atrações da noite desta segunda-feira (23) no São João da Bahia, no Parque de Exposições, em Salvador. O artista levou ao palco um repertório de sucessos e foi recebido com entusiasmo por milhares de fãs.
Em entrevista, Zé relembrou um momento marcante no início da carreira e falou sobre a gratidão por ter seu trabalho reconhecido.
“O show mais marcante que eu fiz, para mim, foi um choque de realidade, em Teresina. Foi no começo da minha carreira, estava um pouco tarde, ia começar às 5h e pouca da manhã, e eu não esperava que ia ter tanta gente me esperando. Tinha mais de 25 mil pessoas, e naquela hora eu pensei: 'caramba, o que eu tanto pedi a Deus realmente está acontecendo'”, contou emocionado.
Ao comentar a relação com os fãs baianos, o cantor destacou o carinho e a receptividade com que é acolhido no estado.
“Minha relação com o povo baiano é uma relação de muito carinho. Todos os shows que fazemos aqui e em todas as cidades que a gente passa somos muito bem recepcionados, com respeito, carinho e energia. A energia do povo baiano é diferente”, afirmou.
Sobre os próximos passos na carreira, Zé Vaqueiro também adiantou um desejo antigo:
“Gusttavo Lima… vou gravar com ele ainda. Sou muito fã dele, gosto muito do trabalho. Na hora certa a gente vai gravar”, finalizou.
Fotos: André Carvalho / Bahia Notícias.
Além dos shows musicais, a noite deste domingo (22) no Parque de Exposições, em Salvador, também foi marcada pela apresentação de quadrilhas juninas, que levaram ao público o encanto e a tradição das festas de São João. Uma das atrações foi a quadrilha Balão Junino, que subiu ao palco com figurinos elaborados e coreografias cuidadosamente ensaiadas.
Em entrevista ao Bahia Notícias, o figurinista e integrante da Balão Junino, Vinícius, falou sobre o processo de preparação para a temporada 2025 e destacou as dificuldades enfrentadas para manter viva a cultura popular.
“Foi difícil. O figurino é algo que já venho planejando desde que entrei na junina, há seis anos. Desenhamos o figurino, mudamos a identidade, mas graças a Deus deu certo”, contou.
De acordo com Vinícius, o trabalho é contínuo e começa muito antes do período junino.
“Terminamos uma temporada e já iniciamos outra. Começamos a ensaiar em setembro, diante de entra e sai do grupo, mas deu certo e nosso grupo é grande.”
Apesar do apoio recebido de alguns setores, ele ressalta o alto custo envolvido na produção das quadrilhas.
“Temos apoio, sim, mas quadrilhas juninas são muito caras. Os figurinos são caros, então fazemos rifas, saímos nas ruas pedindo que o comércio nos ajude, para poder fazermos um trabalho de verdade na rua.”
Para Vinícius, mais do que dança e festa, a presença das quadrilhas representa um ato de resistência cultural.
“Não podemos jamais deixar a cultura junina morrer. Sempre estamos lembrando que cultura é resistência”, finalizou.
Fenômeno do arrocha, o cantor Mikael Santos é uma das atrações deste domingo (22) no São João da Bahia, que acontece no Parque de Exposições, em Salvador. Antes de subir ao palco, o artista participou de uma entrevista coletiva e falou sobre o crescimento da carreira, a forte conexão com o público e a febre do “gorrinho”, acessório que se tornou sua marca registrada.
Fotos: André Carvalho / Bahia Notícias
“Com certeza. É passo a passo, a gente vem trabalhando muito nisso e o gorrinho acabou virando tendência. A galera está usando, as crianças usam em todos os shows”, afirmou Mikael, sobre o sucesso do chapéu estilizado que usa nas apresentações.
Questionado sobre a responsabilidade de sua música ter conquistado também o público infantil, o cantor demonstrou gratidão.
“Eu fico muito feliz com isso. Quando a gente chega na cidade, a galera para a gente e fala ‘sou muito seu fã’. Não imaginava que isso aconteceria”, declarou.
Após anunciar a primeira edição gratuita do festival Aviões Fantasy, o cantor e empresário Xand Avião comentou, em entrevista coletiva neste domingo (30), sobre a mudança na proposta do show. “Eu não tinha mais o que inventar, então nada mais fiz do que copiar a Madonna”, afirma.
“Eu gosto muito de desafios. O Fantasy vinha a cada ano que passa aumentando o público, ano passado 2023, colocou 41 mil pagantes e eu não tinha mais o que inventar para fazer. ‘Vamos fazer o que esse ano, vou entrar nu no palco?’. Então nada mais fiz do que copiar a Madonna. A Madonna foi em Copacabana, fez um show aberto, então porque eu não posso fazer na minha cidade?”, explica o cantor.
Com oito edições, o Aviões Fantasy segue a proposta de festa a fantasia e ocorre anualmente entre setembro e outubro, em Fortaleza. A edição de 2024 vai ocorrer no Aterro da Praia de Iracema, na orla da capital cearense, e segundo Xand, a meta é entrar no Guiness Book como a maior festa à fantasia do mundo.
Foto: André Carvalho / Bahia Notícias
Ao Bahia Notícias, o artista avalia ainda que comprou os riscos de um evento aberto e conta que o feedback foi positivo até então. “Quando eu falei para a minha equipe falaram ‘Você está ficando louco, como é que vai controlar?’ e eu falei ‘não quero controlar, eu quero descontrolado. Ontem eu lancei isso, e na hora o pessoal ficou louco assim, foi uma notícia que ninguém esperava. Você abrir as portas para todo o público é um presente que eu estou dando para Fortaleza”, ressalta Xand.
Sobre a possibilidade de trazer o projeto para Salvador, o forrozeiro afirma: “Sim, eu acho próximo ano eu vou ter que tirar [o Fantasy] de Fortaleza para algum lugar, e com certeza a Bahia é esse primeiro lugar”, declara.
Em entrevista ao Bahia Notícias, neste domingo (30), durante o São João da Bahia no Parque de Exposições, o secretário de Cultura do Estado, Bruno Monteiro, avalia os resultados das comemorações juninas em todo o estado. “A gente vive um momento de democratização do acesso à cultura”, aponta.
“O Governo do Estado apoiou a realização dos festejos juninos em toda a Bahia, desde aquelas pequenas festas, que acontecem nas praças, coretos, até os grandes eventos como o São João do Parque de Exposições, e isso já é algo importante porque é uma tradição cultural sendo preservada e valorizada, mas não é só isso, o Governo apoia entendendo a importância desse festejo para o desenvolvimento do Estado”, afirma o gestor da pasta.
Foto: André Carvalho / Bahia Notícias
Até o momento, foram contabilizados milhares de turistas em todo o estado, além de 2 bilhões de reais injetados na economia baiana devido aos festejos. Para Monteiro, os resultados positivos foram reflexo da ampliação da festa, a exemplo do Parque de Exposições, que contou com três finais de semana de festa, um a mais que o ano anterior.
“A gente vive um momento de democratização do acesso à cultura e a estes eventos, como um todo. Então, isso requer também que nós tenhamos sempre a sensibilidade de avaliar e fazer melhor no ano seguinte. Aumentar em um final de semana e aumentar o apoio é uma maneira de garantir que essa festa, sua relevância cultural e econômica, chegue mais perto das pessoas”, explica.
INVESTIMENTO NO INTERIOR
“Tudo vale”, aponta Bruno Monteiro quando questionado sobre a escolha dos foliões entre as tradicionais festas juninas e quermesses no interior e as grandes festa na capital. “Os festejos juninos têm essa característica das pessoas se deslocarem para passar juntos dos seus. Então, as pessoas viajam para encontrar a família no interior ou viajam com amigos para esses lugares que tem algum festejo mais tradicional”, diz.
E completa: “Isso é a democratização, porque tem gente que gosta de uma festa grande, tem gente que prefere aquela festinha menor, mais intimista, forrozinho pé de serra”
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.