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Apesar do desejo latente do PT em lançar uma chapa com três nomes do partido em 2026 na Bahia, o presidente estadual da sigla, Éden Valadares, pondera que os aliados serão consultados sobre o movimento. Segundo o cacique, o desejo petista tem um limite: não estourar o grupo político.
“Seria diferente para mim. Imagina eu, enquanto presidente do PT, ter uma chapa com o governador do PT e dois senadores do PT. Esse desejo tem um limite. Qual é o limite dele? Nós não vamos estourar o grupo por isso. Nós vamos construir, nós vamos trabalhar, nós estamos dialogando. Mas o limite dessa articulação, desse desejo, dessa tese é não estourar o nosso grupo”, disse Éden na manhã desta segunda-feira (13).
A declaração foi dada durante um encontro de prefeitos e prefeitas do PT baiano, realizado na sede da UPB, no Centro Administrativo da Bahia.
Na equação petista, a composição seria feita da seguinte forma: Jerônimo Rodrigues candidato a reeleição para o governo, tendo Jaques Wagner e Rui Costa como candidatos ao Senado ao seu lado.
“Agora, nós não estamos proibidos de apresentar essa tese. Se as pesquisas, se a vontade da classe política, se o ambiente demonstrar que é a chapa com os três governadores se mostrar a chapa mais competitiva, a chapa que tem mais chances de ganhar e de ampliar a votação de Lula na Bahia, nós vamos chamar os aliados para conversar. Se essa tese se mostrar a mais robusta, com maior capacidade de agregar e de vencer as eleições, nós não estamos proibidos não, nós vamos defender”, acrescentou o presidente do PT Bahia.
Questionado sobre um possível mal-estar dentro do grupo com a ocupação das vagas pelo PT, Éden comentou a possibilidade de o ministro Rui Costa migrar para outro partido - a exemplo do Avante. Ao que classifica como “mecanismo artificial”, ele rechaçou a ideia e indicou que outras soluções podem ser apresentadas.
“Eles são do PT, estão há 44 anos no PT. São patrimônio que a gente demora décadas para constituir lideranças como são esses três e se tiver de estar na chapa os três estarão pelo PT, não vamos artificializar não. Agora, acha caminho, nós podemos dialogar, tem presidência da UPB, tem presidência da Assembleia, tem as suplências de senador, tem a chapa de federal, tem a chapa de estadual. Insisto, nós vamos para 20 anos de governos democráticos e populares na Bahia, que a gente sempre fez um jogo de ganha-ganha todos os partidos que conosco caminharam, cresceram, seja no número de prefeitos, seja no número de deputados, seja na participação da majoritária. O PSB já participou da majoritária, o PSD já participou da majoritária, o MDB já participou da majoritária”, comentou.
EQUAÇÃO CORONEL
Apesar do indicativo do PT, ao longo dos últimos meses, o senador Angelo Coronel deu declarações deixando clara a sua intenção de disputar a reeleição em 2026. Se o desenho for confirmado, o PSD de Coronel, que hoje possui dois senadores pela Bahia, ficaria de fora da chapa. Publicamente, o presidente da sigla na Bahia, o senador Otto Alencar, já defendeu a reeleição de Angelo Coronel.
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Sobre Coronel ser um “obstáculo” para as pretensões petistas, Éden lembrou a eleição de 2018 quando a então senadora Lídice da Mata não disputou a reeleição e foi candidata a deputada federal.
“Estamos começando um processo de diálogo. O senador Angelo Coronel tem defendido a naturalidade da sua reeleição e é normal que o defenda, é um critério. Assim como a senadora Lídice também tinha a naturalidade da reeleição, mas naquele momento da política, a gente precisou colocar a Coronel na chapa. Se a gente precisar fazer outra conformação e não der a naturalidade da reeleição do Coronel, será dialogado com o PSD, com o partido dele na Bahia e no Brasil”, disse.
O presidente da Câmara dos deputados, Arthur Lira (PP-AL) pediu ao Ministro da Casa Civil, Rui Costa, que o Governo Federal entregue ao consórcio do centrão o comando do Ministério da Saúde. O pedido teria acontecido na quinta-feira (15), durante o encontro dos dois, para discutir o relacionamento do governo com o Legislativo.
As informações são do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias. A reunião que aconteceu na residência oficial do parlamentar, teve a intermediação do líder do partido União Brasil na Câmara, Elmar Nascimento, que almoçou com o Ministro Rui Costa um dia antes do encontro com Lira.
O momento aconteceu por iniciativa de Rui, que estava sendo alvo de reclamações e críticas de alguns parlamentares. O próprio Arthur Lira foi um dos que pediu o afastamento do ministro.
Rui e Lira comentaram com aliados que o diálogo entre os dois foi direto e franco. O líder da Câmara enfatizou que somente a troca no Ministério do Turismo, requerida pelo partido União Brasil, não seria o suficiente.
Ministro dos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff no extinto Ministério da Cultura (MinC), Juca Ferreira participou também, como secretário executivo, da gestão de Gilberto Gil na pasta. Os anos em que estiveram à frente da gestão cultural do país são conhecidos como o período de maior agitação da cultura nacional.
Sob a criação de novas políticas públicas para o setor, houve uma nova relação entre o governo e a sociedade civil durante a época, que o entrevistado chama de era "Gil-Juca". Foi nesse mesmo período em que o acionamento de instrumentos de fomento a partir de estratégias de renúncia fiscal - leia-se Lei Rouanet - foi alvo de críticas por parte de setores conservadores da sociedade. Juca concorda que o programa não é o ideal, mas aponta erros diferentes. "Eu sou o maior crítico da Lei Rouanet, mas não é uma crítica parecida com a de [Jair] Bolsonaro."
Para ele, Regina Duarte não merece o seu tempo e representa a continuidade do "fascismo" de Roberto Alvim, seu antecessor. "Pega uma pessoa que já foi conhecida como a "namoradinha do Brasil", uma atriz da Globo, com uma trajetória longa, com um nível de popularidade alta, mas altamente reacionária, muito afinada com os valores de Bolsonaro e ela não vai mudar nada", apontou. Clique aqui e leia a entrevista completa!
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.