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rolex
A Polícia Federal (PF) localizou o advogado Frederick Wassef em um restaurante que fica dentro de um shopping, na zona sul de São Paulo, e apreendeu o telefone do advogado, na noite de quarta-feira (16). O carro de Wassef também teria foi revistado na ocasião.
A operação acontece um dia após Wassef admitir ter comprado, nos Estados Unidos, o relógio Rolex dado de presente pelo governo árabe a Jair Bolsonaro (PL) e vendido ilegalmente pelo seu então ajudante de ordens Mauro Cesar Cid.
Investigado pela PF por suposto envolvimento no esquema de venda de joias presenteadas ao Brasil, Wassef declarou na terça-feira (15) que comprou o relógio por US$ 49 mil com seu próprio dinheiro durante as “férias” para “devolver à União” por causa da decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que solicitou a devolução dos presentes recebidos na gestão Bolsonaro.
Wassef negou que tenha havido uma “missão de resgaste” para a recompra do relógio, como suspeita a PF, e disse que só revelará “no momento oportuno” quem solicitou que ele fizesse a aquisição do Rolex que havia sido vendido pelo coronel Cid. “Não foi Jair Messias Bolsonaro quem me pediu ou solicitou que comprasse o Rolex”, disse.
De acordo com a PF, Wassef teria ido aos EUA para auxiliar o então ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cesar Cid a resgatar o Rolex Day-Date 18946 vendido ilegalmente por ele. A PF já identificou que Cid apagou a maior parte de suas conversas telefônicas com Wassef, segundo adiantou a coluna do Guilherme Amado, do Metrópoles.
A Polícia Federal já havia encontrado um recibo de compra do relógio Rolex que estaria em nome de Wassef. Em coletiva de imprensa realizada na terça, o próprio advogado exibiu a nota da compra do relógio, da loja Precision Watches.
Com informações do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
A Polícia Federal (PF) identificou no rascunho do celular de Mauro Cid uma mensagem que teria como destinatário uma pessoa chamada Chase Leonard, mesmo nome que consta no recibo do Rolex que foi recomprado pelo advogado Frederick Wassef.
O Rolex é uma das peças-chave de investigação da PF que apura a suposta tentativa de vender ilegalmente presentes dados ao governo por delegações de outros países. O esquema teria sido capitaneado por militares e advogados ligados ao então presidente Jair Bolsonaro, como seu ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid.
De acordo com a PF, em matéria divulgada pelo G1, a mensagem em rascunho no celular de Mauro Cid tinha o link para "o anúncio de venda de um relógio da marca Rolex, similar ao que compunha o kit de joias em ouro branco e diamantes, encaminhado ao acervo privado do ex-Presidente Jair Bolsonaro".
Ainda de acordo com a PF, o destinatário da mensagem é o contato atribuído a Chase Leonard. O nome de Leonard aparece como o responsável pelo atendimento na Precision Watches, em que o advogado Frederick Wassef recomprou o Rolex.
O advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Frederick Wassef, afirmou, em entrevista coletiva nesta terça-feira (15), na capital paulista, que viajou aos Estados Unidos e comprou um relógio Rolex em 14 de março deste ano como "presente ao governo brasileiro". De acordo com o G1, Wassef negou ter participado de uma "operação de resgate" da joia a mando do ex-assessor de Bolsonaro.
O relógio de luxo foi um presente de autoridades sauditas a Bolsonaro durante uma viagem oficial do então presidente da República em 2019 à Arábia Saudita e ao Catar. O item foi levado para os Estados Unidos – para onde Bolsonaro viajou às vésperas de deixar a Presidência – e lá foi vendido, segundo a Polícia Federal, ilegalmente, pelo então ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid.
Em 15 de março, o TCU definiu prazo de cinco dias úteis para que Bolsonaro entregasse ao tribunal um kit com joias suíças da marca Chopard, em ouro branco, recebidas como presente do governo da Arábia Saudita em viagem oficial de 2019. A joia foi devolvida.
A operação de busca e apreensão autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes e realizada pela Polícia Federal, para apurar desvio de presentes entregues por autoridades estrangeiras ao então presidente da República, Jair Bolsonaro, é o principal assunto no Twitter nesta sexta-feira (11). O nome Mauro Cid está desde cedo no topo dos tópicos mais comentados pelos internautas, com mais de 40 mil menções até as 13h30.
A decisão do ministro Alexandre de Moraes atinge o general da reserva Mauro Cesar Lourena Cid, pai de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o advogado Frederick Wassef e o tenente Osmar Crivelatti, que atuava na Presidência da República. Moraes determinou que a PF apreendesse computadores, aparelhos eletrônicos de armazenamento de dados, fotografias, documentos e demais objetos que guardem relação com os fatos investigados.
Outros tópicos relacionados à operação desta sexta também escalaram a lista de assuntos mais comentados no Twitter. É o caso do tópico “rolex”, em segundo lugar na lista do Twitter com mais de 20 mil menções. Segundo o inquérito da Polícia Federal, há a suspeita que um Rolex dado pela Arábia Saudita ao então presidente Bolsonaro teria sido vendido por 68 mil dólares pelo general Mauro César Lourena Cid. Posteriormente o item foi recomprado pelo advogado Frederick Wassef para ser apresentado ao Tribunal de Contas da União (TCU).
Reações de internautas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro também cresceram no trending topics do Twitter durante toda a manhã. É o caso do tópico “Bolsonaro na Papuda”, que às 13h30 já estava entre os dez assuntos mais comentados da plataforma. Também figuram entre os temas mais comentados os seguintes tópicos relacionados à operação desta sexta: 12º lugar, “Exército”; 14º, “Wassef”; 22º, “Bolsonaro na cadeia”; 30º, “Forças Armadas”.
Entre os principais influenciadores bolsonaristas, o tema vem sendo tratado com reserva. Parlamentares ligados ao ex-presidente, como Nikolas Ferreira (PL-MG), por exemplo, pouco comentaram sobre a operação. “Operação contra traficante, crime organizado… cri cri cri”, foi apenas o que disse Nikolas no Twitter. Muitos outros, como os próprios filhos de Jair Bolsonaro, estão em silêncio, assim como o próprio ex-presidente, que nada comentou ainda sobre a operação da Polícia Federal.
O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou a familiares que só quis cotar o preço do Rolex que o ex-presidente ganhou. Cid é acusado de ter tentado vender o relógio. As informações são do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
E-mails obtidos pela CPMI do 8 de janeiro, mostram que o Rolex teria preço de cerca de R$ 300 mil. Mauro Cid trocou e-mails em inglês para tratar de uma possível venda do relógio por US$ 60 mil (mais de R$ 291 mil).
As mensagens não deixam claro quem estava negociando com o então ajudante de ordens de Bolsonaro. Segundo o relatório, na época, Mauro Cid se correspondia com Maria Farani, que assessorava o Gabinete Adjunto de Informações do gabinete pessoal de Bolsonaro (saiba mais).
O relógio foi um presente dado por sauditas a Bolsonaro durante viagem oficial do então presidente, em 2019.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.