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A derrota para o Bahia, no último domingo (28), ainda repercute nos bastidores do Palmeiras. Na ocasião, o técnico Abel Ferreira não poupou críticas ao gramado da Arena Fonte Nova, atribuindo às más condições do campo as lesões de Lucas Evangelista e Piquerez, ambos substituídos ainda no primeiro tempo.
A declaração, no entanto, foi ironizada pelo técnico Rogério Ceni, do Bahia, que afirmou que "reclamar de lesão em gramado natural fica feio". O tema voltou à tona nesta quarta-feira (1º), depois da vitória do Verdão sobre o Vasco, pelo Brasileirão. Diferente do que grande maioria esperava, Abel preferiu adotar um tom conciliador.
"Tenho muito respeito e consideração pelo Rogério Ceni, que considero um dos melhores técnicos brasileiros. Ele é meu colega de profissão, sei o quão difícil é esse trabalho. Não cabe a mim rebater opiniões. Respeito e admiro muito o Rogério e todos os treinadores do Brasil", destacou o português.
O comandante alviverde chegou a lembrar de um gesto de cortesia que já teve com o colega.
"Se não me engano, já até presenteei o Rogério com uma garrafa de vinho. Não lembro se ele estava no Flamengo ou no Bahia. Mas sigo focado no meu time, em melhorar meus jogadores para que o Palmeiras continue vencendo. Cada um tem a sua opinião", completou.
As críticas de Abel encontram respaldo até na súmula do árbitro Anderson Daronco, que relatou que o gramado da Fonte Nova estava em "estado irregular" e coberto por "muita tinta verde para mascarar as imperfeições".
A Greenleaf, empresa responsável pela manutenção, rebateu as queixas em nota oficial. Segundo a companhia, a estética do gramado foi afetada por intervenções recentes, mas "todos os parâmetros técnicos estavam dentro do ideal para a prática do futebol". A expectativa é que a coloração natural seja recuperada em breve.
Com o assunto colocado de lado, o Palmeiras voltou a se concentrar na briga pelo topo da tabela. A vitória por 3 a 0 sobre o Vasco, com dois gols de Flaco López e um de Vitor Roque, recolocou o time na vice-liderança, à frente do Cruzeiro. O líder Flamengo enfrenta a Raposa nesta quinta-feira (2), em Belo Horizonte.
Após as críticas de Abel Ferreira ao estado do gramado da Casa de Apostas Arena Fonte Nova, no último domingo (28), e a resposta de Rogério Ceni sobre o caso, o diretor de futebol do Palmeiras, Anderson Barros, também se pronunciou sobre a questão. Nesta segunda-feira (29), o profissional disse que a crítica do técnico do Bahia sobre Abel "entra em uma questão ética".
"Quanto à crítica do treinador do Bahia sobre a forma como supostamente o Palmeiras joga, não vale perder tempo. Os títulos que o clube conquistou sob o comando da comissão técnica do Abel demonstram a excelência do trabalho desenvolvido. A declaração do senhor Rogério Ceni entra em uma questão ética complicada e eu acho que ele deveria repensá-la", completou o gestor.
Durante o primeiro tempo da partida, o treinador do Verdão teve que realizar duas substituições por lesão. Lucas Evangelista e Piquerez sentiram dores e pediram para sair ainda na primeira etapa, e a equipe paulista culpou o gramado.
O diretor de futebol ainda afirmou que o Palmeiras mandará uma reclamação formal à Confederação Brasileira de Futebol sobre a situação do gramado da praça esportiva.
"Sempre que o Palmeiras faz uma reclamação, é pelo bem do futebol. É para tentar fazer com que o futebol brasileiro evolua. Em momento algum, nós culpamos o campo ruim da Fonte Nova pelo resultado de ontem. Tanto que nós já falamos sobre a qualidade do gramado antes mesmo de a partida começar. O Abel falou a respeito na entrevista pré-jogo e eu informei alguns repórteres que estavam no estádio que faríamos uma queixa formal à CBF", disse.
Ainda durante a entrevista com Barros, o gestor reforçou as críticas ao piso do estádio do Bahia e relembrou que o treinador do Esquadrão já havia reclamado sobre o tópico em 2024.
"Não podemos permitir que um jogo de Série A seja disputado em um campo como o da Fonte Nova. Ele não é ruim para o Palmeiras. Ele é ruim para o Bahia, é ruim para os demais clubes, é ruim para os atletas, é ruim para o nosso futebol. O próprio treinador do Bahia, que ontem saiu em defesa do campo da Fonte Nova, disse um ano atrás, se não me engano, que era preferível ter um campo sintético a jogar em um gramado sem a mínima condição como o da Fonte Nova", relatou.
Além de Anderson Barros e Abel Ferreira, Anderson Daronco, árbitro do duelo, registrou na súmula da partida que o gramado da Fonte Nova "não apresentava boas condições".
"Informo que o gramado do estádio Arena Fonte Nova não apresentava boas condições para a prática do futebol estando em estado regular. Relato também que o gramado apresentou praticamente em sua totalidade muita tinta na cor verde para cobrir suas imperfeições", disse o juíz.
A partida entre Palmeiras e Bahia terminou com o placar de 1 a 0 para o Tricolor de Aço. Com o triunfo da equipe baiana, o clube ficou com a 6ª colocação na tabela do Campeonato Brasileiro, com 40 pontos. Já o Alviverde se manteve com a 3ª posição, com 49 pontos.
Marinho Jr. comenta renovação do Bahia com Rogério Ceni: "Até o melhor treinador do mundo vai errar"
Os convidados do podcast BN na Bola desta terça-feira (1º) foram Marinho Jr e Paulo Analista, do Canal do Puco e do Canto Rubro-Negro, respectivamente. Durante a conversa com Thiago Tolentino e Bia Jesus, Marinho ressaltou que o técnico Rogério Ceni é um treinador ‘viciado’ no trabalho, e que como qualquer treinador do mundo, também vai errar, e ainda assim, confiar no processo e entender que críticas fazem parte do trabalho no futebol.
“Rogério, para mim, pelo que a gente vê do dia a dia, é um cara ‘louco por trabalho’, no bom sentido. Ele está sempre fuçando, procurando, querendo mais e mais. Ele vai errar, porque é normal, é do ser humano. Um exemplo, eu acho que o Guardiola errou ontem (Man. City 3x4 Al-Hilal). Não estou comparando os técnicos, só estou dizendo que até o melhor treinador do mundo erra também. Ceni teve o momento dele que o torcedor perseguiu. Teve protesto em viaduto, ataques e mais ataques pela saída do Rogério, mas ao contrário do Renato Paiva, ele não se abala com esse tipo de coisa, ele seguiu focado no trabalho, porque tem em mente que essas coisas acontecem no futebol”, disse.
A frente do comando técnico do Bahia desde meados de 2023, Rogério Ceni tem sido uma figura importante seja no sucesso ou nos percalços do Esquadrão de Aço nos últimos anos. Ao que se demonstra, o treinador deve seguir sendo esta carta significativa para os rumos da equipe, pelo menos, até dezembro de 2027, período em que se encerra seu atual contrato com o Tricolor, que foi renovado na última semana.
Marinho comentou que está curioso para saber o próximo objetivo do comandante do Bahia. O convidado acredita que o técnico está em um capítulo diferente de seu início no Esquadrão, pois não se trata mais de um momento onde deve resgatar a equipe e salvar do rebaixamento.
“Estou curioso para saber o que Rogério Ceni almeja agora, porque antes era ele chegando, mantendo o time na Série A, depois o objetivo era colocar o time na Libertadores e colocou, jogou a Pré-Libertadores e a fase de grupos, mas qual é a ambição de Rogério agora? Até quando vai ser aquela coisa de ‘Ah, estamos em construção, vamos ter calma e tal’. Assim, eu digo para o torcedor ter calma, porque os títulos não acontecem da noite para o dia, até porque o Grupo City não trabalha com resultados a curto prazo. Então se o torcedor do Bahia sonha em ver contratações em nível e contexto como a do Thiago Almada no Botafogo, provavelmente não vai ver. Vai acontecer um pequeno exagero ou outro, mas não vai acontecer sempre. Então, eu quero ver qual é a ambição do momento de Ceni”, afirmou Marinho Jr.
O Esquadrão de Aço volta a campo na próxima quarta-feira (9), às 21h30, contra o Fortaleza, na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, em partida válida pelas quartas de final da Copa do Nordeste.
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Ídolo eterno da torcida do São Paulo como goleiro, Rogério Ceni ainda não conseguiu repetir o sucesso diante do clube do Morumbis como técnico adversário. Neste sábado (31), às 18h30, na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, o atual comandante do Bahia terá mais uma oportunidade de mudar esse retrospecto negativo, em confronto válido pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Ao longo de sua carreira como treinador, Ceni já enfrentou o São Paulo 11 vezes, sendo quatro partidas pelo Fortaleza, três pelo Flamengo e três pelo Bahia. O histórico, porém, é desfavorável: nove derrotas e dois empates, com apenas nove gols marcados e 22 sofridos — um aproveitamento de apenas 6% contra o time que o consagrou como lenda.
Entre os momentos mais amargos dessa sequência estão duas eliminações em uma mesma edição da Copa do Brasil (2020), nas oitavas de final com o Fortaleza e, posteriormente, nas quartas com o Flamengo.
O último encontro entre Ceni e o São Paulo foi em novembro de 2024, pela 32ª rodada do Brasileirão, também em Salvador. Na ocasião, o Tricolor paulista venceu por 3 a 0, com gols de Luiz Gustavo, Wellington Rato e Lucas Moura.
Apesar do histórico de derrotas, Ceni já viveu momentos marcantes diante do ex-clube. Na última rodada do Brasileirão 2020, mesmo com a derrota por 2 a 1 no Morumbis, ele levantou o troféu de campeão brasileiro pelo Flamengo.
Agora no Bahia, o treinador busca quebrar o tabu diante do São Paulo e consolidar a boa fase da equipe em casa.
Com um calendário apertado, adversários mais qualificados e um elenco sofrendo com desfalques por lesão, Rogério Ceni vem precisando se adaptar a cada rodada no comando do Bahia. Foi o isso que o comandante tricolor destacou nesta segunda-feira (21), após o triunfo do Esquadrão por 1 a 0 sobre o Ceará, após ser questionado sobre mudanças frequentes na equipe titular. O treinador reconheceu o desconforto do torcedor, mas justificou a necessidade de alternância com base na condição física dos atletas.
"Eu entendo sempre quando o torcedor não vê dentro de campo os dez que mais atuam. A gente segue alguns indícios que os atletas dão e ao ter alguma lesão a tendência, se você for repetindo(as escalações) é de mais lesões e chega um momento que não dá para formar um time sem improvisações. Não chegamos nesse ponto e cuidamos. Por isso tentamos fazer um elenco. Não contratamos nenhum jogador bombástico ou de renome. São todos muito bons jogadores, que colaboram para um todo. É preciso que eles tenham minutos pra jogar e é preciso que se possa confiar nesses jogadores também", explicou.

Foto: Rafael Rodrigues / EC Bahia
A rotatividade, segundo Ceni, não é apenas estratégia, mas necessidade. "É uma mudança de características de jogo. É inegável que Jean Lucas, Caio e Éverton são diferentes de Erick, Nico e Nestor. Mas nesse número de jogos, se não tiver alternância, você não vai sobreviver. Cada lesão puxa outra lesão", completou.
A crescente presença de jovens revelados na base tricolor também foi tema da entrevista. Questionado se os garotos vêm sendo utilizados por mérito ou por escassez de opções, Ceni foi direto: “Seria hipocrisia dizer que jogariam se todos estivessem disponíveis”.
Nomes como Ruan Pablo, Tiago e Fredi receberam chances recentes, mas ainda não são considerados prontos pelo treinador. "O Kanu e o Gabriel estão à frente do Fredi, por exemplo. Mas ele tem muito potencial. Se tivermos jogadores lesionados, a base terá mais oportunidades. É o que temos até a janela de julho. Todos os clubes passam por isso."
Apesar das ressalvas, Ceni valorizou o processo de maturação da base. "Esses meninos agora disputam competições mais fortes. Jogaram torneios sul-americanos, estão na Seleção de base. Isso precisa ser reconhecido", comentou.
Outro ponto que gera debate entre torcida é a seca de gols de Willian José e Lucho Rodrígeuz. Ambos começaram o ano em alta, mas vêm passando por um período de jejum, especialmente nos duelos mais exigentes do Brasileirão e da Libertadores.
"Vou ser sincero, dentro do Campeonato Baiano é mais provável que se faça o maior número de gols. Natural. Início da Copa do Nordeste é natural que se tenham mais gols. Até porque o nosso ataque foi muito mais positivo no começo. Quando se tem embates de Campeonato Brasileiro e Libertadores, é natural que o número de gols diminua. Nós precisamos que o time faça mais gols. Cada um dentro da sua característica", admitiu o técnico.
Apesar disso, Ceni mantém a confiança nos homens de frente: "Eles precisam do acolhimento do torcedor. Eu confio neles, são os dois, além do Tiago, que jogam nessa função com características distintas. Conto com o apoio de todos para que eles voltem a fazer, senão, o mesmo número de gols que foram feitos no começo, mas que voltem a fazer, pois são eles que vão fazer a diferença no momento final."
Acompanhe a coletiva completa na íntegra:
O diretor de seleções da CBF, Rodrigo Caetano, afirmou no último sábado (19) que a entidade trabalha com o prazo de 17 de maio para anunciar o novo treinador da seleção brasileira masculina. A definição deve ocorrer antes da Data Fifa de junho, quando o Brasil enfrentará Equador e Paraguai pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.
“A intenção do presidente Ednaldo, e nós estamos trabalhando para isso, é que até lá (17 de maio) já tenhamos essa definição, porque é prioridade da CBF que na Data Fifa já tenhamos esse treinador. Serão dois jogos difíceis e que vão encaminhar a classificação da seleção para a Copa do Mundo”, disse Caetano, em entrevista à Amazon Prime Video, durante o clássico entre Vasco e Flamengo, no Maracanã.
Sem técnico desde a saída de Dorival Júnior, em março, a seleção tem como desafio imediato a montagem da equipe para os confrontos das Eliminatórias, que começam em 2 de junho.
Ao ser questionado sobre nomes em análise, Caetano citou técnicos brasileiros que têm se destacado.
“Eu vou falar de brasileiros que despontam e eu tenho acompanhado muito: Filipe Luís, Rogério Ceni e Roger Machado. São treinadores despontando. Renato Gaúcho, que acertou com o Fluminense, também é um treinador de ponta”, analisou.
Apesar de mencionar nomes de brasileiros, o dirigente não descartou a possibilidade de contratar um técnico estrangeiro.
“A prioridade é sempre da capacidade técnica do profissional e não somente do idioma ou da nacionalidade. A gente vai tentar fazer a melhor escolha”, afirmou Caetano.
Questionado sobre estrangeiros especulados, como Jorge Jesus (Al Hilal) e Carlo Ancelotti (Real Madrid), Rodrigo Caetano preferiu não comentar.
“Nesse momento, melhor não. Vai ter a hora para isso”, concluiu o dirigente.
Na última quinta-feira (6), o deputado estadual Roberto Carlos (PV), presidente da Juazeirense, anunciou oficialmente que o estádio Adauto Moraes vai passar por reformas, principalmente no gramado. No passado, o campo foi alvo de críticas de Fábio Mota, presidente do Vitória, e Rogério Ceni, técnico do Bahia. Nas redes sociais, o mandatário do time de Juazeiro fez uma provocação direcionada à dupla Ba-Vi.
Depois do anúncio oficial no perfil do Cancão de Fogo, Roberto Carlos publicou um vídeo com uma legenda em que exaltou a reforma, ressaltou o apoio de Jerônimo Rodrigues, governador do estado, e deixou um recado direto para Bahia e Vitória, afirmando que ‘depois da reforma do gramado do Adautão, não vai ter mais desculpa!’.
“E agora, falando como presidente da Juazeirense, quero deixar um recado para Bahia e Vitória: acabou a desculpa! Com o Adauto reformado, quero ver vocês dizerem que não podem jogar aqui! Nosso estádio vai ficar à altura do futebol nordestino, pronto para receber grandes partidas e, claro, seguir sendo a casa do nosso Cancão de Fogo”, declarou o presidente.
No mesmo texto, o mandatário do Cancão de Fogo destacou a importância da reestruturação da praça esportiva para a cidade do Norte da Bahia. O investimento de R$ 5 milhões vai contar com o apoio do governo do estado e da prefeitura de Juazeiro.
“Essa conquista é fruto da minha emenda parlamentar, do apoio fundamental do nosso governador Jerônimo Rodrigues e da parceria da Prefeitura Municipal, através do prefeito Andrei Gonçalves, que abraçou esse projeto com a gente”, disse Roberto Carlos.
“Essa reforma não é só para o clube, mas para todos os amantes do futebol de Juazeiro e da região, que merecem um palco digno para torcer, vibrar e sonhar com ainda mais grandes momentos! O esporte agradece e a gente segue trabalhando por mais conquistas”, finalizou.
Confira o vídeo publicado nas redes sociais do presidente da Juazeirense:
Antônio Neto defende permanência de Ceni em 2025: "Não vejo outra alternativa no cenário brasileiro"
O convidado do podcast BN na Bola desta terça-feira (8) foi o produtor de conteúdo, Antônio Neto, dono do canal do YouTube ECBTV. Durante a conversa com Hugo Araújo, Emídio Pinto e Thiago Tolentino, o criador de conteúdo falou sobre sua expectativa para o comando técnico do Bahia em 2025.
"Eu manteria Rogério Ceni para o ano que vem. Por mais que se tenha cornetas e críticas sobre o seu trabalho, suas escolhas, teimosias ou convicção; acho que é um técnico que já mostrou que pode entregar o Bahia ao cenário vencedor. Esse ano a gente está na disputa da Libertadores por Ceni, pelo elenco também, claro, mas méritos de Rogério em relação a esse desenvolvimento de trabalho. Teve suas fragilidades, erros e equívocos, mas em comparação ao que temos de disponível no mercado de treinadores, não vejo uma outra alternativa no cenário brasileiro, por exemplo", afirmou Antônio Neto.
Ainda pautado no mesmo tópico, Neto ressaltou que podem existir opções de técnicos na Europa que possam estar mais alinhados com a identidade do City Football Group, mas acredita na continuidade e evolução do trabalho de Ceni.
"Talvez no cenário europeu a gente encontre uma alternativa que possa fazer sentido no perfil e no projeto que o Bahia desenvolve com o Grupo City, mas eu acho que a manutenção dele (Rogério Ceni) é efetiva para mim. Acho que deveria ser mantido para 2025", concluiu.
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Em processo movido em segredo de Justiça, o atual treinador do Bahia e ex-técnico do Cruzeiro, Rogério Ceni, conseguiu elevar o valor que tem a receber do clube mineiro para mais de R$ 3 milhões. A informação foi publicada inicialmente pelo site ge.globo.
A decisão aconteceu há umas semanas atrás, e foi aceita pela 1ª Vara, que está cuidando do processo de recuperação judicial do Cruzeiro. Anteriormente, o técnico cobrava do clube celeste R$ 685.255,66 em dívidas trabalhistas e mais R$ 300.605,58 em direitos de imagem.
Durante sua passagem pelo Cruzeiro, em 2019, Ceni comandou o clube em oito jogos apenas. Ele foi treinador do time mineiro durante dois meses apenas. Em 2020, Rogério chegou a afirmar que não havia recebido "nenhum centavo dos dias trabalhados no Cruzeiro" e em 2021, eke acionou o clube na Justiça do Trabalho.
O Campeonato Brasileiro chega à sua última rodada na noite desta quarta-feira (6). Iniciado no dia 15 de abril, a competição teve 49 técnicos diferentes trabalhando nos times e apenas cinco treinadores foram mantidos nos clubes durante as 37 jornadas realizadas. O levantamento é do site UOL Esporte, que incluiu os comandantes interinos, mas deixou de fora os auxiliares das comissões fixas.
A lista traz curiosidades. Os cinco técnicos mantidos nos cargos fazem parte do top 10 da tabela de classificação, dentre eles o provável campeão Palmeiras, que é treinado pelo português Abel Ferreira desde o início de novembro de 2020. Os outros quatro são Renato Gaúcho no Grêmio, que é o quarto colocado neste momento, o também português Pedro Caixinha à frente do Red Bull Bragantino, que é o sexto, Fernando Diniz no Fluminense, e Juan Pablo Vojvoda, que dirige o Fortaleza e fecha os 10 primeiros. Por outro lado, o clube que mais trocou de professor foi o Coritiba, vice-lanterna e já rebaixado de forma antecipada, vai se despedir da Série A com o sexto nome diferente, Guto Ferreira.
Além disso, cinco técnicos trabalharam em mais de um clube ao longo do campeonato. Dentre eles, Rogério Ceni que iniciou a campanha à frente do São Paulo e assumiu o Bahia no início de setembro. O Tricolor luta contra o rebaixamento e abre o Z-4 ocupando o 17º lugar com 41 pontos, um a menos do que o Vasco, que é o 16º, e dois a menos do que o Santos, em 15º, ambos fora da degola.
Veja a lista:
América-MG (3): Vágner Mancini, Fabián Bustos e Diogo Giacomini
Athletico (2): Paulo Turra e Wesley Carvalho
Atlético-MG (2): Eduardo Coudet e Luiz Felipe Scolari
Bahia (2): Renato Paiva e Rogério Ceni
Botafogo (5): Luís Castro, Cláudio Caçapa, Bruno Lage, Lúcio Flávio e Tiago Nunes
Bragantino (1): Pedro Caixinha
Corinthians (5): Fernando Lázaro, Cuca, Danilo, Vanderlei Luxemburgo e Mano Menezes
Coritiba (6): António Oliveira, Leomir Souza, Antônio Carlos Zago, Thiago Kosloski, Guilherme Bossle e Guto Ferreira
Cruzeiro (4): Pepa, Fernando Seabra, Zé Ricardo e Paulo Autuori
Cuiabá (3): Ivo Vieira, Luiz Fernando Iubel e António Oliveira
Flamengo (3): Jorge Sampaoli, Mário Jorge e Tite
Fluminense (1): Fernando Diniz
Fortaleza (1): Juan Pablo Vojvoda
Goiás (3): Emerson Ávila, Armando Evangelista e Mário Henrique
Grêmio (1): Renato Gaúcho
Inter (2): Mano Menezes e Eduardo Coudet
Palmeiras (1): Abel Ferreira
Santos (4): Odair Hellmann, Paulo Turra, Diego Aguirre e Marcelo Fernandes
São Paulo (2): Rogério Ceni e Dorival Júnior
Vasco (3): Maurício Barbieri, William Batista e Ramón Díaz
A passagem de Rogério Ceni pelo São Paulo marcou alguns jogadores, especificamente os atacantes Calleri e Luciano. Após o empate com o Flamengo em 1 a 1, no Morumbi, os dois dedicaram o título da Copa do Brasil conquistada pelo Tricolor paulista neste domingo (24) ao antigo treinador. O camisa 9, que marcou o gol da vitória no jogo de ida por 1 a 0, exaltou o ex-comandante a quem chamou de "pai futebolístico".
"Quero agradecer ao Rogério. Ele me deu a faixa de capitão, me deu a liderança que eu não tinha no clube. Quero agradecer muito a ele. Acho que ele está muito feliz onde está hoje, sabe tudo o que fez por nós", afirmou o argentino. "No dia que ele foi embora falou que 'o treinador que virá será campeão com vocês, porque vocês são fo...'. Quero agradecer muito a ele, sou muito grato e é como um pai futebolístico. Esse troféu também é para ele", completou.
Já Luciano, além de agradecer a Ceni, ainda alfinetou a diretoria do Flamengo, que demitiu Dorival Júnior no final do ano passado. Em abril, o treinador acabou sendo contratado pelo São Paulo.
"Queria agradecer ao Rogério Ceni (ex-técnico do São Paulo), e também à diretoria do Flamengo por ter mandado o Dorival embora, e ele veio parar aqui", disse.
Atual treinador do Bahia, Rogério Ceni foi contratado pelo São Paulo em outubro de 2021 após a demissão do argentino Hernán Crespo. Sob o seu comando, o Tricolor foi vice da Sul-Americana e do Paulistão de 2022. Ele acabou deixando o clube neste ano sem nenhum título.
Diante das especulações de uma possível indefinição sobre o novo técnico, o Esporte Clube Bahia confirmou neste sábado (9) a contratação do técnico Rogério Ceni. O treinador chegará em Salvador neste domingo (10).
Em comunicado, o clube afirma que Ceni tem contrato assinado até 2025. Ele chega o Esquadrão após a saída do português Renato Paiva, que pediu demissão na última quarta-feira (6).
Rogério Ceni terá seu primeiro contato com o elenco tricolor na manhã de segunda-feira (11) no CT Evaristo de Macedo, quando já deve começar a pensar as estratégias para encarar o Coritiba na próxima quinta-feira (14), fora de casa.
O Esquadrão será o quinto clube treinado por Rogério Ceni, que já passou por São Paulo, Fortaleza, Cruzeiro e Flamengo. Ele iniciou sua carreira como técnico em 2017.
O São Paulo anunciou, nesta quarta-feira (19), a demissão do técnico Rogério Ceni. Também deixaram suas funções os auxiliares técnicos Charles Hembert, Leandro Macagnan, Nelson Simões e o preparador Danilo Augusto.
Ex-goleiro e ídolo tricolor, Ceni teve, em sua segunda passagem como treinador pelo clube, um aproveitamento de 55%. No total, foram 106 jogos, com 49 vitórias, 28 empates e 29 derrotas.
Nesta terça-feira (18), o São Paulo venceu o Academia Puerto Cabello por 2 a 0, pela Copa Sul-Americana. O resultado, contudo, não foi o suficiente para segurar Ceni.
Enquanto a diretoria busca um novo profissional para o cargo, o auxiliar Milton Cruz comandará os treinos do Tricolor Paulista.
O São Paulo foi surpreendido pelo Água Santa na noite desta segunda-feira (13) ao ser derrotado nos pênaltis por 6 a 5, após empate sem gols, no Allianz Parque, pelas quartas de final do Paulistão. O técnico Rogério Ceni não poupou críticas e admitiu culpa do Tricolor no vexame.
"Independentemente das dificuldades, tínhamos obrigação de passar para a semifinal. Mesmo com as lesões, o Galoppo logo no começo, e com a gente jogando os últimos minutos com um homem a menos. Primeiro tempo tivemos intensidade, volume, marcação-pressão e criamos boas oportunidades", afirmou na entrevista coletiva. "Sofremos muito com lesões sérias, hoje provavelmente mais uma lesão de cruzado, torção de tornozelo. Tivemos quatro lesões musculares, as outras são muito sérias, jogadores ficando oito, sete meses fora. A reformulação foi boa dentro das condições. Eliminação. Qualquer tentativa de elucidar sobre o time que mais finaliza, maior número de gols no campeonato. Futebol não se resume a números, se resume a ganhar jogos. Quem marca é quem ganha, quem é campeão. Hoje é um fracasso muito grande não chegar até a semifinal do Paulistão", completou.
Eliminado do Paulistão, o São Paulo só volta a jogar nas estreias da Copa Sul-Americana e do Campeonato Brasileiro, ambos começam no mês abril.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jaques Wagner
"Te afianço que vamos corrigir, tanto em cima como embaixo".
Disse o líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), durante a discussão na Comissão de Assuntos Econômicos sobre o projeto que eleva a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, indicando que a faixa de cobrança dos chamados “super-ricos”, que ganham acima de R$ 600 mil, precisaria ser retificada a cada ano.