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roberto torres
O vice-prefeito de Alagoinhas, Roberto Torres, rompeu com o prefeito Joaquim Neto (PSD) e migrou para a oposição. Segundo apurou o BN, ele se recusava a apoiar o nome escolhido pelo chefe do Executivo para a sucessão - o secretário municipal de Relações Institucionais, Gustamo Carmo (PSD). Torres pediu esta semana exoneração do cargo de secretário de Serviços Públicos para deixar a gestão.
Nesta quarta-feira (7), o vice-prefeito, que estava no Republicanos, sigla que declarou apoio a Gustavo Carmo, se filiou ao PDT, após encontro com o presidente da legenda na Bahia, deputado federal Félix Mendonça Júnior. Com a articulação, Torres deve, se desejar, ser indicado pelos pedetistas para compor a chapa do ex-gestor e ex-deputado estadual Paulo Cézar (União), do grupo liderado pelo ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União).
Já a vereadora Luma Menezes, presidente do PDT de Alagoinhas e que estava cotada para ser a vice de Paulo Cezar, vai disputar a reeleição para a Câmara Municipal. Ela também participou da articulação para a filiação do vice-prefeito.
"Fiquei muito feliz com esse convite por parte da vereadora Luma e do presidente Félix. O PDT é um partido respeitado, que tem muito prestígio, com lideranças reconhecidas por cumprirem com os acordos firmados, ao contrário de outros. Por isso entrei nesse novo projeto para Alagoinhas. Não tenho dúvidas que podemos contribuir muito com a cidade", declarou o vice-prefeito.
"O nosso partido deu mais um passo para se fortalecer em Alagoinhas. Vamos atuar para termos uma chapa forte na disputa majoritária e para eleger uma bancada importante na Câmara Municipal, sob a liderança de Luma", emendou Félix.
A presidente municipal do PDT endossou a posição do correligionário. "O PDT fica mais forte em Alagonhas, onde representamos uma alternativa, uma mudança de rumo para que o município possa de fato crescer com sustentabilidade, responsabilidade e avanços na área social".
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Pérolas do Dia
Fernando Haddad
"Penso que vamos entrar numa trajetória de queda de juros com sustentabilidade. Acredito que vamos terminar o mandato com a menor inflação de um mandato desde o plano real. Um crescimento médio próximo de 3%".
Disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad ao declarar que a economia do Brasil deve caminhar para uma redução da taxa básica de juros e que o governo, comandado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pode encerrar o mandato com a menor inflação de um período presidencial desde o Plano Real, iniciado em 1994.