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O tão esperado Hospital de Cuidados Prolongados, antigo Riverside, na cidade de Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador (RMS), ainda não tem uma data definida para inauguração. Isso porque, apesar de ter as obras encaminhadas para conclusão, ainda não há uma data de inauguração pelo Governo do Estado.
A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) informou ao BN que a “obra já está sendo finalizada”. No entanto, a pasta comunicou que ainda não tem a “data de inauguração”.
A previsão, segundo o órgão, é que a entrega ocorra ainda em 2025. No entanto, a expectativa inicial da Sesab era entregar a unidade hospitalar ainda no primeiro semestre de 2025.
Em entrevista ao Bahia Notícias no mês de janeiro, a secretária de Saúde do estado, Roberta Santana, indicou a expectativa de entregar o equipamento hospitalar ainda nos primeiros seis meses de 2025.
“O Hospital de Cuidados Prolongados com pacientes crônicos em Riverside que funcionou como hospital de campanha também durante o Covid ele é retomado. A expectativa é que ele se entregue ainda neste primeiro semestre, compromisso da gente, para fortalecer os leitos de retaguarda”, revelou Santana durante entrega de ambulâncias em Salvador.
PROCESSO DE MUDANÇAS
As obras de mudança do Hospital Costa dos Coqueiros (antigo Riverside) para se transformar em Hospital Costa dos Coqueiros de Cuidados Prolongados, tiveram status de conclusão atualizados 83% de obras concluídas em agosto do ano passado. O espaço localizado no antigo Hotel Riverside, na Estrada do Coco, foi adquirido pelo Governo do Estado em 2019 para virar uma unidade de cuidados prolongados.
É importante lembrar que o equipamento contará com 90 leitos de internação hospitalar de média complexidade em Clínica Geral para adultos. A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) disse ao BN, na ocasião, que o local terá atendimento através da Central Estadual de Regulação.
Ainda em agosto do ano passado, a Sesab informou ao Bahia Notícias, que “todo projeto foi estruturado para oferecer condições técnicas, instalações físicas, equipamentos e recursos humanos especializados para a reabilitação e cuidados de longa permanência de pacientes em fase pós-aguda, com quadro clínico estável, mas que ainda não atendam aos requisitos para alta hospitalar e/ou internação domiciliar”.
Aberto em 2020 como uma das unidades referência de tratamento de pacientes com Covid-19, o Hospital Costa dos Coqueiros foi desmobilizado para receber obras e reformas, em julho do ano passado.
Com o processo de desmobilização, o hospital deixou de receber novos pacientes durante as obras e reformas, que foram transferidos para outras unidades.
O equipamento, que era administrado pela Fundação Fabamed, iniciou operação com 96 novos leitos para o atendimento a pacientes com o diagnóstico de coronavírus, sendo dez de UTI e 32 leitos de assistência respiratória e 54 clínicos. A unidade começou como Hospital de Campanha no Hotel Riverside.
O lugar ainda funcionou na segunda onda de Covid-19 na Bahia, no primeiro semestre de 2021. À época, a unidade atendia com leitos clínicos.
A rede pública de saúde da Bahia pode ganhar, ainda neste primeiro semestre, uma nova unidade. Após a entrega do Hospital de Cuidados Paliativos (HCP) da Bahia, inédito no Brasil, o estado deve receber a inauguração do Hospital de Cuidados Prologados, localizado na cidade de Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador (RMS).
Em entrevista ao Bahia Notícias nesta sexta-feira (31), a secretária de Saúde do estado, Roberta Santana, indicou a expectativa de entregar o equipamento hospitalar ainda nesses primeiros seis meses de 2025.
“O Hospital de Cuidados Prolongados com pacientes crocônicos em Riverside que funcionou como hospital de campanha também durante o covid ele é retomado. A expectativa é que ele se entregue ainda nesse primeiro semestre, compromisso da gente, para fortalecer os leitos de retaguarda”, revelou Santana durante a entrega de ambulâncias em Salvador.
A titular da Sesab comentou ainda sobre a atuação do hospital e como a unidade de saúde será direcionada no serviço público. Segundo Roberta, o equipamento vai auxiliar ainda na regulação de pacientes do estado.
“Ele [o hospital] tem uma importância muito significativa, que é a gente tirar esse paciente dos hospitais gerais e trazer para um cuidado prolongado com toda a assistência que ele precisa, girando mais os leitos da urgência e emergência. Isso, claro, vai aumentar a eficiência da regulação, assim como também o hospital de cuidados paliativos, que tem o propósito de um cuidado humanizado, mas, sobretudo, traz também um leito de retaguarda”, contou a secretária ao BN.
Pacientes que estão estáveis e necessitam de reabilitação e tratamentos em leitos serão alguns dos beneficiados com o novo espaço na RMS. “Por exemplo, se hoje, eu tenho 26 pacientes aguardando na tela da regulação para deitarem no leito de cuidado especializado, de cuidados paliativos, então são novos 26 leitos que são dedicados para os pacientes que aguardam um leito clínico ou outro leito de especialidade correlata. É muito importante esse processo”, pontuou.
Conforme o Ministério da Saúde, os cuidados prolongados são destinados a pacientes que estão estáveis e necessitam de reabilitação ou adaptação a sequelas causadas por processo clínico, cirúrgico ou traumatológico.
A estratégia entre os cuidados hospitalares de caráter agudo e crônico, e a atenção básica projeta o retorno do paciente ao domicílio.
Em agosto do ano passado, a reportagem do Bahia Notícias mostrou que o antigo Hospital Costa dos Coqueiros, em Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador (RMS), alcançou cerca de 83% de obras concluídas. O espaço localizado no antigo Hotel Riverside, na Estrada do Coco, foi adquirido pelo Governo do Estado em 2019 para virar uma unidade de cuidados prolongados.
É importante lembrar que o equipamento contará com 90 leitos de internação hospitalar de média complexidade em Clínica Geral para adultos. A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) disse ao BN, na ocasião, que o local terá atendimento através da Central Estadual de Regulação.
Ainda em agosto, a Sesab informou ao Bahia Notícias, que “todo projeto foi estruturado para oferecer condições técnicas, instalações físicas, equipamentos e recursos humanos especializados para a reabilitação e cuidados de longa permanência de pacientes em fase pós-aguda, com quadro clínico estável, mas que ainda não atendam aos requisitos para alta hospitalar e/ou internação domiciliar”.
DESMOBILIZAÇÃO E REFORMA
Aberto desde 2021 como uma das unidades referência de tratamento de pacientes com Covid-19, o Hospital Costa dos Coqueiros foi desmobilizado para receber obras e reformas, em julho do ano passado.
Com o processo de desmobilização, o hospital deixou de receber novos pacientes durante as obras e reformas, que foram transferidos para outras unidades.
O equipamento, que era administrado pela Fundação Fabamed, iniciou operação com 96 novos leitos para o atendimento a pacientes com o diagnóstico de coronavírus, sendo dez de UTI e 32 leitos de assistência respiratória e 54 clínicos. A unidade começou como Hospital de Campanha no Hotel Riverside.
O lugar ainda funcionou na segunda onda de Covid-19 na Bahia, no primeiro semestre de 2021. À época, a unidade atendia com leitos clínicos.
O Hospital Costa dos Coqueiros (Riverside), localizado em Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador (RMS), tem virado alvo de críticas e reclamações por parte de moradores e populares que transitam na localidade. O equipamento da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia tem sido questionado por conta da situação encontrada no local. A área entrou em processo de desmobilização para receber obras e reformas.
Pessoas que moram próxima a unidade de saúde contam que o hospital armazena condições favoráveis à proliferação de pragas urbanas e mosquitos como o Aedes aegypt, por conter água parada em uma piscina abandonada.
Segundo o morador Franklin Bonifacio, de 42 anos, a piscina do hospital, que antigamente funcionava como um hotel, está com foco de dengue, decorrente do acúmulo de grande quantidade de águas chuvas.
“A piscina que era do condomínio, eles ficaram. E tem foco de mosquito lá. Por sinal, minha esposa está com dengue. Sempre foi assim, a piscina na verdade está parada, ficou com água um tempo, um ano mais ou menos, depois esvaziaram e mesmo assim fica sobra, aí chove, empossa água dentro da piscina [...]”, contou.
Franklin, que reside em um condomínio ao lado do espaço, disse ainda que é possível visualizar variados focos de mosquito. “[...] A parte que dá para ver dentro do condomínio dá para ver alguns focos de mosquito.”
Ele indicou ainda que, apesar de existir um movimento de funcionários na obra de desmobilização do local, a reforma não estaria avançando em um trecho do espaço.
“A parte que está acontecendo a obra realmente fica do outro lado. Com exceção da piscina que fica ao nosso lado. A gente está vendo que está acontecendo uma obra, mas que tem muito tempo parada. A piscina está vazia, só que não é tratada, chove, empossa água dentro da piscina e fica e fica por lá até que o sol evapore a água”, explicou.
O morador do local comentou também sobre o andamento da reforma do hospital.
“Quando eu tô saindo eu vejo gente chegando na entrada, pois a portaria é separada de lá do condomínio para do hospital. Eu vejo gente chegando, agora a obra em si, eu não tô vendo evolução nenhuma”, revelou.
Outro morador, que preferiu não se identificar disse ainda que, durante o processo de desmobilização e reforma, pessoas em situação de rua estavam se abrigando no fundo do antigo hotel.
“Passei pelo fundo, andei ali por dentro e tinha gente se abrigando dentro do hotel”, apontou.
SITUAÇÃO ANTIGA
Já um terceiro residente, que habita há 8 anos no condomínio ao lado, pontuou que o espaço da piscina estava vazio e que o problema já acontecia anteriormente, antes do hospital ser desmobilizado.
“Isso é na área da piscina, que estava vazia. Há um tempo atrás tinha, até com o hospital funcionando tinha um pouco de água lá atrás dentro da piscina”, observou. Fotos enviadas por leitores do Bahia Notícias mostram que em certo momento a água da piscina do antigo hotel apresenta sujeira com folhas e até insetos e bichos, a exemplo de um caranguejo.
O relato dos moradores chega após a denúncia ser feita nas redes sociais, através da página “Fala Lauro de Freitas". Na publicação, é possível ver uma água esverdeada acumulada dentro da área onde funcionava a piscina. Ainda pode ser visualizado que o local se encontra com tapumes e matos.
A situação acontece em meio à evolução de casos de dengue no estado e após Bahia registrar a quarta morte por dengue.
A Secretária de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) informou, por meio de nota, que cloro é utilizada na piscina, para previnir a proliferação de mosquito da dengue.
"No tocante à piscina da unidade hospitalar, queremos assegurar que a mesma é regularmente tratada com cloro, seguindo todos os padrões de segurança e saúde exigidos, com o objetivo de prevenir qualquer possibilidade de se tornar um criadouro do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya", diz.
A pasta disse que a cor esverdeada se deu por conta das chuvas que aconteceram na cidade durante as últimas semanas.
"Ressaltamos que a coloração esverdeada observada recentemente na água da piscina é resultado direto das intensas chuvas que ocorreram nos últimos dias na região, as quais levaram à proliferação de algas. Este fenômeno é natural e não está associado à presença ou à proliferação de mosquitos ou de qualquer vetor de doenças", completou.
A Sesab anunciou que agora, após as denúncias, a piscina será completamente esvaziada até o término das intervenções.No entanto, o órgão não respondeu o questionamento de moradores acerca do status da obra e o motivo da área da piscina não ser protegida anteriormente.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
João Roma
"Essa é uma suprema injustiça. Já estava sendo ventilada a todos e ninguém esperava diferente de personagens que ao invés de cumprir o seu papel de julgadores, têm sido personagens da política, justamente descumprindo o seu maior compromisso que é defender a Constituição".
Disse o ex-deputado federal e ex-ministro da Cidadania, João Roma, atualmente presidente estadual do PL ao comentar o impacto da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro no processo eleitoral e os planos da legenda para 2026 na Bahia.