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rivalidade comercial chineses
Polícia prende 3 por incêndios criminosos em Feira; rivalidade entre chineses teria motivado ataques
Três pessoas foram presas nesta terça-feira (19) acusados de atear fogo em três estabelecimentos em Feira de Santana. As ações ocorreram no dia 12 de setembro passado em um depósito de produtos importados no bairro Pedra do Descanso, onde estavam estocados cerca de R$ 8 milhões em mercadorias; e em duas lojas na rua Conselheiro Franco, no Centro da cidade.
As propriedades pertenciam a um mesmo grupo de comerciantes chineses e causaram um prejuízo de mais de R$ 15 milhões. Segundo a Polícia Civil, as prisões ocorreram no âmbito da Operação Hu?lóng: Dragão de Fogo. As apurações indicaram que os crimes teriam sido financiados por um empresário chinês, residente em São Paulo e proprietário de uma empresa de importação e exportação, que teria pago R$ 50 mil para a execução dos ataques.
A motivação está relacionada a uma rivalidade comercial entre o mandante e as vítimas, empresários também chineses residentes em Feira de Santana. Ainda segundo a polícia, as transferências financeiras entre os envolvidos, realizadas via PIX, foram rastreadas pelos investigadores, o que facilitou descobrir a dinâmica do crime.
Um cabo da Polícia Militar de São Paulo foi indiciado como intermediário na contratação dos executores. Ele teria articulado a participação de quatro envolvidos, sendo responsável pela coordenação da operação criminosa.
“A Operação Hu?lóng partiu do levantamento de informações detalhadas sobre os envolvidos, incluindo o rastreamento de transações financeiras e a identificação de conexões entre o mandante, os intermediários e os executores”, disse a delegada-geral da Polícia Civil, Heloísa Brito.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jerônimo Rodrigues
"As facções também investem, e muito, em inteligência. Eles montam uma indústria de armas. No último fim de semana vimos que muitas dessas peças são montadas aqui mesmo, não vêm todas de fora".
Disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) ao comentar que não há negacionismo na política de segurança pública do estado e destacou que o enfrentamento ao crime hoje exige novas estratégias, diante da evolução tecnológica das facções criminosas.