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ritual de purificacao
Um pastor da Igreja Assembleia de Deus Trindade Santa foi preso nesta segunda-feira (15) pela Polícia Civil, acusado de abusos sexuais contra mulheres de sua congregação em Mata de São João, na região metropolitana de Salvador (RMS). Segundo a polícia, o líder religioso usava "rituais espirituais" para manipular as vítimas.
Informações da 1ª Delegacia Territorial de Mata de São João ao portal Mais Região, parceiro do Bahia Notícias, confirmam que que o pastor se aproveitava de sua posição para convencer e coagir mulheres a praticar atos sexuais com ele, sob a justificativa de que seriam "rituais de purificação".
As investigações apontaram também que o pastor abordava mulheres emocionalmente fragilizadas e as convencia de que seus problemas seriam causados por "espíritos malignos". Ele dizia que apenas seus rituais particulares poderiam libertá-las.
Uma das vítimas relatou que, após o fim de um relacionamento, foi convencida a participar de uma "campanha espiritual" de sete dias, que incluía práticas sexuais. Além de responder a outro inquérito por estupro, o pastor tem envolvimento com a política local. Em 2020, ele disputou o cargo de vereador em Mata de São João.
A prisão preventiva do suspeito foi cumprida na manhã desta segunda-feira. Segundo a polícia, ele estava escondido na casa do pai, em Morro de São Paulo, e já planejava fugir. O pastor permanece à disposição da Justiça. A Polícia Civil continua recebendo denúncias e investigando se há outras vítimas.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).