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rio grande
A construção da nova ponte sobre o Rio Grande, em Barreiras, no oeste da Bahia, entrou em uma nova etapa nesta semana, com a conclusão da concretagem da primeira cabeceira da estrutura. As equipes de engenharia agora concentram os trabalhos na cravação das estacas no leito do rio e na preparação da estrutura central que vai interligar as duas margens.
Com 75 metros de extensão, a ponte fará a ligação direta entre o bairro Vila Dulce e a região de Barreirinhas. O projeto contempla ainda a construção de duas alças viárias complementares, totalizando 924 metros de novos acessos.
A nova malha viária tem como principal objetivo criar um novo eixo de tráfego na cidade, contribuindo para a fluidez do trânsito, especialmente nos horários de pico. A expectativa é que a estrutura viária promova uma integração mais eficiente entre áreas residenciais, zonas comerciais e regiões de expansão urbana.
Além do impacto positivo na mobilidade urbana, a ponte também deve facilitar o acesso a equipamentos estratégicos de saúde, como o Hospital do Oeste e o novo Hospital Municipal Edsonnina Neves de Souza, atualmente em fase avançada de construção.
Segundo o secretário de Infraestrutura, Bruno Castro, as obras seguem dentro do cronograma e atendem aos critérios técnicos exigidos para uma construção dessa complexidade.
“Concluímos a concretagem da primeira cabeceira e seguimos agora com a preparação da armadura para a concretagem da cabeceira do lado de Barreirinhas, juntamente com os pilares centrais. Essa é uma fase de alta complexidade técnica, que requer precisão e segurança, mas o avanço tem sido constante e dentro do planejado”, afirma o secretário.
O prefeito de Barreiras, Otoniel Teixeira (União), destacou o compromisso da gestão com a responsabilidade fiscal. Ele ressaltou que a obra está sendo executada com recursos próprios do município, viabilizados por meio da economia do duodécimo da Câmara de Vereadores — devolvido à Prefeitura na época em que o próprio Teixeira presidia o Legislativo municipal.
“Essa ponte simboliza o planejamento e a capacidade do nosso município de investir com responsabilidade em infraestrutura que transforma a vida das pessoas”, declara o prefeito.
Seis pessoas desapareceram após serem vítimas de afogamentos neste domingo (23), com pelo menos cinco fatalidades registradas nos municípios de Angical e Barra, ambos banhados pelo Rio Grande e Rio São Francisco, no Oeste da Bahia. O Corpo de Bombeiros segue nas buscas pelas vítimas.
Segundo o Corpo de Bombeiros, equipes do 17º Batalhão de Bombeiros Militar (17º BBM) foram acionadas na tarde deste domingo (23), por volta das 13h, para atender a uma ocorrência de afogamento. A profundidade do rio, que chega a três metros, e a baixa visibilidade tornaram a operação desafiadora.
Segundo relatos de testemunhas, dois adolescentes, de 15 e 16 anos, desapareceram nas águas do Rio Grande após entrarem para nadar. Uma moradora viu os jovens submergindo e tentou resgatá-los, mas sem sucesso. Os bombeiros deslocaram-se imediatamente para o local e iniciaram as buscas por terra e na água.
A equipe dos bombeiros, com o apoio de um pescador, encontrou um dos adolescentes a aproximadamente 20 metros do ponto inicial do afogamento. A retirada do corpo foi realizada pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) para os procedimentos necessários.
Os bombeiros suspenderam as às buscas por volta das 18h30 devido à visibilidade reduzida e aos riscos operacionais. As equipes retomam as buscas nas primeiras horas da manhã de segunda-feira. Já no município de Barra, quatro adolescentes da mesma família desapareceram em um trecho do Rio São Francisco, no distrito de Igarité.
Segundo relatos de familiares, as vítimas seriam dois meninos e duas meninas. As informações preliminares, os adolescentes brincavam às margens do rio quando uma bola caiu na água. A princípio, ao tentarem recuperá-la, foram surpreendidos por um redemoinho. Um deles tentou salvar o outro, mas todos acabaram se afogando.
Em nota, a Prefeitura de Barra lamentou as mortes das vítimas: Ayxa Adrielle de Souza Silva, de 12 anos; Jardielle Alves da Silva, que faria 18 anos no próximo dia 29; Davi Francisco dos Santos Silva, de 13 e Kauã dos Santos da Silva, de 17 anos.
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, anunciou nesta quarta-feira (3) que o Brasil não deve realizar novos leilões para importar arroz, pelo menos por enquanto. A declaração foi feita em entrevista ao Em Ponto, na Globonews, nesta manhã.
A possibilidade de um possível leilão de arroz chegou durante o mês de maio, quando o Rio Grande do Sul foi devastado por enchentes e o governo federal afirmou que faria leilões para adquirir arroz de outros países, já que o estado responde por 70% da produção.
Na ocasião, o RS já tinha colhido 80% da safra. Segundo publicação do G1, as associações do setor apontaram a necessidade de trazer o produto de fora. Porém, o governo seguiu com a decisão de importar, mas teve suas tentativas frustradas.
O primeiro leilão, marcado para o dia 21 de maio, foi suspenso. Já o último, que aconteceu no dia 6 junho, foi anulado pelo governo federal após indícios de incapacidade técnica e financeira de algumas empresas vencedoras.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"O problema que eu tenho é que eu não gostaria que o Rui deixasse o governo. Mas eu também não tenho o direito de exigir sacrifício do ministro que tem oportunidade de se eleger. Então, quem quiser ser candidato será liberado para ser candidato".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao afirmar que não gostaria que o ministro da Casa Civil, Rui Costa, deixasse o governo federal, mas ressaltou que não pretende impedir que integrantes de sua equipe concorram nas eleições de 2026.