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ricardo paes barreto
Uma espécie de memorial, com o nome e a mão dos ex-presidentes cravados no chão. Essa era a ideia do presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE), desembargador Ricardo Paes Barreto, ao anunciar a ideia da criação da “calçada da fama do judiciário” pernambucano.
No entanto, a repercussão negativa do tema levou o magistrado a desistir do projeto, que havia sido revelado em entrevista ao programa de João Alberto no Jornal, da TV Jornal, no último sábado (20).
Paes Barreto afirmou em comunicado, como divulgou o site JC, que a ideia foi dada no início da sua gestão, mas havia sido afastada antes mesmo do programa ir ao ar.
"Diante de repercussão sobre entrevista minha em João Alberto, esclareço que a fala foi uma sugestão que recebi no começo da gestão, como tantas outras, e achei interessante. A reportagem foi gravada há muitos dias, e há muito a ideia foi afastada, pois nós já temos nossa galeria de ex-presidentes", disse. "Agir com transparência e boa fé fazem sempre parte de minha atuação como pessoa e gestor", complementou.
Na entrevista, o desembargador disse que a ideia era deixar gravado o nome e mão dos magistrados na calçada do TJ-PE, localizado no bairro Santo Antônio, no Centro do Recife, com o objetivo de atrair turistas para a Corte.
"Vamos fazer agora, já está em implantação a Calçada da Fama do Poder Judiciário, que a gente só via em Hollywood, no Maracanã. Ao invés de ser os pés, vamos fazer as mãos, é o nosso instrumento de trabalho, de todos os presidentes que ainda estão vivos, hoje são 17. E, na medida que os presidentes forem saindo, eles vão fazer o molde da mão com a assinatura moldada, com a mão e o ano na frente do tribunal", falou o presidente do tribunal pernambucano durante a entrevista.
O diretor-geral do TJ-PE, Marcel Lima, declarou que “não houve, nem há” projeto oficial em tramitação no âmbito administrativo do Poder Judiciário de Pernambuco, para colocação de peças ou homenagens de qualquer natureza nas calçadas que circundam os imóveis do tribunal.
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João Roma
"Essa é uma suprema injustiça. Já estava sendo ventilada a todos e ninguém esperava diferente de personagens que ao invés de cumprir o seu papel de julgadores, têm sido personagens da política, justamente descumprindo o seu maior compromisso que é defender a Constituição".
Disse o ex-deputado federal e ex-ministro da Cidadania, João Roma, atualmente presidente estadual do PL ao comentar o impacto da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro no processo eleitoral e os planos da legenda para 2026 na Bahia.