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Nomeado na segunda-feira (5) como novo presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Cappelli demonstrou a aliados incômodo com a situação em que encontrou o órgão.
De acordo com a coluna de Igor Gadelha do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, em conversas reservadas, Cappelli relatou que muitos funcionários da ABDI não trabalham a carga horária correta. Ele também reclamou que não havia sequer telefone ou impressora na sala da presidência da agência.
Ex-número 2 de Flávio Dino no Ministério da Justiça, Cappelli fez uma visita à sede do órgão na manhã de segunda-feira, horas após sua nomeação ser publicada no Diário Oficial da União.
Ao se deparar com o cenário, o ex-interventor da Segurança Pública do Distrito Federal encomendou levantamentos sobre contratos, despesas e rotinas de trabalho da ABDI.
A ideia dele é fazer uma intervenção e “relançar” a agência. “Vou botar ordem na casa. Todo mundo vai trabalhar ou sair. Quem não trabalhar, vai sair”, disse Cappelli a interlocutores.
Posse de Cappelli
A cerimônia de posse do novo presidente da ABDI foi marcada para 22 de fevereiro, mesmo dia da posse de Flávio Dino como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
Antes mesmo de ser empossado, Cappelli já está trabalhando. Na quarta-feira (7), por exemplo, teve reunião com o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, no Rio de Janeiro, onde fica a sede do banco.
A ABDI é oficialmente vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, pasta comandada pelo vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.
A agência tem dois diretores. Um deles é Carlos Geraldo Santana, sogro do senador Eduardo Gomes (PL-TO), ex-líder do governo Bolsonaro no Congresso. A outra é a ex-deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB-AC).
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).