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reprovacao de contas
O presidente do Corinthians, Augusto Melo, enfrenta um terceiro pedido de impeachment desde o início de sua gestão. A solicitação foi protocolada nesta segunda-feira (5) pelo conselheiro Paulo Roberto Bastos Pedro, integrante do Conselho de Orientação (CORI), após a reprovação das contas referentes ao exercício de 2024.
O pedido, entregue ao Conselho Deliberativo, cita como base o parecer contrário do Conselho Fiscal e do próprio CORI às finanças do clube. As entidades apontaram um déficit de R$ 181,8 milhões e crescimento da dívida, que alcançou R$ 828 milhões. Segundo a diretoria, desse montante, R$ 407 milhões se referem à dívida bruta, já considerando receitas a receber.
O documento lista uma série de irregularidades, entre elas o descumprimento de prazos legais na entrega de balancetes, a ausência de revisão orçamentária e de relatório da auditoria independente Ernst & Young, além de falta de transparência sobre atividades do clube junto ao CORI.
Também são citados problemas na contratação de empresas de segurança sem o devido processo estatutário, ausência de apuração sobre investimentos do departamento de futebol e gestão inadequada do programa Fiel Torcedor e da venda de ingressos, em desacordo com normas do Profut e da Lei Geral do Esporte.
A petição foi redigida no domingo (4) e protocolada na manhã desta segunda-feira (5). A diretoria do Corinthians foi informada da movimentação, mas ainda não se manifestou oficialmente.
Este é o terceiro pedido de afastamento contra Augusto Melo. Em janeiro, um processo com mais de 90 assinaturas chegou a ser pautado, mas a votação foi suspensa por falta de tempo para análise. No fim de 2023, o CORI também recomendou a abertura de processo semelhante. Em uma das votações, a admissibilidade do impeachment foi aprovada por margem estreita: 126 votos a favor e 114 contrários.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jaques Wagner
"Te afianço que vamos corrigir, tanto em cima como embaixo".
Disse o líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), durante a discussão na Comissão de Assuntos Econômicos sobre o projeto que eleva a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, indicando que a faixa de cobrança dos chamados “super-ricos”, que ganham acima de R$ 600 mil, precisaria ser retificada a cada ano.