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renegociacao da divida dos estados
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chamou de “ingratos” os governadores que criticaram os vetos ao projeto de renegociação da dívida dos estados com a União. A declaração foi dada nesta quinta-feira (16), durante o evento de sanção da reforma tributária, no Palácio do Planalto.
“Foi uma coisa extraordinária. E os governadores que são os cinco maiores, que devem mais, que são ingratos”, afirmou o presidente, que continuou: “Porque deviam estar agradecendo ao governo federal e ao Congresso Nacional, mas alguns fazem críticas porque não querem pagar. E, a partir de agora, vão pagar”.
A lei foi sancionada no início da semana e possui como autor o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O projeto institui o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag) para a negociação dos mais de R$ 760 bilhões em dívidas que as unidades federativas têm com a União.
GOVERNADORES INSATISFEITOS
Após vetos de Lula a trechos da lei, os governadores Romeu Zema (Novo–MG), Eduardo Leite (PSDB–RS), Cláudio Castro (PL–RJ) e Ronaldo Caiado (União–GO), criticaram a decisão do presidente. Juntos, eles integram o grupo dos estados com maiores débitos com a União. São Paulo também está na lista, mas o seu governador, Tarcísio de Freitas (Republicanos) não se manifestou publicamente sobre o assunto.
“A gente vai se preocupar com os outros estados que não devem. É muito engraçado: os pobres pagam as suas dívidas e os ricos não pagam”, afirmou Lula. Ele ainda completou a sua fala afirmando que “O acordo que fizemos na dívida dos estados é uma coisa excepcional para este país”.
Na terça-feira (14), após manifestações negativas dos governadores, Pacheco saiu em defesa do presidente: “O momento é de agradecer ao presidente Lula pela sanção do Propag e aproveitar a oportunidade que os estados terão para equacionar um problema histórico. Por meio desse programa, o governo federal abre mão de receber juros, permite o alongamento da dívida em 30 anos e aceita receber ativos diversos como pagamento”.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).