Artigos
O maior adversário de Lula é ele mesmo
Multimídia
Angelo Almeida avalia críticas ao sistema logístico baiano e garante: “Tudo tem o porquê da coisa”
Entrevistas
Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
renato portaluppi
A noite que poderia ser de festa para o Fluminense no Maracanã terminou em caos dentro e fora de campo. O duelo contra o Lanús, pelas quartas de final da Copa Sul-Americana, nesta terça-feira (23), foi interrompido por mais de 20 minutos após confronto entre torcedores argentinos e a Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ), no setor Norte do estádio. Assista:
Confusão generalizada no setor onde está a torcida do Lánus no Maracanã.
— LIBERTA DEPRE (@liberta___depre) September 24, 2025
?????Reprodução pic.twitter.com/VUKKuvl6et
O tumulto começou no intervalo, quando os jogadores já estavam de volta ao gramado. Em vez de iniciar o segundo tempo, precisaram observar apreensivos a briga generalizada nas arquibancadas, que deixou cadeiras depredadas e ao menos um torcedor detido. Segundo nota oficial da PM, foi necessário o uso de “técnicas de menor potencial ofensivo” para conter a confusão. Um policial também foi agredido na ação.
Em campo, o Fluminense abriu o placar com um golaço de Agustín Canobbio, mas viu Dylan Aquino empatar para o Lanús e garantir a classificação dos argentinos, que haviam vencido o jogo de ida por 1 a 0.
Confira a nota oficial da PMERJ:
"Na noite desta terça (23), durante o jogo entre Fluminense e Lanus, policiais do Bepe precisaram intervir em uma briga entre torcedores do time visitante. Houve depredação de cadeiras do estádio, sendo necessário o uso de técnicas e tecnologias de menor potencial ofensivo para o restabelecimento da ordem. Nesta ação, um dos policiais foi agredido e um torcedor capturado e conduzido ao JETGE. Ocorrência em andamento.
RENATO PORTALUPPI FORA
Se a eliminação já era um baque, a noite ganhou contornos ainda mais dramáticos após o apito final. Em coletiva, o técnico Renato Portaluppi anunciou sua saída do clube.
"Acabei, antes de vir para cá, de pedir demissão para o presidente. A partir de agora, vai estar outro cara aqui", declarou, em tom de desabafo.
A diretoria tricolor deve anunciar ainda nesta quarta-feira (24) o substituto. De acordo com a CNN Brasil, Cuca surge como favorito para assumir o comando.
Renato Portaluppi não é mais técnico do Fluminense. O anúncio ocorreu durante coletiva no Maracanã após a eliminação para o Lanús na última terça-feira (23), pelas quartas de final da Copa Sul-Americana.
"Eu nem deveria estar falando isso com vocês, quem vai se manifestar é o presidente. Mas acabei, antes de vir para cá, de pedir demissão para o presidente. A partir de agora, vai estar outro cara aqui, vocês vão fazer as mesmas perguntas para ele, e eu quero ver as respostas que ele vai dar", disparou Renato.
O treinador justificou a decisão como um pedido de descanso e fez críticas aos chamados "gênios da internet".
"Sempre procurei fazer o melhor possível pelo clube, em todos os sentidos. Infelizmente, saímos hoje de uma competição, mas estamos muito bem no Brasileiro e na Copa do Brasil. Como o Fluminense está bem, vou sair para descansar a cabeça e deixar alguns gênios da internet continuarem falando de futebol", completou.
Com a saída de Portaluppi, também deixam o clube os auxiliares Alexandre Mendes e Marcelo Salles. O interino Marcão, auxiliar permanente, assume o comando dos treinamentos da equipe.
CUCA DE VOLTA?
O nome de Cuca é apontado como favorito para substituir Renato Gaúcho. De acordo com as informações do repórter Edison Filho, da CNN Brasil, o anúncio de um novo comandante deve ocorrer ainda nesta quarta e o ex-técnico do Atlético-MG é o plano A do presidente Mário Bittencourt. Cuca já foi técnico do Flu em 2008 e 2009, este último, sendo importante para tirar a equipe carioca do risco de rebaixamento.
O JOGO
Dentro de campo, o Fluminense abriu o placar com Canobbio, mas Aquino empatou para o Lanús. Como havia perdido o jogo de ida por 1 a 0, na Argentina, o Tricolor se despediu da Sul-Americana pelo placar agregado de 2 a 1. Os argentinos enfrentam agora o vencedor de Universidad de Chile x Alianza Lima, que se enfrentam na quinta-feira (25), em Santiago.
Sem Renato, o Fluminense volta a campo neste domingo (28), contra o Botafogo, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro.
O Grêmio anunciou nesta segunda-feira (9) que Renato Gaúcho não continuará como treinador da equipe na temporada de 2025. O clube oficializou a decisão por meio de um comunicado. Confira:
“O contrato do técnico Renato Portaluppi não será renovado para a próxima temporada. Em reunião na manhã desta segunda-feira com o presidente Alberto Guerra, o treinador informou o desejo de deixar o clube”, informou o Grêmio em trecho da nota oficial.
Renato, que estava à frente do Tricolor Gaúcho desde o início de 2024, optou por encerrar sua quarta passagem pelo clube. Na temporada de 2024, Renato comandou o Grêmio em 64 jogos, com um desempenho de 28 vitórias, 15 empates e 21 derrotas.
Portaluppi é o técnico que mais vezes dirigiu o Imortal em toda a história, atingindo a marca de 542 partidas à frente do time em 2024. Sua trajetória inclui as conquistas de duas Copas do Brasil, uma Recopa Sul-Americana e uma Libertadores
O técnico do Grêmio, Renato Portaluppi, emitiu uma nota nesta quinta-feira (28) para esclarecer as declarações polêmicas feitas após o empate em 1 a 1 com o Cruzeiro, no Mineirão. Durante a coletiva de imprensa em Belo Horizonte, o treinador adotou um tom de intimidação ao afirmar que "não tem medo de ninguém", citar a família de jornalistas e ameaçar expor alguns profissionais, o que gerou forte repercussão.
Na nota enviada ao portal GE pela sua assessoria de imprensa, Renato negou qualquer intenção de ameaçar jornalistas e se declarou contra a violência.
"Não sou de fazer ameaças. Sou contra qualquer ato de violência e quem me conhece sabe muito bem disso", escreveu o treinador.
As falas de Renato, no entanto, já haviam gerado reações de entidades jornalísticas. Pela manhã, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul, com o apoio da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), divulgou uma nota de repúdio, afirmando que pode levar o caso a outras instâncias.
Outras entidades, como a Associação Riograndense de Imprensa (ARI), a Associação dos Cronistas Esportivos Gaúchos (ACEG) e a Associação dos Cronistas Esportivos do Brasil (ACEB), também repudiaram as declarações do técnico gremista em uma nota conjunta.
Confira abaixo a nota emitida pela assessoria do técnico Renato Portaluppi:
"Não sou de fazer ameaças. Sou contra qualquer ato de violência e quem me conhece sabe muito bem disso. Então, vou tentar explicar o que eu quis dizer ontem. O que vemos cada vez mais no futebol é a total falta de respeito por parte, principalmente, de jornalistas identificados. O jogador tal é um lixo, não pode vestir a camisa desse ou daquele time. Esse jogador é uma m... Esse treinador tem de ser demitido. Entre muitas outras ofensas que são feitas todos os dias. Será que é fácil para os filhos dos jogadores, para as familias dos jogadores, ouvir esse tipo de coisa? Como será que é a vida dos filhos dos jogadores, dirigentes, treinadores, quando esse tipo de coisa acontece? Ou será que do lado de cá ninguém tem familia? O que aconteceria se durante uma entrevista um profissional do futebol respondesse assim: "Acho que seu chefe deveria mandar você embora. Sua pergunta é muito ruim". "Como a sua emissora tem coragem de ter você como profissional?" Como sua familia se sentiria? Como seus filhos ficariam na escola? Foi isso que eu quis dizer. Repito. Nao ameacei minguém. Sou contra qualquer tipo de violência, mas é preciso trabalhar com respeito".
Confira a nota emitida pela ARI, ACEG e ACEB
"A Associação Riograndense de Imprensa e a Associação dos Cronistas Esportivos Gaúchos e a Associação dos Cronistas Esportivos do Brasil manifestam veemente repúdio às acusações genéricas e às ameaças irresponsáveis proferidas de forma reiterada pelo treinador Renato Portaluppi, do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, contra profissionais de imprensa do Rio Grande do Sul.
Embora tenha todo o direito de questionar críticas e de contestar informações que julga equivocadas, o referido profissional age no limite da delinquência e compromete a integridade do clube que defende ao incitar a torcida a constranger jornalistas e seus familiares, como fez na entrevista coletiva que concedeu depois do jogo da última quarta-feira em Belo Horizonte.
Ao divulgar publicamente esta posição conjunta, a ARI a ACEG e ACEB conclamam as autoridades no sentido de prevenir consequências graves para manifestações de tamanha irresponsabilidade."
Leia a nota emitida pelo Sindjors
Já é de conhecimento público que Renato Portaluppi sempre adota uma postura ríspida nas coletivas - principalmente quando sua equipe, desta vez o Grêmio, não atravessa um bom momento. Na noite da última quarta-feira (27), após o Tricolor Gaúcho empatar com o Cruzeiro em 1 a 1, em duelo válido pela 35ª rodada do Brasileirão, Renato elevou o tom contra os jornalistas.
O motivo da irritação de Renato contra os profissionais da imprensa se deu por conta de supostas notícias falsas. O técnico ameaçou os jornalistas, afirmando não dar mais entrevistas, e que os profissionais "podem encontrar dificuldade das próximas vezes".
“O presidente está aqui e sabe da minha capacidade. Por isso, me mantiveram no cargo. Eu sou bom para caramba. Mais uma vez, estou sendo educado. Mas, se continuarem mentindo, vou dar nomes aos bois. Esta será minha última entrevista se vocês seguirem inventando mentiras. Vocês também têm família, têm filhos na escola, e o torcedor conhece vocês. Se continuarem assim, vocês também vão começar a enfrentar dificuldades”, disparou o comandante.
Em meio a rumores de que o Imortal já procura um técnico substituto em 2025, Portaluppi, em uma de suas declarações, ameaçou ir embora, mas depois voltou atrás. Vale lembrar que o treinador tem vínculo com o clube até o final de dezembro e, ao que tudo indica, não deve permanecer na equipe.
“Eu estou de saco cheio. Não vou mais dar entrevista porque não tem condições. Vocês não respeitam o profissional. Ficam aí, os ‘corneteiros de ar-condicionado’. Antes de ir embora, vou dar uma coletiva e quero ver como os outros vão conviver aqui. O que vocês fazem com os treinadores é uma coisa que não dá para entender”, continuou Renato.
“Não estou dizendo que vou embora. Coloquei mal minhas palavras. Quem manda no clube é o presidente. Meu único pensamento agora é conseguir mais uma vitória. Depois, vocês falam com o presidente”, concluiu.
O próximo desafio de Renato Gaúcho à frente do Grêmio será neste domingo (1), contra o São Paulo, às 16h, na Arena do Grêmio, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Ao lado dos zagueiros Geromel e Kanneman, o técnico do Grêmio, Renato Portaluppi, deu entrevista coletiva após treinamento nesta sexta-feira (19) e alegou que a administração da arena e o fato do clube jogar longe da sua torcida são fatores determinantes para a má fase do clube. Veja a coletiva completa no vídeo abaixo:
Reprodução / Grêmio FBPA
"Eu volto a tocar na tecla: O Grêmio é o único clube que não joga em sua casa. É a mesma coisa que fazer churrasco com seus amigos, pra sua família, todo final de semana, na churrasqueira do vizinho", comentou o treinador, explicando de forma metafórica.
O Tricolor Gaúcho já chegou à marca de 90 dias sem atuar na Arena do Grêmio desde a tragédia ocorrida pelos temporais no Rio Grande do Sul. Após o retorno às atividades, são 40 dias longe do seu torcedor, pauta essa que Portaluppi traz à tona em quase toda oportunidade.
"Não é a mesma coisa que a sua casa. Todo mundo sabe o que o Grêmio passou nesses 40 dias jogando fora do seu estádio e longe da sua torcida, mas isso as pessoas nãos querem saber. Se tratando de Campeonato, um campeonato muito difícil, jogando em casa e fora, não tendo sua casa, as coisas dificultam bastante", finalizou.
Ainda não há previsão de quando o Imortal retornará ao seu mando de campo oficial. Enquanto aguarda, o time encara o Vitória pela 18ª rodada do Brasileirão neste domingo (21), em Caxias do Sul, no Estádio Centenário. A bola rola às 11h.
Resgatado por voluntários em um hotel na última segunda-feira (6), o técnico do Grêmio, Renato Gaúcho se pronunciou pela primeira vez após o susto.
O momento do resgate de Renato Gaúcho, técnico do Grêmio, hotel que ele mora em Porto Alegre ficou inundado pic.twitter.com/I9INfIEo4D
— Raisa Simplicio (@simpraisa) May 7, 2024
Vídeo do momento em que Renato Portaluppi é resgatado por voluntários no Rio Grande do Sul | Foto: Reprodução / Redes Sociais
Em seu relato, Portaluppi alegou ter ficado sem água no hotel onde ficou ilhado até o seu resgate. O treinador revelou conversas com Alberto Guerra, presidente do Tricolor Gaúcho, e decidiu viajar rumo ao Rio de Janeiro, onde vai continuar auxiliando as vítimas do Rio Grande do Sul.
"Depois de uma conversa com o presidente Guerra e com a diretoria, chegamos à conclusão que seria melhor deixar Porto Alegre. Somente por isso estou indo para o Rio de Janeiro. E mesmo de lá vou seguir ajudando o máximo que eu puder. A situação é muito complicada. Estávamos sem água no hotel e do Rio de Janeiro vou conseguir mobilizar muito mais pessoas para seguir ajudando. Toda a minha força, meu carinho e meu apoio ao povo gaúcho", comentou.
Sem jogar desde o último fim de semana, o Grêmio junto aos outros clubes gaúchos recebeu a notícia da CBF nesta terça-feira (7) de que terá seus próximos jogos paralizados até o dia 27 de maio por conta das recentes tragédias acontecidas nas terras gaúchas.
O caos instaurado pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul segue ganhando novos capítulos. Nesta segunda-feira (6), Carolina Portaluppi, filha do técnico Renato Portaluppi, do Grêmio, informou em suas redes sociais que seu pai foi resgatado por uma equipe da Defesa Civil.
Em um vídeo publicado nas redes sociais de Carol, Renato aparece sendo auxiliado por alguns voluntários. Veja:
"Tô postando aqui meu pai pq eu tava tão angustiada que não queria compartilhar com vocês o que eu tava sentindo! Deus obrigada, não to em contato com ele porque ele tá sem telefone obrigada quem tá me dando notícias por aqui", digitou em seu instagram.
Segundo informações, o treinador do Tricolor Gaúcho estava ilhado, sem luz e telefone no hotel onde reside, na cidade de Porto Alegre.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jerônimo Rodrigues
"As facções também investem, e muito, em inteligência. Eles montam uma indústria de armas. No último fim de semana vimos que muitas dessas peças são montadas aqui mesmo, não vêm todas de fora".
Disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) ao comentar que não há negacionismo na política de segurança pública do estado e destacou que o enfrentamento ao crime hoje exige novas estratégias, diante da evolução tecnológica das facções criminosas.