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renato portaluppi
O Grêmio anunciou nesta segunda-feira (9) que Renato Gaúcho não continuará como treinador da equipe na temporada de 2025. O clube oficializou a decisão por meio de um comunicado. Confira:
“O contrato do técnico Renato Portaluppi não será renovado para a próxima temporada. Em reunião na manhã desta segunda-feira com o presidente Alberto Guerra, o treinador informou o desejo de deixar o clube”, informou o Grêmio em trecho da nota oficial.
Renato, que estava à frente do Tricolor Gaúcho desde o início de 2024, optou por encerrar sua quarta passagem pelo clube. Na temporada de 2024, Renato comandou o Grêmio em 64 jogos, com um desempenho de 28 vitórias, 15 empates e 21 derrotas.
Portaluppi é o técnico que mais vezes dirigiu o Imortal em toda a história, atingindo a marca de 542 partidas à frente do time em 2024. Sua trajetória inclui as conquistas de duas Copas do Brasil, uma Recopa Sul-Americana e uma Libertadores
O técnico do Grêmio, Renato Portaluppi, emitiu uma nota nesta quinta-feira (28) para esclarecer as declarações polêmicas feitas após o empate em 1 a 1 com o Cruzeiro, no Mineirão. Durante a coletiva de imprensa em Belo Horizonte, o treinador adotou um tom de intimidação ao afirmar que "não tem medo de ninguém", citar a família de jornalistas e ameaçar expor alguns profissionais, o que gerou forte repercussão.
Na nota enviada ao portal GE pela sua assessoria de imprensa, Renato negou qualquer intenção de ameaçar jornalistas e se declarou contra a violência.
"Não sou de fazer ameaças. Sou contra qualquer ato de violência e quem me conhece sabe muito bem disso", escreveu o treinador.
As falas de Renato, no entanto, já haviam gerado reações de entidades jornalísticas. Pela manhã, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul, com o apoio da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), divulgou uma nota de repúdio, afirmando que pode levar o caso a outras instâncias.
Outras entidades, como a Associação Riograndense de Imprensa (ARI), a Associação dos Cronistas Esportivos Gaúchos (ACEG) e a Associação dos Cronistas Esportivos do Brasil (ACEB), também repudiaram as declarações do técnico gremista em uma nota conjunta.
Confira abaixo a nota emitida pela assessoria do técnico Renato Portaluppi:
"Não sou de fazer ameaças. Sou contra qualquer ato de violência e quem me conhece sabe muito bem disso. Então, vou tentar explicar o que eu quis dizer ontem. O que vemos cada vez mais no futebol é a total falta de respeito por parte, principalmente, de jornalistas identificados. O jogador tal é um lixo, não pode vestir a camisa desse ou daquele time. Esse jogador é uma m... Esse treinador tem de ser demitido. Entre muitas outras ofensas que são feitas todos os dias. Será que é fácil para os filhos dos jogadores, para as familias dos jogadores, ouvir esse tipo de coisa? Como será que é a vida dos filhos dos jogadores, dirigentes, treinadores, quando esse tipo de coisa acontece? Ou será que do lado de cá ninguém tem familia? O que aconteceria se durante uma entrevista um profissional do futebol respondesse assim: "Acho que seu chefe deveria mandar você embora. Sua pergunta é muito ruim". "Como a sua emissora tem coragem de ter você como profissional?" Como sua familia se sentiria? Como seus filhos ficariam na escola? Foi isso que eu quis dizer. Repito. Nao ameacei minguém. Sou contra qualquer tipo de violência, mas é preciso trabalhar com respeito".
Confira a nota emitida pela ARI, ACEG e ACEB
"A Associação Riograndense de Imprensa e a Associação dos Cronistas Esportivos Gaúchos e a Associação dos Cronistas Esportivos do Brasil manifestam veemente repúdio às acusações genéricas e às ameaças irresponsáveis proferidas de forma reiterada pelo treinador Renato Portaluppi, do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, contra profissionais de imprensa do Rio Grande do Sul.
Embora tenha todo o direito de questionar críticas e de contestar informações que julga equivocadas, o referido profissional age no limite da delinquência e compromete a integridade do clube que defende ao incitar a torcida a constranger jornalistas e seus familiares, como fez na entrevista coletiva que concedeu depois do jogo da última quarta-feira em Belo Horizonte.
Ao divulgar publicamente esta posição conjunta, a ARI a ACEG e ACEB conclamam as autoridades no sentido de prevenir consequências graves para manifestações de tamanha irresponsabilidade."
Leia a nota emitida pelo Sindjors
Já é de conhecimento público que Renato Portaluppi sempre adota uma postura ríspida nas coletivas - principalmente quando sua equipe, desta vez o Grêmio, não atravessa um bom momento. Na noite da última quarta-feira (27), após o Tricolor Gaúcho empatar com o Cruzeiro em 1 a 1, em duelo válido pela 35ª rodada do Brasileirão, Renato elevou o tom contra os jornalistas.
O motivo da irritação de Renato contra os profissionais da imprensa se deu por conta de supostas notícias falsas. O técnico ameaçou os jornalistas, afirmando não dar mais entrevistas, e que os profissionais "podem encontrar dificuldade das próximas vezes".
“O presidente está aqui e sabe da minha capacidade. Por isso, me mantiveram no cargo. Eu sou bom para caramba. Mais uma vez, estou sendo educado. Mas, se continuarem mentindo, vou dar nomes aos bois. Esta será minha última entrevista se vocês seguirem inventando mentiras. Vocês também têm família, têm filhos na escola, e o torcedor conhece vocês. Se continuarem assim, vocês também vão começar a enfrentar dificuldades”, disparou o comandante.
Em meio a rumores de que o Imortal já procura um técnico substituto em 2025, Portaluppi, em uma de suas declarações, ameaçou ir embora, mas depois voltou atrás. Vale lembrar que o treinador tem vínculo com o clube até o final de dezembro e, ao que tudo indica, não deve permanecer na equipe.
“Eu estou de saco cheio. Não vou mais dar entrevista porque não tem condições. Vocês não respeitam o profissional. Ficam aí, os ‘corneteiros de ar-condicionado’. Antes de ir embora, vou dar uma coletiva e quero ver como os outros vão conviver aqui. O que vocês fazem com os treinadores é uma coisa que não dá para entender”, continuou Renato.
“Não estou dizendo que vou embora. Coloquei mal minhas palavras. Quem manda no clube é o presidente. Meu único pensamento agora é conseguir mais uma vitória. Depois, vocês falam com o presidente”, concluiu.
O próximo desafio de Renato Gaúcho à frente do Grêmio será neste domingo (1), contra o São Paulo, às 16h, na Arena do Grêmio, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Ao lado dos zagueiros Geromel e Kanneman, o técnico do Grêmio, Renato Portaluppi, deu entrevista coletiva após treinamento nesta sexta-feira (19) e alegou que a administração da arena e o fato do clube jogar longe da sua torcida são fatores determinantes para a má fase do clube. Veja a coletiva completa no vídeo abaixo:
Reprodução / Grêmio FBPA
"Eu volto a tocar na tecla: O Grêmio é o único clube que não joga em sua casa. É a mesma coisa que fazer churrasco com seus amigos, pra sua família, todo final de semana, na churrasqueira do vizinho", comentou o treinador, explicando de forma metafórica.
O Tricolor Gaúcho já chegou à marca de 90 dias sem atuar na Arena do Grêmio desde a tragédia ocorrida pelos temporais no Rio Grande do Sul. Após o retorno às atividades, são 40 dias longe do seu torcedor, pauta essa que Portaluppi traz à tona em quase toda oportunidade.
"Não é a mesma coisa que a sua casa. Todo mundo sabe o que o Grêmio passou nesses 40 dias jogando fora do seu estádio e longe da sua torcida, mas isso as pessoas nãos querem saber. Se tratando de Campeonato, um campeonato muito difícil, jogando em casa e fora, não tendo sua casa, as coisas dificultam bastante", finalizou.
Ainda não há previsão de quando o Imortal retornará ao seu mando de campo oficial. Enquanto aguarda, o time encara o Vitória pela 18ª rodada do Brasileirão neste domingo (21), em Caxias do Sul, no Estádio Centenário. A bola rola às 11h.
Resgatado por voluntários em um hotel na última segunda-feira (6), o técnico do Grêmio, Renato Gaúcho se pronunciou pela primeira vez após o susto.
O momento do resgate de Renato Gaúcho, técnico do Grêmio, hotel que ele mora em Porto Alegre ficou inundado pic.twitter.com/I9INfIEo4D
— Raisa Simplicio (@simpraisa) May 7, 2024
Vídeo do momento em que Renato Portaluppi é resgatado por voluntários no Rio Grande do Sul | Foto: Reprodução / Redes Sociais
Em seu relato, Portaluppi alegou ter ficado sem água no hotel onde ficou ilhado até o seu resgate. O treinador revelou conversas com Alberto Guerra, presidente do Tricolor Gaúcho, e decidiu viajar rumo ao Rio de Janeiro, onde vai continuar auxiliando as vítimas do Rio Grande do Sul.
"Depois de uma conversa com o presidente Guerra e com a diretoria, chegamos à conclusão que seria melhor deixar Porto Alegre. Somente por isso estou indo para o Rio de Janeiro. E mesmo de lá vou seguir ajudando o máximo que eu puder. A situação é muito complicada. Estávamos sem água no hotel e do Rio de Janeiro vou conseguir mobilizar muito mais pessoas para seguir ajudando. Toda a minha força, meu carinho e meu apoio ao povo gaúcho", comentou.
Sem jogar desde o último fim de semana, o Grêmio junto aos outros clubes gaúchos recebeu a notícia da CBF nesta terça-feira (7) de que terá seus próximos jogos paralizados até o dia 27 de maio por conta das recentes tragédias acontecidas nas terras gaúchas.
O caos instaurado pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul segue ganhando novos capítulos. Nesta segunda-feira (6), Carolina Portaluppi, filha do técnico Renato Portaluppi, do Grêmio, informou em suas redes sociais que seu pai foi resgatado por uma equipe da Defesa Civil.
Em um vídeo publicado nas redes sociais de Carol, Renato aparece sendo auxiliado por alguns voluntários. Veja:
"Tô postando aqui meu pai pq eu tava tão angustiada que não queria compartilhar com vocês o que eu tava sentindo! Deus obrigada, não to em contato com ele porque ele tá sem telefone obrigada quem tá me dando notícias por aqui", digitou em seu instagram.
Segundo informações, o treinador do Tricolor Gaúcho estava ilhado, sem luz e telefone no hotel onde reside, na cidade de Porto Alegre.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.