Artigos
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Multimídia
Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”
Entrevistas
Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
qdenga
A vacina contra a dengue no Brasil não registrou grandes demandas e buscas um ano após o início da imunização no Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo a Rede Nacional de Dados em Saúde, via Agência Brasil, somente 3.205.625 foram aplicadas em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, grupo-alvo definido pelo Ministério da Saúde, mesmo sendo distribuídas 6.370.966 doses.
De acordo com a pasta, a faixa etária concentra o maior número de hospitalizações por dengue depois de pessoas idosas, grupo para o qual o imunizante Qdenga, da farmacêutica japonesa Takeda, não foi liberado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Foi definido que o esquema vacinal utilizado pela pasta é composto por duas doses com intervalo de três meses entre elas. Já em janeiro de 2024, 521 municípios foram inicialmente selecionados para iniciar a imunização contra a dengue na rede pública já em fevereiro. Os municípios fazem parte de 37 regiões de saúde classificadas como endêmicas para a enfermidade.
Foram seguidos critérios a exemplo de municípios de grande porte, com mais de 100 mil habitantes; alta transmissão de dengue no período 2023-2024; e maior predominância do sorotipo 2. Atualmente as regiões de saúde selecionadas seguem critérios a exemplo de grande porte, alta transmissão nos últimos 10 anos e/ou altas taxas de infecção nos últimos meses.
As altas temperaturas e as chuvas características do verão baiano, aliadas à falta de cuidados básicos, resultaram em um aumento exponencial dos casos de dengue no estado. Segundo dados da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), entre 31 de dezembro de 2023 e 27 de outubro de 2024, houve um aumento de mais de 400% em comparação comparado com o ano passado.
As informações são do Tribuna da Bahia, que dialogou com a Sesab. De 31 de dezembro de 2023 até 27 de outubro deste ano, foram registrados 231.275 casos prováveis da doença. No mesmo período de 2023, foram notificadas 44.963 ocorrências, representando um incremento de 414,4%. Cidades como Salvador, Camaçari, Lauro de Freitas, Barreiras e Luís Eduardo Magalhães apresentam testes disponíveis em suas unidades de sáude.
Além desse quadro e da proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela, o infectologista e consultor do Sabin Diagnóstico e Saúde, Claudilson Bastos, recomenda algumas medidas simples a serem adotadas:
Para evitar a proliferação do mosquito, é fundamental eliminar qualquer recipiente que possa acumular água parada, como vasos, pneus, garrafas e até mesmo pequenas tampas. Além disso, o uso de roupas que cubram o corpo e repelentes é essencial, principalmente durante o dia.
“As estações mais quentes, principalmente o verão, são mais propensas ao surgimento do Aedes aegypti devido às altas temperaturas e à incidência de chuvas, o que favorece o aumento da oferta de criadouros e aceleração do desenvolvimento do mosquito. Por isso, essas medidas são importantes, principalmente agora, antes da chegada do verão, para reduzir os casos de dengue”, alerta o especialista.
O especialista também destaca que, além das medidas cotidianas, as pessoas também podem contar com a vacinação contra a dengue disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, e na rede privada, que oferece o imunizante para uma faixa maior de idade: de 4 a 60 anos, independentemente de já ter tido dengue ou não.
“A vacina Qdenga, que é administrada em duas doses, com intervalo de três meses entre as aplicações, é segura e ajuda a prevenir mais de 80% dos casos de dengue, além de reduzir em mais de 90% as hospitalizações”, informa o infectologista, acrescentando que o imunizante protege contra os quatro tipos do vírus circulantes no país (DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4).
A Takeda, empresa responsável pela vacina Qdenga, imunizante contra a dengue, vai ampliar a produção das doses do produto através de uma parceria firmada com o laboratório indiano Biological E. Segundo um comunicado da organização, 50 milhões de doses da Qdenga por ano serão produzidas. Com a nova meta, será possível alcançar a entrega de 100 milhões de doses até 2030.
O informativo explica que a parceria atenderá à necessidade específica de fornecer doses para programas nacionais de vacinação, com o objetivo de proteger o público mais vulnerável.
“Essas doses serão, ao final, disponibilizadas para aquisição por governos de países endêmicos até 2030, no mais tardar, para apoiar programas nacionais de imunização”, disse o laboratório Takeda.
No Brasil, a vacina Qdenga foi incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS) em dezembro do ano passado e começou a ser distribuída este mês a 521 cidades brasileiras, no mês de fevereiro para a imunização de crianças e adolescentes. Com o anúncio feito pela empresa, a expectativa é que mais cidades brasileiras possam ser contempladas e que outros grupos possam ser imunizados contra a dengue.
O Ministério da Saúde decidiu incorporar nesta quinta-feira (21) a vacina da dengue Qdenga ao Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo a ministra Nísia Trindade, a vacinação com o novo imunizante deve começar em fevereiro de 2024.
LEIA TAMBÉM
O registro da Qdenga (TAK-003), do laboratório japonês Takeda Pharma, foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março deste ano. O imunizante é o primeiro liberado no país para pessoas que nunca entraram em contato com o vírus da dengue.
De acordo com a Anvisa, a Qdenga é indicada para a faixa etária de 4 a 60 anos; é aplicada em um esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre as aplicações; a vacina é composta por quatro sorotipos diferentes do vírus causador da doença; ela também poderá ser aplicada em quem já teve a doença.
Portanto, não há distinção entre quem teve ou não a dengue, desde que esteja dentro da faixa etária estipulada pela agência reguladora para aplicação das doses. Inicialmente, ainda segundo o Ministério da Saúde, a vacinação não será em larga escala: o SUS só oferecerá 6,2 milhões de doses ao longo de 2024.Como o imunizante é aplicado em um esquema de duas doses, cerca 3,1 milhões de pessoas poderão ser vacinadas.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.