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Cristiano Ronaldo indicou uma possível despedida do Al-Nassr, nesta segunda-feira (26), após disputar a última partida da equipe na atual edição da Liga Saudita. Em publicação no X (antigo Twitter), o atacante escreveu: “O capítulo terminou. A história? Ainda sendo escrita. Grato a todos”.
O jogador marcou o gol do Al-Nassr na derrota por 3 a 2 para o Al-Fateh, pela última rodada do Campeonato Saudita. A equipe terminou a competição na terceira colocação, enquanto o Al-Ittihad, de Karim Benzema, ficou com o título. Cristiano encerrou a temporada como artilheiro do torneio, com 25 gols.
O contrato do português com o Al-Nassr se encerra em 30 de junho. Aos 40 anos, ele segue na busca pelo milésimo gol na carreira, o tento marcado nesta segunda foi o 936º.
Desde que chegou ao clube saudita, Cristiano Ronaldo disputou 111 partidas, marcou 99 gols e contribuiu com 19 assistências. Seu único título pela equipe foi a conquista da Copa dos Campeões Árabes, em 2023.
A Justiça determinou que o Facebook retire de sua plataforma postagem e comentários subsequentes de uma postagem na qual Chico Buarque e outros artistas são acusados de receber o que chamam de “Bolsa Ditadura”. De acordo com informações da coluna de Ancelmo Gois, no O Globo, a decisão é da juíza Fernanda Rosado de Souza, do 6º Juizado Especial Cível do Foro Regional Lagoa, da Comarca do Rio de Janeiro.
Ainda segundo a publicação, o processo foi aberto pelo cantor e compositor carioca, após a página Brasil Resiliente veicular fotos e textos insinuando que o artista era favorecido com verbas públicas. Com frases como “Sentindo falta do dinheiro público né, meu filho?”, o material gerou uma série de comentários depreciativos e difamatórios. A juíza, então, entendeu que houve extrapolação do direito de expressão e que a publicação atingiu a honra de Chico Buarque.
O que o grupo chama de "Bolsa Ditadura", no entanto, é a indenização paga pelo Estado brasileiro às vítimas do período de exceção da ditadura militar.
Até esta terça-feira (20), mais de 378 mil histórias foram encerradas por conta da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) no Brasil. Uma delas foi a da museóloga e mestra em Museologia Melissa Santos, de 28 anos, no último dia 11 de abril. Escritora de "Palavras de uma mulher preta", biografema inconcluso que agora mobiliza familiares em uma campanha para publicação, ela integrava o grupo "Conexões Escritas", que viabiliza a edição de livros semelhantes ao seu.
A obra, explica o irmão de Melissa, Alan Santos, aborda as dores, os amores e os sentimentos da vida da jovem, "coisas que às vezes passam desapercebidas" no cotidiano, mesmo com a proximidade. "É um material que tem uma conexão com a vida de Melissa enquanto jovem, enquanto mulher, negra", justifica Alan.
Para ele, publicar os escritos de sua irmã seria como perpetuar a memória dela, "de modo que também crie um sentimento nas outras pessoas e elas possam ver que não estão sozinhas". Além dos escritos, Melissa deixou uma outra maneira de se expressar como legado que deve compor o futuro livro: vários desenhos e outras ilustrações.
Por acreditar em uma linguagem baseada em desenhos, aliás, mas desta vez nas paredes,escolheu como objeto de sua pesquisa e no mestrado o grafite feito por mulheres. Nele, além de estudar essa perspectiva gráfica, propôs também a criação de um museu virtual. "É um trabalho que tem uma contribuição para a cultura como um todo e também para a cultura hip-hop", descreve.
"Palavras de uma mulher preta" foi o segundo livro concluído do projeto coletivo de autores que Melissa integrava junto com Alan. Surgido há pouco mais de seis meses, a ideia foi a de juntar pessoas que antes de integrar o grupo tinham uma atividade constante de escrita, mas não tinham perspectiva alguma de publicação.
"Estávamos empolgados dentro do grupo porque tinha se formado uma 'fila' de quem ia publicar primeiro e ela havia despontado", comenta o irmão, que por ocupar esse espaço na história de Melissa, era o primeiro a ter contato com a produção dela.
Hoje o grupo está abalado com a perda da escritora e museóloga, mas conversas entre os autores já apontam para outra direção: a possibilidade de publicação da sua dissertação de mestrado.
Com cerca de 50% da meta de arrecadação da campanha atingida (clique aqui e contribua), a expectativa é que "Palavras de uma mulher preta" seja publicado no dia em que Melissa Santos completaria 29 anos, em 24 de agosto.
"Nesse processo, estamos descobrindo amigos dela que a gente nem fazia ideia. Participações dela como a que ela tinha em uma revista digital, em que atuava como colaboradora, que a gente nem sabia. Estamos percebendo que ela era uma menina extremamente habilidosa, inteligente e muito querida. Os amigos abraçaram de uma forma fantástica. É gratificante a gente saber que ela plantou a semente do amor dela em muitos corações, e tão nova", finaliza Alan Santos, revelando que o projeto é como um alento após a perda da jovem.
O perfil do Museu de Arte de São Paulo (MASP) foi o centro de uma polêmica nas redes sociais após ter publicado, no último domingo (22), a foto de uma obra de arte intitulada "Palhaço e Soldado PM Carvalho".
De autoria do artista guatemalteco, naturalizado americano, Alex Donis, a obra mostra um policial com a farda da Polícia Militar de São Paulo dançando com um homem armado com um fuzil.
Segundo o site Catraca Livre, a pintura foi comissionada para o projeto "Histo?rias da danc?a" e faz parte de uma se?rie intitulada "Pas de Deux", que reúne inimigos declarados em abraços e cenas imaginadas de fantasia e conexão.
O autor vive em Los Angeles e costuma focar seu trabalho em representar o desejo queer, especialmente entre homens não brancos. Na obra publicada pelo MASP, Alex Donis retrata uma cena do bale? Dom Quixote, de Marius Petipa, de 1869, danc?ada por um membro do PCC (Primeiro Comando da Capital) chamado "Palhac?o" e um PM.
A publicação do MASP afirma que o artista fez uma pesquisa cuidadosa ao representar cada figura, com uma atenção aos detalhes específicos. "Tatuagens de grupos locais, equipamento anti-motim e insi?gnias militares sa?o indi?cios da guerra das drogas em curso em Sa?o Paulo. Em um momento global atual, onde o protesto e a viole?ncia nas ruas se tornaram sino?nimos de brutalidade policial, Donis imagina outro desfecho para essa crise em termos de paz, amor e unidade atrave?s da danc?a", diz a publicação.
Internautas acusaram o MASP de desrespeitar a corporação paulista com a postagem. Uma página de simpatizantes e policiais divulgou uma nota de repúdio no Facebook.
"Milhares de homens e mulheres morreram e arriscam suas vidas, todos os dias, honrando a farda da polícia e defendendo a sociedade. Não aceitamos que o MASP venha enaltecer como 'obra de arte' um policial militar dançando com um criminoso, água e óleo não se mistura", diz a publicação.
A CCXP Worlds: A Journey of Hope lançou um pôster comemorativo para celebrar os 50 anos da publicação do primeiro número da revista Mônica e Sua Turma. O evento, que é a maior convenção de cultura pop mundial, reuniu 20 artistas para fazer um trabalho colaborativo com vários personagens criador por Maurício de Sousa a partir dos seus diferentes traços e estilos.
Participaram do projeto gráfico desenhistas como Camilo Solano, Lu Cafaggi e Victor Cafaggi, todos do selo "Graphic MSP", criado em 2012 para que artistas brasileiros pudessem fazer releituras das obras de Maurício com o intuito de atingir o público jovem-adulto.
O próprio Maurício considerou o pôster como um monumento e disse estar muito feliz pela participação na convenção. A publicação da primeira edição da Turma da Mônica, aliás, é tida como um marco para as histórias em quadrinhos no país.
"Não vejo a hora de estar com esse pôster na minha frente, nas minhas mãos, para colocar na entrada do nosso estúdio, para fazer miniatura, figurinha, distribuir por aí. É um momento histórico também para nós", disse o criador da turminha.
A homenagem faz parte do Epic Kit e vai ser vendida na loja da CCXP, que esse ano, por conta da pandemia do novo coronavírus, acontecerá em formato totalmente digital, entre os dias 4 e 6 de dezembro.
A revista francesa Charlie Hebdo voltou a publicar charges de Maomé nesta quarta-feira (2). A veiculação das sátiras acontece na véspera do início do julgamento pelos ataques extremistas que atingiram a redação, há cinco anos.
“Tudo isso [em referência aos ataques], para isso”, diz a manchete, que reproduz as charges que o veículo publicou em 2006 em sinal de solidariedade ao jornal dinamarquês Jyllands-Posten, ameaçado por ser o primeiro a imprimir desenhos do profeta muçulmano.
Conforme noticiou o site do jornal El País Brasil, as páginas internas do jornal trazem mensagens como: “Nunca descansaremos. Nunca renunciaremos”. Os dizeres são do atual diretor do Charlie Hebdo, Riss, que ficou gravemente ferido no atentado à redação realizado pelos irmãos Chérif e Said Kouachi em 7 de janeiro de 2015.
Em decorrência do ataque morreram o diretor da revista satírica, Charb, e os cartunistas Cabu, Tignous e Wolinski. No total, 12 pessoas morreram naquele primeiro atentado, oito delas membros ou colaboradores do Charlie Hebdo. Um dia depois, um cúmplice dos Kouachi, Amedy Coulibaly, assassinou um policial nos arredores de Paris para acabar assaltando, no dia 9 de janeiro, o supermercado judaico da capital Hyper Cacher, onde matou outras quatro pessoas antes de ser morto.
Além dos 12 desenhos publicados originalmente em solidariedade ao jornal dinamarquês, o Charlie reproduziu a capa do número original de 8 de fevereiro de 2006 feita por Cabu e que mostra Maomé cobrindo os olhos com as mãos horrorizado e dizendo: “É duro ser amado por idiotas”.
“Desde janeiro de 2015 nos pedem repetidamente para publicar outras charges de Maomé. Sempre recusamos, não porque seja proibido, porque a lei nos permite, mas porque era necessário um bom motivo para isso, uma razão que fizesse sentido e que contribuísse com algo para o debate”, explica a redação da revista sobre a edição desta quarta.
“Reproduzir estas caricaturas nesta semana da abertura do julgamento dos atentados de janeiro de 2015 nos pareceu indispensável”, acrescenta a publicação no “número especial” dedicado aos três dias de atentados terroristas que abriram 2015 e desencadearam uma outra onda de atentados que deixaram 130 mortos em novembro daquele ano.
Segundo o Charlie Hebdo, as charges são provas do que aconteceu na França e assim era necessário recuperá-las, pois “desde 2006 já se passaram 14 anos e os jovens franceses que nasceram desde então serão testemunhas de um processo que não compreenderão, pois estes desenhos nunca mais foram publicados. Por isso, é um dever de informação publicar novamente estes documentos que têm um valor histórico tanto histórico quanto penal”.
De acordo com o El País Brasil, o presidente do Conselho Francês do Culto Muçulmano (CFCM), Mohammed Moussaoui, pediu na terça-feira que “ignorem” as charges do profeta e que pensem nas vítimas do terrorismo.
A revista francesa adiantou em suas redes sociais que a nova edição traz também uma pesquisa sobre a liberdade de expressão. O julgamento dos jihadistas vão até novembro. O processo é considerado, em grande parte, como um caso que será analisado o estado da liberdade de expressão e o direito à blasfêmia que é protegido por lei na França.
A Justiça de São Paulo, em decisão da segunda instância, negou o pedido de Suzane Von Richthofen para barrar a venda do livro “Suzane - Assassina, manipuladora, narcisista e egocêntrica”, do jornalista Ulisses Campbell, publicado pela Editora Contexto.
De acordo com o G1, a paulista, condenada a 39 anos por articular as mortes dos próprios pais, alegou que a veiculação da obra causaria dano a sua imagem e que ela teria direito ao esquecimento. O livro, que tem lançamento previsto para dezembro deste ano, foi construído com base em depoimentos de terceiros, que inclui desde integrantes do sistema prisional a colegas de cela da condenada.
Ao entrar com o pedido na Justiça em primeira instância, a defesa de Suzane alegou não ter autorizado a veiculação da história e o uso de imagens ilustrativas na obra. Os representantes da condenada tentaram obter uma liminar para impedir a venda do livro sob pena de multa diária de R$ 5 mil, mas não obtiveram sucesso no pedido, que foi negado pela juíza Larissa Gaspar Tunala.
A responsável por analisar o caso argumentou que o pedido de Suzane era contra o direito de liberdade de expressão, baseando-se em outras biografias que obtiveram permissão para veiculação sem autorização prévia dos biografados. O entendimento da magistrada foi acompanhado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Após Richthofen recorrer em segunda instância, o órgão também negou o pedido da condenada ao interpretar cabível a argumentação já apresentada por Tunala.
A nova Secretaria Especial da Cultura, vinculada ao Ministério da Cidadania, aprovou a captação de R$ 665.796,02, via Lei Rouanet, para a publicação de um livro sobre a baixa visitação em museus no Brasil. O projeto "Museu, por quê não?" foi submetido pela empresa baiana Doc Expoe Gestão Museologica E Documental.
“Publicação literária intitulada ‘Museu, por quê não?’, produto da pesquisa realizada com o público em geral, profissionais liberais da área cultural, diretores e funcionários de museus, professores e ONG's do cenário nacional, com o objetivo de entender a razão da pouca visitação e conhecimento da população em alguns equipamentos culturais”, diz a descrição da proposta, cuja aprovação foi publicada no Diário Oficial da União, nesta terça-feira (15).
A fim de otimizar seu serviço, o Spotify tem trabalhado em uma ferramenta para que artistas independentes possam disponibilizar suas músicas diretamente na plataforma. Atualmente, a relação entre os artistas e o streaming é intermediado por um "publisher".
"Nos últimos meses, nós temos testado uma ferramenta de upload (...) porque acreditamos que entregar novas músicas aos seus fãs deveria ser simples. Começando hoje, estamos convidando mais artistas pra participar do teste", explicou a empresa em comunicado à imprensa.
Segundo informações do PapelPop, o álbum "25", do Noname, foi o primeiro a participar do teste, tendo entrado na plataforma na última sexta-feira (14). Os próximos serão Michael Brun, VIAA e Hot Shade.
"Você terá um preview de como exatamente as coisas vão aparecer aos ouvintes antes de enviar. E depois que sua música entrar no ar, você terá total controle de sua metadata através de edits simples e rápidos", completa o comunicado. De acordo com a publicação, nesses casos os royalties serão enviados diretamente para as contas dos artistas, sem descontos.
O cantor baiano Caetano Veloso utilizou sua página do Facebook, nesta terça-feira (24), para declarar seu apoio a Ciro Gomes (PDT), candidato à Presidência da República, e expor sua opinião sobre o "blocão", liderado por DEM e PP, ter desistido de apoiar Ciro para ficar ao lado do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) (lembre aqui). Veloso fez comparações entre Ciro e o presidente Michel Temer (PMDB): "Ciro é explosivo, Temer é dissimulado. Ciro busca união, Temer busca conchavos. Ciro pensa no país, Temer pensa em si. Ciro é nosso contemporâneo, Temer é assombração do passado. Ciro tem vitalidade, Temer é um morto-vivo. Ciro fala com coragem, Temer cala com astúcia". O artista continuou a postagem fazendo observações sobre os acordos feitos durante o processo eleitoral. "Por tudo isso o blocão não encarou acertos com Ciro: o blocão, com Rodrigo [Maia] ouvindo os conselhos do pai César (de quem gosto), não topou imaginar viver tão longe do ambiente a que o centrão está acostumado: o mundo de Temer. O blocão identifica-se com o centrão e rejeita mudança no mundo político. O que queremos? Um Brasil comandado por Alckmin amparado no centrão temerista? Ou curtir a cafajestada de Bolsonaro sob a economia igualmente temerista?", escreveu Caetano. O cantor finalizou sua publicação convidando seus fãs para assistirem a entrevista que realizou com o candidato Ciro Gomes.
O autor de romance Ariano Suassuna completaria 90 anos nesta sexta-feira (16), e, embora ausente neste mundo, ele deixa um acervo inédito, cheio de escritos. "O Romance de Dom Pantero no Palco dos Pecadores", da editora Nova Fronteira, será divulgado no dia 9 de outubro deste ano. Ainda há mais peças de Suassuna a serem publicadas em 2018, "O Desertor de Princesa" (1958), uma espécie de reescrita de "Cantam as Harpas de Sião", além da comédia, intitulada "A Pedra do Reino" e outras obras: "Auto de João da Cruz", "O Arco Desolado", "As Conchabranças de Quaderna", "O Desertor de Princesa" e "A História de Amor de Romeu e Julieta". As obras ganharão também uma exposição itinerante, chamada de "Ilumiara Ariano Suassuna".
Entretanto, a mineira concorda que, para quem está estreando na literatura, o alcance da internet é uma boa arma para driblar essa disputa por espaço no meio comercial. "Esse aspecto hoje é um pouco contornado pela internet e pela forma como os editores conseguem hoje mostrar o que eles escrevem em blogs, no Facebook, então cabe aos leitores e aos críticos prestar atenção nesses espaços de publicação disponíveis", salienta. Essa foi a solução encontrada por Ângela Vilma (veja mais aqui). A baiana lembra que embora lhe recomendassem o Facebook, por muito ela adiou o compartilhamento de seus poemas na rede social. "Mas depois que eu comecei, eu escrevi mais de 600 poemas lá desde 2013 e eu escrevia porque a resposta vinha, era imediata", comenta, ressaltando que transformou a internet em vitrine da sua obra.
Foto: Amazon França
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.