Artigos
O maior adversário de Lula é ele mesmo
Multimídia
Angelo Almeida avalia críticas ao sistema logístico baiano e garante: “Tudo tem o porquê da coisa”
Entrevistas
Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
projeto prima
Adolfo Menezes rejeita candidatura a federal e deixa vaga do TCE em aberto: “Tem mais tranquilidade”
O deputado estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa, Adolfo Menezes (PSD), comentou sobre as possibilidades para o seu futuro político. Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (22), o deputado negou a possibilidade de concorrer ao Congresso Nacional em 2026, mas deixou o caminho aberto para outra empreitada.
“Eu respeito a todos que estão lá [no Congresso], a todos que estão aqui, mas querem chegar lá, mas eu nunca tive vontade, então a hipótese maior é que eu continue como deputado estadual”, reforça o deputado.
Adolfo não nega, no entanto, que haja outras opções em vista, como ocupar uma das vagas disponíveis no Tribunal de Contas do Estado. A nomeação ocorre após votação e eleição interna na Assembleia Legislativa.
Em resposta sobre a possibilidade de ocupar um cargo vitalício no TCE, Menezes indica que “gosto muito do que faço, até porque foram muito anos, uma vida inteira praticamente na política”. Sem negar ou confirmar uma candidatura, ele reitera: “Sou de uma família de políticos e vivi a vida inteira na política, então é claro que eu quero continuar na política, mas sempre tem um lado [positivo]. Como conselheiro, você tem mais tranquilidade, mas caso aconteça, eu vou acabar não saindo da política”, destaca.
Ele reforça que, mesmo que opte por concorrer a uma das vagas do Tribunal, ele deve manter sua influência política. “Eu também não posso jogar meu patrimônio de votos fora, então possa ser que minha esposa seja candidata em algum lugar, mas é uma hipótese, isso nos só vamos decidir no ano que vem”, conclui.
Confira o trecho:
O deputado estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Adolfo Menezes (PSD), avaliou o mandato da deputada Ivana Bastos (PSD) à frente da presidência do Legislativo baiano. No Projeto Prisma, desta segunda-feira (22), Adolfo relembrou o processo que levou Ivana a liderança e avaliou a gestão.
Na última eleição, Menezes foi eleito para presidente e Ivana para a vice, no que seria o terceiro mandato do ex-presidente na Casa. No entanto, mediante processo judicial, Adolfo foi retirado do cargo e Ivana Bastos foi eleita a primeira mulher na presidência da Assembleia.
Ele relembra que o desejo inicial da presidência era se candidatar diretamente a presidência, mas foi aconselhada a negociar a vice-liderança. "Acabou dando certo, a Ivana está como presidente e está fazendo um bom trabalho. É claro que as formas são diferentes, cada um tem uma forma de governar, mas como eu tenho visto e vocês também, está tudo tranquilo", afirma.
"Até porque o que importam para o governador [Jerônimo Rodrigues] e para a Bahia, todos os projetos que chegam a Assembleia, são projetos oriundos do Executivo e interessam aos 15 milhões de baianos", destaca o ex-líder do Legislativo baiano. "Então, os deputados, mesmo da oposição, fazem discursos duros, já que são oposição, mas no final acabam votando [a favor] os projetos".
O ex-presidente da AL-BA comentou ainda sobre uma das principais diferenciações entre a sua liderança e da deputada Ivana Bastos: as comendas legislativas. As comendas da Assembleia, como a Dois de Julho, são honrarias concedida pelo poder Legislativo as pessoas ou intuições de relevância para o Estado da Bahia. Em seu mandato, Adolfo Menezes demonstrou ceticismo e amplo critério para a concessão destas, enquanto o posicionamento de Ivana Bastos é mais livre.
Em sua fala, Adolfo reforça a liberdade da presidente para gestão das pautas em plenário, porém reforça seu posicionamento: "Infelizmente banalizaram essas comendas, especialmente a medalha Dois de Julho, que é a mais importante da Bahia. O 02 de julho é a data da independência da Bahia, mas para mim é do Brasil. Foram os baianos que botaram os portugueses para sair do Brasil, então a comenda Dois de Julho, que é a mais importante da Bahia, estão dando a gato e cachorro", reforça.
O deputado brinca ainda com a possibilidade de ser indicado a receber a honraria. "Inclusive, quem for meu amigo não proponha que o deputado Adolfo Menezes receba a Comenda Dois de Julho, porque eu nego a receber, é a medalha mais importante, mas nessa esculhambação, onde estão dando a todo mundo, eu me recuso a participar", conclui.
Confira o trecho:
O presidente do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA), Marcus Presídio, explicou o imbróglio envolvendo a vaga de conselheiro aberta após a morte de Pedro Lino, em setembro de 2024. Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (1º), o presidente comentou sobre o processo no Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir que a cadeira deixada por Lino seja ocupada por um auditor substituto.
Segundo Presídio, há um Projeto de Lei na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) para criar o cargo de auditor fiscal substituto no TCE-BA. Para o presidente, a proposta deve avançar na Casa após a definição do STF sobre a cadeira de conselheiro.
“Ele [Lino] era, de fato, auditor de carreira. Obviamente, é muito claro, a vaga deve ser ocupada por um auditor substituto. Acontece que no estado na Bahia nós não temos ainda entre os cargos a figura do auditor substituto. Então estamos com um projeto, atendendo uma determinação judicial da ministra Carmen Lúcia, que está na AL-BA para poder criar a vaga do auditor substituo. Está sob judice para a decisão final do Supremo se o governador poderá indicar pelo fato de não ter o auditor substituto ou a vaga vai ter que aguardar”, disse Presídio.
No STF, há uma ação movida pela Associação Nacional dos Ministros e Conselheiros Substitutos dos Tribunais de Contas (Audicon) para definir o destino da vaga deixada por Pedro Lino (1950-2024). A Audicon moveu o processo por entender que a vaga deixada por Lino deve pertencer a um auditor da Corte, visto que o ex-conselheiro, segundo eles, ocupava o cargo de Conselheiro Substituto, o qual é de prerrogativa da categoria.
No momento, vigora uma decisão liminar monocrática do relator do processo, o ministro Dias Toffoli. Em fevereiro deste ano, o magistrado determinou a suspensão de nomeações de conselheiros do TCE-BA até que o processo movido pela Audicon seja finalizado.
Confira a entrevista:
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jerônimo Rodrigues
"As facções também investem, e muito, em inteligência. Eles montam uma indústria de armas. No último fim de semana vimos que muitas dessas peças são montadas aqui mesmo, não vêm todas de fora".
Disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) ao comentar que não há negacionismo na política de segurança pública do estado e destacou que o enfrentamento ao crime hoje exige novas estratégias, diante da evolução tecnológica das facções criminosas.