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probicao de pessoas trans
O Afoxé Filhos de Gandhy, o maior bloco e afoxé do mundo e um dos mais tradicionais do Carnaval baiano, se manifestou publicamente sobre a proibição da participação de homens transexuais em seu desfile e anunciou a revogação da norma destacada no Termo de Aceite da compra do abadá e no Estatuto do bloco.
“Reconhecemos a constante transformação da sociedade e a importância dos debates sobre inclusão. Estamos abertos ao diálogo respeitoso e à reflexão sobre como manter nossas tradições enquanto acolhemos as discussões sociais”, diz a nota do bloco, que é tradicionalmente formado por homens cis.
“Informamos que o Afoxé Filhos de Gandhy alterará o seu estatuto, removendo a menção a ‘cisgênero’ e mantendo apenas a menção ao sexo masculino. Uma assembleia geral será convocada para discutir a alteração”, conclui o bloco.
A repercussão da regra que proíbe a participação de pessoas trans mobilizou organização sociais LGBTQIA+. Ao Bahia Notícias, a presidente da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), Bruna Benevides se manifestou sobre o caso.
“A gente vive no país que mais assassina pessoas trans no mundo. Portanto, esse tipo de proibição ajuda a perpetuar transfobia, discriminação e violência e não pode ser aceita”, declarou.
O secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), Felipe Freitas, também se posicionou contra a norma do bloco. “Pessoas trans não podem ser discriminadas em função de sua identidade de gênero. Espero que o bloco - um patrimônio da tradição da Bahia - atualize sua normativa em favor da diversidade que sempre inspirou o imaginário desta agremiação”, escreveu Freitas.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"Grave erro histórico".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao criticar o mecanismo das emendas impositivas, um dos tipos de transferências de verbas federais feitas por parlamentares aos estados e municípios. Em declaração dada nesta quinta-feira (4), o petista definiu o modelo como uma "grave erro histórico", mas negou que o governo tenha um "problema" com o Congresso Nacional".