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Lideranças da facção criminosa Bonde do Maluco (BDM) transformaram o Módulo V da Penitenciária Lemos Brito (PLB), em Salvador, em uma cela com estrutura diferente do habitual, segundo investigação da Polícia Civil da Bahia. A apuração começou após a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) identificar, ainda em 2023, uma série de regalias dentro da unidade prisional. As informações só vieram a público agora com a abertura de um inquérito.
De acordo com o material obtido pela investigação, detentos tinham acesso a uísques importados, como o Chivas Royal Salute 21 anos, além de perfumes como o 1 Million, camas individuais, colchões, móveis planejados, espelhos, cadeiras, ventiladores, televisão e até banheiro privativo com chuveiro e vaso sanitário. Parte do chão da cela era coberta com azulejos, e o ambiente apresentava boa ventilação.

Foto: Reprodução / Correio
Um vídeo incluído no inquérito mostra o momento em que um policial penal encontra uma garrafa de uísque no interior da cela. Em seguida, as imagens revelam detalhes da estrutura irregular mantida pelos internos. As informações foram publicadas nesta segunda-feira (21) pelo jornal Correio.
Entre os objetos apreendidos estavam também espelhos, cuja presença é proibida no sistema prisional por questões de segurança, já que podem ser utilizados como arma quando quebrados.

Foto: Reprodução / Correio
Segundo a investigação, um dos detentos beneficiados pelas regalias no Módulo V da Penitenciária Lemos Brito era Fábio Souza dos Santos, conhecido como “Geleia”, atualmente listado na carta Oito de Ouros do Baralho do Crime da Secretaria de Segurança Pública da Bahia. De acordo com as apurações, ele usufruiu das mordomias até o dia 21 de outubro de 2023, quando fugiu da unidade prisional junto com outros seis integrantes da facção, por meio de um buraco no módulo. O grupo teria atravessado uma área de mata e alcançado a Avenida Gal Costa, em Salvador.

Foto: Reprodução / Correio
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).