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O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, esteve em Brasília na última segunda-feira (28) para uma reunião com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. O encontro teve como foco principal a construção de um acordo de cooperação entre a CBF e a PF, com o objetivo de reforçar a integridade esportiva e ampliar a segurança em grandes eventos no país — com atenção especial à Copa do Mundo Feminina de 2027, que será sediada no Brasil.
Segundo informações divulgadas pelo portal Metrópoles, o acordo deve contemplar o combate à manipulação de resultados no futebol, a segurança do Mundial Feminino e o fortalecimento da atuação conjunta em grandes competições esportivas.
"Queremos fortalecer o combate à manipulação, com todos os órgãos que participam desse monitoramento. Queremos dar uma lisura a mais no futebol e acabar de vez com essa questão, que prejudica bastante o esporte no Brasil e no mundo", afirmou Samir Xaud.
Ele também destacou o papel das casas de apostas nesse cenário e afirmou que sua gestão pretende atuar com mais rigor para coibir irregularidades.
O dirigente explicou que a CBF já mantém parceria com uma empresa especializada em identificar padrões suspeitos em jogos, repassando os dados para órgãos como a Polícia Federal e o Ministério Público. A ideia agora é ampliar esse sistema de cooperação com as autoridades brasileiras, institucionalizando o intercâmbio de informações e ações preventivas.
Xaud também sinalizou que está construindo uma ponte com o governo federal e demonstrou expectativa de se reunir em breve com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para discutir o futuro do futebol brasileiro e ações conjuntas de governança.
Levantamento divulgado na sexta-feira (27) pelo Instituto Paraná Pesquisas aponta que 30,6% dos brasileiros acreditam que a culpa para as fraudes no INSS foi do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Enquanto 12% acreditam que tenha sido culpa do ex-presidente Bolsonaro. 25% dos entrevistados afirmaram que os funcionários do INSS são os principais responsáveis pelas fraudes.
Quando questionados se sabiam sobre a fraude no INSS, 90,5% afirmaram que "sim".
A pesquisa foi realizada entre os dias 18 e 22 de junho de 2025, com 2.020 entrevistados em 162 municípios distribuídos nos 26 Estados e no Distrito Federal. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais e o grau de confiança é de 95%
O Brasil e a Interpol, organização policial internacional, assinaram, nesta segunda-feira (9), uma declaração de intenção para ampliar as possibilidades de colaboração e viabilizar novas operações conjuntas. O ato foi firmado durante visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à sede da instituição em Lyon, na França.
“Para combater o crime de forma efetiva é preciso asfixiar seus mecanismos de financiamento, em especial a lavagem de dinheiro. Nenhum país isoladamente conseguirá debelar a criminalidade transnacional”, afirmou Lula, ao destacar políticas adotadas pelo governo atual no combate a esses crimes.
A declaração de intenções com a Interpol tem o intuito de:
1. Ampliar a cooperação por meio de iniciativas que visam reforçar a cooperação internacional para enfrentamento do crime organizado;
2. Desarticular organizações criminosas transnacionais e suas redes de apoio;
apoiar a modernização tecnológica e institucional dos órgãos de segurança pública no Brasil e na América Latina; e
3. Promover a proteção de grupos vulneráveis e os direitos humanos na atuação policial.
Desde novembro de 2024, a Interpol é comandada pelo delegado da Polícia Federal (PF) Valdecy Urquiza, que foi eleito como novo Secretário-Geral da instituição que reúne 196 nações. É o primeiro representante de um país em desenvolvimento a ocupar esse cargo nos 100 anos de existência da Interpol.
Para Urquiza, o acordo com o Brasil servirá de inspiração para que outros países aprofundem a integração com a comunidade internacional. Segundo a Agência Brasil, ele também anunciou a criação de nova força tarefa internacional, fruto do diálogo com chefes de polícia da América do Sul em encontro realizado em Brasília, no mês passado.
O foco será o enfrentamento de organizações criminosas transnacionais atuantes na região. “A força integrada reunirá especialistas, dados de inteligência e recursos tecnológicos da Interpol para apoiar países da região, na realização de operações conjuntas. Nosso objetivo é claro, enfraquecer as estruturas de comando dessas organizações, interromper seus fluxos financeiros e responsabilizar judicialmente seus principais articuladores”, explicou o delegado.
Crimes graves
A organização atua na apuração de crimes como tráfico de seres humanos, exploração sexual infantil, tráfico de drogas e armas, crimes cibernéticos e ambientais.
Durante o evento, a Interpol concedeu a Lula medalha que reconhece sua excelência e empenho no combate ao crime transnacional. Por sua vez, Lula condecorou Valdecy Urquiza com a Ordem de Rio Branco no grau de Grande Oficial. A honraria foi instituída em 1963 para distinguir serviços meritórios e virtudes cívicas, além de estimular a prática de ações e feitos dignos de menção honrosa. As informações são da Agência Brasil.
O presidente Lula (PT) destacou a importância da parceria entre o Governo Federal e as prefeituras na execução de políticas públicas, durante evento realizado no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília ainda nesta terça-feira (20). O evento, que reúne milhares de prefeitos, vereadores, secretários e gestores municipais até quinta-feira (22), pretende debater temas como segurança pública, saúde, educação e clima.
O presidente alegou que não faz distinção partidária no atendimento aos gestores públicos. “O que o governo tem de olhar em vocês é enxergar o prefeito, não como adversário. É um prefeito como aliado da execução das políticas públicas decididas pelo Governo Federal”, afirmou. Para o presidente, os programas federais só se concretizam com a participação ativa dos gestores municipais, que estão mais próximos da população.
Lula também defendeu o diálogo entre os entes federativos e a negociação política para resolver os problemas do país. “Eu queria fazer um apelo aos deputados, aos senadores, aos prefeitos e ao Governo Federal. É preciso que a gente aprenda de uma vez por todas que os problemas que nós temos deveriam ser resolvidos em uma mesa de negociação e não ser resolvidos no Poder Judiciário”, enfatizou.
O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), destacou o compromisso do Governo Federal com a democracia e os programas sociais que fortalecem os municípios. Alckmin citou o Novo PAC Seleções, com a destinação de R$ 67 bilhões aos municípios em 2023, e adiantou que o Novo PAC Seleções 2025 será anunciado em breve. Vale lembrar que a Bahia é o quarto maior estado do país, ou seja, será um dos epicentros do investimento do Novo PAC.
O evento é realizado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), evento conta com mais de 14 mil inscritos e a presença das principais autoridades dos três níveis da federação. Além de autoridades do poder federal, como os presidentes da Câmara dos Deputados e Senado Federal, com um discurso elogiando a governadora de Pernambuco Raquel Lyra (PSD).
O vice-presidente também valorizou iniciativas recentes do governo e do Congresso, como a desoneração parcial da folha de pagamento e a reoneração gradual, a recomposição das perdas de ICMS (com R$ 27 bilhões destinados a estados e municípios), o aumento de recursos para merenda escolar, e os investimentos em programas educacionais como creches, ensino integral, formação técnica e o programa Pé-de-Meia.
“A gente sabe que, em saúde e educação, o mais difícil é o custeio. Na educação, a merenda estava há cinco anos sem reajuste e foi reajustada entre 29% e 38%. E os programas de creche, escola em tempo integral, Pé-de-Meia, formação técnica e tecnológica, e especialmente na saúde. O presidente Lula mais do que dobrou o Mais Médicos. Nós vamos passar de 30 mil médicos”, disse Acklmin.
O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, relembrou a conquista de espaço dos prefeitos em Brasília e destacou os desafios enfrentados pelas prefeituras na execução de políticas públicas em áreas como assistência social, saúde e educação.
“Quando idealizamos essa marcha em 1998, na época, o prefeito era muito mal recebido aqui. A nossa persistência, dos prefeitos e prefeitas, conseguiu abrir um espaço aqui em Brasília. Esse espaço levou a um evento desta natureza. É um evento gigantesco, organizado, respeitoso, democrático e que está consolidado como um movimento importante do Brasil”, apontou Ziulkoski.
Cumprindo agenda oficial na China, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi questionado sobre a escolha do italiano Carlo Ancelotti como novo treinador da Seleção Brasileira. Anunciado oficialmente pela CBF na última segunda-feira (12), o atual técnico do Real Madrid assumirá o comando da equipe nacional a partir do dia 26 de maio.
Respondendo à entrevista do repórter Marcelo Ninio, do Jornal O Globo, Lula reconheceu o currículo vitorioso do treinador, mas usou a ocasião para fazer críticas ao atual momento do futebol brasileiro, especialmente em relação à qualidade da geração de jogadores e à estrutura da Seleção.
"Se a gente for analisar a biografia do Ancelotti, ele é um grande técnico. Foi um grande jogador. Agora no problema do Brasil, eu acho que estamos numa entressafra de jogadores que não é igual a que já tivemos. Se você comparar a safra de 58, 62, 70, 76, 82, 86, 2002 e 2006, essa safra é mais frágil do que aquela, do ponto de vista de jogadores. É só lembrar que nosso ataque em 2002 e em 2006 para ver que estamos longe daquilo lá", afirmou o presidente.
Apesar disso, Lula mostrou-se otimista com a capacidade tática do italiano. “Como ele é um cidadão taticamente muito bem preparado, eu espero que ele consiga ajudar a Seleção Brasileira. Primeiro tem que classificar para a Copa do Mundo e depois ganhar”, completou.
O presidente também comentou a polêmica em torno da contratação de um estrangeiro para comandar o Brasil, algo que não acontecia desde 1965, quando o argentino Filpo Núñez dirigiu a Seleção por um jogo.
"Eu, sinceramente, não tenho nada contra ser um estrangeiro. Afinal de contas tem muito brasileiro jogando no estrangeiro e tem técnico brasileiro no futebol estrangeiro. O que eu acho é que temos técnico no Brasil que poderia dirigir a Seleção. O nosso problema, talvez, seja mais estrutural e organizacional para que a gente possa ter uma boa Seleção", avaliou Lula.
Por fim, o presidente sugeriu mudanças no modelo de preparação da equipe, criticando o curto período de treinos e defendendo uma experiência com jogadores do Brasileirão.
"Acho difícil ficar juntando jogador 15 dias antes de um jogo, treinar dois dias, já escalar o time e achar que vai ganhar quando todo mundo trabalha muito. Eu acho que é preciso ter mais tempo para convocar. Já disse ao presidente da CBF (Ednaldo Rodrigues), gostaria de ver uma experiência convocando os melhores jogadores que terminam o Campeonato Brasileiro para ver o que é que dá. Acho que seria igual ou melhor", finalizou.
Assista ao vídeo na íntegra abaixo:
Lula sobre Ancelotti: grande treinador, problema é “entressafra de jogadores”. Em conversa com @JornalOGlobo em Pequim, o presidente disse que não tem nada contra um estrangeiro no comando do time nacional, mas que “tem técnicos no Brasil que poderiam dirigir a seleção”. pic.twitter.com/9xRJPtzHJA
— Marcelo Ninio??? (@MarceloNinio) May 13, 2025
Nesta terça-feira (13), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumpre agenda oficial na China, onde participa de reuniões com autoridades locais, como o presidente Xi Jinping e o primeiro-ministro Li Qiang. Lula também integra a Cúpula Celac-China e se reúne com empresários chineses em busca de novos investimentos para o Brasil. A visita, sucede sua passagem pela Rússia.
O presidente Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, recusou mais uma tentativa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para uma conversa telefônica, programada para esta sexta-feira (11). As informações são do Metrópoles.
Esta não foi a primeira vez que Zelensky recusou uma tentativa de reunião feita pelo Brasil. No dia 4 de abril, houve uma solicitação feita pela embaixada brasileira em Kiev para acontecer a ligação, que também não foi atendida pelo ucraniano.
Conforme informações, as atitudes de não aceitar as reuniões com o petista ocorrem devido à infelicidade com a postura do governo brasileiro em relação à guerra da Ucrânia e da Rússia.
O presidente Lula (PT) afirmou, nesta quarta-feira (12), que colocou uma "mulher bonita" na articulação política de seu governo para "melhorar a relação" com o Congresso Nacional. A fala do presidente, que ocorreu durante evento na presença dos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil), fazia referência à nova ministra da SRI (Secretaria das Relações Institucionais), Gleisi Hoffmann.
"Uma coisa, companheiros, que eu quero mudar, estabelecer a relação com vocês, por isso eu coloquei essa mulher bonita para ser ministra de Relações Institucionais, é que eu não quero mais ter distância entre vocês", afirmou. Na solenidade em questão, o presidente lançava o chamado "Crédito do Trabalhador". As informações são da Agência Brasil.
Empossada na segunda-feira (10), Gleisi fez acenos ao Congresso durante e citou como prioridades a consolidação de uma "base estável" no Congresso, já a partir da votação do Orçamento de 2025, que ainda não foi aprovado.
Segundo a Folha de S. Paulo, além dos presidentes do Congresso, o evento desta quarta teve a participação do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, além de ministros de Estado, entre eles, Luiz Marinho (Trabalho), Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento), Rui Costa (Casa Civil), Márcio Macêdo (Secretaria-Geral), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia) e Margareth Menezes (Cultura).
O presidente Luiz Inácio Lula celebrou, no último domingo (2), o primeiro Oscar brasileiro com o filme "Ainda Estou Aqui", juntamente com a primeira-dama Janja. O filme brasileiro que retrata um recorte da vida de Eunice Paiva, esposa de Rubens Paiva, em um período ditatorial no Brasil, venceu o prêmio da Academia de Hollywood de melhor filme internacional.
“Hoje é o dia de sentir ainda mais orgulho de ser brasileiro. Orgulho do nosso cinema, dos nossos artistas e, principalmente, orgulho da nossa democracia. Eu e Janja estamos muito felizes assistindo tudo ao vivo”, começou Lula, em uma de suas redes sociais.
“O Oscar de Melhor Filme Internacional para ‘Ainda Estou Aqui’ é o reconhecimento do trabalho de Walter Salles e toda equipe, de Fernanda Torres e Fernanda Montenegro, Selton Mello, do Marcelo Rubens Paiva e família e todos os envolvidos nessa extraordinária obra que mostrou ao Brasil e ao mundo a importância da luta contra o autoritarismo. Parabéns! Viva o cinema brasileiro, viva ‘Ainda Estou Aqui’”, continuou ele.
Hoje é o dia de sentir ainda mais orgulho de ser brasileiro. Orgulho do nosso cinema, dos nossos artistas e, principalmente, orgulho da nossa democracia. Eu e Janja estamos muito felizes assistindo tudo ao vivo.
— Lula (@LulaOficial) March 3, 2025
O Oscar de Melhor Filme Internacional para Ainda Estou Aqui é o… pic.twitter.com/Boi8KQzwxJ
Mesmo não vencendo melhor atriz, o petista também elogiou a atuação da atriz Fernanda Torres no filme: “Querida Fernanda, você honrou o Brasil com sua brilhante atuação em ‘Ainda Estou Aqui’ e encantou o mundo todo vivendo a grande Eunice Paiva. Receba um abraço e um beijo carinhoso meu e da Janja", escreveu Lula.
Querida Fernanda, você honrou o Brasil com sua brilhante atuação em Ainda Estou Aqui e encantou o mundo todo vivendo a grande Eunice Paiva. Receba um abraço e um beijo carinhoso meu e da @JanjaLula. pic.twitter.com/E54wXwQceq
— Lula (@LulaOficial) March 3, 2025
Além dele, o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e Vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, também celebrou a conquista da premiação de melhor filme.
“O Oscar de Melhor Filme Internacional recebido por ‘Ainda Estou Aqui’ é de todo o mérito de Walter Salles, Fernanda Torres, Selton Mello, Fernanda Montenegro e equipe, a quem cumprimento pela vitória. Um orgulho para todos os brasileiros e brasileiras que, em meio ao Carnaval, pararam para assistir nosso país ser reconhecido mundialmente pela sua arte e pela defesa dos valores democráticos, tão bem representados pela família Paiva”, escreveu Alckmin.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também fez um post celebrando a premiação do filme. “É do Brasil! Parabéns, Fernanda! Parabéns, Walter! O filme ‘Ainda Estou Aqui’ faz história e leva o Oscar de Melhor Filme Internacional. Orgulho nacional", escreveu Haddad.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), mencionou, nesta quinta-feira (27), a tentativa de golpe do 8 de janeiro e foi interrompido pela plateia com gritos de "Sem anistia". Discurso do Ministro ocorreu durante evento de publicação do edital de licitação do Túnel Santos-Guarujá, contando com a presença do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Às vezes só valorizamos as coisas quando perdemos. [...] E, com todo esse processo que estamos acompanhando, de tentativa de aniquilar e encerrar a democracia no Brasil com a tentativa de golpe, a gente se lembra quando a democracia foi interrompida em nosso país”, disse Rui, quando foi interrompido por gritos de "Sem anistia".
Durante o mesmo evento, o Ministro também criticou o governo dos ex-presidentes, Jair Bolsonaro (PL) e Michel Temer (MDB), dizendo que por 7 anos, governadores do estado de oposição não eram chamados para dividir palco com os ex-presidentes para eventos políticos.
“Eu vi hoje pela manhã [na imprensa] que os dois estarão ocupando o mesmo palco do anúncio de obras. Isso não era pra ter destaque na imprensa, isso deveria ser uma coisa corriqueira da democracia. [...] É porque, durante sete anos, não houve esse tipo de evento”, falou o ministro do PT.
O governador de São Paulo e o presidente da República ouviram as falas do ministro da Casa Civil sem demonstrar reação.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu, nesta segunda-feira (17), que o Brasil não vai “aceitar nenhum desaforo” sobre as ameaças feitas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
O petista declarou, em discurso no Rio de Janeiro, que o Brasil é um “país de paz”, mas acabou por questionar as taxas impostas pelo norte-americano a outros países, além de se impor, dizendo que não irá aceitar “desaforo”.
“O Brasil é um país de paz, a gente não tem divergência com nenhum país. A gente é um país que gosta de todo mundo, e a gente quer que todo mundo goste da gente. Eu, em vez de um murro, gosto de dar um abraço; em vez de uma mordida, gosto de dar um beijo”, iniciou o presidente Lula, em discurso.
“É este país que nós estamos construindo e que vamos construir. Não vamos aceitar nenhum desaforo e é importante utilizar um encontro como esse da Petrobras para a gente dizer: é verdade que os EUA são dos americanos; que a China é dos chineses; que a Rússia é dos russos; que a Índia é dos indianos; mas é verdade que o Brasil é do povo brasileiro, e eles têm de respeitar as coisas que nós fazemos aqui dentro”, continuou o presidente.
Trump, desde que tomou posse em janeiro, vem tomando diversas ações, com a motivação de estar governando para os americanos. Entre essas ações, está uma tarifa de 25% sobre as importações de aço e alumínio, em que o Brasil é um dos maiores exportadores.
A Polícia Federal iniciou uma investigação sobre uma série de ameaças feitas contra o presidente Lula (PT) em uma rede social. O suspeito, que não teve a identidade revelada, teria ameaçado cometer um atentado contra o presidente durante a visita que ele fará a Belém nesta quinta-feira (13).
Nesta quarta-feira (12) foi divulgado o cumprimento de um mandado de busca e apreensão, além da imposição de medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de aproximação do investigado a locais onde a autoridade estiver presente.
De acordo com a PF, que deflagrou operação para apurar o caso, o suspeito fez postagens em redes sociais contendo ameaças de atentado durante a viagem oficial. "Diante da gravidade dos fatos, a PF representou junto à Justiça Federal no Pará por medidas judiciais contra o suspeito", diz nota da corporação.
Segundo a Folha de São Paulo, o suspeito foi ouvido e submetido à colocação da tornozeleira eletrônica. As investigações seguem em andamento para esclarecer detalhes do caso. O alerta para a segurança de autoridades foi reforçado nos últimos meses diante de ataques ou ameaças em Brasília.
Os gestores municipais eleitos nas eleições de outubro de 2024 devem comparecer à Brasília, a partir desta terça-feira (11) para o Encontro Nacional de Prefeitos e Prefeitas. O evento, que vai até quinta-feira (13), é promovido pelo governo federal e reunirá gestores municipais eleitos para o mandato 2025-2028.
A meta do Governo Federal é aproximar ministérios e órgãos governamentais dos municípios para facilitar o acesso a informações essenciais, ferramentas e recursos voltados aos novos gestores. Na abertura, está prevista a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de ministros.
Segundo a Agência Brasil, dentre as mais de 170 atividades simultâneas figuram informações sobre diretrizes e orientações sobre os programas do governo federal e recursos disponíveis; informações técnicas, administrativas e financeiras sobre os municípios; debates sobre o enfrentamento de questões climáticas e eventos extremos; direitos humanos, cidadania e gestão local; políticas de integração e desenvolvimento regional, segurança pública; e transição energética.
Também serão abordados o relacionamento institucional das prefeituras com ministérios e outros órgãos governamentais, o pacto federativo e a gestão municipal.
“O governo federal entende que esse processo de transição é um momento crucial para a continuidade das políticas públicas e para o fortalecimento das parcerias entre o governo federal e os municípios. Assim, o governo federal se prepara agora para o lançamento da terceira edição do Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas, que reunirá mais de 20 mil pessoas em Brasília”, informou o Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO).
Para participar do Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas é necessário realizar inscrição prévia no site da SRI. As atividades serão distribuídas entre os auditórios e salas do Centro de Convenções Ulysses Guimarães. As informações são da Agência Brasil.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alterou sua agenda e definiu o Nordeste como destino de sua primeira viagem de trabalho após passar por cirurgias na cabeça. A mudança ocorre após alertas de ministros sobre o impacto de resultados desfavoráveis em pesquisas.
Lula deve viajar na sexta-feira (7) para a Bahia, estado governado pelo PT há 18 anos. O presidente deve participar da inauguração da primeira etapa da Adutora da Fé, em Bom Jesus da Lapa, conforme informações da coluna de Igor Gadelha, do portal Metrópoles.
Inicialmente, estava prevista uma viagem ao Ceará na mesma data, onde Lula assinaria a ordem de serviço para a duplicação de um trecho da BR-116. No entanto, a visita foi adiada para o fim de fevereiro.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva definiu a redução de preços dos alimentos como uma das prioridades do Governo Federal para o ano de 2025. O tema foi ressaltado pelo presidente durante a primeira reunião ministerial do ano, nesta segunda-feira (20).
Segundo o presidente, a equipe já vem aplicando políticas públicas voltadas ao tema, desde o início do mandato, no que chamou de “período de reconstituição de diversas pastas”. Desta vez, ele cobrou um esforço maior para avançar nas pautas já implementadas.
“Temos agora um tema muito importante, que é a reconstrução, a união e comida barata na mesa do trabalhador, porque os alimentos estão caros na mesa do trabalhador. Todos os ministros sabem que o alimento está caro. É uma tarefa nossa garantir que o alimento chegue na mesa do povo trabalhador, da dona da casa e do povo brasileiro em condições compatíveis com o salário que ganha”, disse o presidente.
Na mesma ocasião, o presidente comentou ainda sobre o combate a desinformação durante os próximos anos de Governo. Lula pediu a seus ministros que fiquem atentos para evitar dar argumentações a opositores que, segundo ele, já iniciaram campanha visando as eleições presidenciais do ano que vem.
“Daqui para frente, nenhum ministro vai poder fazer portaria que depois crie confusão, sem que essa portaria passe pela Presidência da República, por meio da Casa Civil”, disse.Ele afirma que as eleições de 2026 já começaram para seus adversários. “Basta ver a internet para perceber que eles já estão em campanha. E nós não podemos antecipar a campanha, porque temos de trabalhar para entregar ao povo aquilo que ele precisa”, disse o presidente. As informações são da Agência Brasil.
Com objetivo de incentivar a formação de novos profissionais de educação em todo o país, e para suprir a falta de profissionais em regiões de difícil acesso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou, nesta terça-feira (9), o programa Mais Professores para o Brasil. O novo programa do governo federal foi apresentado em solenidade no Palácio do Planalto, com a presença do ministro da Educação, Camilo Santana.
O Mais Professores está estruturado em cinco eixos principais. São eles: seleção para o ingresso na docência; atratividade para as licenciaturas; alocação de professores; formação docente; e valorização. A ideia é beneficiar cerca de 2,3 milhões de docentes em todo o Brasil.
Ao todo, 47,3 milhões de estudantes poderão ser impactados positivamente com o programa. Segundo o ministro Camilo Santana, o investimento na valorização e na formação de professores da educação básica será de R$ 1,7 bilhão entre 2025 e 2026.
Em seu discurso, o presidente Lula salientou que durante muito tempo os governos brasileiros não colocaram a educação como uma de suas principais prioridades. Lula disse que sempre se pergunta por que tanto menosprezo ao ensino público pelos governantes.
"Era muito bonito quando professora era motivo de música, ou professor. Mas, quem hoje dá aula na periferia de cidades desse país sabe que ser professor é um risco. Pegar ônibus lotado, passar por rua escura. E chegar na sala e lidar com meninos com problemas, meninos com violência, brigou com a mãe, com o pai", declarou Lula.
Tanto estudantes universitários de baixa renda que optem por cursos de Licenciatura, quanto professores que aceitem lecionar em áreas de baixa oferta receberão incentivos financeiros. Os estudantes universitários da licenciatura receberão uma bolsa de R$ 1.050 por mês, durante o período regular do curso, e os professores que já atuam e aceitem lecionar em áreas de baixa oferta receberão bolsa de R$ 2,1 mil como adicional ao salário, por dois anos.
Para atrair novos professores, o governo Lula criou também o programa Pé-de-Meia Licenciaturas, que virá ser um apoio financeiro destinado a fomentar o ingresso, a permanência e a conclusão de licenciaturas por estudantes com alto desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
O programa prevê que os estudantes que forem beneficiados com o incentivo poderão sacar R$ 700 por mês. O restante, R$ 350, será depositado como uma "poupança", e poderá ser sacado após o profissional recém-formado passar a atuar na rede pública de ensino em até cinco anos após a conclusão do curso.
"Queremos criar uma cultura de reconhecimento da importância do professor na sociedade brasileira. Esses profissionais são essenciais para garantir o futuro das nossas crianças e adolescentes", afirmou o ministro da Educação durante a solenidade. Camilo Santana declarou ainda que, no início, serão disponibilizadas 12 mil vagas para o programa.
O governo também anunciou que vai proporcionar uma pós-graduação latu sensu, durante o pagamento do auxílio, com o objetivo de qualificar os profissionais. Camilo Santana espera que, a partir de agosto, esse processo já seja colocado em prática, realocando os professores.
Fazem parte das ações anunciadas pelo governo nesta terça iniciativas em parceria com outros ministérios e bancos públicos para promover a valorização dos professores. Através de cooperação com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, serão oferecidos benefícios exclusivos, como um cartão de crédito sem anuidade.
Além disso, uma parceria com o Ministério do Turismo garantirá descontos de até 10% em diárias de hotéis, inclusive em períodos de alta demanda, como feriados e eventos. Outra novidade será a criação da Carteira Nacional Docente, uma medida para reforçar a identidade e o reconhecimento da profissão.
Neste último dia do ano de 2024, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou alguns projetos importantes aprovados pelo Congresso Nacional na reta final dos trabalhos, como a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025. Entretanto, ainda não houve decisão do presidente a respeito do PL 4.932/2024, que regulamenta em todo o país o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, como celulares, por estudantes em escolas de educação básica.
O projeto, aprovado pelo Senado no dia 18 deste mês, proíbe o uso de celulares durante as aulas, o recreio e os intervalos, com exceções para fins pedagógicos ou em casos de emergência. A proposta, de autoria do deputado Federal Alceu Moreira (MDB/RS), tem como objetivo proteger a saúde mental, física e psíquica de crianças e adolescentes.
Apesar de ainda não ter decidido se sanciona na totalidade, se veta partes do projeto ou mesmo integralmente, o presidente Lula defendeu recentemente a proibição de celulares dentro das salas de aula das escolas brasileiras. Durante encontro de cúpula com líderes de outros países no mês de setembro, em Nova York, Lula citou a discussão sobre a proibição que acontecia no Congresso Nacional.
"Estamos, inclusive, discutindo um projeto de lei em que vamos tentar não permitir celular na sala de aula. Vai ser uma coisa difícil. Tenho dito que talvez eu seja o presidente que vai ter passeata de menino de 6, 7, 8 anos contra o presidente Lula porque ele quer um celular. Hoje estamos vendo as mães, quando uma criança chora, em vez de fazer um carinho, pega e dá um tablet, um celular, para ela fazer qualquer coisa. Estamos percebendo a gravidade que isso pode representar", alertou na época o presidente Lula.
Além da sanção integral ao projeto, o governo federal vem sendo pressionado a regulamentar pontos da futura lei que promovem dúvidas a respeito da aplicação das novas regras. É o caso, por exemplo, do armazenamento dos aparelhos pelas escolas.
O Movimento Desconecta, formado por mães e pais que militam contra o uso excessivo de telas na infância e na adolescência, defende que o Ministério da Educação deixe claro que os aparelhos devem ser armazenados de modo que os alunos não tenham acesso a eles no ambiente escolar. O Movimento afirma que embora o projeto aprovado pelas duas casas do Congresso proíba a utilização dos aparelhos, não há no texto menção à questão do armazenamento dos celulares pelas escolas.
Durante a discussão da proposição na Câmara e no Senado, a questão do armazenamento foi deixada em aberto, a fim de contemplar a pressão de alguns deputados adeptos do movimento Escola Sem Partido. Esses parlamentares defendem que os professores sejam vigiados por câmeras instaladas nas salas de aula e filmados pelos celulares dos estudantes para evitar "doutrinação política".
Pesquisas, no entanto, apontam que os celulares guardados nas mochilas, mesmo quando desligados, distraem os estudantes. Em nota divulgada nos últimos dias, o Movimento Desconecta ressaltou que "estudos já demonstraram que não basta o celular estar na mochila, no bolso ou embaixo das carteiras, pois a ansiedade de checar as notificações continua atrapalhando a concentração".
"É fundamental que os aparelhos estejam desligados e trancados fora da sala de aula e do alcance dos alunos", ressaltou o Movimento Desconecta na nota encaminhada ao Ministério da Educação.
Mesmo com o governo federal cumprindo o que havia prometido, ao publicar uma portaria, nesta terça-feira (10), para tentar adequar as normas das emendas parlamentares à decisão do STF que exige maior transparência e rastreabilidade, ainda não é possível saber se serão aplacadas as insatisfações de parlamentares com o bloqueio dos recursos. Quem afirmou foi o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em entrevista coletiva na noite de hoje.
A portaria do governo, na prática, libera cerca de R$ 6,4 bilhões em emendas a deputados e senadores ainda em dezembro de 2024. O documento diz que em relação às emendas Pix, o pagamento está liberado, mas os beneficiários têm até 31 de dezembro para apresentar os planos de trabalho de cada transferência.
Em relação às emendas de comissão, a portaria condiciona o pagamento à identificação do parlamentar que pediu o recursos. Já nas emendas destinadas à área da saúde, aquelas que foram empenhadas até o dia 3 de dezembro e que receberam a aprovação do ministério estariam já liberadas.
Para o o deputado alagoano, a resistência dos parlamentares está no conteúdo dos textos, que na visão deles possuem pontos polêmicos e que necessitariam de ampla discussão.
"O problema não é dinheiro, emenda ou portaria. O Congresso tem atribuições e responsabilidades. Os projetos chegaram há poucos dias. Pedimos e colocamos na Câmara sessões de segunda a sexta essas duas semanas, já dando um sinal claro de que iríamos nos dedicar a esses temas e outros temas importantes", declarou Lira.
O presidente da Câmara disse na entrevista que uma parte dos deputados avalia que o pacote de corte de gastos enviado ao Congresso pelo governo está abaixo do impacto esperado nas contas públicas, enquanto outra parte tem dificuldade em apreciar temas que tratam de direitos sociais. Apesar disso, Lira garantiu que há interesse da Câmara em votar as propostas, mesmo com a dificuldade de se construir consenso.
"Os temas não são fáceis. O nosso interesse é votar. Nós vamos dar sequência a isso. Nós deixamos isso claro. Mais uma vez, eu repito, com apreciação quase que imediata das urgências e com o trâmite especialíssimo que será dado à PEC. Se não quiséssemos votar, se não quiséssemos discutir, bastava deixar a PEC seguir o trâmite normal dela. Não seria votado esse ano", comentou Arthur Lira.
Lira disse também que ainda não é possível definir um prazo exato para a votação das matérias. O presidente da Câmara sequer indicou os relatores para os dois projetos e a PEC de do pacote do governo. O presidente da Câmara, entretanto, não descartou que os textos possam ser apreciados já nesta semana em plenário.
"O pacote pode ser votado, inclusive, essa semana, porque depois que você apresenta o relator, ele já começa a debater, nós estamos na terça-feira, nós temos sessão até sexta. Nós temos tempo para construir consensos, acordos", afirmou.
O pacote de ajuste fiscal tem três propostas: o Projeto de Lei 4614/24, que limita o ganho real do salário mínimo aos limites do arcabouço fiscal (inflação e ganho real entre 0,6% e 2,5%); o Projeto de Lei Complementar (PLP) 210/24, que autoriza o governo a limitar a utilização de créditos tributários caso haja déficit nas contas públicas; e a PEC 45/24, que restringe o acesso ao abono salarial de maneira gradual, entre outras mudanças em programas do governo.
O texto dos projetos, segundo Arthur Lira, tem recebido muitas críticas por estar abaixo da expectativa do mercado ou acima da expectativa dos interesses sociais. "Precisamos buscar um equilíbrio para isso. Mas o que eu defendo e sempre vou defender é que cada um dos Três Poderes da República fique restrito a suas atribuições constitucionais. Quando isso se desequilibra dá esse tipo de problema", pontuou o deputado Arthur Lira.
Outro ponto comentado pelo presidente da Câmara dos Deputados foi em relação ao afastamento do presidentre Lula por conta da cirurgia de emergência pela qual passou nesta madrugada. Lula foi transferido na noite desta segunda (9) de Brasília para a unidade do Hospital Sírio-Libanês de São Paulo. Localizado na região frontoparietal, o hematoma de Lula, que tinha cerca de três centímetros, foi drenado durante a cirurgia de emergência.
Arthur Lira desejou que Lula "se recupere logo", e disse que o afastamento do presidente não atrapalhará o andamento dos projetos sobre o corte de gastos enviados pelo Governo. Segundo Lira, os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Jorge Messias (Advocacia Geral da União) estão conduzindo o processo.
"Os ministros Rui Costa e a AGU estão conduzindo o processo. Não acho que isso vai ter algum tipo de problema que exija solução de continuidade. O presidente está consciente, está se comunicando, falando", declarou Lira aos jornalistas, em entrevista improvisada que aconteceu na entrada do prédio da Câmara, a chamada "Chapelaria".
A semana em Brasília começa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em recuperação por conta do acidente doméstico sofrido no último sábado (19), e com a perspectiva de esvaziamento da capital da República, já que esta é a última semana antes do segundo turno das eleições municipais. Com a intensificação dos atos de campanha nas 51 cidades que ainda disputam o segundo turno, o Congresso Nacional deve ter pouca movimentação de parlamentares nos próximos dias.
Enquanto Lula se recupera no Palácio do Alvorada do corte que sofreu na cabeça, em quase todos os estados do país os candidatos que disputam o segundo turno das eleições nos municípios com mais de 200 mil eleitores entram na reta final da campanha.
A semana terá as últimas propagandas de rádio e TV, os debates finais e a divulgação de dezenas de pesquisas de intenção de voto até o próximo domingo (27), além da participação de deputados, senadores, governadores e lideranças políticas nos eventos finais de campanha nas ruas. O ex-presidente Jair Bolsonaro, por exemplo, promete participar do maior número possível de eventos dos candidatos do PL, principalmente nas cidades em que as disputas estão mais acirradas.
Confira abaixo um resumo da agenda dos três poderes.
PODER EXECUTIVO
Até as 9h30 desta segunda (21), a agenda oficial do presidente Lula não indicava compromissos oficiais. Segundo os médicos que acompanham a saúde do presidente, Lula deve passar o dia no Palácio da Alvorada em recuperação do ferimento que sofreu, que o fez levar cinco pontos na região da nuca. O presidente fez exames no hospital Sírio-Libanês em Brasília na noite de sábado (19), logo após a queda, e também na manhã de domingo (20), mas não há novos exames previstos para esta segunda.
Por conta do acidente, o presidente Lula teve que cancelar, neste domingo, a sua viagem à Rússia, onde participaria da Cúpula do Brics. A delegação oficial brasileira será comandada pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.
Nas previsões anteriores, o roteiro da viagem do presidente Lula reservava esta segunda para a chegada à cidade de Kazan, onde aconteceriam reuniões com assessores para finalizar os discursos. O evento na Rússia começa na próxima terça (22). Na programação, havia expectativa também de reuniões bilaterais de Lula com os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da China, Xi Jinping.
Apesar de não ter podido realizar a viagem, o presidente Lula participa por videoconferência da cúpula do Brics. A reunião do grupo nesse ano será a primeira com a participação dos cinco novos membros que ingressaram no Brics: Egito, Irã, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Etiópia. O principal tema do encontro será a criação da categoria de membros parceiros, e cerca de 20 países concorrem para fazer parte da lista, que será limitada a dez.
Para o restante da semana, ainda não há qualquer confirmação do Palácio do Planalto a respeito da agenda do presidente Lula.
Na agenda da divulgação de indicadores da economia, destaque para a apresentação, pelo IBGE, do IPCA-15, o indicador que mostra a prévia da inflação do mês de outubro. O índice será apresentado na próxima quinta (24).
Ainda nesta semana teremos, também na quinta, a divulgação dos números da Receita Tributária Federal de setembro. Já na sexta (25) será divulgado o indicador da Confiança do Consumidor em outubro, pela FGV.
PODER LEGISLATIVO
A Câmara dos Deputados ainda não deu nenhuma sinalização de que vai ter sessão no plenário, assim como nas comissões. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em ato na semana passada, liberou o ponto e permitiu que os deputados permanecessem em seus estados até o final do segundo turno.
Na agenda das comissões, está confirmada para a manhã de quarta (24) a realização de uma reunião do Conselho de Ética, presidido pelo deputado Leur Lomanto Jr. (União-BA). A sessão será para a realização de oitivas de testemunhas arroladas pelo deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), referente ao processo em desfavor do deputado Glauber Braga (Psol-RJ).
Também o Senado não tem sessões deliberativas no plenário programadas para esta semana. Na agenda constam apenas sessões especiais, como a que está prevista para comemorar o Outubro Rosa (mês de conscientização sobre o câncer de mama).
Nas comissões, nesta segunda (21), a de Educação fará nova audiência pública interativa para debater o Plano Nacional de Educação (PNE) 2024-2034. A reunião faz parte de um ciclo de debates iniciado em agosto, com várias audiências previstas ao longo do segundo semestre deste ano.
Também nesta segunda, a Comissão de Comunicação e Direito Digital debaterá possíveis regras para divulgação de notícias sobre crimes violentos em escolas. Representante da Meta, responsável por redes sociais como Facebook e Instagram, confirmou participação no debate.
Nesta terça (22), na Comissão de Assuntos Econômicos, pode vir a ser votada a convocação do ministro da Educação, Camilo Santana. O ministro deve ser chamado ao Senado para explicar denúncias de irregularidades na execução do Programa Pé de Meia.
Na quarta (23), está programada reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), na qual o senador Eduardo Braga (MDB-AM) vai apresentar o seu plano de trabalho para a tramitação do primeiro projeto de regulamentação da reforma tributária. O segundo projeto de regulamentação ainda está na Câmara, aguardando a votação dos destaques no plenário.
PODER JUDICIÁRIO
Nesta semana, na próxima quarta (23), os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) devem continuar julgando a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7442, que trata da validade de mudanças na Lei de Falências e Recuperação Judicial (Lei 11.101/2005) a respeito das cooperativas médicas operadoras de planos de saúde. A Procuradoria-Geral da República aponta irregularidades na tramitação do processo legislativo que deu origem à lei.
Na sessão da última quinta (17), o Plenário do STF iniciou o julgamento. Após o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes, favorável às cooperativas, houve o posicionamento contrário do ministro Flávio Dino. Com o placar empatado em 1x1, o julgamento foi suspenso.
Para a PGR, a exceção aplicada às cooperativas médicas não estava no projeto de lei aprovado pela Câmara dos Deputados e encaminhado ao Senado. Por isso, a alteração deveria ter tramitado como emenda aditiva (que altera significativamente o texto do projeto de lei), para, se aprovada pelo Senado, retornar à Câmara, mas isso não ocorreu.
O ministro Alexandre de Moraes, entretanto, defende que não houve quebra do processo legislativo. A seu ver, o texto passou por uma emenda de redação (alteração que visa corrigir um erro redacional sem alterar o sentido da lei) que apenas explicitou uma exceção que já constava na lei, não alterando a proposição.
Um dia antes, na terça (22), o ministro Luís Roberto Barroso presidi reunião do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A pauta de julgamentos tem 15 itens. A programação também inclui a assinatura de acordos com os Correios e a entrega do 4.º Prêmio Viviane Vieira do Amaral.
O prêmio é concedido em reconhecimento a ações de prevenção e enfrentamento à violência doméstica e familiar contra mulheres e meninas. A premiação é uma homenagem à juíza do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) que foi vítima de feminicídio praticado, em dezembro de 2020, pelo ex-marido.
Cumprindo agenda em Salvador nesta quinta-feira (17), o presidente Lula concedeu entrevista à Rádio Metrople e mexeu novamente com o coração do torcedor rubro-negro. Em um trecho da transmissão em seu canal do YouTube, Lula rasgou elogios à Bahia e falou que a sua única diferença com o povo baiano é torcer para o Vitória.
"Eu só tenho uma divergência com a maioria do povo da Bahia. É que eu sou torcedor do Vitória e a maioria é torcedor do Bahia", comentou, em tom bem humorado.
Vale lembrar que no dia 18 de janeiro, o presidente esteve em Salvador cumprindo agenda em evento de reunião para a assinatura de um acordo para a criação do Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia, no Cimatec. Na ocasião, Lula reforçou seu apreço pelo Leão da Barra e deu uma cutucada no Bahia.
"Dinheiro árabe vai salvar o Bahia?", questiona Lula ao reafirmar seu apreço pelo Vitória.#BNEsportes pic.twitter.com/C1yhEpxufl
— BN Esportes (@bnesportes) January 18, 2024
“Eu trouxe o meu apelo ao Vitória (...) Voltamos para a Série A com o objetivo de sermos campeões esse ano. Vocês acham que vai ser o dinheiro árabe que vai salvar o Bahia? Nós vamos fazer um pix com o torcedor e cada um dá um pouquinho para disputarmos com os milhões do Bahia”, brincou o presidente.
Ainda na entrevista desta quinta, o presidente da república deixou as brincadeiras de lado e rasgou elogios ao momento do Esquadrão de Aço na temporada atual, projetando uma equipe que vai brigar pelas cabeças caso receba mais investimentos.
"De qualquer forma eu estou muito feliz com o crescimento do Bahia. O Bahia está entrando no hall dos times grandes. Eu acho que, com um pouco mais de investimento e um pouco mais de preparo, o Bahia vai participar da elite do futebol brasileiro", avaliou.
Além das equipes baianas, Lula também se mostrou orgulhoso com o crescimento do futebol nordestino, utilizando a boa fase do Fortaleza - 3º colocado na competição - como claro exemplo de evolução. O mesmo também lamentou a fase ruim que vivem as equipes de Pernambuco, que não ocupam atualmente as posições na tabela da Série A.
"Eu acho extremamente importante, não só pra Bahia. Eu acho que o nordeste tem que ter uma maior participação no cenário futebolístico nacional. Eu fico muito feliz com o crescimento do Ceará e do Fortaleza, sobretudo. Sou admirador do técnico do Fortaleza (Vovjoda), porque ele dá uma demonstração de uma pessoa de muita seriedade. Lamento que Pernambuco não tenha hoje um time na Série A", comentou.
Conforme apurado pelo Bahia Notícias, Lula agora segue rumo a um evento institucional junto ao Governo Federal, para cumprir mais uma etapa do programa Pé-de Meia. Logo em seguida, o presidente "Dinheiro árabe vai salvar o Bahia?", questiona Lula ao reafirmar seu apreço pelo Vitória.#BNEsportes pic.twitter.com/C1yhEpxufl
Uma declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) feita nesta terça-feira (23) na cidade de Buri, no interior de São Paulo, causou forte repercussão e muitas críticas ao petista nas redes sociais. Em determinado momento de seu discurso, Lula disse que a alíquota de 4% de imposto sobre heranças desestimula “doações” para o governo e instituições, ou que as pessoas queiram “devolver” o seu patrimônio ao Estado.
O presidente Lula participou nesta terça da comemoração dos 10 anos do Campus Lagoa do Sino da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Na solenidade, foram anunciados investimentos de R$ 79,3 milhões do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na universidade. Entretanto, foi a palavra “devolver” que escalou os trending topics da rede X, com críticas à sugestão de Lula para devolução de patrimônio.
“Nos Estados Unidos, quando uma pessoa tem uma herança, e ela morre, 40% da herança é paga de imposto. Uma fazenda dessa, se fosse vendida para os herdeiros, 40% era de imposto. Então nos Estados Unidos, como o imposto é caro, você tem muitos empresários que fazem doação de patrimônio para universidade, para institutos, laboratórios, para fundações. Aqui no Brasil não tem ninguém que faça doação, porque o imposto sobre herança é nada, é só 4%. Então a pessoa não tem interesse em devolver o patrimônio dela”, disse o presidente.
No final da tarde desta terça, o termo “devolver” se tornou o assunto mais comentado do dia na rede X, com milhares de menções. Um dos muitos críticos à fala do presidente foi o deputado Kim Kataguiri (União-SP), pré-candidato a prefeito da cidade de São Paulo.
“Como assim devolver? O bem é da pessoa, ela comprou com seu próprio esforço e suor, mas Lula quer que o falecido devolva para o Governo esse bem? Qual o sentido disso?”, questionou Kataguiri.
A deputada Carla Zambelli (PL-SP) foi além e disse que a declaração do presidente Lula seria “gravíssima” e “inadmissível”.
“Segundo lula, o povo brasileiro que já trabalha cinco meses do ano para pagar impostos, paga ´nada´ em imposto sob herança, (que já está em absurdos 4%) e ainda deveria doar ou ´DEVOLVER´ o patrimônio que seus entes queridos suaram para deixar para seus descendentes. Não respeita nem o LUTO dos cidadãos, muito menos a propriedade deles”, disse Zambelli na rede X.
Para justificar a sua argumentação, o presidente Lula deu o exemplo do escritor Raduan Nassar, de 88 anos. O escritor doou uma fazenda na cidade de Buri (chamada Lagoa do Sino) para a Universidade Federal de São Carlos. No local, foi estabelecido um complexo educacional de nível superior voltado ao desenvolvimento da produção na região.
“Quando aparece um homem que, aos 75 anos de idade, naquela época, assume a vontade e a responsabilidade de se desfazer de um patrimônio dele, como esse aqui, para que a gente pudesse formar milhares e milhares de meninas e meninos nesse país, para ajudar o país a se transformar num país grande, num país importante, num país competitivo, a gente só tem que dizer graças a Deus, Raduan, Deus te pôs no mundo e você está colocando essa dádiva que Deus te deu para o futuro desse país”, disse o presidente.
De passagem por Feira de Santana nesta segunda-feira (1°), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comparou o pré-candidato à prefeitura da cidade, Zé Neto (PT), como um centroavante rompedor, devido à persistência na tentativa de governar a segunda maior cidade da Bahia. Sem pedir voto ao correligionário, devido às implicações da Lei Eleitoral, Lula comparou a situação em que viveu à do pré-candidato feirense.
Lula frisa persistência de Zé Neto e o compara a centroavante rompedor em 5ª tentativa à prefeitura de Feira de Santana
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) July 1, 2024
Veja o que ele disse ???? pic.twitter.com/oBc0mchNuG
O presidente tentou quatro vezes à presidência da república até se sagrar vencedor, em 2002. Zé Neto vai para a sexta tentativa, sendo que a última derrota ocorreu em 2020. As outras ocorreram em 1996, 2004, 2012 e 2016.
“Eu tenho certeza que vai chegar a vez dele porque vai chegando o momento que as pessoas começam a falar. 'Esse cara é teimoso, esse cara gosta de brigar, esse cara é tinhoso, ess cara é aquele centroavante rompedor que não tem medo de nada. Vai para luta'”, disse o presidente em entrevista à Rádio Princesa FM.
Na fala, o presidente ainda considerou o contexto atual como o mais favorável ao deputado federal e disse que vai tentar ajudar o correligionário. "Ele tem muitos aliados com competência. Não é só ele, é Rui [Costa], é Wagner, é Otto, é o Lula, se eu poder ajudar um pouquinho. Acho que vai dar certo", completou. (Atualizado às 13h09)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu nesta segunda-feira (10), no Palácio do Planalto, com reitores de universidades e institutos federais. O governo preparou o anúncio de investimentos nas instituições.
O ministro da Educação, Camilo Santana, informou que serão R$ 5,5 bilhões em investimento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para universidades e hospitais universitários, sendo R$ 3,17 bilhões na consolidação de estruturas; R$ 600 milhões para expansão; e R$ 1,75 bilhões para hospitais universitários. As informações são do g1.
A consolidação, conforme Camilo, prevê investimento em sala de aula, laboratórios, auditórios, bibliotecas, refeitórios, moradias, centros de convivência. Os recursos contemplam 223 novas obras, sendo 20 em andamento e 95 retomadas.
A expansão trata de 10 novos campi vinculados a universidades já existentes nas cinco regiões do país.
As cidades dos novos campi de universidades federais são:
São Gabriel da Cachoeira (AM)
Cidade Ocidental (GO)
Rurópolis (PA)
Baturité (CE)
Sertânia (PE)
Estância (SE)
Jequié (BA)
Ipatinga (MG)
São José do Rio Preto (SP)
Caxias do Sul (RS)
Nos hospitais, Camilo informou que serão 37 obras em 31 hospitais para ensino e atendimento à população.
Ainda de acordo com o governo, haverá recurso para oito novos hospitais universitários. Eles serão nas seguintes instituições:
Universidade Federal de Pelotas (RS)
Universidade Federal de Juiz de Fora (MG)
Universidade Federal do Acre (AC)
Universidade Federal de Roraima (RR)
Universidade Federal do Rio de Janeiro (RJ)
Universidade Federal de Lavras (MG)
Universidade Federal de São Paulo (SP)
Universidade Federal do Cariri (CE)
Além dos R$ 5,5 bilhões, Camilo anunciou o acréscimo de R$ 400 milhões para custeio de universidade (R$ 279,2 milhões) e institutos federais (R$ 120,7 milhões).
O ministério disse que o orçamento das universidades, em 2024, após a recomposição, será de R$ 6,38 bilhões. Nos institutos federais, o orçamento ficará em R$ 2,72 bilhões.
"A proposta que o governo está fazendo é que, amanhã terá reunião, que se for aceito, mais R$ 10 bilhões até 2026, mais R$ 10 bilhões no orçamento das universidades", disse Camilo.
Reitora da Universidade de Brasília (UnB) e presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições de Ensino Superior (Andifes), Márcia Abrahão, destacou que os salários de professores e servidores estão "defasados" e disse esperar um acordo entre governo e sindicatos nesta semana.
GREVE
O encontro foi realizado em meio à greve dos professores e servidores da educação superior, que reivindicam reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária, e revogação de normas aprovadas nos governos dos ex-presidentes Michel Temer e Jair Bolsonaro. Em assembleia na última quinta-feira (06), professores da Universidade Federal da Bahia (UFBA) votaram pela continuidade da greve.
O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), aponta uma defasagem de 22,71% no salário dos professores, acumulada desde 2016.
Lula, que começou a carreira política como líder sindical em São Paulo, já declarou que ninguém será punido por causa da greve. O presidente se elegeu para o terceiro mandato com discurso de valorização do ensino público.
Antes do anúncio desta segunda, o governo já tinha divulgado o plano de criar 100 novos campi de institutos federais, que oferecem cursos técnicos e de graduação e pós-graduação.
Nos últimos meses, o governo discutiu ações do PAC para realização de obras nas universidades, cujos reitores defendem o aumento do repasse de recursos para o orçamento das instituições.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) elogiou o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), nesta sexta-feira (13), durante evento na capital paulista, e disse que ele ficará “muito tempo” no cargo “só de teimosia”.
Padilha tem sido duramente criticado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que o chamou de “incompetente” e “desafeto pessoal” na quinta-feira (11), ao ser questionado sobre os votos de aliados contra a prisão do deputado Chiquinho Brazão, acusado de mandar matar a vereadora Marielle Franco.
Durante discurso no evento de inauguração da nova sede da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), em São Paulo, Lula disse que a missão de Padilha como articulador do governo no Congresso “é um trabalho muito difícil”, e que após um período de lua de mel, o ministro enfrenta a “fase da cobrança”. As informações são do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
“Esse é o tipo de ministério que a gente troca a cada seis meses, para que o novo [ministro] faça novas promessas. Mas, só de teimosia, o Padilha vai ficar muito tempo nesse cargo, porque não tem ninguém mais preparado para lidar com a adversidade dentro do Congresso Nacional do que o companheiro Padilha”, disse Lula na Anfavea.
Além de Padilha, participaram do evento o vice-presidente Geraldo Alckmin e os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública).
Nesta sexta, Padilha negou “qualquer rancor” após ser criticado por Arthur Lira. Na chegada a um evento no Rio de Janeiro, o ministro disse que não iria “descer a esse nível”. “Não tem qualquer tipo de rancor. Sobre rancor, a periferia da minha cidade produziu uma grande figura, o Emicida. Ele diz: ‘Mano, rancor é igual a tumor, envenena a raiz, quando a plateia só deseja ser feliz'”.
“Não vou desviar meu foco de forma nenhuma, tenho alegria de ser ministro da coordenação política, tenho a honra de ser parlamentar eleito por São Paulo. Que a gente se concentre na agenda do país; não tem rancor”, completou Padilha.
Nesta terça-feira (9), o Governo Federal deu nova prova desse compromisso com a educação com a sanção da Lei que cria o Sistema Nacional de Bibliotecas Escolares (SNBE). Publicada no Diário Oficial da União, a Lei nº 14.837/2024 altera a legislação anterior, que trata da universalização das bibliotecas nas instituições de ensino do país. A nova Lei modifica a definição de “biblioteca escolar” para consolidar a criação do SNBE.
O novo sistema lista onze funções básicas, entre elas a obrigatoriedade de um acervo mínimo de livros (e de materiais de ensino) nas bibliotecas escolares — com base no número de alunos e alunas efetivamente matriculadas em cada unidade escolar e nas especificidades da realidade local. O SNBE visa a promoção e o incentivo à implantação de bibliotecas escolares em todas as instituições de ensino do país.
De acordo com a legislação, caberá ao SNBE promover a melhoria do funcionamento da atual rede de bibliotecas escolares, para que atuem como centros de ação cultural e educacional permanentes. Também é meta do Sistema implementar uma política de acervo para as bibliotecas escolares que contemple ações de ampliação, de guarda, de preservação, de organização e de funcionamento.
OBJETIVOS
A Lei 14.837/24 considera a biblioteca escolar como um equipamento cultural obrigatório e necessário ao desenvolvimento do processo educativo, que tem entre seus objetivos disponibilizar e democratizar a informação ao conhecimento e às novas tecnologias.
A legislação tem origem em projeto (PL 5656/19) da deputada fluminense Laura Carneiro, aprovado na Câmara dos Deputados e no Senado. O texto também define como meta a promoção das habilidades, competências e atitudes que contribuam para a garantia dos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento dos alunos e alunas, em especial no campo da leitura e da escrita.
SISTEMA ONLINE
Além disso, o novo sistema visa integrar todas as bibliotecas escolares do país na rede mundial de computadores e manter atualizado o cadastramento de todas as bibliotecas dos respectivos sistemas de ensino. O SNBE também desenvolverá atividades de treinamento e de qualificação de recursos humanos para o funcionamento adequado das bibliotecas escolares.
Há, ainda, a preocupação em estabelecer parâmetros mínimos funcionais para a instalação física das bibliotecas no âmbito das escolas, levando-se em conta a acessibilidade, de modo que esses ambientes se tornem espaços inclusivos.
Por meio do SNBE, o Governo Federal trabalhará para favorecer a ação dos sistemas estaduais e municipais de ensino e para que os profissionais vinculados às bibliotecas atuem como agentes culturais, em favor do livro e de uma política de leitura nas escolas. O governo ainda buscará firmar convênios com entidades culturais para ampliar o acervo das bibliotecas escolares.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou, no início da tarde deste sábado (6), luto oficial de três dias em memória ao ex-jogador e ex-treinador da Seleção Brasileira de Futebol Mário Jorge Lobo Zagallo. Em seu perfil na rede social X (antigo Twitter), Lula escreveu: "Em memória do eterno Mário Jorge Lobo Zagallo, está decretado luto oficial de 3 dias no país". A decisão foi oficializada por meio do Decreto nº 11.877, publicado em edição extra do Diário Oficial da União. As informações são do site oficial do Governo Federal.
Mais cedo, também na rede social X, Lula havia rendido homenagem a Zagallo, única pessoa quatro vezes campeã da Copa do Mundo de futebol, duas vezes como jogador (1958 e 1962), uma como técnico (1970) e uma como coordenador técnico (1994). "Mário Jorge Lobo Zagallo foi um dos maiores jogadores e técnicos de futebol de todos os tempos, um grande vencedor e símbolo de amor pela Seleção Brasileira e pelo Brasil. Maior vencedor individual da história da Copa do Mundo, sendo campeão duas vezes como jogador, campeão e vice como treinador e campeão como coordenador da Seleção em 1994", escreveu o presidente.
"O único a participar de quatro conquistas mundiais, dirigiu o maior time de futebol da história, a Seleção Brasileira de 1970. Corajoso, dedicado, apaixonado e supersticioso, Zagallo era exemplo de brasileiro que não desistia nunca. É essa lição e espírito de carinho, amor, dedicação e superação que ele deixa para todo o nosso país e para o futebol mundial. Nesse momento de despedida, minha solidariedade aos familiares de Zagallo, seus filhos e netos, aos amigos e aos milhões de admiradores", completou.
Depois de passar por Salvador durante os festejos do 2 de Julho neste domingo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou uma foto nas redes sociais curtindo um banho de mar em Ilhéus, no litoral sul do estado.
"Um domingo na Bahia e um banho de mar para recuperar as energias", escreveu Lula na publicação. O petista desembarcou na capital baiana por volta das 9h, e seguiu para a cerimônia. Uma caminhada começou no Colégio Soledade, próximo à região da Lapinha até o Pelourinho, em Salvador.
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Nesta segunda-feira (3), o mandatário participa da cerimônia de início das obras no lote 1F da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), em Ilhéus, ao lado do governador Jerônimo Rodrigues (PT).
A semana começa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva retornando do Japão e se envolvendo diretamente na articulação para aprovar, na Câmara, um dos projetos mais importantes para o governo neste ano de 2023: o novo Regime Fiscal Sustentável. O presidente da Câmara, deputado Arhur Lira (PP-AL), ainda não definiu o dia da votação em Plenário, e não está descartado que o relator do projeto, deputado Cláudio Cajado (PP-BA), faça alguma mudança de última hora no texto do substitutivo, a depender das conversas com líderes partidários e a equipe econômica do governo.
Apesar de ser um dos principais assuntos da semana, a votação do novo regime fiscal da União rivaliza com a intensa agenda das comissões parlamentares de inquérito que começarão a funcionar na Câmara, no Senado, além da CPI Mista dos atos de 8 de janeiro. Já o STF tem dois julgamentos polêmicos agendados para esta semana: as ações que contestam a criação do juiz de garantias, e a ação que trata da descriminalização do porte de drogas para consumo próprio.
Confira abaixo um resumo dos principais acontecimentos desta semana em Brasília:
PODER EXECUTIVO
O presidente Lula chega ao Brasil trazendo na bagagem 11 encontros bilaterais realizados no Japão, onde esteve para participar como convidado da cúpula de líderes do G7, em Hiroshima. Lula se reuniu com Emmanuel Macron, presidente da França, com o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, com o primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz, entre outros, mas seu balanço da viagem certamente inclui a insatisfação pelo fracasso na tentativa de se encontrar com o presidente Ucraniano, Volodimir Zelensky. O Itamaraty fez diversas tentativas para acertar uma reunião entre os dois, que acabou não acontecendo.
Nesta semana o Palácio do Planalto acompanha com atenção o comparecimento do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Marco Antonio Amaro dos Santos, à Comissão de Segurança Pública da Câmara. O general vai à comissão na quarta (24) para falar sobre o vídeo, que foi divulgado pela imprensa, em que o ex-ministro General Dias aparece no Palácio do Planalto durante os episódios de vandalismo do 8 de janeiro.
Outros ministros e membros do governo também comparecerão a comissões do Congresso. É o caso do ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, que vai à Comissão de Fiscalização e Controle, na quarta, para explicar as ações da pasta em relação à liberdade de imprensa, de expressão e no combate à desinformação. Além disso, ele deve falar sobre as pretensões do governo em relação ao PL 2630/2020, o chamado PL das Fake News.
PODER LEGISLATIVO
Na Câmara, deve ser votado nesta semana o projeto de lei complementar que implementa um novo regime fiscal no País. Após a votação, na semana passada, do requerimento de urgência, que recebeu 367 votos a favor e apenas 102 contra, o Palácio do Planalto e o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira, acreditam que a proposta tem amplo apoio para ser aprovada, embora ainda existam movimentos tanto para afrouxar regras, de um lado, como para, de outro, endurecer punições em caso de descumprimento de metas. O relator, deputado Cláudio Cajado, tenta convencer os líderes a manter o texto como foi apresentado por ele na semana passada.
Antes da votação do novo regime fiscal, a Câmara terá uma terça agitada, com a possibilidade de reuniões das três CPIs instaladas na semana passada. Os membros das comissões de inquérito do MST, da manipulação de jogos e das Lojas Americanas analisarão e votarão o cronograma de trabalho que será apresentado pelos relatores das três CPIs, além da análise dos primeiros requerimentos. E ainda é aguardada a criação de uma nova CPI: das criptomoedas, lida em Plenário na semana passada por Arthur Lira.
Já no Senado, a prioridade é a votação, em Plenário, de oito embaixadores indicados para representações do Brasil no exterior, além da medida provisória (MP 1.147/2022), que alterou a legislação que instituiu o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse). A medida tem prazo de validade até 30 de maio, e deixou de ser votada na semana passada por conta de trecho polêmico da MP que transfere 5% dos recursos do Serviço Social do Comércio (Sesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) para a Embratur. Cerca de 30 senadores apresentaram requerimentos ou emendas pedindo a retirada desse artigo do texto da medida, e a relatora, senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB), ainda não apresentou seu parecer.
Assim como na Câmara, os senadores também dividirão a suas atenções entre votações no Plenário, audiências nas comissões e instalação de CPIs. Deve ser instalada nesta semana a CPI das ONGs, requisitada pelo senador Plínio Valério (PSDB-AM) para investigar possíveis ilegalidades cometidas por organizações não governamentais que atuam na região amazônica. Mas a maior expectativa está na instalação, na quinta (25), da comissão parlamentar mista de inquérito que investigará os atos de vandalismo em Brasília no dia 8 de janeiro.
A reunião para instalar a CPI dos Atos Golpistas está marcada para as 9h de quinta, e será presidida pelo senador Otto Alencar (PSD-BA), o parlamentar mais velho indicado para compor a comissão. Otto Alencar vai instalar a CPMI, iniciar os trabalhos e convocar a eleição da mesa diretora do colegiado. Até esse começo de semana, o nome mais forte para presidir a CPMI é o do deputado Arthur Maia (União-BA). A relatoria deve ficar com um senador.
PODER JUDICIÁRIO
Os ministros do Supremo Tribunal Federal terão uma semana agitada e com diversas ações polêmicas na pauta de julgamentos. No Plenário Virtual, nesta terça (23), será iniciado o julgamento de mais 131 denunciados pelo vandalismo realizado em Brasília. Até 29 de maio, os ministros decidem se os investigados viram réus no inquérito dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Até agora, os ministros transformaram em réus todos os 1.045 denunciados pela Procuradoria-Geral da República.
Já na próxima quarta, os ministros se reunirão no Plenário para retomar o julgamento que trata da descriminalização do porte de drogas para consumo próprio. O caso é relatado pelo ministro Gilmar Mendes, e até o momento, já são três votos para não mais considerar crime o porte de maconha para consumo próprio. O entendimento a ser firmado pelo STF neste julgamento deverá balizar casos similares em todo o país.
Também está pautado para esta quarta o julgamento de quatro ações que contestam a criação da figura do juiz de garantias, que foi implementada pelo pacote anticrime, aprovado pelo Congresso e sancionado pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL) em dezembro de 2019. A aplicação da nova lei foi suspensa em janeiro de 2020 por decisão do ministro Luiz Fux, então vice-presidente do STF.
De acordo com a lei sancionada em 2019, o juiz de garantias é um magistrado que atuaria só na fase de instrução do processo e seria responsável por fiscalizar a legalidade da investigação criminal, autorizando medidas como prisões, quebras de sigilo e mandados de busca e apreensão. Na época em que suspendeu a aplicação da lei, Fux disse que a proposta deveria ter partido do Poder Judiciário, já que afeta o funcionamento da Justiça. O ministro também argumentou que o Congresso não fez a previsão do impacto orçamentário da implementação da figura do juiz de garantias.
A já difícil relação entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) ganhou outro capítulo. O filho mais velho do presidente, o empresário Fábio Luís Lula da Silva, representou criminalmente contra Ciro por eventuais crimes contra a honra na Justiça Eleitoral da Bahia.
A razão da representação se deu por falas feitas pelo candidato derrotado na disputa pela presidência nas eleições de 2022. Em entrevista à Rádio Metrópole em 5 de setembro do ano passado, no período eleitoral, Ciro Gomes teria ofendido a honra de "Lulinha" chamando-o de “filho de ladrão”, “filho corrupto”, além de citar “transações milionárias com a TELEMAR”.
Os fatos citados por Ciro foram classificados pelo empresário como "mentirosos e injustificáveis mesmo no calor de uma disputa eleitoral". Os representantes de Lulinha na ação, os advogados Maurício Vasconcelos e Fábio Tofic Simantob, indicaram que a representação Criminal promovida por Lulinha contra Ciro Gomes foi distribuída para o Juízo da 19ª Zona Eleitoral de Salvador.
"Por sua vez encaminhou os autos a promotora eleitoral junto àquela serventia, Izabel Cristina Vitória Santos, desde o dia 23 de março de 2023, que até o momento não se manifestou em nenhum sentido", completou Vasconcelos.
O advogado explicou que "como se tratam de crimes contra a honra de natureza eleitoral, a iniciativa de processar o ofensor, por força do artigo 355 do Código Eleitoral, é exclusiva do Ministério Público Eleitoral, não podendo a parte provocar o Poder Judiciário por iniciativa própria como ocorre nos crimes comuns por meio de queixa-crime".
"Embora reconheça a carga de trabalho que recai sobre os promotores eleitorais e a seriedade da promotora de Justiça Izabel Cristina, é injustificável que passados 53 dias do protocolo da representação de Lulinha não tenha havido uma manifestação do Ministério Público Eleitoral, que no caso é obrigatória", indicou o representante do filho do presidente.
O advogado também lembrou que, nos crimes eleitorais, os prazos de prescrição são reduzidos e, caso não ocorra o recebimento de uma eventual denúncia para interromper o prazo prescricional, os crimes apontados ficarão impunes. “Continuo aguardando uma manifestação ministerial o mais breve possível, afinal o empresário Fábio Luís Lula da Silva, embora filho do Presidente da República, nunca disputou mandatos eletivos e em 2022 era um espectador como qualquer outro eleitor brasileiro, o que torna ainda mais graves os achincalhes lançados contra a sua honra”, finalizou o advogado baiano.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou presença na Bahia Farm Show, uma das principais feiras do agronegócio do Brasil, que será realizada entre os dias 6 e 10 de junho no município de Luís Eduardo Magalhães, oeste baiano. Em Salvador nesta quinta-feira (11) para a primeira plenária estadual do Plano Plurianual (PPA) do Governo Federal, Lula aproveitou a ocasião para alfinetar uma confusão envolvendo Carlos Fávaro, seu ministro da Agricultura, em outro evento agrícola.
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"A Bahia é diferente. Quando você viu a notícia que meu ministro da Agricultura e ele é do agro... Tem a famosa feira da agricultura em Ribeirão Preto (SP), que alguns fascistas, negacionistas, não quiseram que ele fosse na feira. Desconvidaram o meu ministro, e eu falei 'não fique nervoso, que a agricultura brasileira não é só isso'. E eu chego aqui na Bahia enquanto os companheiros do agronegócio me entregando convite para vir na segunda feira mais importante do país, aqui na Bahia. Quero dizer que eu venho só pra fazer inveja", afirmou durante o evento na Arena Fonte Nova, se referindo à Agrishow, realizada no interior de São Paulo.
No final da tarde, Lula participa da cerimônia de assinatura do Decreto de Regulamentação da Lei Paulo Gustavo, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, ao lado da ministra da Cultura, Margareth Menezes.
Lula confirma presença na Bahia Farm Show para "fazer inveja" em feira do agro de Ribeirão Preto
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) May 11, 2023
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Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.