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O prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião, nomeou nesta semana Natália Araújo como nova secretária municipal de Educação, em substituição a Bruno Barral, afastado do cargo por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito da Operação Overclean. A escolha desconsiderou os pleitos do União Brasil, e gerou insatisfação entre aliados da legenda.
Natália é filiada ao PSD e tem histórico de atuação na gestão pública municipal. Entre 2017 e 2022, foi subsecretária de Educação durante o governo de Alexandre Kalil. Em 2024, disputou uma vaga na Câmara Municipal, mas não foi eleita. Desde fevereiro deste ano, exercia o cargo de assessora especial do prefeito.
Segundo o jornal O Glovo, nos bastidores, a nomeação provocou desconforto no União Brasil, que pressionava para manter o controle da pasta. Apesar disso, prevaleceu a relação de confiança entre Damião e Natália, aliados de longa data. Segundo fontes próximas ao Executivo, a decisão também buscou preservar a secretaria de novas crises políticas após o episódio envolvendo Barral.
Bruno Barral havia sido indicado pela direção nacional do União Brasil e chegou ao cargo em abril de 2023, vindo de Salvador. Ele é próximo de lideranças da legenda, como o ex-prefeito da capital baiana ACM Neto. Após seu afastamento, a pasta passou por uma reestruturação, com a exoneração de diversos servidores ligados à sua gestão — embora sem envolvimento direto nas investigações, segundo a Prefeitura.
A decisão do STF que afastou Barral foi proferida pelo ministro Kassio Nunes Marques. Durante a terceira fase da Operação Overclean, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão contra o ex-secretário e encontrou em sua posse R$ 120,8 mil em espécie, distribuídos em notas de real, euro e dólar.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Fernando Haddad
"Penso que vamos entrar numa trajetória de queda de juros com sustentabilidade. Acredito que vamos terminar o mandato com a menor inflação de um mandato desde o plano real. Um crescimento médio próximo de 3%".
Disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad ao declarar que a economia do Brasil deve caminhar para uma redução da taxa básica de juros e que o governo, comandado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pode encerrar o mandato com a menor inflação de um período presidencial desde o Plano Real, iniciado em 1994.