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prefeito de luis eduardo magalhaes
O prefeito de Luís Eduardo Magalhães, no Extremo Oeste, Junior Marabá (PP), voltou a falar sobre o futuro político e sobre a relação marcada por críticas com o ex-prefeito de Salvador ACM Neto. No início do ano, declarações do gestor contra o ex-aliado repercutiram e mostraram um mal-estar entre os dois não revelado.
Em entrevista ao Bahia Notícias, o gestor, que migrou para a base do governador Jerônimo Rodrigues, disse que mantém a avaliação feita e que as colocações se tratavam de uma “análise política”. Desde então, Marabá não mantém diálogo com Neto.
Reeleito com 83% dos votos, Junior Marabá afirma que não está envolvido em articulações eleitorais e que a prioridade é concluir o mandato, mesmo admitindo o gosto de concorrer para deputado federal no próximo ano.
Na conversa, o prefeito também detalhou as ações da gestão em áreas como segurança pública, educação e sustentabilidade, e comenta como vê a sucessão dele em 2028. Clique aqui e leia a entrevista na íntegra na Coluna Municípios.
O município de Luís Eduardo Magalhães, no Extremo Oeste baiano, é considerado como capital do agronegócio baiano. Apesar da força econômica dos empresários da área, que são doadores de campanhas políticas, o prefeito da cidade, Júnior Marabá (União), disse que não há influência na administração municipal.
"Não existe interferência governamental. Existe discussão, troca de ideias. Eu lembro que quando tivemos a eleição em 2020, eu tive uma sensação, talvez única, que poucos políticos podem ter. Eu pude tirar o meu descanso pós-eleição, sentar e decidir quais seriam os meus secretários. Não tive indicação de secretariado nem de partido para ocupar pastas em meu governo", declarou.
Segundo Marabá, o grau de influência do agronegócio já não fica restrito às terras locais. "O agronegócio tomou uma proporção tão grande que muito do que se faz em Luís Eduardo Magalhães se discute na Federação, em Brasília, na bancada do agronegócio. Essa discussão já elevou o cenário municipal. Não fica mais no município. Hoje, a secretaria de agricultura [local] é voltada à agricultura familiar, não é voltada à agricultura de larga escala", completa.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).