Artigos
Adeus ao passarinheiro do Rio Almada
Multimídia
André Fraga destaca importância da COP30 e explica papel do Brasil no debate climático global
Entrevistas
Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
prefeita afastada
A prefeita de Santo Amaro, no Recôncavo, Alessandra Gomes (PSD), foi afastada do cargo por 30 dias e teve aberto o processo de cassação do mandato. Com isso, a gestora deve encerrar o mandato, já que no dia 1° de janeiro toma posse o prefeito eleito, Flaviano Bonfim (União). A medida pelo afastamento foi tomada em sessão desta segunda-feira (2) da Câmara de Vereadores. Os oito vereadores presentes na Casa votaram pelo afastamento da gestora.
A sessão foi contestada pelo presidente da Câmara, Leovigildo Silvestre Pascoal Neto, o Fabinho Malhado (PT), que prometeu atuar para anular a sessão e o consequente afastamento da gestora.
Alessandra Gomes é acusada de improbidade administrativa [ato ilegal cometido por agente público] por irregularidades, como uso de recursos do Fundeb [Fundo para educação básica] na contratação de servidores temporários, e comercialização clandestina de estruturas metálicas do município sem aprovação da Câmara Municipal.
A sessão foi liderada pelo vice-presidente da Casa, Gleiber Júnior (Avante). Além dele votaram pelo afastamento da prefeita os vereadores Ademilson Araújo dos Santos, Agnaldo Antônio de Oliveira Nascimento, Benivaldo das Dores da Silva, José Ângelo da Anunciação Tarata, Juliana Nascimento de Sena Medeiros, Kléber Rocha Wanderley e Paulo Maurício de Sena Gomes.
Em nota, o presidente da Câmara de Santo Amaro, Fabinho Malhado, declarou que a sessão violou o regimento interno da Casa e acusou o vice-presidente de “arrombar o plenário” para realizar a sessão. “Na sessão liderada por Gleiber, apenas oito parlamentares estiveram presentes, o que também contribuiu para tornar o ato inválido. Além disso, ele arrombou o plenário para permitir a realização da sessão”, declarou.
Malhado considerou como tentativa de golpe a decisão tomada. “Não podemos permitir que interesses pessoais ou partidários ultrapassem o respeito às instituições e à legalidade. Essa sessão foi crime contra à democracia e ao povo de Santo Amaro”, declarou. (Atualizado às 11h29)
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).