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O chefe da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o valor dos alimentos tendem a diminuir a decorrer dos meses, principalmente, o povo após o período de quaresma, quando a demanda pelo produto costuma ser maior. Em entrevista ao Bahia Notícias nesta sexta-feira (28), durante a posse da diretoria da União dos Municípios da Bahia (UPB), o ministro rebateu os índices do IPCA, que apontaram uma alta de 1,31% em fevereiro.
Questionado pela reportagem sobre as expectativas para a redução dos preços, o ministro respondeu que já estão “em queda” e afirmou que a carne, por exemplo, já sofreu forte queda no valor.
“Eles estão caindo. O preço da carne em relação a janeiro caiu 14%. O ovo vai despencar logo após a quaresma. O arroz já caiu bastante o preço e os outros produtos vão cair na medida que a safra conclua a colheita até o meio do ano”, disse o ministro.
No dia 12 de março, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou que a inflação no país teve forte aceleração e fechou fevereiro em 1,31%.
No ano, o IPCA acumula alta de 1,47% e, nos últimos doze meses, o índice ficou em 5,06%, acima dos 4,56% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em fevereiro de 2024, a variação havia sido de 0,83%.
O IBGE verificou que a alimentação no domicílio subiu 0,79% em fevereiro, mostrando desaceleração em relação a janeiro (1,07%). Contribuíram para esse resultado as altas do ovo de galinha (15,39%) e do café moído (10,77%).
Com a alta no preço do café, o tradicional hábito de consumir o produto ficou mais difícil. Em entrevista ao Bahia Notícias, Guilherme Moura, diretor da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb), mostrou otimismo com a produção do estado para este ano, mas admitiu que os valores não devem sofrer uma redução significativa.
“A produção encontrou dificuldades neste último ano [2024], em locais tradicionais na região sudeste, sobretudo. Na Bahia, menos. Esse cenário impacta os preços globalmente. Entretanto, este ano [2025] deve ser ótimo para o produtor baiano”, explicou o dirigente.
Ele explicou como funciona a lógica singular da precificação do café. “Há uma relação direta entre o preço do grão e os valores que chegam até o consumidor final, isso é uma questão do próprio produto, não acontece com outros produtos agropecuários. Assim, não haverá uma queda nos preços do café no estado para 2025, eles tendem a permanecer altos e ainda com alguma valorização”, pontuou.
Guilherme ressaltou a importância do agro para a população. “Não é somente o aspecto alimentar, mas a roupa que vestimos, a cama que dormimos, o papel que escrevemos. Quando o campo vai bem, o impacto é positivo para todos, contudo, as intempéries climáticas afetaram os diversos produtos agropecuários”.
PRODUÇÃO BAIANA
O dirigente da Faeb comentou sobre os tipos de café produzidos no estado. “Na Bahia a produção se dá no extremo-sul com o robusta, também conhecido como Conilon, que está muito presente no varejo. E temos o Arábica, produzido na Chapada Diamantina e na região sudoeste do estado, sobretudo em Vitória da Conquista", disse.
“Há uma expectativa de crescimento tanto para o Conilon quanto para o Arábica aqui na Bahia. O clima ajuda o estado nesse início de ano. Estamos vivendo o fenômeno da La Niña, mas regra geral no estado, a safra agropecuária tende a ser melhor em 2025, e isso vale para o café. Por outro lado, na região sudeste se espera uma quebra de safra e é por isso que os preços estão altos. No Brasil, regra geral, a produção deverá ser menor”, acrescentou.
De acordo com Guilherme, a Bahia tem um papel importante no fornecimento de café no país. “O Brasil é o maior exportador cafeeiro. Entretanto, uma boa parte da produção abastece o mercado interno. E temos algumas marcas aqui no estado como a Rigno, Latitude 13 e outras que são comercializadas em todo o país”.
Segundo o dirigente, o café baiano, além de ser uma referência nacional de qualidade, já ganha fama no exterior. “O café Arábica, da Chapada [Diamantina], é exportado para diversos países, isso mostra uma excelente reputação no mercado internacional. Na Europa, a Alemanha é uma consumidora do nosso café, ele é vendido nos EUA também. Vale lembrar, que há um crescimento das exportações cafeeiras e de produtos agropecuários para o mercado asiático”.
Um levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apontou que Salvador foi a capital do país com a maior alta no preço da cesta básica em 13 das 17 capitais pesquisadas em janeiro. A capital baiana registrou o maior aumento no período, com 6,22%, seguida por Belém (4,80%) e Fortaleza (3,96%).
Por outro lado, quatro cidades tiveram queda no custo médio dos alimentos essenciais: Porto Alegre (-1,67%), Vitória (-1,62%), Campo Grande (-0,79%) e Florianópolis (-0,09%).
O levantamento revelou que a cesta básica mais cara do Brasil foi registrada em São Paulo, onde os produtos custaram, em média, R$ 851,82 — o equivalente a 60% do salário mínimo atual de R$ 1.518.
As demais capitais do Sul e Sudeste também apresentaram valores elevados. Em Florianópolis, o custo médio foi de R$ 808,75; no Rio de Janeiro, R$ 802,88; e em Porto Alegre, R$ 770,63. Outras capitais que se destacaram pelo alto valor foram Curitiba (R$ 743,69), Vitória (R$ 735,31) e Belo Horizonte (R$ 717,51).
Já nas capitais do Norte e Nordeste, os valores ficaram abaixo da metade do salário mínimo. Fortaleza registrou R$ 700,44; Belém, R$ 697,81; Natal, R$ 634,11; Salvador, R$ 620,23; João Pessoa, R$ 618,64; Recife, R$ 598,72; e Aracaju, R$ 571,43.
De acordo com o Dieese, para garantir o sustento de uma família de quatro pessoas, o salário mínimo ideal deveria ter sido de R$ 7.156,15 em janeiro. O cálculo leva em conta a Constituição Federal, que determina que o salário mínimo deve ser suficiente para cobrir despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.
O levantamento do Dieese também mostrou que o valor necessário para atender essas necessidades básicas deveria ter sido 4,76 vezes maior que o salário mínimo vigente.
Já um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apontou que a renda média do trabalhador brasileiro foi de R$ 3.279 em outubro de 2024, último dado disponível.
A pesquisa identificou que a alta nos preços da cesta básica foi impulsionada por três produtos principais. O café em pó subiu em todas as capitais nos últimos 12 meses. O tomate teve aumento significativo em Salvador, Belo Horizonte, Brasília e Rio de Janeiro, onde os preços subiram mais de 40%, reflexo do impacto das chuvas. Já o pão francês ficou mais caro em 16 das 17 capitais analisadas, movimento atribuído à "menor oferta de trigo nacional e necessidade maior de importação, nesse cenário de câmbio desvalorizado", conforme destacou o Dieese.
Por outro lado, alguns itens ajudaram a conter um aumento ainda maior no custo da alimentação. A batata teve queda de preço em todas as capitais no último ano. O leite integral, que acumulou reajustes ao longo de 2023, apresentou redução em 12 cidades em dezembro. Já o arroz agulhinha e o feijão preto tiveram recuo nos preços recentes devido ao aumento da oferta.
Em decreto publicado nesta quinta-feira (14), o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) estabeleceu os valores de remuneração no recebimento do Documento de Arrecadação Judicial e Extrajudicial (DAJE) pelos agentes arrecadadores. A atualização vem depois do decreto de outubro que já havia modificado os valores com regras sobre pix.
A partir de agora o preço será de R$ 2,15 por cada DAJE, , acolhido em qualquer canal de atendimento, com exceção do pix; e de R$ 1,05 por cada documento acolhido através do pix.
Conforme a publicação, o valor será reajustado a cada 12 meses, contados a partir de hoje, se limitando à variação do índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPC-A) do IBGE.
O secretário da Fazenda (Sefaz-Ba), Manoel Vitório, declarou nesta segunda-feira (29), em conversa com o Projeto Prisma, do Bahia Notícias, que a Acelen, que administra a Refinaria Mataripe, não pode usar o mesmo cálculo da Petrobras para combustíveis. A estatal anunciou neste mês que vai encerrar a subordinação dos valores ao Preço de Paridade de Importação (PPI). (Veja aqui).
Manoel detalhou que a Refinaria é proibida de seguir o mesmo cálculo que a Petrobras e que o assunto é muito mais complexo do que realmente está sendo abordado.“A gente não pode querer simplificar um problema complexo.”
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Além disso, o secretário disse que carteliza não é necessariamente uma ação que seja a favor do consumidor e que mesmo com a refinaria privatizada a Sefaz tem observado, através da arrecadação e notas fiscais, que os preços têm sido menores do que a da própria estatal.“Em muitos momentos você teve uma Acelen cobrando menor do que a petrobras cobrava.”
Apesar da justificativa, Manoel disse que existe uma preocupação com o futuro dos preços dos combustíveis.“Como isso vai impactar para frente? É um questionamento e algo que nós vamos estar acompanhando com muito interesse”, declarou.
Confira:
O Sindicombustíveis da Bahia informou nesta quarta-feira (17) que a nova política de preços da Petrobras pode impactar competitividade das refinarias privadas, como da Refinaria Mataripe, operada pela Acelen, que anunciou ontem que vai continuar considerando o preço de paridade de importação (PPI) para a precificação de seus produtos (Veja aqui).
O sindicato esclareceu que o mercado baiano de combustíveis é abastecido pela Refinaria Mataripe, os preços dos produtos seguem a política da Acelen, que estabelece as reduções ou os aumentos.
Com isso, existe uma preocupação de que “a Petrobras impacte nos postos de rodovias da Bahia, que competem com estabelecimentos de outros estados, sendo abastecidos pela estatal e que, provavelmente, terão preços mais competitivos. Isso pode resultar na queda das vendas na Bahia e, consequentemente, prejudicar a economia do estado”.
O Sindicombustíveis Bahia também declarou que a composição dos combustíveis leva em conta outros agentes do setor, além da refinaria, como transportadoras, distribuidor
O Acelen, que administra a Refinaria Mataripe, informou nesta terça-feira (16) que não seguirá a nova política de preços da Petrobras – que encerra a subordinação dos valores ao Preço de Paridade de importação (PPI) – aprovada na segunda (15).
Em comunicado, a Acelen informou que os valores dos combustíveis produzidos na Refinaria de Mataripe vão continuar seguindo os critérios que levam em consideração variáveis como custo do petróleo, dólar e frete, em consonância com as práticas internacionais de mercado.
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Ainda na nota, a empresa ressaltou que possui “uma política de preços independente e transparente, a partir de uma fórmula objetiva, homologada pela agência reguladora, que assegura previsibilidade e preços justos, visando um mercado mais competitivo no país”.
A Acelen, empresa que administra a Refinaria Mataripe, anunciou uma redução no preço dos combustíveis na Bahia na quinta-feira (4). De acordo com a empresa, houve um recuo de 8% na gasolina, no diesel S10 e diesel S500.
A empresa pontuou que os valores seguem a base do mercado, levando em consideração variáveis como o custo do petróleo, valores globais, dólar e frete.
A Acelen ainda declarou que pretende ter uma política de preços transparente, amparada por critérios técnicos, baseado nas práticas internacionais de mercado.
No último sábado, 4 de março, o Teatro Castro Alves completou 50 anos, mas aquele momento foi apenas o ponto de partida das celebrações pelo aniversário do TCA. Em conversa com o Bahia Notícias, a diretora artística do teatro, Rose Lima, falou sobre os projetos previstos para as comemorações, como o lançamento de um selo de 50 anos do TCA e a criação de uma plataforma digital colaborativa com materiais históricos e relatos do público, que resultará em um livro online. Ela revelou ainda que também não irão “deixar em branco a comemoração de um ano da reinauguração da Concha [Acústica]”. “Eu lhe asseguro que vai ser uma programação bem interessante, que vai envolver várias linguagens. Assegurando que música, teatro, dança, circo estarão contemplados, e que a gente possa, quem sabe, passar um dia inteiro aqui dentro”, garantiu Rose Lima, explicando, no entanto, que o formato do tributo ainda está em fase de estudo. A diretora artística do TCA falou ainda sobre o preço dos ingressos da Concha, após a reabertura, destacando que o espaço está “processo de acomodação de tudo” e que estão previstos eventos realizados sob tutela do Estado, nos quais as entradas têm valores mais acessíveis. Clique aqui e confira a entrevista completa!
Divulgado nesta terça-feira (5), o show tem ingressos vendidos a R$ 50 reais - valor que revoltou parte do público da banda. No grupo do evento, fãs da banda a acusam de segregar os públicos ao definir um preço de entrada que as pessoas com menor poder aquisitivo não possam pagar. A estudante de Serviço Social, Ítala Cortes, 21, por exemplo, conta que deixou de frequentar os shows do BaianaSystem logo após o Furdunço, no Carnaval, por perceber um "novo público de maioria branca, violenta e racista". "No último show que teve no Pelourinho, nós vimos o padrão do público-alvo, que era bem diferente do público antigo, Eu e alguns amigos não tínhamos dinheiro pra entrar e fizemos uma intervenção na frente do show, com palavras de ordem e tudo mais. A gente gritou 'uh, só tem branco', eles vieram e deixaram a gente entrar, mas já estava no final. Nesse dia sofri várias violências por parte de homens brancos, que estavam distribuindo cotoveladas e murros, coisa que não acontecia antes dessa elitização da banda", relatou ao Bahia Notícias.
Para Barreto, a banda não propõe uma segregação. "É para muitos públicos, não dá pra o Baiana ficar escolhendo seu público. Quando o artista faz [um show], você sabe quem são as pessoas, mas isso também transcende, às vezes alcança mais pessoas, a gente faz um show num lugar fora e se surpreende", explica.
No último ano, a banda realizou o Baile Playsom com participação de Flora Matos - show que Barreto lembra ter gerado discussões parecidas pela escolha do local, o Barra Hall. "O que a gente pensou foi fazer um evento, um evento bem feito com nomes e, por exemplo, esse primeiro lote que está sendo colocado, ele é R$ 9,00 reais mais caro do que o preço do Pelourinho", destaca. O valor, Barreto explica, se deve aos fatores de estrutura e logística do projeto. "Não dá pra serem todos os shows no Pelourinho e quando a gente pensa em fazer um show num lugar novo, maior, que é na Cidade Baixa, um outro ponto da cidade, que traz outras coisas legais, traz esse conceito do punk reggae. É você conseguir fazer o que o próprio espaço do Pelourinho não permite", exemplifica.
Depois desta apresentação, que tem participação de Márcio Mello, Edson Gomes e DJ Raiz (confira aqui), a banda já tem shows marcados para o Furdunço, no Carnaval, onde sai com um minitrio sem cordas. "A gente continua fazendo as coisas que a gente fez, a gente continua tocando no Pelourinho, a gente toca em vários lugares abertos, a gente faz um show aqui e produz um show que, no final, vai ser R$ 12,00 reais mais caro, mas um show com Márcio Mello, com Edson Gomes, num lugar duas vezes maior que o Pelourinho", finaliza.
O casal mais famoso de Hollywood colocou disponível em um site de vendas um de seus incríveis imóveis. Angelina Jolie e Brad Pitt querem vender sua mansão em Malibu, na Califórnia. O loca, que tem vista privilegiada para o Oceano Pacífico e acesso privativo à praia, custa nada mais nada menos que U$ 13,7 milhões, cerca de R$ 24 milhões. A casa de 4.100 metros quadrados conta ainda com quatro quartos, piscina, quadra de tênis e belo jardim.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.