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povos originarios
O DJ Alok, por meio do Instituto Alok, se uniu a UNESCO em uma iniciativa para preservar as línguas originárias, e lançou o projeto 'Coleção SOM NATIVO'.
Composta por sete álbuns inéditos de diferentes etnias brasileiras, a coleção foi apresentada durante a vista do artista a UNESCO, em Paris, e chegou às plataformas de streaming nesta sexta (8), em celebração ao Dia Internacional dos Povos Indígenas.
A coleção é uma contribuição do Instituto Alok à Década Internacional das Línguas Indígenas (2020-2030), com o objetivo de valorizar a música como um elemento fundamental para a preservação cultural.
Para o projeto, o intuito do DJ e produtor musical foi manter os arranjos originais das comunidades, sem qualquer interferência criativa ou técnica de Alok, que participa apenas como idealizador do projeto.
“Não participo como produtor musical nesses álbuns, são para o público desfrutar das tonalidades originais desses artistas incríveis. Meu desejo é que possamos gravar novos álbuns no futuro. Há uma fabulosa riqueza musical entre as centenas de etnias indígenas que habitam o Brasil”, diz Alok.
A maioria das faixas foi gravada em idioma nativo, e as letras abordam temas como a conexão com a natureza, o cotidiano nas aldeias e a resiliência cultural. As etnias representadas incluem os Guaranis Kaiowás (MS), Kariri Xocós (AL), Huni Kuins (AC), Yawanawas (AC), Guaranis Mbyás (SP), Kaingangs e Guaranis Nhandewas (PR), desenhando um mapa sonoro e geográfico do Brasil.
A monetização de todas as faixas, que está disponível nos serviços de streaming, será revertida integralmente para os artistas indígenas participantes, garantindo que o projeto beneficie diretamente as comunidades.
Além disso, as letras das músicas estão disponíveis no site do Instituto Alok, traduzidas para português, espanhol e inglês, permitindo que as mensagens ancestrais alcancem um público ainda maior.
Confira as músicas disponíveis na Coleção SOM NATIVO
- Hiri Shubu Keneya Bari Bay – Mapu Huni Kuin (Huni Kuin/AC).
- Saiti Kayahu – Yawanawa Saiti Kaya (Yawanawa/AC)
- Cantos dos Encantos Kariri Xocó – Wyanã Kariri Xocó (Kariri Xocó/AL)
- Nhe'e Porã – Guarani Mbyá (Guarani Mbyá/SP)
- Retomada – Brô MC's (Guarani Kaiowá/MS)
- Kaingang e Guarani Nhandewa – Participação do movimento "Levante pela Terra" (Kaingang e Guarani Nhandewa/PR)
- Kairau Vimiûû – Rasu Yawanawa (Yawanawa/AC)
Em meio ao desfile que tem como um dos principais símbolos o caboclo e a cabocla, um dos grupos da sociedade civil que deve participar do cotejo do Dois de Julho, nesta quarta-feira (2), é composto por representantes da comunidade indígena, Tupinambá de Olivença, da região de Ilhéus, no extremo sul baiano.
? Indígenas do sul baiano demonstram a força dos povos originários no 2 de julho
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) July 2, 2025
Confira ? pic.twitter.com/TLbcbxwPb9
No Largo da Lapinha, em Salvador, a representante Jéssica Oliveira destaca a importância da participação do grupo, que é inédita, na festa cívica do estado. “É extremamente importante a nossa presença aqui enquanto povo Tupinambá, por questões históricas do 2 de julho e a participação do povo Tupinambá na independência do Brasil na Bahia. E a nossa vinda é um momento de demarcação também desse território, de demarcação desse espaço. Nós viemos para poder também participar do 2 de julho”, afirma.
A jovem explica que os valores do 2 de julho, demonstrados na luta brasileira pela soberania de seu território e seus modos de vida, ainda são latentes na realidade dos povos originários, especialmente no interior da Bahia. Para Jéssica, a participação garante a continuação dessa luta.
“É um processo de demarcação e de mostrar que nós estamos aqui desde sempre, a Bahia, o Brasil, depende da força do povo indígena que estava aqui no território, que estava no território de Cachoeira. Então é muito nesse sentido de estar aqui e mostrar que nós estamos, continuamos aqui, continuamos lutando e continuamos nesse território”, conclui.
Uma reunião entre lideranças indígenas e o subsecretário de Segurança da Pública da Bahia, Marcel Oliveira, foi realizada na tarde desta segunda-feira (12) para discutir a repressão de ações delituosas e combate ao crime contra Povos originários e Comunidades Tradicionais no estado.
Representantes das Polícias Militar e Civil e da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) também participaram do encontro.
O grupo participa do 5? Acampamento Terra Livre da Bahia. O evento acontece entre 12 e 16 de junho, promovido pelo Movimento Unido dos Povos e Organizações Indígenas.
O subsecretário garantiu que a pasta tem combatido os conflitos e disputas na região Sul do estado. "O Governo criou também um novo Batalhão da PM que ficará sediado em Teixeira de Freitas a fim de ampliar ainda mais as ações preventivas na região", frisou.
A SSP-BA informou que, em conjunto com as Secretarias de Igualdade Racial, de Justiça e Direitos Humanos, de Desenvolvimento Rural, Sepromi, além das forças da Segurança, elaborou ainda um 'Plano de Atuação Integrada de Enfrentamento à Violência Contra Povos e Comunidades Tradicionais' , visando desenvolver ações preventivas e de repressão em áreas envolvidas em conflitos decorrentes de disputa de terras que resultam em violência contra povos tradicionais.
No mês em que se celebra o Dia dos Povos Indígenas (19 de abril), o governo do Estado, por meio da Secretaria da Educação (SEC), anuncia o investimento de R$ 38,6 milhões de recursos próprios em transporte escolar para estudantes indígenas. A contratação do serviço atende a uma demanda de 16 comunidades, nos municípios de Ilhéus, Pau Brasil, Buerarema, Santa Cruz de Cabrália, Glória, Euclides da Cunha, Banzaê e Prado.
A partir das demandas e especificidades da Educação Escolar Indígena, levando em conta rotas e horários de locomoção dos estudantes, por exemplo, a SEC realizou uma licitação, considerando empresas com capacidade técnica e experiência no atendimento aos povos indígenas. Outras exigências também foram estabelecidas, como o bom estado de conservação dos veículos e apropriados para o transporte escolar.
A superintendente de Planejamento Operacional da Rede Escolar da SEC, Suely Miranda, explicou que a oferta do transporte escolar é uma estratégia que visa garantir o direito de aprender dos estudantes. “Sabemos que a oferta desse serviço evita a evasão escolar e queremos garantir, também, o acesso dos estudantes de forma segura e confortável à unidade de ensino”.
O coordenador da Educação Escolar Indígena da SEC, Niotxarú Pataxó, ressaltou que a localização dos territórios, muitos dos quais em áreas rurais, exige estratégias para contemplar todas as aldeias e facilitar tanto o acesso das crianças, quanto dos jovens e dos adultos indígenas à escola. “A efetivação do transporte escolar é fruto de uma luta das comunidades indígenas e mostra a sensibilidade da gestão estadual, por meio da SEC, que compreendeu a importância e o que isso representa para os povos indígena”, destacou.
O serviço está sendo oferecido em 21 escolas que abrigam mais de seis mil estudantes em todo o Estado. No Colégio Estadual Indígena de Coroa Vermelha, por exemplo, dos 580 alunos, 300 utilizam o transporte escolar, tanto na sede, em Santa Cruz de Cabrália, nos três turnos, como em cinco anexos, localizados em Porto Seguro, que funcionam à noite.
“A oferta deste serviço é fundamental para a nossa autonomia e, assim, dinamizar as atividades no cumprimento do calendário, incluindo os eventos extracurriculares”, explica Railson Sena Braz Conceição, diretor da unidade, lembrando também que os cinco anexos ficam em áreas mais distantes, na zona rural.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.