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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse que foi pego de surpresa quando soube que a imprensa discutia uma posição do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e uma suposta decisão da direção da companhia sobre a política de preços da Petrobras.
O petista garantiu que o assunto só será debatido quando ele chamar os responsáveis para discutir o assunto. “Vamos mudar, mas com muito critério. Porque durante a campanha eu disse que era preciso abrasileirar os preços da gasolina e o preço do óleo diesel. O Brasil não tem por que estar submetido a PPI”, afirmou Lula.
“Eu fui na primeira reunião do Conselho Nacional de Política Energética para discutir uma série de coisas. Vou convocar outras [reuniões] para discutir outras coisas, inclusive a política de preços da Petrobras”, acrescentou.
Lula ainda pontuou que a estatal brasileira não pode continuar distribuindo a quantidade de dividendos, pois isso interfere em futuros investimentos.
“O Brasil precisa de investimento da Petrobras. Eu ainda não conversei nem com nosso presidente da Petrobras e nem com o ministro, porque fiquei sabendo hoje dessa divergência. Se houve divergência entre os dois, ela deixará de existir na hora que eu conversar, porque o governo não está discutindo isso”.
Na quarta-feira (5), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que o Preço de Paridade Internacional (PPI) será discutido no dia 27 de abril, logo após a eleição do novo conselho de administração da estatal. No mesmo dia, a Petrobras afirmou que “não recebeu nenhuma proposta do Ministério das Minas e Energia (MME) a respeito de alteração da política de preços”.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jerônimo Rodrigues
"As facções também investem, e muito, em inteligência. Eles montam uma indústria de armas. No último fim de semana vimos que muitas dessas peças são montadas aqui mesmo, não vêm todas de fora".
Disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) ao comentar que não há negacionismo na política de segurança pública do estado e destacou que o enfrentamento ao crime hoje exige novas estratégias, diante da evolução tecnológica das facções criminosas.